quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Últimas Compras - as primeiras de 2013

Essa série de postagens "Últimas Compras", que também poderia ser chamada de "Não sei quando vou ler e se algum dia vou resenhar, isso se o blog ainda existir até lá. Então deixem eu comentar umas besteiras logo!" estava parada faz muito tempo. Tenho várias postagens em rascunho pelo meio... Mas vou tentar ressuscitar isso em 2013.

Então vamos nessa! Janeiro e Fevereiro:

:: LIVROS

Coleção SOS Ficção Científica, de vários autores - Cedibra
Essa já teve uma postagem-introdução, uma postagem-ócio e em breve [sabe deus quando] uma postagem-homenagem. Então não falarei dela. Mas a busca continua! Faltam poucos livros para completar os 87!

Trilhas do Tempo, de Jorge Luiz Calife - Devir
Eu li os 2 primeiros livros da Trilogia Padrões de Contato. Nunca li o terceiro porque não vi por acaso em nenhum sebo, e também acabei não indo atrás. Não lembro muito do segundo, mas o primeiro foi só legal. Gostei dos saltos temporais da história. Mas como também não foram ruins, então estava no plano terminar de lê-los algum dia. Quando saiu a trilogia pela Devir, comprei. E quando saiu o Ângela Entre Dois Mundos, comprei também. Não li ainda, mas algo que me chateou no Ângela é que o visual puramente sci-fi da primeira capa, ficou com um jeitão de quadrinho, com a menina desenhada. Não me entendam mal, super bem desenhado, gostei da nave e a Ângela é bonitinha!, mas sei lá... não sou muito fã de capas de FC com rostos. E se é para ser desenhado, prefiro algo mais rabiscado ou num estilo mais Alex Ross.

Tudo isso foi para dizer que... Se não fosse do Calife... "O Clarke brasileiro"... Eu talvez não comprasse um livro com a capa deste Trilhas. Foi mal Vargas! (o desenhista)
São a Trinity, a Buffy e a Bloodrayne [estou zuando, mas lembrou] naquela tradicional pose de "Quero mostrar o rosto, mas saca só a minha bunda!", as três esperando por um gigantesco pênis voador.

DEPOIS... descobri que foi proposital (Diário do Vale). Ok... Então... Bom trabalho! rs!
Então, galerinha, desabafo posto, se você também olhou torto pra capa erótica/juvenil, saibam que não foi por apelação pura! E, ora!, é o Calife, cacetes siderais! Isso é o suficiente para validar a compra.

A propósito, depois do escrito acima li esse link no Europa SF. Texto do Roberto de Sousa Causo. Fui parar num site europeu para ler algo de um brasileiro, mas ok, tá valendo. Talvez até valendo mais do que se fosse de um europeu que eu não tenha motivos para respeitar. O Causo tem moral. E ele acabou confirmando a razão do por que eu gosto do Calife mas nem tanto das histórias dele: o cara parece mesmo o Clarke! Não era só impressão minha. E eu não sou muito fã do Clarke. Gostava do cara... Mas as histórias dele nunca deram aquele tcham no meu cérebro que o Asimov, Brown ou Lovecraft conseguiram com certa facilidade. Mas que venham mais. [e eu tenho que achar o Sereias para comprar]

Mutts, os Vira-Latas, de Patrick Mcdonnell - Devir
Porque nem só de tirinhas do Dilbert, Garfield, Calvin, Get Fuzzy, Lenore, XKCD ou Dork Tower vive um homem.
O problema é só que a Devir nunca lançou o resto da coleção. Só esse primeiro. São tirinhas mostrando o dia-a-dia de um cão normal (Duque) e um gato sacana (Chuchu). O humor das tirinhas é bem... clássico! Old School, se preferir. Não sei como chamar de antiquado sem parecer uma reclamação. Entre ter começado essa postagem e a revisão do texto [que estou fazendo agora, aumentando várias coisas também], já li. E é bom. Não tem o cinismo ou a nerdice das outras tirinhas que citei, mas é bem legal, só podia ser mais grosso também. [o "também" fará sentido lendo o livro seguinte]

Níquel Náusea: Com Mil Demônios, de Fernando Gonsales - Devir
Adoro essas tirinhas. Estava lá na Devir, comprando o Calife... E além do Mutts comprei a 1ª coletânea delas. O problema: eu sempre achei elas meio caras... Então fiquei enrolando até agora para comprar. E agora que comprei... Putz! É muito fina! Míseras 48 páginas. Colorido, de excelente qualidade, mas são cerca de 230 tirinhas por R$ 24. Um livro do Dilbert, que só muda que o papel é fosco ao invés de brilhante (mas dane-se), sai por US$ 11, com 50% mais tirinhas. Ou o "Custo Brasil" pegou pesado... Ou o bateu olho grande por lucro forte! Na mesma Devir, Sin City ou Astro City [foda! e mega-foda!] custam menos que o dobro. Tem algo errado nessa matemática.
Acho que vou esperar o Gonsales morrer e comprar o capa-dura, com a obra completa.
Dica para a Devir: impressão colorida sim, mas não precisa ser papel-couchê.

Ficção de Polpa: Aventura!, org. por Samir Machado - Não Editora
Acabei nunca voltando na série (e também nunca terminei as Imaginários), mas mesmo não tendo ficado muito fã dos livros do Samir [bem, só li 1 até agora], e mesmo aventura não sendo muito meu estilo... Eu detesto não ter a série completa. Deve ser algum tipo de TOC. [eu prefiro o termo "colecionador"] E nunca se sabe, pode ser bom.
Parafraseando o comercial... "FC não tem. Tem aventura. Pode ser?" [mas nesse caso em específico... se só tiver Pepsi, eu peço uma Soda] [até Simba seria melhor]

O Cordeiro - O Evangelho Segundo Biff, o Brother de Infância de Cristo
(Lamb: The Gospel According to Biff, Christ's Childhood Pal), de Christopher Moore - Bertrand Brasil
Não sei o que esperar desse livro. Estava na dúvida sobre comprá-lo faz muito tempo. Zuações com o Cristianismo são sempre bem-vindas (e com outras religiões também) [pô, eu respeito todas, mas não quer dizer que não ache graça de quando sacaneiam suas falhas e dogmas mal-explicados], mas as vezes as piadas são complexas demais, feitas para pessoas que passaram anos estudando teologia [e só serão entendidas por cátedras religiosos]; ou dignas de um Zorra Total [tão ruins que você se arrepende de ter televisão em casa]. Minha esperança é que o livro fique num meio-termo decente.
O título do livro é tudo que sei da história dele.

Alice - Edição Comentada (The Annotated Alice: The Definitive Edition), de Lewis Carroll, comentado por Martin Gardner - Ed. Zahar
Esse ano vou jogar o American McGee's Alice 2: Madness Returns... Mas resolvi que vou ler o livro antes. Não só para finalmente pegar todas as referências à história original, como também para tomar vergonha na cara, porque eu já devia ter lido isso. Achei o livro meio caro e, sendo da Zahar, esperava que fosse capa dura, mas é a minha velha lógica para esses casos: "Já gastei mais que isso para coisas que valiam menos!". E com todas as vantagens dessa edição (comentários, ilustrações, etc - exceto a capa, que é muito feia), eu me recusaria a comprar qualquer outra versão agora de qualquer jeito.
A história... Pô, me recuso. Fica só o comentário de que além do "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas" o livro também inclui o "Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá".

14, de Peter Clines - Permuted Press
O enredo me fez pensar rapidamente no Delicatessen, mas acho que só porque é um prédio com gente esquisita em algo pós-apocalíptico. Acho que o que me convenceu a ler foi a parte da chamada que fala em baratas mutantes! Você precisa de mais do que isso? São baratas! Mutantes!
Vamos ver no que dá.

Pesadelos e Paisagens Noturnas (Nightmares & Dreamscapes), de Stephen King - Objetiva
Nunca me interessei muito em ler Stephen King. Mas milhões de pessoas não podem estar assim tão erradas. E até que a série Torre Negra (que ainda não terminei) é bem interessante. Então resolvi comprar esse, que saiu em 2 volumes, que são vários contos curtos do cara. Se a maioria me agradar, de repente começo a comprar mais livros dele.

Third Shift: Pact, de Hugh Howey
Ainda nem comecei a ler Wool, mas o que li sobre os livros até o momento me convenceu. Estou comprando todos os livros desse cara no mesmo universo. Quatro até o momento (8, se levar com conta que o meu 1º é na verdade a coletâneas dos 5 primeiros originais) e ainda faltam mais 3 para o cara completar. Torcer para eu gostar da bagaça depois. Mas até que tenho me dado bem com essa galera que começou só fazendo os livros digitalmente e agora imprime por demanda. Muita coisa boa.
A história da série gira em torno de uma galera que vivo em silos sob a terra (imagino que o nome silo seja mais um apelido do que uma descrição exata, senão seria muita pouca gente), numa Terra destruída. Os 3 livros da série Shift passam-se antes da série Wool. E depois virão mais 3, da série Dust, unindo as duas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Duro de Matar 5: Um Bom Dia para Morrer

Nome original: A Good Day to Die Hard
Duração: 1h38min  --  Ano: 2013  --  Trailer
De: John Moore (Max Payne) e Skip Woods (Wolverine)
Com: Bruce Willis (de A Gata e o Rato [adorava essa série]), Jai Courtney (de Espártaco: Sangue e Areia [sim, eu traduzi o nome do cara! é babaquice não fazê-lo]), Sebastian Koch, Rasha Bukvic, Sergei Kolesnikov (os três de nada que eu conheça), Yuliya Snigir (Юлия Снигирь) (de Prisioneiros do Poder) e Mary Elizabeth Winstead (de Scott Pilgrim Contra O Mundo e Super Escola de Heróis).

Resumindo: é divertido. Podia ser melhor, mas não chegou a ser tempo desperdiçado. Mas até concordo com todos que dizem que o filme podia muito bem NÃO ter se chamado Duro de Matar. Chamassem só de "Um bom dia para morrer", "Inferno Vermelho 2", ou qualquer coisa, que continuaria sendo um filme divertido, mas sem precisar associá-lo à série. Mas fazê-lo também não me traumatizou.

Todo mundo reclama que nesse o McLane virou um super-herói mega-confiante, que metralha tudo e todos sem se preocupar em ser atingido, munição, e a certeza absoluta de que vai resolver. Complemente contrário ao policial todo ferrado que, se pudesse, não estava resolvendo nada no Nakatomi do 1º filme. Só teve que resolver a situação por que era ele ou ninguém, e ainda por cima a vida da esposa estava em risco.

Mas vejamos... Deixem-me dar uma idéia. E eu não gosto de ser do tipo que inventa uma explicação do tipo "isso aconteceu fora das telas" e pronto, buraco resolvido! Mas... Neste filme a filha dele é adulta, o filho um marmanjo meio Jason Bourne [sinceramente, nunca soube pelos outros filmes que ele tinha dois filhos. Foi dito e eu não percebi ou inventaram isso agora para esse?], e ele está careca e velho. Então é válido supor que esse filme NÃO se passa alguns meses depois do primeiro.
Na verdade, acabei de vasculhar a rede lendo várias irrelevâncias sobre os personagens, atrás das datas. Se concluí corretamente, passaram-se 24 anos entre o 1º filme e o último [e o filho aparentemente apareceu no 1º filme sim, ainda criança].

No segundo filme ele e a esposa brincam por terem se enfiado numa rabuda daquelas pela 2ª vez. E ele ainda se enfia em mais duas depois disso. Quem nos garante então... que aquilo não virou rotina pro cara? Quem nos diz que nos 20 anos entre o 1º e o último filme ele não se meteu em OUTRAS "incríveis aventuras com uma polícia da pesada"?

No primeiro filme ele estava na polícia faz uns 10 anos. Ele agora está na polícia a mais de 30! Até onde sabemos o cara pode muito bem ter passado anos pegando cada vez mais experiência naquele tipo de situação doida, de repente ele virou o cara da NYPD que sempre era chamado para os pepinos daquele calibre.
Sentado ou cuidando de travessia de crianças em frente ao colégio é que não foi.

Não lembro agora se foi no CCR ou no MRG que alguém comenta sobre, no 4º filme, ele não ter lançado um carro no helicóptero no desespero... ele fez aquilo com a certeza absoluta de que daria certo.

Poxa! Se eu tivesse a experiência que esse cara (hipoteticamente) teve, eu não ia chegar naquele ponto lançando carros em helicópteros... Eu ia me sentir o próprio Riddick! Eu ia parar na frente da aeronave, tirar uma caneca do bolso, apoiá-la do meu lado e dizer para o piloto "Está vendo isso? Eu vou te derrubar usando só esta caneca!" e ainda faria aquele movimento de mãos "vem nessa" à lá Bruce Lee.

Sim, eu sei, mandei para o cacete qualquer chance de realismo. Mas é por isso que eu concordo com todas as críticas. Esse 5º capítulo chutou o balde legal. Só de exemplo, por duas vezes no filme o McLane pula para a morte. Ele escapa vivo, claro, mas ele não tinha nenhuma noção do que aconteceria do outro lado do vidro da janela. Apenas resolve pular, para fugir. Vocês conseguem imaginar o personagem, lá no Nakatomi do filme 1, pulando da janela? É... e aqui ele faz isso duas vezes. E nem quebra nenhum osso. Só faltou estar passando na hora um caminhão aberto transportando travesseiros de penas.

Mudando de assunto, lindíssima vilã. Pior que eu já a conhecia mas não reconheci. Ela é a namoradinha do cara no The Inhabited Island (Обитаемый остров), que só hoje descobri que tem um nome em português (ok, é igual ao livro, então foi fácil batizar, mas nem sabia que já fora lançado oficialmente por aqui).

Mas é isso. Tenho nada para falar não. Só queria palpitar sobre o fato do McLane ter virado Super-Mega-McLane não ter me incomodado tanto. Pô, igual Pokémon: ele evoluiu!


Mas como sempre, fico com pena de quem veio aqui e descobriu que a postagem não ajudou muito, então tomem uma resenha alternativa para vocês. Sem ser dos sites de sempre, para variar um pouco. A resenha é meio pessimista, mas não há muito o que discordar não. Twitchfilm.com: A GOOD DAY TO DIE HARD is Dead on Arrival

domingo, 24 de fevereiro de 2013

24 meses de jogos no PC

É isso aí... faz tanto tempo que não resenho jogo, que vou fazê-lo de uma só vez para tudo que joguei nos últimos 2 anos e que não tenha tido a própria postagem, como o Rage ou Duke Nukem Forever [que ainda está em rascunho]. OBS: tudo PC, não jogo video-game desde o Atari 2600.

Comentário making-off: comecei a postagem como "Doze meses de jogos", mas no meio vi que era muita coisa, e eu não jogo tanto assim (demoro bem para terminar cada um); chutei 2 anos então. Não tenho idéia do tempo real que levei.


The Walking Dead, Telltale
(wikipedia / site oficial / trailer)

História: escapar vivo de um mundo dominado por zumbis e gente ruim. Importante: é jogo de aventura, você anda, conversa, resolve coisas, faz amizades (ou não). Não é só sair desmiolando mortos-vivos com sua bereta (mal tem isso no jogo).

Jogo ganhador de vários prêmios do tipo "o melhor do ano". E talvez tenham sido merecidos mesmo. É muito bom. Mesmo estilo do Sam & Max, mas com muito mais decisões morais. E todas tendo que ser tomadas sem tempo para pensar.
Só estejam com seu inglês em dia, por não ter percebido (na pressa) a nuance de uma frase no começo do jogo, escolhi uma opção que fez o cara de bigode me olhar torto metade do jogo. Pô, nem foi de propósito, e na hora não me ocorreu que eu podia ter voltado um pouco o jogo sem recomeçar a fase inteira. Mas atentem: não dá para ficar nessa de salvando, testando, voltando e refazendo não. O jogo salva quando ele quer e ponto final. Talvez para desmotivar esse tipo de malandragem.
Ótimo jogo, mesmo que você não seja fã de zumbis.
E joguem também Sam & Max!


The Elder Scrolls V: Skyrim, Bethesda
(wikipediatrailer) [sem link para o site oficial pq ele é muito ruim]

História: salvar o mundo de dragões homicidas e vencer uma guerra, tudo isso enquanto passeia pelo lugar explorando e fazendo dinheiro para comprar armas e roupas melhores.

Gigante! Cacete... É muito grande! [uia!] Vejam essa musiquinha e esqueçam do mundo por muitas horas. Muitas! E olha que meio que desisti de fazer tudo. Não sou muito fã de jogar várias vezes, cada uma com um alinhamento ("Sou bonzinho, e só farei coisas caridosas e limparei o mal do mundo"). Não... A velhinha me pede para salvar o gatinho... Eu mato 50 orcs piratas mágicos e salvo o gatinho. [isso é um exemplo, não aconteceu no jogo] Mas a Guilda dos Assassinos me pede para matar uma noiva inocente, no seu discurso de casamento [isso aconteceu]... "Missão dada é missão cumprida!" E não é que eu seja um cara mal... É que sei que nunca terei o saco de recomeçar o jogo todo de novo, mas agora sendo bandido... Depois recomeçar sendo ninja... Depois rejogar sendo uma margarida! Não, já que o jogo permite, faço tudo de uma vez e pronto.

Em Fallout não dava, então eu seguia minha consciência. Até comecei a rejogar uma vez, sendo o maior dos filhas da puta... Mas matar todo mundo de forma inconseqüente é divertido por alguns minutos, não para refazer o jogo inteiro. Pelo menos vi o que acontece se você NÃO desarmar o explosivo na cidadezinha com uma bomba atômica encravada no meio.

Voltando ao Skyrim, pelo menos posso me orgulhar de não ter feito nenhuma missão de cortar madeira. Nem me pediram. Mas putz... O que eu tive que fazer de cordãozinho e anel, só para botar feitiço e depois vender (ou jogar fora), só para aumentar meu % de Encantamento...rs!!! [em compensação, fiquei com um arco foda quando finalmente pude colocar 2 feitiços nele] [alguém, me mate... por favor!]

Falemos de problemas. Algo que poderia mudar nesta série no futuro (ou voltar, não sei como era isso antes do Oblivion) seria justamente criar um senso de responsabilidade ou de urgência. Se a mocinha na floresta pede minha ajuda para achar o marido, eu até tenho a opção de responder "Vai se catar que tenho coisas mais importantes para fazer."
Mas isso é mentira. A opção está lá só para se você quiser ser babaca. Agora... Se eu resolvesse ajudar a mocinha e a história do jogo NÃO PARASSE enquanto isso, minhas decisões teriam peso.
De repente, no tempo que eu levei até descobrir que o cara morreu no fundo de uma caverna, só para avisar a garota que ela agora é viúva... Uma cidade inteira poderia ter sido destruída. Ou não. Ou a mulher pode ficar grata pela ajuda desinteressada e me dar algum poder único no jogo. Ou não também, e só ficar lá chorando. As decisões tinham que ter alguma utilidade e conseqüência. E não apenas "Num momento X do jogo você pode entrar no exército A ou B." e daí em diante algumas missões serão diferentes.

OBS: não terminei o jogo ainda, acabei de passar dessa parte acima. Não podia continuar o jogo e organizar uma reunião entre os 2 lados em guerra sem me juntar à algum deles (os Imperiais ou os insurgentes). Eu não queria fazer inimizades, mas as missões paralelas estavam cansando (missões de ladrões, de assassinos, e as da mocinha lobisomem que só fica me pedindo para matar bicho).

Voltando ao problema do tempo, se alguém me pede para entregar uma carta para o filho no outro lado do continente, numa viagem de dias, eu deveria me sentir compelido a NÃO fazer aquilo instantaneamente, e me programar para entregar a carta só quando eu estivesse passando pela região. Como o jogo é agora, eu posso gastar 5 dias (de dentro do jogo) para entregar o papel, voltar (mais 5 dias), avisar o cara "Tudo certo, entreguei o cartão de Boas Festas para o seu filho" só para ganhar 10 moedinhas, e, nesses 10 dias... O MUNDO PAROU. A guerra NÃO seguiu em frente e dezenas de pessoas NÃO morreram porque eu fui relapso em evitar ataques de dragões. E nem em momento algum irá aparecer na tela "VOCÊ PERDEU! Sua incompetência generalizada em salvar o mundo causou a destruição do planeta" Ok, até chegar ao ponto de aparecer essa mensagem você teria que ser muito ruim e já estar andando num cenário de cinzas. Mas deveria existir a possibilidade. Não existe.

Outra coisa é que o jogo entrega as coisas muito facilmente, não te deixa parar para pensar "O que eu faço agora?". Tem uma parte do jogo que eu prendo um dragão e preciso descobrir um endereço com ele. Ele responde: "O único jeito de você chegar lá é voando. Solte-me, que te levo. Pode confiar."
Novamente, o jogo me dá opções de respostas como estas:
A) "Nunca! Maldito lagarto voador!"
B) "Mas como eu posso acreditar em você, dragão?"
C) "Sério? Sempre quis voar. Partiu!"

Só que o computador atualiza minha missão para "Monte o dragão e vá até o lugar". Putz... Então É ÓBVIO que eu posso confiar nele. E toda a conversa é irrelevante.

Minha missão tinha que ser "Chegue no lugar" e aí... na conversa acima as opções realmente teriam utilidade. Eu podia matar o bicho e me ferrar procurando o lugar a pé (mas ter como chegar lá assim). Poderia tentar entrar num acordo. Ou poderia acreditar nele, e, aleatoriamente, ou o bicho me levar lá mesmo... Ou me soltar numa cratera com 5 dragões e sair rindo (ou seja, eu não devia ter confiado nele).

Além do jogo entregar muito facilmente o que tenho que fazer e não me dar nenhuma senso de dever, há também problemas técnicos. Muitos bugs aqui e ali (que eu vejo soluções pela internet, como um cara que me manda entrar na sala dele, mas não abre a porta, ou o computador me mandar ir perguntar algo para um sujeito e a pergunta não aparecer nas opções) [obs: os patches corrigem boa parte dos problemas, mas como sempre criam novos, eu prefiro ficar com os antigos e arranjar soluções paralelas, via console], e alguns problemas de, digamos, planejamento: há horas ou muito difíceis, que você precisa ficar maceteando, ou você é bem mais poderoso e vai de peito aberto sem nem se preocupar. E seus companheiros são idiotas. São bons só para você carregar mais coisas e depois vender, mas agora que já tenho dinheiro para cacete no jogo, deixo eles em casa. Até casei com a mocinha de rosto pintado estilo Coração Valente, mas larguei ela em casa também (assim a Lydia tem com quem conversar).
Sobre a burrice e ficar maceteando... A programação dos inimigos chega a irritar. Vejam esse vídeo. Isso acontece! O cara pode ter uma flecha encravada na testa, mas se você se esconder, o sujeito fala "Ah, deve ter sido minha imaginação..." e volta aos seus afazeres. Porra! É uma FLECHA! ENCRAVADA! NA TESTA! O sujeito pode até não te achar (já que você está escondido), você pode até flechá-lo novamente com direito ao bônus de furtividade (porque você está escondido), mas o cara voltar à comer o café da manhã [aconteceu!] é demais!

Mas falemos de algo mais importante. Os ursos! Ah, os ursos! Minha diversão no jogo: me esgueirar perto dos que dormem em montanhas, e dar o "grito empurrador" neles abismo ou barranco abaixo! Muito bom. Sempre divertido. Com tigres não tem a mesma graça, ursos são gordinhos e fofos. E pelo jeito, não sou o único maluco: link e link (o 1º é melhor, e depois desses, achei vários outros).

Por falar em diversão, para verem como é a jogabilidade, seguem abaixo os episódios do Nerdplayer sobre o tema. Talvez sejam mais engraçados para quem jogou, mas são muito bons: Episódio 1  --  Ep.2  --  Ep.3  --  Ep.4  --  Ep.5  --  Ep.6


Limbo, Playdead
(wikipedia / site oficial / trailer)

História: Chegue ao final do... hummm... limbo (?) para... eeerr... e aí... E tem uma aranha gigante e lesmas brilhantes... E aí você chega na...  onde tem água e engrenagens. O enredo oficial diz que você está em busca da sua irmã, mas nada no jogo te diz isso. Não importa. Quem aqui jogou Mario pensando no bem-estar da monarquia? Pois então...

Ouvi falar faz muito tempo do jogo. Lembro de Jovem Nerd falando disso em algum podcast, vi elogios por aí... Mas só fui jogar faz quase 1 ano. E levei uma eternidade (sei lá, meses), não por ser muito difícil, mas que estava tão bom, que não queria só acabar logo. Jogava. Resolvia um quebra cabeça, e parava ali. Ia dormir satisfeito, feliz com minha inteligência e com a sinistralidade do jogo.
Ou... Não resolvia o mistério, e ficava preso lá... Achando-me uma anta. Mas não vi nenhum solução via Youtube. Fiquei preso algumas semanas em algumas partes. (OBS: jogava só na hora de dormir e raramente mais de umas 2 vezes por semana). Olhando, olhando... E morrendo das mais dolorosas formas possíveis.

Jogo excelente. Lindo de ver. E com um final vago, mezzo-incompreensível mezzo-trágico, que pode deixar a história ainda mais bonita dependendo de como você o interprete.


Dishonored, Bethesda
(wikipedia / site oficial / trailer foda / trailer recente)

História: falsamente acusado de matar a imperatriz, você precisa escapar e resolver toda a situação. Ou matando todos em seu caminho, ou na moita, sem ninguém perceber. Isso tudo numa cidade steampunk, infestada de ratos, com pouca munição e alguns poderes mágicos.

Detalhe, quando vi o trailer acima (o com a música espetacular, e não o recente, adoro esses remixes macabros de temas infantis), achei que quem iria se vingar e matar todos fosse a garota, já adulta. Pô, "And up, SHE rises!", e encaixaria no tema e com a voz da cantora. Mas a verdade é que a canção já era com "she" muito antes do jogo. E eu sabia disso, mas teria ficado legal de qualquer jeito - e a vingança seria muito mais vingativa. Ao invés da história se passar toda em poucos dias e os poderes mágicos aparecerem do nada, teriam sido anos de treinamento, sacrifícios pessoais e acordos com o oculto para, só então, estar preparada.
Mas por falar nos remixes macabros, vale relembrar o antigo trailer do Dead Space. Se nunca conheceu ou esqueceu (faz 5 anos), veja.

Dishonored foi o último desta postagem que terminei [ontem]. Excelente! Joguei inteiro numa pausa do Skyrim. Tem lá suas falhas... Matei uma cortesã por acidente andando na direção dela. Eu só estava tentando fazê-la sair do caminho... E aí, sei lá... Acho que ela bateu com a cabeça na sacada ou tinha alguma condição cardíaca e infartou! Droga, quase consegui passar aquela fase inteira sem matar ninguém. Bug do jogo.
Mas muito legal. Para quem fica boa parte do tempo em Skyrim se encolhendo nos cantos, um jogo feito para - ou melhor, que dá a opção - de você passar o jogo inteiro assim... Pode parecer horripilante para quem quer ação... Mas eu me diverti bastante. Mas quem quiser só sair matando, o jogo oferece opções bem divertidas. Alguns exemplos aqui (veja o nº10 também) e tem muito mais no Youtube.

Claro, na fase dos assassinos no bairro alagado, bateu o Dia de Fúria... Pô, era eles ou eu! Soldados davam pena de matar... Eram só servidores públicos fazendo seu trabalho. Mas assassinos de uma gang... Quis nem saber que ia piorar meu % de caos... Mereciam. [e também era mais fácil] Matei a maior parte deles com flechas incendiárias por pura diversão. Burn, motherfucker, burn! Menos o chefe, esse eu não matei só para terminar a fase cumprindo a missão como Não-Letal. Mas isso deu trabalho.

Só foi pena que não vi como não matar a moça na festa... Se bem que pelo jeito ela não seria muito feliz da outra forma. (vi qual era a solução não-fatal no Youtube depois) Mas ok. Para quem matou uma mocinha no próprio casamento em Skyrim...

Ah, linkando o Nerdplayer no Skyrim, vi que tem um episódio desse aqui também lá. Não é tão bom, mas dei boas risadas. Tomem o link para vocês.


Call of Duty: World at War, Activision
(wikipedia / site oficial / trailer)

História: mate soldados inimigos na Segunda Guerra Mundial.

Putz... Por duas vezes, ao entrar no jogo, descobri que todos os saves foram para o cacete! Na primeira eu vi um cheat na internet e voltei para onde estava. Na segunda... Estou nela até hoje, estou esperando ter saco de voltar no jogo. Nunca voltei porque ele é meio chatinho. Diverte, mas não dá aquele estalo de "putz, quero continuar jogando" que qualquer um dos jogos acima teve. Servia para entrar, dar uns tiros e matar alguns NPCs nazistas, e 30 minutos depois ir fazer algo útil. O mais fraco da série até o momento. Até o anterior (sei lá... sempre confundo esse com o Medal of Honor), que era guerra moderna foi melhor. O Airborne do MoH foi bem melhor.
OBS: sim, eu sei que estou desatualizado e que já estão no nono Call of Duty (esse aqui é o quinto), mas esse não me inspirou a experimentar os seguintes. Sei que vou jogá-los algum dia, mas não fiquei com pressa.


Project 6014, Cedric Horner e outros fãs
(wikipedia / site oficial / trailer / abertura)

História: salve a galáxia derrotando naves 2D, vendendo minérios e ouvindo muita zuação em conversas com aliens.

Eu amo esses caras! Uma continuação para um dos meus jogos preferidos e 17º melhor de todos os tempos pela IGN em 2005.
O Star Control foi um dos primeiros jogos que conheci no PC. Ele nem tinha uma história linear, lembro de várias pequenas missões em que você precisava escolher o melhor caminho, criar colônias para te ajudar, e então atacar. Resolvi jogar o Sins of a Solar Empire (jogo mais abaixo) justamente por ele me lembrar o 1º Star Control. E além disso, uma das opções do jogo era montar times rivais e partir logo para a porrada (na época eu tinha um esquema de cabeça, e sabia exatamente qual era a melhor nave para enfrentar qual).
Um tempo depois, em 1992, surgiu o Star Contro II, com uma liberdade de movimento e humor que não existiam em jogos da época. (ou nada que eu conhecesse pelo menos), e agora com uma história linear. Você simplesmente podia ir para onde quisesse. Claro, não chegava a ser um jogo de mundo aberto, e no final, se você não fizesse as coisas certas, perdia. Mas você podia fazer seu próprio caminho e... importante, com a história se desenrolando em paralelo. Nada de ficar passeando e o universo te esperar. [toma essa, Skyrim!] Numa das vezes que joguei, uma das raças foi aniquilada antes de eu conseguir falar com eles (e sobrou conversar com o parasita). Também perdi outra vez (ou seja, a Terra foi destruída) por não ter feito todos os contatos e descoberto tudo que precisava a tempo. E os contatos com os alienígenas era a melhor parte, era muita zueira dos criadores do jogo.

Bem, poderia ficar o dia todo tentando convencê-los da maravilha que o jogo é. Mas o jogo acabou deixando tantas viúvas além de mim, que 10 anos depois surgiu o The Ur-Quan Masters, que nada mais era que o mesmo jogo, refeito por fãs para rodar no Windows, que pode ser gratuitamente baixado. E acabaram de fazer uma nova versão deste, agora com gráficos de alta definição, gratuito também (site, trailer).

Isso tudo explicado, Project 6014 é a continuação, feitas por fãs, para Star Control II.
O jogo está sendo feito desde 2010 e até o momento só teve versões demo. Mas adorei a idéia. Já joguei a demo e gostei do que vi. Os gráficos estão melhores, mas nem tanto, então ainda tem o ar retrô do original. E tomara que permaneça na versão final, mas encontrei um planeta habitado por beholders de Doom. Pequenas coisas como essa aqui e ali são a graça da franquia. Esperarei ansioso pela conclusão do jogo.
Baixem gratuitamente no site oficial. E como o jogo mal existe e, dele mesmo, não tenho muito o que escrever, segue uma resenha de outro blog.

Ah, detalhe, até mesmo para vocês pegarem a piada no trailer. O Star Contro II *teve* uma continuação. Mas o Star Control 3 não foi criado pelos mesmos caras, e é simplesmente errado em tudo. É o Highlander 2 da série Star Control. Ignorem. É pior que isso até, porque Highlander 2 ainda dá para assistir. SC3 não deu para jogar.


Sins of a Solar Empire: Trinity, Stardock
(wikipedia / site oficial / cenas e review)

História: Minere, colonize, expanda sua esfera de influência, desenvolva tecnologias bélicas, sociais ou exploratórias, crie uma armada, e no final, através da força ou diplomacia, domine todos os planetas de um sistema solar.

Legal. Muito bonito. Interface boa e intuitiva. Mas depois de entender o esquema com algumas partidas experimentais [outra forma de dizer que fui massacrado por não ter lido o manual] e de umas três partidas decentes que levaram muitas horas para terminar... Não me interessei muito em jogar outras. O pecado do jogo foi as fases não irem se acumulando, com uma história que vá ficando cada vez mais difícil. Não. São todas fases soltas mas, diferente do Star Control 1 lá em cima, basicamente iguais e do mesmo nível de dificuldade. Acabou dando aquela sensação de "já joguei uma, agora daqui para frente é tudo igual". Pena.

O jogo tem até o momento 3 expansões: uma voltada mais para o lado diplomático, outra para a defesa, e a última para a guerra civil (o Trinity é o pacote com as duas primeiras embutidas). São várias raças com naves diferentes, cenários mais complicados e etc, há até modificações de fãs que permitem tudo ficar com cara de Guerra nas Estrelas, por ex., mas ainda assim, para mim, caiu no mesmo problema de rejogar Skyrim: não quero fazer a mesma coisa... de um jeito diferente, depois a mesma coisa outra vez de outro jeito, e entrar em loop. Voltarei a jogar Sins outras vezes ainda, mas esperarei mais alguns meses para a próxima partida. Mas não me entendam mal, recomendo. Tanto que ao invés do trailer lá em cima, coloquei um review apaixonado, que é para ver se não desanimava vocês.


Battle vs. Chess, TopWare Interactive
(wikipedia / site oficial / trailer)

História: encurrale o rei inimigo.

Bonitinho para jogar xadrez padrão contra a máquina, e tinha uns quebra-cabeças de destruir pedrinhas coloridas em X movimentos que achei bem legais. Mas as animações, ainda que bem feitas, se levavam "a sério"; só que eu estava atrás de algo mais divertido, como o primeirão dos Battle Chess, lááááá da época do XT! Queria me divertir com as mortes, e não só ver bonecos genéricos à lá Diablo se matando de forma genérica. E simplesmente reinstalar o Battle Chess clássico ou o 4000 não teria nenhuma novidade.


Amnesia: The Dark Descent, Frictional Games
(wikipedia / site oficial e trailer)

História: você acorda numa masmorra, de um antigo casarão, descobre que não tem memória (e que foi você mesmo quem a apagou), e tem que se virar, porque... você... não está sozinho!

Não sei como defini-lo. Seria o jogo um FPH: First Person Horror? [na verdade, lendo os links, o estilo se chama Survival Horror]
Muito bom. Da mesma galera que fez o Penumbra. Mas dei uma parada e acabei esquecendo de voltar. Fica sendo meta para 2013 junto com Alice 2 e Farcry 3. Importante: influências lovecraftianas! E bom para jogar no escuro. Podem jogar o Penumbra também. É antigo e curto, mas bem interessante.


Ah, Angry Birds Star Wars e Piglantis foram só interessantes. Arremessar coisas é divertido (jogo isso desde Gorillas e Scorched Earth até o Camelot Smashalot), mas a empresa do Angry Birds está precisando inventar algo novo e bem diferente, senão, vai morrer estilo Arquivo X, com todo mundo cansado e desinteressado nas "novidades".

E o Bad Piggies, a não muito boa tentativa deles fazerem o que acabei de falar, com os porquinhos construtores, pecou por permitir todo tipo de solução "errada". Pô, eu nem me esforçava mais quando via que podia fazer algo errado, que explodiria ou simplesmente cairia, e faria eu chegar onde precisava. Eles tinham que ter nos forçado a bolar algo que funcionasse direito para cada desafio. Varias soluções possíveis, algumas melhores outras piores, claro, mas não ficar me despedaçando ou explodindo em diferentes ângulos (ou construindo a única coisa possível e acertando de primeira, sem nenhum esforço mental). Acabou que as melhores fases eram os desafios soltos, mas só pela zuação de ficar fazendo experiências, nem tanto pela solução do desafio.


E pronto! Deu mais trabalho do que pensei, mas terminei a postagem! Agora vou continuar jogando Skyrim (acho que levo mais uns 2 ou 3 meses nele) e arranjar algum outro menorzinho para jogar em paralelo. Alguma continuação de Luxor ou algo mais rápido e rasteiro no estilo. Talvez rejogar algum dos C&C de antes de estragarem a franquia no quarto jogo (muito, muito ruim). O Generals ou o terceiro de repente.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cavaleiros da Foditude

Ok, sei que essa acima não é a tradução oficial do título do Knights of Badassdom. Mas como parece ser o tipo de coisa que não lançará por aqui, vai acabar não tendo um nome traduzido oficial de qualquer jeito. E em português os equivalentes de "I'm a badass" e "Badass!" são "Sou foda" e "Muito foda!". Logo...

E traduzir o sufixo "dom" é problemático. Poderia ser "Fodalândia", mas o -dom também denota qualidade... então algo que ainda por cima remete à palavra 'atitude' me pareceu melhor. E o neologismo nem é meu, outros já usaram da mesma forma. [viram, criacinhas... o trabalho que tenho para fazer uma postagem! só o título tomou muitos minutos lendo sobre etimilogia inglesa! ah! porra! era só ter deixado o nome em inglês!]
Mas aprendi com o Kung-Fu Panda, que traduz "awesomeness" como "showdebolice".

Claro que esse nome em português jamais seria usado de qualquer jeito, porque badass em inglês nem sequer é um palavrão... Mas foi divertido "traduzir". rs!
Que fique "Loucademia de RPG" quando lançar por aqui. [taí... tenho real curiosidade de como fariam a tradução. "Cavaleiros da Aventura" seria algo bem ruim e perfeitamente possível...]

Li o Bleeding Cool News comentando que o trailer é de 2011 e ressurgiu agora, como se fosse alguma novidade. Ok, então não é... Mas se não fosse esta segunda vinda, não teria conhecido. Deus salve os blogs mal informados!

Site oficial: link  --  Lançamento: talvez, em algum momento de 2013.
De: Joe Lynch / Com: Peter Dinklage (o Tyrion Lannister de Game of Thrones), Summer Glau (a River Tam de Firefly), Steve Zahn (não consigo dizer nada dele, mas é conhecido), Danny Pudi (o indiano de Community), e mais uns que se bobear também são famosos, mas eu não conheço: Margarita Levieva, Jimmi Simpson e Ryan Kwanten.
História: veja o vídeo, é auto-explicativo.
Entrevista com o diretor e a Glau na Comic-Con: Youtube

[comentário pós postagem escrita: tenho o hábido de usar o Google.com ao invés do .br. Porque geralmente eu não quero "informações no meu país, mesmo que sejam ruins", eu quero é "as melhores informações sobre algo, dane-se o idioma". Pois bem, chequei agora no .br, e acabei de ver que eu não fui o único afetado pela segunda vinda por aqui. Omelete, Jovem Nerd, UOL e etc também anunciam o filme... Ok, se eu tivesse notado isso teria escrito menos e talvez nem tivesse postado. Mas agora é tarde. rs!]

Mas vamos ao trailer:



[ATUALIZAÇÃO 2017: pois então... lembrei dessa postagem e fui checar. O belíssimo título nacional é "Um Jogo Lendário". Quando você acha que não é possível piorar...
Por falar nisso, eu vi o filme muitos meses atrás, acho que nem rascunhei uma resenha nem nada. A premissa até que foi boa, mas podem deixar de lado. É bem ruinzinho. Procurem por "The Gamers" no lugar.]

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Asimov & Munro

AHA! Muito maneiro! Reconheci a capa assim que comprei.

Isaac Asimov - Earth Is Room Enough - Fawcett Crest      K. L. Munro - Sabotagem no Espaço - Cedibra

Já vi outros casos de capas reaproveitas no Brasil (procurem "Nós, os marcianos" e "The Asutra", por exemplo), mas essa é a primeira vez que eu tenho um na minha estante!

E... é isso. Só achei legal e estava de bobeira em frente ao computador nesse feriado de Carnaval. Para creditar, arte (aparentemente) de Paul Lehr.

ATUALIZAÇÃO JUNHO/2013: Esbarrei com isso abaixo no Google Imagens. Ha! Muito maneiro. Se o história não tivesse me parecido tão ruim [apesar de eu ter ficado curioso com a reviravolta final], era capaz de comprar, só para ter mais um na coleção.

Theodore Sturgeon - Vênus Maix X - Editora Hemus

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Eu assistiria!


Jane Austen's Fight Club

Não lembro onde vi a recomendação do link...Fica sem agradecimento então.
Nos outros vídeos do canal não achei nada de interessante... Mas esse vale!