domingo, 20 de julho de 2014

Recomendações

Títulos alternativos: "Mid-Season Nerd" ou "I want to lie, shipwrecked and comatose..."

Pois é, o site está meio parado mas, na verdade, tem é um monte de postagens que ficaram no "agora só falta revisar" [a parte divertida é escrever besteira; revisar e formatar nem tanto] [e o bizarro é que em breve surgirão várias postagens ANTES desta]. E não entremos em detalhes, mas foi um mês complicado em que só estava com tempo (e ânimo) de ficar vendo TV [até minhas leituras estão devagar]. Mas...

O que diabos ver na TV entre o fim das temporadas americanas e a volta de Doctor Who? Um nerd precisa se virar!

Tenho que voltar a assistir aos episódios de Capitão Harlock por falar nisso (saiu até filme faz pouco tempo). Mas então, fora Falling Skies (que já era uma merda e agora piorou um pouco - mas eu assisto) [mas não falemos dela, é meu segredo sujo], eu acabei começando a ver duas coisas. [e que virou quatro, porque essa postagem também travou no rascunho]


Gravity Falls! (trailer / abertura)
Subtítulo nacional: Um Verão de Mistérios
Criado por: Alex Hirsch  --  Canal: Disney  --  Ano: 2012 em diante
Episódios: 20 até o momento + 17 curtas de 2 min.

Eu não tenho problema em ver desenho animado e assumir. Eu vejo Phineas & Pherb sempre que noto que é um episódio que eu não vi, o mesmo para Kung-Fu Panda e Os Pingüins de Madagascar, estou esperando a nova temporada de A Lenda de Korra (que parece que voltará um pouco ao estilo da primeira série, com viagens pelo globo - trailer), e não tenho nenhum problema em dizer que assistia Guerreiras Mágicas de Rayearth e Meninas Super-Poderosas quando já não era mais o público alvo disso (se é que fui algum dia). Isso posto... Assisto Gravity Falls. E é muito bom.

A história: dois irmão vão passar as férias com o tio-avô mutreteiro no interior, que tem um lojinha para vender tranqueira para turista. A menina é maluquete, cada episódio veste um casaco diferente e arranja um porco (num episódio muito bom, com viagens no tempo). Já ele usa sempre a mesma roupa, é mais interessado nos mistérios do local, que tenta desvendar com um livro doido que ele encontra no primeiro episódio, e é a fim da ruiva que trabalha para o tio. E o próprio tio, quando ninguém está olhando, é um cara misterioso. Bem, isso vai servir como sinopse.

Algo divertido no desenho é que todos os episódios tem alguma coisa em código para os fãs desvendarem, ou descaradamente (créditos finais) ou em cenas rápidas de páginas do livro (e aí, só pausando a imagem). E tem mais um monte de dicas malucas, referências escondidas e o diabo. A internet está cheia de teorias a respeito (eu na verdade não notei nada, esbarrei nisso por acaso no meio da temporada e perdi algumas boas horas naquele dia lendo a respeito). As teorias vão das completamente malucas (o famoso "esse personagem é o Diabo") até coisas envolvendo o resgate de um irmão perdido em outra dimensão (o pior é que essa faz muito sentido).

Claro, podem ser tudo só detalhes malucos para divertir ou erros de produção. Talvez a placa do carro pareça ser de Stanley (o mítico irmão) e não Stanford (o nome do tio-avô) porque o personagem pode ter mudado de nome durante a produção. Há uma cena em que o porco está vestido de médico numa cena e na cena seguinte a roupa dele sumiu. Seriam dois porcos, um deles sendo um doppelgänger místico do futuro? Mais provável é só que tenham esquecido de desenhar a roupa mesmo. E essa pode ser a explicação para muita coisa. Mas... Eu, de minha parte, quero saber quem é a lhama.

E todos os episódios, por mais isolados que sejam, têm uma história maior por trás a ponto do último da temporada ter terminado num baita gancho. Gravity Falls é o verdadeiro sucessor de Lost.

Volta agora em agosto, junto de Doctor Who.

Agosto será um bom mês.


De algo recente para uma velharia, comecei a ver, meio que por acidente (confundi com Blake's 7) a Red Dwarf! (não achei trailer, fiquem com a musiquinha). É um treco bem... ruim. Mas de repente é o sotaque britânico, não sei, tu assiste a piada tosca mas acha que na verdade ela tem um quê de Monty Python, mesmo que, lá no fundo, saiba que está mais para Chaves (que detesto).

Com: Craig Charles (putz, ele fez uma ponta em Lexx), Chris Barrie (o mordomo da Angelina Jolie em Tomb Raider 1 e 2), Danny John-Jules (fez uma ponta em Blade II), Norman Lovett, Robert Llewellyn e Hattie Hayridge  --  Criada por: Rob Grant e Doug Naylor
Canais: BBC 2 (até 1999) e Dave (2009 em diante).
Episódios até o momento: 61 (10 temporadas, a 11ª estréia em 2015)

Ok, ok... Não é assim, TOTALMENTE ruim. É ótimo para ver com sono e neurônios desligados. E revisando a história da Blake's 7, acho que no final era a Red Dwarf que eu pretendia ver mesmo. Eu sabia que uma das séries (ou a Blake's 7 ou a Red Dwarf) tinha uma premissa de gente que foi congelada por alguns milhões de anos na nave e, durante todo esse tempo, um dos gatos de estimação acabava ficando solto e dando origem a uma nova raça inteligente, que evoluiu no local ao longo deste tempo. Comecei a ver Red Dwarf sem saber direito qual era ela (na minha cabeça, as duas séries eram de comédia).

Mas resumindo a "história" rapidamente: temos dois técnicos da nave, do mais baixo escalão possível, um completamente desleixado, sujo e bagunceiro (Lister, o boa praça da dupla) e outro, todo metido a certinho e puxa-saco, mas igualmente incompetente (Arn, o babaca). Daí que o bagunceiro é punido e resolvem congelá-lo sem salário até chegarem na Terra. No meio tempo há um vazamento radioativo na nave e... todos morrem menos ele. O computador (Holly) resolve então esperar a radiação dissipar antes de acordá-lo. Isso leva 3 milhões de anos. Ao acordar, Lister descobre que as únicas companhias que ele têm são um homem-gato (chamado Cat), o antigo companheiro de quarto, agora revivido em forma de holograma, e o próprio Holly, o computador da nave, que aparece nas telas na forma de um cinquentão. E por algum motivo voltar para a Terra de forma rápida não é uma opção.

Sobre o gato, eu esperava alguém maquiado estilo uma peça de Cats com baixo orçamento. O que me surgiu foi uma versão magra do James Brown, com aqueles paletós coloridos, usando dentes de vampiro! E todos os trejeitos amalucados e exageradamente estereotipados da inspiração. Apavorem-se! Se o seriado fosse atual (ou americano), provavelmente chamariam de racista e seria cortado. Se bem que se o personagem continuar exatamente igual pelos 10 anos da série, talvez encha o saco. Todavia, cada temporada só teve 6 episódios. Se não fossem tão poucos, talvez nem começasse a ver.

E ficamos assim, 4 personagens sozinhos numa nave vivendo situações ridículas com efeitos especiais bem sofríveis.

Eu falei que a série é ruim, mas estou vendo... Porque isso? Estava pensando em como descrever a situação e ao mesmo tempo não parecer que ela é uma droga e eu sou masoquista. Cheguei numa boa solução: ela é hipnoticamente ruim! Bem, as duas primeiras temporadas pelo menos.

Na terceira temporada eles mudaram muita coisa. Começou aquele papo de monstro da semana, um personagem da 2ª temporada voltou como regular, mas com uma personalidade diferente (e meio irritante), e começaram aqueles famosos episódios "estamos sem grana, inventa uma desculpa e vamos filmar na Terra" (vide também toda a última temporada de Lexx). Aí eu comecei a temer que ela ficasse apenas ruim. Mas cheguei já no quarto episódio e ainda está no mesmo nível de diversão suficientemente aceitável. Estou evitando esbarrar com spoilers dos episódios futuros, mas pelo que li, só a oitava temporada é que é universalmente considerada ruim.

E eles arranjaram uma solução criativa (isto é: muito pilantra) para resolver os ganchos e alterações da segunda temporada para a terceira: eles colocaram um texto rolando, estilo Guerra nas Estrelas, em que eles explicam tudo o que aconteceu e como se resolveu depois e pronto!, aí eles podem continuar como se nada tivesse acontecido. E o letreiro passa tão rápido que eu tive que ir parando a imagem para ler. Muito safados.


Mas então... ficam as duas recomendações completamente opostas. Um seriado antigo perfeitamente aturável [principalmente para quem já passou por Lexx]. E um desenho moderno com zuações nerds e (talvez) mistérios mais elaborados que Lost (mas lembrando sempre que nerd é foda... bola teoria com qualquer coisa e vê detalhe onde nem o autor estava pensando nisso...).

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E aproveitando o tempo que essa postagem ficou esperando revisão, mais algumas recomendações:

The Last Ship (trailer) foi uma ruim boa surpresa. Pior que eu só não passei reto pela chamada porque vi que o Eric Bana estava no elenco, só já assistindo o episódio é que notei que eu li errado (era Eric Dane). A surpresa foi boa porque a série passa o tempo sem você se arrepender realmente. Os personagens são caricatos, mas os episódios são bem feitinhos. Dá para levar numa boa. Mas é ruim porque cada episódio são como pequenos filmes do Steven Seagal de 45 min. E não dá para chamar algo que seja descrito assim de "bom". Mas eu não esperava nada demais realmente, posso viver com isso. Tem até o Jayne, de Firefly, no elenco!

A história: navio fica no pólo por 4 meses, incomunicável, praticando exercícios militares. Ao mesmo tempo dão carona para uma cientista (a verdadeira razão deles estarem lá, mas eles não sabiam) que foi estudar uns passarinhos. Quando a missão finalmente termina eles são atacados por russos que querem a pesquisa - e descobrem que a Terra está sendo devastada por um vírus mortal. A cientista sabia disso, a pesquisa dela é justamente pela cura. Agora eles precisam se virar sozinhos, boiando por aí, evitando serem contaminados e fugindo dos russos, até terem uma vacina e salvarem o mundo.

O ruim é que mal cheguei no terceiro episódio (dos 4 ou 5 que existem por enquanto) e já fiquei sabendo que a série foi renovada para mais uma temporada. Ou seja, a cientista super-foda, que tem certeza que faz e acontece e mapeia DNAs em 15 minutos... vai ficar enrolando pelo menos 2 anos para descobrir uma cura. Os canais de TV deviam realmente voltar a pensar em fazer minisséries com início, meio e fim, em 1 ou 2 anos e pronto! Se ficar bom, OK, deixa saudades, mas pelo menos não ficam enrolando, enrolando, enrolando e aí cancelam sem conclusão. Pelo menos as temporadas serão curtas, de +/- 12 episódios. Bom seriado para hora do jantar, mas nada que você precise apresentar para a namorada ou discutir episódios com amigos.

[ATUALIZAÇÃO 25/AGOSTO: ok, minha previsão foi errada. Leve spoiler a seguir: a cura foi encontrada. Agora é esperar pelo 2ª temporada, que deve ser bem mais urbana...]

E no tempo que levou até eu revisar esta postagem, Korra voltou! [na verdade, não conferi a data, mas acho que já tinha voltado e eu que não notara]

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Mudando um pouco de assunto, quadrinhos rapidamente. Agora que as coisa acalmaram eu estou lendo um tal de Enigma (de Peter Milligan e Duncan Fegredo). Esbarrei numa dessas listas de "10 QUADRINHOS QUE MUDARAM O UNIVERSO!" e esse tipo de exagero, e junto do tradicional (Sandman e Y, The Last Man, por ex., apesar de eu ter achado Y só legalzinho), tinha esse lá, único da lista que eu nunca nem ouvira falar. Resolvi conferir. Ainda estou na segunda edição (de 8), mas prendeu a atenção. Outro que eu comecei faz tempo e parei no meio, mas quero voltar nele ainda é o Blue Estate (12 edições). Conheci esbarrando numa imagem de uma dançarina de cabelo chanel e fui pesquisar se aquele desenho era de algo ou algum devianart aleatório. E era a capa de um dos encadernados desta revista. Foi o que me bastou [eu realmente não sou exigente na hora de ficar curioso com algo]. Estava legal até onde parei, fica a recomendação também. E acabei de descobrir que virou até jogo: trailer da história / trailer de ação / resenha (mas aí eu não recomendo nem nada, não joguei).

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E terminando a postagem, procurando um trailer para Gravity Falls acabei perdendo um bom tempo no Youtube, ouvindo versões alternativas do tema de abertura (um dos mais legais dos últimos tempos). Seguem as melhores:

Piano  --  Rock  --  RAP  --  Rock outra vez  --  Dramático  --  Orquestra

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Office 2010 Portable x StackHash_0a9e

Lá na minha postagem sobre o Walla eu comentei com alguém que a próxima maluquice bizarra que desse no meu computador - e que eu conseguisse resolver - eu voltava para ensinar também (vai que mais gente passa depois pela mesma coisa...).

Esse rolo deve ser muito menos comum, mas depois de sofrer para resolver... Vamos lá:

Contexto: Windows 7 x64 x Microsoft Office 2010 Portable.

Estava eu alegremente usando o Office (foi o Powerpoint na hora) e aí deu um erro. Ok, não era nada urgente, fui fazer outra coisa e desliguei o micro. Na volta... Cadê que funcionava? Não só ele, o Office inteiro. Nada entrava. Nem o Excel, meu braço direito.

O problema: Quando não era StackHash_0a9e era RelaunchUsingCreateProcess
(o primeiro aparecia no detalhe, ao tentar rodar do HD, o outro do DVD backup). Os programas nem abriam. Erro de cara. Modo de segurança não adiantava. E não havia o que reinstalar (?), porque era a versão portátil.

Site e mais sites e reinícios depois, após testar ajustes no DEP (desnecessários ao final), modos de compatibilidade, fazer o Windows travar derrubando manualmente alguns processos... Acabei achando a solução meio que por acaso neste endereço (que repetia algo que eu já tinha lido, sobre arquivos template corrompidos [que provavelmente foi o caso], mas eu dei mole e não os achei na hora. acontece...).

A solução: simplesmente apagar a pasta abaixo:

C:\Users\SeuUsuário\AppData\Roaming\Thinstall

Foi lindo. Resolveu na hora. Sem reiniciar e nem estragar nada (como eu fiz com algumas coisas no processo).

Perdi algumas configurações do Excel e, se não estivesse já tão puto na hora, talvez devesse ter apagado os arquivos aos poucos, até excluir exatamente o culpado. Mas não foi nada que 10 minutos de reajustes não resolvesse. Na dúvida, apaga tudo mesmo.

E é isso. Dessa vez a explicação foi rápida. Abraços!