sábado, 24 de dezembro de 2011

I have a dream today, my friends!

Em homenagem a data, com vocês, minha canção natalina preferida. [é sério!]
Max Headroom
cantando Merry Christmas Santa Claus (You're a Lovely Guy).



Putz!... O clip ficou lá anos e aí chega época de Natal e o Youtube tira do ar o único link do vídeo. Não vou recolocar eu mesmo porque:
1) vão tirar; e 2) mal entrei no Youtube, não quero já ser expulso. rs!

ATUALIZAÇÃO JAN/2013: o link abaixo não abre mais, achei de novo no Youtube, qualidade ruim, estou quase entrando em contato com o cara para mandar a minha cópia, mas por enquanto, mais um link:
www.youtube.com/watch?v=X8lA4csneMo

ATUALIZAÇÃO: é sempre bom ter amigos que conhecem mais sites que você.
Link alternativo: http://www.tudou.com/v/hKyqd-6noYc/  (ou link tela cheia)
[Mas não consegui descobrir como fazer embbed... deve estar escrito em algum lugar...e o site é lento feito o inferno... e ainda tem que assistir uns comerciais estranhos antes]


Quem preferir Youtube sobraram Outras 2 opções:
Para ver pedaços do clip original (mas mal ouvir a musica):
www.youtube.com/watch?v=ePwsivCdSlU
(tirado de um episódio de Beavies & Butt-Head)
Ou ouvir a música, sem clip e com uma qualidade bem ruim:
www.youtube.com/watch?v=BEX-igaJUVY


------------------

E para vocês cantarem juntos, a letra:
(daria os créditos, mas desconheço-os)

[falando]
There's an old man on a sleigh
Who's like me-me-me-me for just one day
When he bestrides the world like a huge co-co-co-colostomy
He gets no presents, he gets no fun
And he's forgotten when he's done
So here's a little gift
A song to him, from me:

Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas,
You are one love-love-lovely guy.

So let us recall what started it all
On that Bethlehem night so long ago
When people gazed from afar
Upon a giant star
Which reminds me of someone you all know (hehe!)

Jesus in that manger lay
While the sheep and donkeys sway
And the wise men and shepherds bowed their heads
Jesus heard the lullaby so he opened up his eyes
And looked up at his mummy, and said...

Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy

[falando]
Dear, dear Santa... You know... Words don't come easily to me...
I just wanna say -- I love you. From the top of your Christmas stocking
To the bottom of your Christmas bot-bot-bottom!

I have a dream today, my friends!
That before this Christmas ends
A big Santa’s sack of love I’ll bring

And we'll unite the whole world throug,
Yes, even Belgians too!
And we'll all stand together and sing:

Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy

[meio falando, meio cantando]
Merry Christmas, Santa Claus!
Merry Christmas, Santa Claus!
Merry Christmas! You are such a lovely guy!

Merry Christmas, Santa Claus!
Merry Christmas, just because!
Merry Christmas, You are a lovely, fat, but nice and lovely guy.
Merry Christmas, ...


E se você chegou até aqui... Revelação bombástica:
Max Headroom NÃO ERA FEITO POR COMPUTAÇÃO!
Foi um choque quando descobri isso!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

And the Prince of Tuvalu... I love you all!

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

sábado, 12 de novembro de 2011

Visitas

É divertido ver como as pessoas vieram parar aqui no blog. Acompanhava antes pelas estatísticas do Blogger e faz algum tempo pelo Google Analytics. [isso quando há tempo, mal tenho postado por este motivo]

Minhas primeiras visitas foram gente procurando a tradução de uma frase em latim deste post. Ao que parece, na internet toda só existem 2 sites com a frase, e eu sou o único que aparece no Google. É que no primeiro ela está escrita numa figura... e assim o Google não entende. O pior é que a tradução está no site da escritora também, mas você precisa colocar o mouse sobre o texto. Acho que todo mundo que vai lá fica curioso tão rápido que nem pensa em clicar sobre a imagem (que dá erro, mas implicaria em colocar o mouse sobre o texto). Eu fiz a mesma coisa na minha vez.

Nem escrevi a frase aqui de novo para que o Google continue indo direto para o post original. É que eu ia resenhar o livro (vou ainda!) e enquanto não resenhava, queria fazer com que algum leitor acidental ficasse curioso com o post, visse o link para o site e conhecesse os livros. São super divertidos. Feitos para fãs de Jornada nas Estrelas e Tropas Estelares.

Mas falando dos demais... Meu grande sucesso é o Escaduxe!
Das 140 visitas que eu tenho mapeadas, metade disso são miscelâneas - coisas como procurar "girias californianas", "ratbert", "tudo relacionado a supergirl" [putz, eu mal a mencionei 1 única vez] ou "cantos melanésios".

Do que sobra, divagar sobre a "tradução" de Skadoosh me rendeu umas 30 visitas. O que me deixa feliz e espantado. Feliz por não ter sido o único a se incomodar (?) com o termo sendo usado em 'português', ou pelo menos não ser o único com a curiosidade. Espantado por mais ninguém divagar sobre o tema! (eu não achei...). E se eu multiplicar a qtd de visitas pela média de paginas visitadas, este primeiro lugar fica ainda mais distante de todo o resto.

Curiosidade tecnológica: foram minhas únicas visitas pelo Android. Deve ter sido molecada conversando no meio da aula "Ei, naquela cena... Que porra foi aquela que ele disse?" "Sei lá, joga aí na internet". Ah, essas crianças... O mundo tá perdido.

Depois disso, meu segundo maior "sucesso", com 12 visitas, é gente procurando a frase do Hemingway no filme Predadores. Pior que em metade das visitas eu nem a dava. Coloquei depois, após o aclame popular pela dita cuja.

E o terceiro colocado das bizarrices... É gente procurando pelo Mestre Shifu. Na verdade, acho que foi a mesma pessoa varias vezes. Foram 12 consultas exatamente iguais "mestre shifu lemur". NÃO, ele não é um lêmure! [ou de repente o cara gostou do site mas não guardou o link, então sempre jogava a mesma busca para achá-lo novamente... é meu maior fã e eu aqui implicando com ele...]


Daí em diante, algumas visitas de gente que também jogou Metro 2033, procurando legenda para Loup, opinião sobre A Garota Que Conquistou o Tempo, e querendo saber sobre "bons livros de zumbi" ou especificamente os "Zomblogs".
Talvez tenha sido meu post mais "útil"... Se consegui fazer alguém ler algum livro que eu tenha gostado, o blog serviu seu propósito. Fico feliz. Talvez mude o nome do site para Comentários Aleatórios de um Zumbi Escaduxe! Vou bombar! [rs!!!]

Terminando o post...

Prêmio Visitante Esforçado: alguém tentou ler o blog com Google Translator... da Finlândia!

Prêmio Visitante Distante: um russo procurando pela frase "que foi anteontem que eu". Nunca entendi o interesse... Deve ser de alguma letra de música.

Prêmio Visitante Pornográfico: É empate! Procuraram por "gatas molhadas" e "kung fu panda tigresa hentai"

MEGA COMBO! É o Prêmio Visitante Fashion + Prêmio Origem Mais Bizarra + Prêmio Visitante Interessado! Vai tudo para uma pessoa só que procurou por "cabelos curtos micro braid" no Google Imagens, achou a figura do Woola e depois ficou no site por 32 minutos! [minha segunda visita mais longa, 25min, pesquisava o Smurf Audaz...]

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os Três Mosqueteiros (2011)

Nome original: The Three Musketeers
Duração: 1h40min  --  Trailer  --  Ano: 2011
De: Alexandre Dumas e Paul W.S. Anderson (de Resident Evil e Alien vs Predador)
Com: Logan Lerman (Percy Jackson!), Matthew Macfadyen, Milla Jovovich (a eterna Leeloo - e putz! ela fez uma ponta em Parker Lewis!), e Christoph Waltz (o nazista de Bastardos Inglórios). E também, só para citar logo todos: Ray Stevenson (o Justiceiro, na última tentiva), Luke Evans, Orlando Bloom (o Legolas), Mads Mikkelsen, Freddie Fox, Juno Temple e Gabriella Wilde.

Eu li o livro. [um dos poucos que li mais de uma vez. (não por falta de vontade de reler outros, fique claro, falta de tempo mesmo)], e das duas uma:
- ou Alexandre Dumas se debateu na tumba pela história ter sofrido um processo de "300-de-espartalização" com um toque de "matrix do reino" e uma pitadinha de "extraordinário" para dar liga [ahá! captaram? muito sutil!]
- ou, como ele mesmo adorava um exagero dramático e não se incomodava em mudar a História para fins de entretenimento, divertiu-se como nunca.

O filme é pipocão. É algo que de repente poderia ter sido escrito à duas mãos com Julio Verne. Este tinha a mente um pouco mais amalucada e há uns toques steampunks no filme. Mas ainda gostaria algum dia de ver algo bem fiel ao livro. Podia até ser uma série, porque ficaria longo. Mas não significa que este seja ruim. Só é um divertimento diferente. Feito para Geração Ben-10 (a Geração Pokemon já tá ficando velha).

Bem... Vou falar muito não. Putz, são os Três Mosqueteiros. A história: 3 espadachins precisam salvar o rei de um religioso maligno aprontando contra ele. E... tá bom. Tem muita luta de espada e cenas exageradas, explosões, e assim vai. Como eu disse: pipocão! E a Milla está lindíssima. Absurdo. Bonequinha como nunca. Podem ver. Só não esperem que os neurônios se exercitem.

Agora é esperar a próxima versão, que já lança em 2013 se tudo der certo (será uma préquência). E é esperar que algum dia façam uma nova versão daquela que sempre será a minha preferida. Pô, se fizeram um novo Thundercats... Porque não um novo:


Outros comentários: o final foi meio abrupto e SPOILER: como eles roubam planos do Da Vinci, e num dado momento aparece no tal plano algo que parecia uma asa delta, achei que seria esta a solução para não ter morrido um dado personagem numa queda. O personagem abriria asas ocultas à lá Batman. Ou de alguma forma bem forçada, abriria um paraquedas-pirâmide. A solução dada foi bem absurda.
Veja bem... Eu não ligo para absurdos necessários à trama, como o balão-navio (que eu sempre achei algo maneiro, uma pena nunca ter existido), ou zumbis, ou o Homem-Aranha ser capaz de soltar teias biológicas (de onde vem tanta matéria-prima?), mas alguém cair de 1km de altura no mar e depois só sair de lá com cara de susto de "opa! me molhei" não. Éééé... Não. Não, não e não. NÃO.
Até cheguei a achar que "ah, então morreu mesmo", e aí entraria outro problema: o D'Artagnan *tinha* que ter pelo menos tentado argumentar. O do livro o faz, e não teve motivo no filme para ele só ficar quieto olhando.

Ah, e vamos lá... legendadores... aprendam comigo. Já que parece que ninguém ensinou. Em inglês os gentílicos são capitalizados. Simplifico: aquela palavra que diz da onde tu é, começa com letra maiúscula. Morou?
Ou seja, em bom português eu escrevo "Eu sou brasileiro", já em inglês seria "Eu sou Brasileiro". Perceberam? Notaram a diferença "b" e "B"? Bons meninos. Isso é regra deles, em inglês é assim.
Não é a primeira vez que eu vejo isso acontecer em filme. O sujeito vê a letra maiúscula e vai no embalo: "É nome próprio. Fica assim mesmo." Não. Não fica.
Porque essa reclamação toda? Repitam 3 vezes de frente ao espelho:
"Quem nasce na Gasconha é gascão".
Legendaram o filme todo gascão como Gascon, como se isso fosse o sobrenome (?) do D'Artagnan. Horripilante. E não satisfeitos, deixaram Gasconha em inglês Gascony. Attention, people, please. Mas o Gascony passa, o Gascon em tela o tempo todo é que estava me deixando louco.

Link rápido para resenha alternativa (foi de onde roubei a jpeg do poster, antes de resolver trocar pelo poster de Portugal, mas já fui parar nesse blog outras vezes, é bem legal):
http://estou-sem.blogspot.com/2011/10/filme-os-tres-mosqueteiros-rapidinhas.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Gigantes de Aço

Nome original: Real Steel
Duração: 2h07min  --  Ano: 2011
Trailers: curto, longo e musical.
De: Shawn Levy (dos Uma Noite No Museu) e Richard Matheson (conto original).
Com: Hugh Jackman (o Wolverine), Dakota Goyo (ele fez o Thor criança) [HA-HA, nome de garota] e Evangeline Lilly (a Kate de Lost).

Esse é um daqueles casos em que eu gostei do filme, mas não tinha nada para comentar. Abri o rascunho sem texto e ficou por isso mesmo vários meses [quase 1 ano na verdade]. Acabei de rever o filme no Telecine... e nada! Mas é uma tipo de conquista pessoal conseguir desrascunhar postagens abandonadas. Então voltei aqui.

Mas continuo sem ter o que falar. Não dá para ficar reclamando de falhas de roteiro nem nada muito complicado. Cacete... É um filme sobre robôs lutando boxe. O filme é igual ao Falcão - O Campeão dos Campeões, só ligeiramente invertido: lá o cara estava amarradão em ser pai, e o filho desdenhava da relação. Aqui é o contrário. Ambos os pais envolvidos num tipo de competição e dirigindo caminhões. Filme legal lá, filme legal cá. Futura boa sessão da tarde para a garotada da geração seguinte. Também já ouvi comparação com Rocky, mas aí é só na luta final na verdade.

Bem, algo pode ser dito, mas é puramente pessoal. Algo que me ocorreu na época do trailer. Pô... perderam a chance do filme se chamar One Must Fall, que era um jogo muito divertido (o 2º na verdade, o One Must Fall 2097, nunca joguei o 1º ou o 3º). Ele tinha algo que não sei se mais tarde algum outro jogo incorporou, mas você podia melhorar seu "lutador" de acordo com seu estilo de luta ou deficiências. Ao invés de apenas ficar cada vez mais difícil, sem evolução ou melhoria alguma do personagem. Era um bom jogo.

A propósito, a história do filme: no futuro, o boxe e outros tipo de luta perderam a graça, e a platéia toda migrou para assistir boxe com robôs. Nesse futuro, um ex-lutador de boxe de verdade, meio babaca e derrotista, ganha a vida participando de lutas vagabundas com seus robôs lutadores vagabundos, devendo dinheiro para um monte de gente e enrolando a garota que gosta dele. Para piorar, uma antiga namorada morre e deixa para ele o filho de 11 anos, com quem ele terá que passar alguns meses.

E aí ele passa a amar a criança, se entender com a namorada, vira um bom moço e etc. E tudo isso com robôs nem tão gigantes se batendo no meio.

A história é manjada e clichê, mas é tudo feito de forma bem redonda. Filme bem legal. Eu só teria diminuído um pouco a quantidade de zooms na cara do robô. Também a cena dele se olhando no espelho. E até o pseudo-nariz e boca que ele tinha (2 baita arranhões na grade da cabeça). Originalmente vi o filme assustado, achando que a qualquer momento iriam estragar tudo fazendo o robô ter consciência e demonstrar carinho, ou se esforçar mais na luta porque ouviu a criança gritar... Graças a São Asimov não teve nada disso. O bicho era só um pouco mais esperto que um liqüidificador. E só.

Última coisa, eu não tenha nada contra a Kate de Lost, mas não consigo acreditar muito em filme quando tem alguma personagem que morou na lama, viveu num ambiente ferrado, mecânica de tanques desde criança, ou qualquer coisa assim, e a mulher é uma magrelinha gata. Ok, eu gosto de ver mulheres bonitas. E as cenas românticas não teriam apelo se a atriz fosse a Helena Bonham Carter (e o sujeito o John Goodman), mas algum dia eles precisam passar a colocar mulheres mais normais, com um nariz torto, ou musculosas de forma não-sexy, ou sem peito, etc. No caso do filme, a Kate passou a vida envolvida nos assuntos - e nos lutadores - da academia de box do pai. Não precisam exagerar, mas normalizar um pouco, tipo cinema europeu. A Lois Lane do filme do Super-Homem, por exemplo [estou falando do filme de 1978], não era grande coisa, mas não era feia. Acredito num relacionamento entre ela e um repórter emocionalmente passivo com problemas de fala, visão e vestuário. Já não acreditaria se, ao invés da Margot Kidder, tivessem colocando a Demi Moore ou a Rebecca De Mornay.

Mas é isso, falei que não ia falar muito, e fiquei divagando.

Ah, comentário final e uma dúvida:
- comentário: na luta final, quando o robô-vilão (por assim dizer) pula por cima das cordas do ringue, gostei do fato do personagem do Jackman ter achado legal e digo algo no estilo "Muito maneiro!". Finalmente! Uma reação que eu considero mais realista nesse tipo cena. Geralmente eu esperaria os personagens fazendo cara de nervosismo ou reprovação. Mas eu, pelo menos, já usei muitas vezes a frase "Eu não gosto dele, mas isso foi f*da!" ou "Aha! Boa!" (quando ouço um bom argumento, mesmo que a pessoa esteja completamente errada).
- Na luta final, a mulher que segurava a plaquinha indicando os rounds, a roupa dela não pareceu ser aleatória. Acho que já vi aquela "mulher-robô" em algum lugar... Alguém lembra onde? Depois de escrever essa frase, fui pesquisar sobre "garotas robô cromadas" e cheguei nesse nome: Hajime Sorayama. É. Talvez seja isso. Vejam vocês as imagens.

Menti. Terminei ainda não. Estava esquecendo de comentar... Para quem interessar, o filme é baseado em um conto de Richard Matheson, o mesmo que escreveu "Eu Sou a Lenda" [esqueçam o filme cretino, o livro é muito bom - e no livro o título faz sentido] e o conto que deu origem ao filme A Caixa [outro filme cretino]. O conto é o "Steel", de 1956. Envolve robôs lutando boxe e o personagem principal é ex-boxeador. Acabam aí as semelhanças. No conto, os robôs têm aparência humana até. Nada muito notável, mas não é ruim não. Não sei se já foi publicado em português, mas acha-se fácil em várias coletâneas de contos de FC. Também virou um episódio de Além da Imaginação (mas não sei se o episódio seguiu a história do conto ou se é só vagamente baseado também).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Gatinhos Jedi

Tu olha e parece bem tosco... Para os padrões atuais deve ser mesmo.
Mas eu olho para isso e penso "Uau, não estou vendo os fios", "Não estou vendo a mão", "Issa! Sabres de luz!" e "Aaahhhh.... gatinhos!". Muito bom! :-D



via: Garotas Geeks
vídeos por: Final Cut King

E os bastidores: Jedi Kittens - Behind the Scenes

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Conan, O Bárbaro (2011)

Nome original: Conan the Barbarian
Duração: 1h43min  --  Trailer  --  Ano: 2011
De: Marcus Nispel (diretor de clips musicas, tá explicado)
Com: Jason Momoa (o Cigano Igor da ficção-científica), Stephen Lang (o vilão de Avatar), Rachel Nichols (a ruiva de G.I. Joe) [ignorem os posters e rolem para 3ª foto... me faltam adjetivos!], Ron Perlman (Hellboy!!) e Rose McGowan (de Jovens Bruxas/Charmed).

Morgan Freeman? Ah, não... Pô, enfiaram a voz de deus na narração. Forçado. Deslocado pra cacete. [se bem que no dia que eu morrer, naquele papo de 'deus assume várias formas', o meu será o George Burns. Esse foi o meu primeiro deus cinematográfico. Morgam Freeman pode ser Jesus, como prêmio de consolação]. E a mudança no texto soou estranha, mudaram de repente de um tom meio epopéico para algo mais mundano. Mas isso é coisa de fã do original.

De cara, falemos da trilha sonora. Ela é impactante, mas não grandiosa. Marca bem as cenas, mas não marca a memória. Grande perda. Você sai do filme sem lembrar uma notinha sequer. Tyler Bates não fez nada de "Uau!" até agora, mas já vi coisa melhor dele. A trilha do primeiro filme (Basil Poledouris) é uma das melhores (se não for a melhor) trilha que já ouvi.
Ao ouvir o CD, cada faixa, cada tema, relembra uma parte do filme. A música praticamente reconta a história. [é o CD INTEIRO bom e com músicas bem diferentes entre si. ISSO é difícil. Há trilhas por aí que são boas por inteiro também, mas você mal nota quando trocou de faixa] Neste... Fiquei com a impressão que devem ter tido um grande esforço para preencher os 70 minutos de disco.
O maestro deve ter chegado na sala dizendo "Já sei! nessa cena tocaremos Tcha-rum-TUM-TUM e vai ficar maneiro" e aí o diretor diz "Perfeito. Agora estica isso por 3 minutos, para ser uma faixa do disco", e aí o músico faz cara de Macunaíma.

A história: bem... história? Ééé... parece que tem. Mas se formos chatos, o primeiro também não tinha muita. Podem considerar que é basicamente a mesma coisa, contada de forma diferente: Chefe de tribo maligna mata família do Conan criança. Conan cresce. No meio tempo o vilão vira um Imperador do Mal. E Conan adulto quer vingança.
Este filme pelo menos mostra o Kid Conan treinando. No primeiro temos a impressão de que ele virou um super-espadachim pelo simples fato de ficar rodando "A Roda do Conan" por 15 anos. O pai do Conan ser o Hellboy ficou excelente. Mas a Nadiuska era muito mais bonita. [se bem que morena ela fica muito parecida com a Sônia Braga, ainda mais fazendo filmes bem ao estilo brasileiro dos anos 70].

Quanto a história... Deixa eu ver se eu entendi... Todo mundo vive num lugar violento em que matar não causa grandes traumas. Queimar pessoas vivas em exibições públicas também não. Aí tem uma profecia que diz que um cara maligno vai remontar a Coisa Mágica Super Maligna... mas... para ela dar partida... precisará do sangue da última descendente de um antigo mago! Última! Putz! MATEM-NA. Resolvido.
E por Crom! Porque mantiveram viva a linhagem sabendo que ia dar merda no futuro?

E escrever "Por Crom" me lembrou do negão que solta um "Por Mitra!" no filme... Poxa, ele sumiu do nada! O cara foi unha e carne do Ronon Dex por anos, e aí, olha pro relógio e diz "Já amanheceu e a garota não veio... Ah, deve estar tudo bem. De repente, mesmo meu chapa Conan tendo dito para eu tomar conta dela, ele pode ter resolvido levá-la para o meio da batalha sangrenta. É, deve ter sido assim. <aí vira pra tripulação de guerreiros e fala> É isso aí, galera. Hora de zarpar." E some. Ele parecia um bom personagem. Podiam pelo menos tê-lo matado de forma honrosa, como um bom klingon.

E ainda na mesma cena... De onde veio aquela floresta??

Voltando a história... É um bom filme de ação. Quase não pára. Sempre tem alguma desculpa para ter alguma correria, porradaria, ou etc. Mas fica só nisso. Por 1 hora e meia. A seguinte frase é um tanto exagerada, mas acho que faltou neste filme um pouco da poesia do primeiro. Momentos calmos, com uma música bonita, talvez até uma rápida reflexão... Neste agora, a cena mais calma foi a de sexo. Um tanto gratuita, apesar de não mostrar nada demais.

Esbarrei agora num trailer de fã que é mais condizente com o produto final:
Sangue jorrará! E cabeças rolarão! Na sua maldita pipoca!  (via: io9)

O novo filme ficou meio Cavaleiros do Zodíaco: ele foi derrotando vários vilões-capanga em fila até chegar no vilão-chefe. Numa luta que pareceu tirada de Piratas do Caribe (aquele começo, deles lutando e se equilibrando). E o cara já tinha conseguido o Capacete Mágicos dos Internos... Ora, pipocas! Soltasse um raio da testa! Invocasse demônios! Conjurasse Dagon! Qualquer coisa, mas ele podia ter vencido a luta se quisesse. E nem me venham dizer que ele quis vencer de forma honrada, que nada na fita me fez considerá-lo desta forma.

Eu lembro que ia implicar com mais coisas do filme. Mas já não lembro mais quais foram. O matte painting de algumas cenas estava muito na cara. E ainda bem que eu não vi 3D - fora na abertura, acho que o efeito só chamaria a atenção na boba cena dos homens-de-areia. [o que foi aquilo? cena cortada do Príncipe da Pérsia?]

Ah, e alguém me explique eles andarem por aí carregando um navio de tijolos, nas costas de elefantes? Se a evolução do personagem tivesse mostrado que ele ficou louco, tudo bem, mas não foi o caso. Vou nem comentar mais sobre este assunto, daria um post inteiro dizendo tudo que isso tem de errado.

Falemos algo de bom: as mulheres. [fora a mãe do Conan, já comentada]. De cara algo bizarro. Eu estava achando a vilã uma gata também. Estava ficando preocupado comigo. Mas tudo bem, galera. Está tudo certo. Eu sou normal. Descobri agora que era a Cherry Darling. [estou escrevendo isso antes de colocar a lista de atores no alto, daí a surpresa]. Será que foi prêmio de consolação por não ter saído o filme dela da Sônia Vermelha?
E a mocinha eu adorei. Deu o toque de comédia que precisava. Tinha uma personalidade decente. E como diriam na minha época, um tesourinho. Linda. Mas eu tenho algo contra ela: isso! [eu sou fã de Jornada, mas não podia deixar passar...].

E só para acabar a resenha e o filme, peralá... No começo da história o pai reclama "Meu filho... Tu tá muito fogoso, tem que se acalmar, ser também como a água...". Aí o sujeito passa o filme todo tresloucado atrás de sangue e o diretor tem o desplante de terminar o filme com um flashback do pai?
Mas independentemente deste papo líqüido, não foi uma boa cena final. O cara vai andando, vê uma forja parecida com a do pai, faz pose e tem um flashback... Créditos. Sei lá. Não me convenceu como cena de encerramento, aquela última que você vê e guarda antes de acenderem as luzes... Não colou. [e nem fiquei com nenhuma impressão de que ele tenha aprendido 'o segredo do aço' (?)]

PS: fiz a resenha inteira sem falar nada dos contos do Robert E. Howard... Sou grande fã das histórias originais, acho que dá até medo entrar por esse caminho... Fazer o seguinte: versão oficial: "ih, esqueci.". Pronto.

PS.2: me toquei que não linkei resenha de ninguém... Peguemos logo pesado então:
Cinema com Rapadura: Nova versão é um tormento para os fãs tradicionais
Screen Rant: Difícil recomendar para quem procura mais que uma aventura violenta

[ATUALIZAÇÃO 30/SET]: Acabei de assistir ao NerdOffice S02E31.Vão lá e assistam aos primeiros 7 minutos. É a resenha deles do filme. Em uma palavra: filmeco. Perfeito. (mas assistam mesmo assim, que é sempre divertido).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Reboot da DC Comics



Mais alguém gostou do Reboot da DC? Não no sentido "gostou das histórias novas?" e sim no "gostou de terem rebootado?"
Eu parei de ler faz alguns anos por falta de tempo. Sempre pretendi voltar [e vou!] mas rolava aquele desânimo de "antes de terminar de ler a última crise, surgirá uma nova...".
Pois bem, facas Ginsu que me perdoem, mas MEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Literalmente.

O que eu tinha pendente de leitura... agora tem fim!! Não é mais uma parte de um infinito meio... São as últimas edições da cronologia. E quando eu chegar na edição de agosto de 2011... ACABOU! The End. Eu gostei disso - e não é sarcasmo.

Claro, vou dar uma conferida no novo Super bad-boy que usa calça jeans, na Liga novata e na nova Maravilha de leggings e coleira, mas será só de curtição. A história que eu acompanhava, praticamente uma novela, passou a ter início (lá na Crise das Infinitas Terras), meio (e Crise "Infinita" [que agora confirmamos, era mentira. rs!]) e FIM (o tal do Flashpoint). [acho que para compensar que o Flash salvou o universo da outra vez, desta vez ele o destrói.]

Já dizia o Q: "All good things must come to and end".

Eu gostei. A nova geração começa a ler uma história (ainda) não tão confusa (vamos lá, quem tem saco para entender a existência de 478 Supergirls? Eu gostava daquela que se aposentou mandando uma carta para o Super, um pouco da última, mas só no início, e da Poderosa. Aquela feita de geleca nunca me convenceu).

Agora eu posso ler com calma, tranqüilo, que a história terá um "e viveram felizes para sempre". (*)
Baixa a cortina.
E platéia vai comer um cachorro-quente na calçada.

(*) ok, eu sei que não é assim (link) mas dane-se, eu não me incomodo com finais abertos.

Só espero é que sejam machos e não me venham daqui a 3 anos com uma "Crise das Terras Passadas" onde tudo volta ao que era. Querem reverter, que inventem uma desculpa para fazer o Super colocar a cueca por cima das calças e vão aos poucos igualando. E nem me venham com "socos na realidade" [isso não é uma expressão... os dcnautas sabem do que eu estou falando... ]. Não teremos um final digno para nenhum dos personagens, e ao que parece, Flashpoint não tem o peso da Crise de 1986...

Mas repito, estou feliz em saber que os personagens que eu lia foram para seu descanso. Há um ponto final.
Agora surgem outros, com mesmo nomes e logotipos. Mas são OUTROS. Para nova geração. Os "meus" terminam aqui. Acho que sou um dos pouco que estão zens a respeito, com o sentimento de alívio e let it go... Estou me repetindo. Não sei explicar.

Vou nem dar links de "leitura recomendada"... Se jogar "DC comics reboot" na net são páginas infinitas para ler. Desde fanboys revoltados até os newbies maravilhados. (já os "fanboys agradecidos", como eu, aí não sei...)

Videozinho: The DC Relaunch

Putz! Pensei na analogia perfeita: é como quando uma boa série de TV termina antes de se estragar. O sentimento que eu estou agora [se bem que ainda tenho 3 anos de gibis atrasados, talvez seja tudo uma bela merda neste período...] é igual à sensação de quando acabou Babylon 5. [dadas as devidas proporções, porque B5 foi top de linha!]
Uma outra possível analogia, é que me sinto como o Andy no final do Toy Story 3.

Para matar saudades: os últimos 5 minutos de B5. Nada a ver com o assunto, mas a trilha ainda é de arrepiar.

Voltando... Concordo que com bons escritores, não precisaria apagar tudo e recomeçar (Hitler Reacts to the DC Comics Reboot), mas que seja egoísmo, eu gostei.
Torço para as novas histórias serem bem escritas [e não a porradaria sem miolos do começo dos anos 90] e desejo a melhor das sortes para a DC e seus personagens que tanto nos divertiram e emocionaram. Que a nova galera possa ter as experiências que tivemos e ler coisas tão boas quanto eu li [perdido no meio. mas tinha...].

Vão que é tua, criançada. Eu paro aqui.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Homem do Futuro

Nome original: (o mesmo, claro)
Duração: 1h46min  --  Teaser  --  Trailer
Ano: 2011  --  Brasil

De: Cláudio Torres (de A Mulher Invisível e Mandrake)
Com: Wagner Moura (Capitão Nascimento), Aline Moraes (com 1 N só, porque foi assim que a mãe batizou! Coitada, dá carinho e educação para filha... Aí a menina fica velha e começa a acreditar em numerologia), Fernando Ceylão (do Sítio do Pica-Pau Amarelo) e Maria Luísa Mendonça (ela vai me detestar, mas... a eterna Buba!) [fazer o quê? foi uma personagem marcante!]

De cara... acho que preciso pegar umas Caras ou Contigos para ler... Acho que estou ficando nerd demais.

Ok, Feitiço do Tempo e De Volta para o Futuro são coisas fáceis de lembrar ao ver este filme... Mas logo no começo ele me fez lembrar do livro The Gods Themselves, do Asimov... Depois me lembrou O Quarteto Fantástico... Seguido por ninguém menos que O Super-Homem Desconhecido do Ano 4500 (essa eu fui longe... mas é sério, me ocorreu). E claro, não pude deixar de notar o som das portas de Doom!

Explico cada um dos surtos:
- criação de fonte de energia infinita e falar que serão deuses com isso. [deve ter vindo disto a péssima tradução nacional como "O Despertar dos Deuses"]
- partículas instáveis [mas depois lembrei que as do Quarteto são *moléculas* instáveis]
- a cara enfaixada. [sim... eu podia ter pensado em múmias! mas pensei no Super-Homem... fazer o quê? - quem quiser pesquisar, em inglês é "Unknown Superman from A.D. 4500"]

Ok, paremos com minhas divagações e falemos do filme...

Errr... Viagem no tempo + Romance + Humor leve. Uma bom filme para levar a namorada não-fã de FC e introduzi-la ao conceito. [não estou sendo machista. Mero empirismo. Eu vejo sempre casais de Ele-Nerd + Ela-Normal, ou Ambos-Nerds. Nunca vi uma nerd com um genérico. (melhor assim, garotas nerds são iguais pessoas com sange O-!). E no segundo caso, ninguém precisará de explicações.] Se ela gostar, tu podes arriscar a pegar pesado e pô-la para ler Heinlein: (PDFs:) All You Zombies ou By His Bootstraps.

Mas é isso. Filme divertido. Bem light. Nada contra nem de excepcional. Fiquei divagando minhas nerdices só para ter o que escrever no postagem.

Como no final eu não resenhei nada, segue resenha de outros para vocês:

Último Segundo: "O Homem do Futuro" recicla ficção científica hollywoodiana
Comentário sobre a resenha acima: atrapalhada ficava a sua vó! A "reviravolta" não é bem isso... A história só encaixa se... tcham, tcham, tcham, tcham!... aquilo tudo sempre aconteceu.
Se não me engano, a letra do "ZERO" na plaquinha não mudou entre os flashbacks iniciais e as cenas finais. (precisaria ver de novo para checar) Para ficar perfeito, nas cenas iniciais do flashback, num cantinho da cena da festa, teríamos que ter um astronauta ou uma 'múmia de jaleco' a vista.

Adoro Cinema: Tipicamente Americano
Comentário 1 sobre a resenha acima: o cara tentando se explicar nos comentários é a melhor parte.
Comentário 2 sobre a resenha acima: mas agora é minha vez... eu tenho que esculhambar o parágrafo final dele.. O filme é descaracterizado como cinema nacional? PQP! O filme tinha que ser como? Se passar na Bahia, o cara viajar no tempo com macumba, e tocando funk? Ninguém no filme se chamava Jack ou Bill, e ele se passou todo no Brasil... Por isso que Brasil não faz filme bom, quando faz, dizem que lhe falta brasileiridade, que é muito americanizado, etc... E se o filme é ruim e não tem público, dizem que "isso sim, é cinema nacional", "o público não que não entendeu", "o problema é a educação nas escolas"... Pois eu estudei a minha vida toda, estou tranquilamente em algum percentual do topo intelectual dessa joça, e digo: Não gosto de filme na Bahia. Não ligo para filme de mazelas sociais. Não quero saber de biografia de bandido. Eu gosto de filme bom. Ponto. Se por acaso for filme de bandido baiano pobre e aidético... Se for BOM, tá ótimo por mim. Até recomendo depois. Mas se não for, não vou elogiá-lo por sua "brasileiridade". Vou é dizer que achei uma merda. Já se for bom, usando um tema que já foi usado num filme americano... Dane-se! Filme bom é bom. E enfia a "descaracterização como filme brasileiro" no pelourinho!

Se só será caracterizado como 'brasileiro' se for filme de desgraça, Bahia, pornochanchada ou alguma coisa que ninguém nunca pensou antes, estamos muito ferrados. Não sobra nada. Nenhum filme tem que ter nada típico de país ou representá-lo. Que bom que o filme poderia se passar em qualquer lugar. Ele se torna universal desta forma. Que bosta seria se ninguém mais pudesse apreciá-lo. Coisas referenciais, que atingem um nicho (mesmo que o nicho seja um país inteiro) tem seu espaço. Eu quase não rio com Saturday Night Live, americanos provavelmente não ririam com TV Pirata. Mas se algo for mais amplo, isso não o torna ruim. Se a idéia já foi usada, também não.

Claro, o mesmo vale para filme americano, afegão, francês, e etc. Ninguém escapa. Todo mundo faz um tico de filmes decentes e uma imensa maioria de lixo. Não importa se o filme é uma patriotada ou é universal, tem ruim e bom nos dois grupos.

Cinema com Rapadura : Brasil mostra que pode fazer boa ficção científica
Comentário sobre a resenha acima: ... ééé... nenhum! Por isso que eu gosto deles! rs!
Se bem que fiquei curioso com quais seriam as menções indiretas (os easter eggs) à Stargate e Doctor Who. Exterminador eu até pensei durante a projeção, pela chegada ao passado ser feito numa bola de raios. Doctor Who... hummm... seria o vórtice? Já Stargate, me pegou!

Voltando ao filme, só uma coisa eu não entendi. Porque na segunda viagem, ele tentou escapar do buraco? Tentando correr para longe? Até achei (aí sim, seria uma reviravolta) que no último instante ele tivesse pensado em alguma coisa diferente e seria transportado para outro tempo. Imaginei até que o casal no carro fossem os pais dele, e estariam procriando o personagem naquela hora!

Mas é isso. Fim da resenha. O clone jovem do Cássio Gabus Mendes [vejam! e já achei melhores!] prova mais uma vez que é um bom ator. A Aline Moraes está uma graça [só acho ela muito bocuda]. E a história é legal, funciona tanto como comédia romântica como FC leve.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tartarugas Ninjas (link rápido)

Para os fãs de Tartarugas Ninja: David Rapoza Art (Devianart)

Tem também dois thundercats, coisas soltas e muita figura estilo D&D/WoW. Mas as tartarugas é que são o show principal. E a April nunca esteve tão bonita.
Só gostaria é de ver algum dia a faixa de pano parecer realmente de pano, e não de pasta americana em volta dos olhos. Por falar em olhos... O efeito dramático é excelente, e nos quadrinhos era assim, mas essas tartarugas sofrem todas de catarata. :-)

[Se bem que pensar em Tartarugas Mutantes Ninjas CEGAS partindo para cima de você é muito mais assustador até - e já faz mesmo parte da "mitologia dos animes" isso de guerreiros cegos, num exemplo recente, o Shiryu.]

domingo, 4 de setembro de 2011

Para passar o tempo

Recomendações de site para passar o tempo:

Um Sábado Qualquer
Tirinhas com deus como personagem principal, e algumas outras coisas aqui e ali.
www.umsabadoqualquer.com

Metamorfose Digital
Site sobre fotografia. O link abaixo cai nas ilusões de ótica, mas não se preocupe, você vai acabar esbarrando em outros assuntos e perder algumas horas no site...
www.mdig.com.br


via: Jovem Nerd
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Onde está WALL-E?

Acabei de receber de um amigo. Já tem alguns meses, mas não conhecia. Excelente!
Achar o Wall-e toma 2 minutos. A diversão mesmo é tentar reconhecer cada um - e forçar a memória naqueles que você conhece, mas não lembra de onde...
[além da nostalgia de relembrar alguns já esquecidos. no meu caso, o Zax]

Clique na imagem para ampliar e expandir.
fonte (e resposta): http://www.slashfilm.com/walle/
fonte da fonte: Hopewell Studios

OBS: no primeiro link há uma imagem numerada só dos contornos, para quem quiser imprimir e ir anotando ou marcando. Não dou nenhum link com a solução de todos eles porque eu não procurei - não quero cair em tentação de olhar. Procurem vocês. Mas quem quiser uma ajudinha, segue link com vários dos acima, inclusive alguns dos mais difíceis (como o robô de bigodinho): Robots in Film.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Super 8, Smurfs e Professora Sem Classe

Três filmes em três dias seguidos. Ainda não consegui "desrascunhar" umas 20 postagens... E fazer agora 3 postagens sobre 3 filmes em seqüência.  É RÓDIA HEIN que eu vou. Mas dei sorte, gostei de todos mas são filmes que não tenho muito o que falar, então vai tudo no mesmo bolo.

Ah, antes de mais nada, uma das sessões foi 3D e de novo no UCI do Rio de Janeiro. Desta vez nem saquinho tinha, mas estava lá... Ao longo de 10 metros de tela a mensagem dizendo que eles são higienizados entre as sessões! P*! Tava mais nojento que da última vez. E eu só consigo notar as sujeiras na lente, sei lá quantas sujeiras microscópicas estavam no resto dos óculos. Mas falemos dos filmes agora...



Nome original: The Smurfs
Duração: 1h43min  --  Trailer
De: Raja Gosnell e Peyo  --  Ano: 2011
Com: Neil Patrick Harris (de Dr. Horrible e Tal Pai, Tal Filho), Hank Azaria (de Heróis Muito Loucos), Jayma Mays (do horrendo Deu a Louca em Hollywood e Heroes) [ela é a garçonete que namora o Hiro] e vozes de Katy Perry e mais um tanto de gente.

Agora, preciso reclamar logo de algo... Smurf *Arrojado*? Ok, eu chequei o dicionário, assumo minha então ignorância de que o termo é sinônimo para valente, corajoso, audaz, destemido, ousado, etc... Mas sejamos sinceros... Ninguém diz que alguém é arrojado neste sentido. No mesmo dicionário, em ARROJO, antes de falar em ousadia aparece "Apresentação pomposa; magnificência, solenidade.", que é tudo que o "Smurf Escocês" não é. Putzgrila! Smurf Valente ou Smurf Audaz... Ou Smurf Corajoso... Smurf Ousado... Até Smurf Highlander se quiser ser criativo! Tudo teria encaixado melhor do que "Arrojado". Aposto que a imensa maioria também não entendeu a legendagem doida. Ou achou que ele era arrojado por ser um homem (!) que anda de saia...

[Tinha terminado o post, estava só relendo, e me toquei de um detalhe... De todas as traduções para Gutsy que eu dei acima, "arrojado" é a primeira em ordem alfabética!! Não quero acreditar... Será que a tradução foi feita pegando a primeira palavra que apareceu pela frente e pronto?! Se foi isso, vou ficar chateado.]

E é isso. É tudo que eu tinha para dizer. Não. Mentira. Gostei do filme. Bem leve. Achei que logo de cara já fazer o filme com eles vindo para Terra seria apelação. Que deixassem isto para um segundo filme e fizessem o primeiro lá na Smurf-Média. Mas ficou bem legal. O filme é bobo, mas bem divertido. Quem assistiu Smurfs quando criança não pode deixar de lado. Aguardo várias continuações. Se possível uma que se passe toda na Smurflândia.

Mas os atores também foram boas escolhas. O Patrick Harris (lembram dele em Tropas Estelares?) é um sujeito que eu sempre fui com a cara. Putz, eu o via criança na TV quando era criança. [E acabei de descobrir algo chocante! Sempre achei que Neil Patrick Harris era o Francis, o irmão mais velho no Malcolm in the Middle, mas era só um cara parecido! (Christopher Masterson) Estou bobo. Mas pelo menos não estou sozinho.] A Jayma Mays está lindíssima. Apesar de ficar o tempo todo lembrando dela no detestável Epic Movie, ela é super fofa. E adoro mulheres com olhões (ou aqui) [devo ter visto muito desenho japonês quando criança]. O Gargamel está bem exagerado e em qualquer outro filme eu teria ficado irritado, neste, o jeito histriônico e ilógico faziam sentido. Pô, ele não é um mago maligno... Ele é o Gargamel! Um sujeito que perdeu a sanidade faz tempo em sua busca ahabesca, então tem mais é que ser enlouquecido mesmo. O overacting estava perfeito. O Cruel podia melhorar um pouco, mas estava ok.

Outra coisa, fazia tempo que não via um 3D decente. Geralmente os efeitos estão lá só para justificar o aumento do ingresso.... Mas neste eu me senti feliz por não assistir em 2D. Não sei, de repente foi por dar mais realismo aos bichinhos, mas ficou legal. A seqüência inicial, na floresta, foi digna de James Cameron.

Ah, e aceito, smurfrutinhas foi uma tradução criativa. Mas elas são e sempre serão... smurf-amoras!


Nome original: Super 8
Duração: 1h42min  --  Teaser e Trailer
De: J.J. Abrams (no novo Jornada e de Lost) --  Ano: 2011
Com: Joel Courtney, Elle Fanning (a irmã da Dakota), Riley Griffiths, Ryan Lee, Gabriel Basso e Kyle Chandler (mais conhecido pela série Edição de Amanhã).

Outro filme legal sem muito a se falar. E o filme fez um sucesso tão grande, que resenhas, podcasts e o cacete sobre ele são o que não faltam. Pelo teaser original eu esperava algo mais para a linha de terror, ainda mais com a indireta de que seria "a coisa mais assustadora que eu já vi" (é o que está escrito no teaser, nas letras que passam rapidamente). É... Não foi. Mas depois que saiu o trailer, cheio de criancinhas, minhas expectativas já tinham baixado bastante. [Eu não gostei de Goonies! acho que sou o único no mundo, mas não gostei.]

A história do filme é basicamente "Alien, o 8º Passageiro" x "E.T. O Extraterrestre". Temos criancinhas envolvidas de alguma forma com um alienígena (não quero entregar o que acontece), militares querendo abafar e capturar, correria, com as crianças sabendo mais que todo mundo, e um et a solta matando gente - só que não vemos a cara dele quase até o final. E o final do filme me lembra bastante um dos filmes acima.

Mas é um filme legal. Podem ver. Só achei que ao final, quando o ET (sim, vou entregar uma cena) podia matar a criancinha e decide não fazê-lo, não precisa mudar a cara para ter uma pupila humana. Coisa irritante. O bicho já tinha decicido não matar o moleque. Teríamos visto que ele podia ser um cara legal na hora que ele baixou a criança e foi cuidar da vida. Não precisava, do nada, a cara bizarra dele revelar carinhosos olhos humanos por trás de suas pálpebras demoníacas. Que ficasse o bicho com sua cara... como direi?... humm... alienígena!... e pronto. Mas não... platéia é tratada como débil-mental, e se o bicho não fizesse uma carinha amiga ninguém ia entender que ele estava sendo simpático. (Não comer a criança seria uma boa dica disso!)

O filme tem mesmo o climão anos 80 que tanto falavam. Já fazia tempo que eu não via um filme do gênero "gang de crianças correndo e aprontando" (ET, Conta Comigo, Goonies, Kids, etc...), mas com um toque mais atual, porque nestes filmes acima ninguém morria comido pelo alien, mas ainda com aquelas sortes que só filme infantil tem, como super-descarrilamento do início do filme não ter decepado nem ferido ninguém - lembrando que elas estavam bem no meio, correndo entre a chuva de metal retorcido.
Diga-se de passagem, a cena foi excelente. E talvez já pensando em cinemas que tem o som mais baixo, o som nesta cena é bem mais alto, fazendo a cadeira do lugar vibrar com as batidas todas.

Ah, e ok, é uma cena bonitinha de significado nada sutil, mas sejamos sinceros, quantos deixariam o colar, presente da sua mãe morta, com a foto dela, sair voando? Ele poderia passar a usar menos, guardar na gaveta, mas não jogar fora. Ok, eu entendi a cena e todo o clima de let it go... Mas não... Eu consigo "acreditar" num et vagando pela cidade montando uma nave com peças de lego, mas o moleque jogando o colar fora foi inverossímil.

E terminando, uma coisa legal deste filme é que ele me arranjou um passatempo.
SPOILER A SEGUIR:
A história de "alien matador, que no final só queria voltar para casa, e mesmo após muito sangue derramado, todos dão tchauzinho e vai-com-deus" me lembrou muito um filme dos anos 80 ou 90, com um et matando gente numa nave, e no final, quando ele finalmente aparece, ele parece uma cruza do Floquinho (o cachorro do Cebolinha) com o ET do Spielberg. Só que todo laranja, meio gosmento, olhos azuis, uns tipos de pseudópodes e acho que tinha um bico no lugar da boca. Era um filme barato e ruim, que vi na TV e nem gostei, mas estou tentando descobrir que filme era esse até agora...
FIM DOS SPOILERS.

[ATUALIZAÇÃO NOVEMBRO/2012]:
por acaso, agora, mais de 1 ano depois, acabei de descobrir o tal filme. O tal ET gosmento se chamava Gar (e não tinha olhos azuis, ok, memória distorcida). O imdb diz que o nome brasileiro é Terror no Espaço. Mas acho que o vi com o nome de Gar, o Pequeno Homem do Espaço. O nome original é Star Crystal. Leia sobre ele e veja o ET gosmento com "bico" (?) aqui: X-Entertainment Blog ou uma foto melhor dele aqui: Badmovies.org.



Nome original: Bad Teacher
Duração: 1h32min  --  Trailer
De: Jake Kasdan  --  Ano: 2011
Com: Cameron Diaz, Lucy Punch, Jason Segel (que me lembrou o Brendan Fraser no Endiabrado), Justin Timberlake (sim, da boy band 'N Sync, aquele Menudo dos anos 90), Phyllis Smith e John Michael Higgins.

Lembram do meu post sobre o "Esposa de Mentirinha"? Podem ir lá, ler o primeiro parágrafo e pronto. Tá resenhado este filme também. Deduz-se quase tudo pelo trailer. O que eu gostei, e aí sim foi surpresa, é que a mulher aproveitou, enganou e trapaceou quase todos ao longo do filme e... nada! Ela não foi desmascarada para então mostrar-se uma pessoa melhor, dar a volta por cima e conquistar o amor, conhecendo-se de forma mais profunda no processo. Ela é o Pica-Pau! Aprontou todas e se deu bem! Gostei. O filme tem algumas piadas desnecessárias, havia formas melhores de mostrar que o personagem do Timberlake era babaca, e não era necessário mostrar a ereção de um aluno para deixar claro que uma professora gostosa (contexto! contexto!) em micro roupas molhadas estava deixando os jovens alunos excitados. Não feriu minha sensibilidade nem nada... só achei fora do tom mesmo. Ela fala muita putaria, isso é divertido, mas uma coisa é mencionar um boquete, dar nome aos bois ao falar dos órgãos sexuais [realmente, não entendo esse problema das pessoas em falar pênis, vagina, e etc], outra é mostrar um ridículo esfrega-esfrega com close nas expressões do sujeito. Tem gente que acha graça, ok, mas tinha que estar em outro filme, puxado para esse estilo... Não neste.

Ah, outra reclamação para o UCI! Pô... Odeio, mas tolero os ridículos comerciais que não me farão comprar nem consumir nada que eles anunciem, mas cacete!... passar os comercias e NÃO passar trailers é sacanagem! Daqui a pouco farão o quê? Intervalos comerciais no meio do filme? Animações no alto da tela? Créditos achatados como na TV a cabo? Tá ficando cada vez mais difícil gostar de ir ao cinema, e depois eles reclamam colocando a culpa em novas mídias, nova geração, novos tempos... E não nas próprias velhas burrices. Sobre o tema, esbarrei num texto interessante do Pablo Villaça ao pesquisar sobre o UCI: Dez regras para salvar os cinemas.

E é isso. Hora de terminar o post, porque no tempo entre começar esta postagem e terminá-la, fui ao cinema outra vez... :-)  [o novo Planeta dos Macacos, mini-resenha em breve]

domingo, 21 de agosto de 2011

Corredores na ficção-científica

Não lembro mais o que eu pesquisava quando fui parar nesta página, mas achei bem interessante! [e realmente absurdamente nerd, como o texto já inicia dizendo]

Em louvor dos corredores sci-fi, via Den of Geek:
http://www.denofgeek.com/movies/313130/in_praise_of_the_scifi_corridor.html

sábado, 20 de agosto de 2011

Lanterna Verde

Sou só eu, ou mais alguém nunca tinha pensando no Tomar-Re como um peixe? Ok, tinha o moicano-nadadeira no meio da cabeça, mas ele sempre me pareceu mais um passarinho do que outra coisa! Olho para ele e penso num pinto! [no sentido galináceo de ser]

Nome original: Green Lantern
Duração: 1h54min  --  Trailer legendado
De: Martin Campbell (de Zorro 1 e Zorro 2)  --  Ano: 2011 
Com: Ryan Reynolds (de Arquivo-X e Sabrina, a Bruxinha Adolescente - é sério, ele fez ponta nos dois), Blake Lively (Gossip Girl), Peter Sarsgaard, Mark Strong (em breve no filme Uma Princesa de Marte), Tim Robbins, e CGI, muito CGI.

Resumo para não iniciados: uma espécie de Polícia Espacial só arranja novos membros se um deles morre. E um deles morre logo na Terra, fazendo com que um piloto de testes seja escolhido como substituto. Ele não aceita muito bem e inicialmente nem topa. Mas justo na mesma época, ressurge um monstro comedor de planetas, antigo inimigo da tal polícia. E ele está vindo... COMER A TERRA!!!

Falando assim, parece que eu estou querendo sacanear o personagem. Mas essa resumo ridículo é a mais pura verdade, e saiu naturalmente tentando simplificar. Não o levem muito em conta para decidir ver o filme.

Bem, não vou escrever muito não. Bem melhor do que eu espera, de tanto que ouvi falar mal antes do filme lançar. Mas também não foi nada epopéico... Foi uma boa introdução aos personagens. O ator, que inicialmente eu achei uma péssima escolha, faz um trabalho direitinho levando-se em conta o tom escolhido para o filme. Daqui para frente dá para partir tanto para filmes lights, como foi este, com um monstro de fumaça e um "cientista louco"; como para ficções mais elaboradas ou dramáticas.

OBS: SPOILER NO PARÁGRAFO ABAXO.
(mas é pequeno, porque não é um filme para ter surpresas...)

O Sinestro como vilão dá margem para histórias bem mais sombrias. E ainda poderíamos ter ao final do filme a famosa cena do Hal com vários anéis (para derrotar o Sinestro neste caso, acho que no quadrinho o motivo não foi este) e o sorriso maligno (mas ficaria meio repetitivo 2 filmes terminarem com um mocinho se corrompendo).

FIM DO SPOILER
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Antes do filme lançar, a roupa me incomodou um pouco, aquela coisa de vermos os dedos dos pés do cara, achei - para usar expressões modernas - muito sem noção, nada a ver. Mas no filme nem reparei no dedão de ninguém. Se bem que a máscara dele eu achei esquisita o filme inteiro. O tom de rosa do Abin Sur eu não gostei muito, mas talvez tenha sido para não ficar muito parecido com o Sinestro. Este por sua vez, excelente. Não tem aquela aparência naturalmente maligna que ele passou a ter atualmente, é só um sujeito que parece o diabo, mas com cara de sujeito legal. Um tipo de Spock vermelho.

O filme é meio corrido, você nem sente as duas horas. Eu até queria mais tempo de treinamento para o Hal, mais cenas com os outros Lanternas dos quadrinhos que fizeram ponta, mas do jeito que foi, não deu muito tempo de parar para pensar, então não deu tempo de se chatear. E temos que pensar naqueles que nunca ouviram falar do personagem.

Neste aspecto, acho que abusaram um pouco. A história poderia ser um pouco mais "complicada" ou melhor trabalhada, a solução final me lembrou muito O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado. Do nada, só porque ficou chateado, o mocinho consegue, sozinho, vencer o vilão que os *melhores* da Tropa não conseguiram. Acho que quiseram muito agradar a garotada de 13 anos que já nasce sem paciência de algo um pouco mais complexo. Acho que precisamos urgentemente passar nos Cartoons da vida desenhos japoneses de 30 anos atrás... Bons tempos de Rei Artur, Yamato ou mesmo Nick e Neck, onde tinha uma história por trás (o último não) e personagens morriam e NÃO voltavam à vida depois.
Outra coisa, para um sujeito que foi escolhido por ser destemido, ele passa tempo demais do filme reclamando que está com medo. Parece que quiseram forçar uma identificação com o sujeito, nada dele ser "O" cara logo de cara. E putz, ele aceita muito rapidamente que está em outro planeta, com ETs, para então pular fora também muito rápido, como se fosse um festa que ele achou chata no prédio vizinho.

Bem, eu disse que não ia escrever muito. Paremos por aqui. Resenhas sobre este filme é o que não faltam na internet. E não tenho grandes opiniões a partilhar fora o "achei legal".

Já coloquei o trailer verdadeiro no alto... Mas não posso passar o post sem linkar o trailer falso também. É divertido para quem é fã de Firefly ou para reconhecer de onde são as cenas: www.youtube.com/watch?v=60Uyglt4DwQ

E claro, a piada é velha, mas não posso também deixar de registrar minha lembrança e homenagem ao MAIOR Lanterna Verde de todos os tempos:

Mogo

Quase de lei aqui no blog: ScreenRant sobre o filme e comparação com os quadrinhos.

E finalmente, não dá para pensar em Lanterna Verde e não pensar em Fábio Yabu (já linkado acima até): Resenha: Lanterna Verde. Só achei que vindo de quem veio, a resenha ficou muito curta. Mas cliquem no marcador "Lanterna Verde" que surge um pouco mais coisa para ler.
E acabei de ver que ele participa do OmeleTV especial sobre o tema. Não assisti ainda, mas fica valendo como adendo.

PS: estava esquecendo de mencionar... nada a ver com o filme, mas tenho que reclamar: o UCI precisa tomar vergonha na cara e limpar os óculos 3D entre as sessões!
Não me venham com aquele papo de "lacrados e higienizados". Talvez, não sei, joguem algum bactericida, para ninguém pegar doença dos outros; mas TODAS AS VEZES que eu assisti à um filme 3D no UCI (Barra da Tijuca, Rio de Janeiro), mesmo vindo em envelopinho lacrado, ele estava nojento de dedadas na lente. Cacete! Arranjem um estagiário para passar um paninho!
Eu não tinha nenhum comigo e nem guardanapos de lanche... A minha sorte foi que eu tinha passado na Lojas Americanas e comprado, dentre outras coisas, um pacotinho de cuecas! Adivinhem o que eu fiz? Pois é... Que cena linda... Eu, no meio do cinema, esfregando uma cueca nos óculos 3D! Estava zerada e limpinha, claro, mas se alguém notou a cena, deve ter ficado horrorizado. Tomara que tenham ficado! E tomara que o UCI tenha perdido algum cliente por causa disto. Que aprendam a limpar DIREITO os óculos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Audrey Hepburn

Porque ela merece. Também fazia tempo que não postava foto de mulher. E já fiz 2 posts com atrizes atuais (*), estava hora de colocar um pouco mais de classe no blog.
[* talvez tenham mais a essa hora... é que eu 'desrascunho' minhas postagens numa ordem meio aleatória - eu olho e penso "hoje estou no clima de terminar... ESSE aqui!"]

Mas a Audrey teria um post de qualquer jeito. Coloquei musas nerds para começar por causa do nome do site, mas se o tempo permitir, teremos ainda muitas musas da era P&B. Carolyn Jones está na fila. [eu sei, você não reconheceu o nome... é a Mortícia dos anos 60] Mas hoje estava assistindo Como Roubar Um Milhão de Dólares, e resolvi tomar vergonha na cara.

Talvez nenhuma outra postagem tenha demorado tanto na proporção "texto digitado / tempo de digitação". E nem falo no sentido de que isso ficou no rascunho uns 4 meses. É que é MUITA foto para olhar. Escolher então, nossa senhora... Muito gracinha. [quando nova, claro, mas já vi gente envelhecer muito pior] E eu olhei pouco. Foto dela é o que não falta. Só tinha era definido que não seria a famosa foto do Bonequinha de Luxo. [não vou linkar a foto não, você tinha que saber qual é.]

Meninas, aprendam com ela! Vejam só, ela está usando uma roupa que parece um meio termo entre filme de ninja da Sessão da Tarde e uniforme de chofer [é isso mesmo, Bruce Lee nos 2 links]. Tem mais duas fotos da mesma série ao final, dá para ver melhor. Era magra (nada de peitão siliconado). Diminuiu com o tempo, mas um traço marcante eram os sobrancelhões. Cabelo curto e nada de chapinha, e menos ainda aloiramento.
E ainda é um marco de beleza feminina passados meio século desde a foto acima.
E nem é algo contextual - ela seria linda hoje ainda também. Mas é isso. Vou parar senão vou ficar reclamando aqui e qualquer garota que apareça no site nunca mais volta. Não é que as de hoje sejam feias nem nada, claro que não... Tenho amigas lindas [que alisaram, aloiraram e siliconaram] e nasceu gente feia naquela época também. Mas cacete! Vejam as fotos! É covardia. :-D

E mais fotos com a roupa de shaolin:
clique para ampliar

sábado, 13 de agosto de 2011

A Árvore da Vida

Esse filme precisa ser visto no cinema!
[momento de silêncio para punchline]
Porque se você tentar vê-lo em casa você desiste! Ok, tem gente que gosta. E eu talvez sinta até uma certa admiração por elas. Mas eu sou apenas parcialmente o público alvo de um filmes destes. Não digo que não sou porque afinal... fui ver e nem saí no meio. Mas se você tem o mesmo gosto que eu... Até explico melhor a minha primeira frase, lá eu só defino a forma como ele deve que ser visto... Não que ele tenha que sê-lo. Algumas vezes não saber nada do filme antes de assisti-lo... é uma coisa ruim. Agora que já vi, não me arrependo. É interessante. De uma forma meio bizarra, mas é... E putz... parece que foi anteontem que eu fiz um post dizendo que, nestes tempos de falta de tempo, vir escrever sobre o filme no blog, logo após a sessão, era um bom sinal. Sei lá, não sei... Não será todo mundo dizendo que é uma obra-prima que vai me fazer gostar.

Com todo o oba-oba que fizeram sobre o filme, a verdade é que ao sair do cinema o considerei a maior pegadinha do Mallandro da história. São 2 horas e meia até o HÁ!

Nome original: The Tree of Life
Duração: 2h18min (e já falam numa versão de 6 horas!)  --  Trailer legendado
De: Terrence Malick (de Além da Linha Vermelha)  --  Ano: 2011 
Com: Hunter McCracken, Brad Pitt, Jessica Chastain e pontas de Sean Penn.

O início do filme é espetacular. Perdi um pouco de tempo me localizando, mas quando vi a divisão celular logo após e cena do poço de lama fervente [sei que não era lama, estou com preguiça de pensar no termo correto] entendi o que estava acompanhando. Espetacular.
Foi até uma injustiça cerebral minha o fato de que toda hora eu cantarolava em silêncio Umba! Ontchi... bumba! Ontchi... bumba! (entenda a referência aqui). A cena do dinossauro aquático sangrando em terra, prenunciando a etapa seguinte da evolução... Lindo. [era um elasmossauro, a quem interessar]

Por falar em coisa bonita, a trilha sonora é fantástica. Excelente. MAS... como sempre... as músicas boas NÃO estão na trilha sonora do filme. A trilha sonora do filme tem só as musiquinhas de elevador que tocam nos momentos não-importantes. Coisas como a versão de Má Vlast, Vltava que toca no começo do trailer e no filme, a Lacrimosa, ou a marcha fúnebre... Nada disso está na trilha. Então não comprem. Só de birra. Até eles aprenderem a colocar nos discos das trilhas sonoras *todas* as músicas que tocam nos filmes - e também as dos trailers. Que seja um album triplo. Eu pago. Mas não vou pagar para ter só as músicas que não fariam falta. [e aí, nós procuramos as músicas boas na Internet, e *nós* é que somos os piratas malignos]
Mas a internet é cheia de gente legal, então seguem 2 links para vocês:
Criterion Corner: The Real Tree of Life soundtrack (não tem todas, mas as principais)
The Playlist: All 37 Songs Featured In The Tree Of Life

Voltemos ao filme... Após mostrar a evolução da vida na Terra, o filme mostra a infância do protagonista em curtos saltos de tempo. Neste começo achei que o filme estava indo muito bem. Achei que ele seria meio doido, não se prendendo a história nenhuma, e seguiria a vida do cara em saltos até o momento em que ele estava no começo do filme (velho) e passaria daquilo. E aí voltaríamos para mais 20 minutos de planetário, talvez mostrando o fim da vida na Terra. E voilá, início, meio e fim. É o que sempre se espera de uma história. E eu teria gostado! É sério.

Mas as vezes, do nada, vinha a voz da mãe, como se estivesse conversando com Deus. [acho que era isso mesmo] E quando chegamos na adolescência do protagonista, param os saltos. Acompanhamos a vida complicada dele e dos irmãos num intervalo de poucos meses ou anos, com um pai amoroso do jeito ruim dele e rígido ao extremo. E a mãe doce e divertida com as crianças - quando o marido escroto não está por perto. Uma espécie de Desperate Housewives com Conta Comigo, mas sem o humor, sem o sexo, e com muitos problemas psicológicos na bagagem.

Quem quiser uma sinopse decente, sugiro a do Cinema com Rapadura.

Devo ter pescado algumas das mensagens do diretor, aqueles clichês da busca da criança interior, de fazer as pazes com os fantasmas do passado e estas coisas [e devo ter perdido outras menos óbvias], mas ainda assim, saí do cinema rindo. Aquela coisa de "pqp! pq eu vi isso?" Mas eu levei na esportiva. Como eu disse, sou parcialmente público alvo destas tranqueiras.
O filme serviu para "animar" a noite de muita gente, vi muitos rindo pela mesma razão e outros rindo de comentários de terceiros sobre "2h e meia perdidas para sempre", "que b*", esse tipo de coisa. Até as mocinhas que ficam na porta ao término da sessão estavam rindo, porque sabiam o que estava acontecendo. :-D

Leitura recomendada: resenhas do ScreenRant: sobre o trailer e sobre o filme.

ATUALIZAÇÃO: Ok, tudo isso acima eu escrevi ao chegar em casa, no "calor do momento". Não retiro nada. Mas o cérebro humano é safado e é só começar a passar um pouco de tempo que ele começa a esquecer as partes ruins de qualquer coisa. Hoje de manhã já acordei com uma impressão melhor do filme. Agora de noite já começo a quase achar bom. Dê-me uma semana e o estarei recomendando [humm... acho que não.] Mas façam o seguinte então, se forem ver não se desesperem durante a sessão, e esperem 2 dias. Aí vejam o que sobrou na memória.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Melancolia

Taí... Uma postagem sobre o filme logo após a sessão, isto não fazia faz tempo. Significa uma [duas] coisa[s]: o filme é muito bom [e estou sem sono]. E aqueles que leram o resto do blog, lembrarão só de outra situação parecida: eu saí do cinema feliz. E duas horas de Kirsten Dunst em tela nem foi o motivo [ô magrelinha albina danada de bonita]. E não foi feliz-satisfeito-com-o-resultado; saí feliz de bem com a vida. Sei lá, acho que não estar participando da extinção da vida humana num ambiente deprimente faz tudo parecer menos ruim. Se foi esta a intenção do diretor, ótimo. Se não foi, o filme foi um fracasso. Melancólico não passou nem perto de como me senti ao sair do cinema.

Detalhes técnicos:
Nome original: Melancholia
Duração: 2h15min  --  Ano: 2011  --  Trailer legendado
De: Lars von Trier  --  País: Dinamarca e outros.
Com: Kirsten Dunst (T-T-T-Torrance!), Charlotte Gainsbourg (a irmã), Kiefer Sutherland (o cunhado), John Hurt (o pai), Charlotte Rampling (a mãe), Alexander Skarsgård (o noivo) e Udo Kier. Tem uma criança também, mas podemos ignorá-la. Na verdade, o filme é basicamente as duas irmãs de personagem, o resto é ponte para elas.

Agora, de cara, coisas a se dizer:

Para fãs de FC. (e abro parêntese para comentar para os não fãs: FC não é só homenzinho-verde de Marte nem tentáculos estupradores, você deve gostar de vários filmes ou livros de FC e nem se dar conta disso).
Achei que o filme seria mais suburbano, teríamos uma situação mais caseira e familiar, com várias pessoas esperando o fim do mundo, e as reações que isso traria. NOPES! A primeira hora de filme ninguém nem está sabendo de nada. É um drama, onde você é meio que jogado no meio de uma situação horrível, que só desanda, ainda que vagarosamente. Detalhe divertido: é um casamento. E 95% de tudo ali é ignorado na segunda hora. Onde o tema "o mundo vai acabar" parece central, mas não é.
Se bem que, verdade seja dita, quando eu resolvi ver o filme estava confundindo-o com o Another Earth (não sei ainda o nome em português) e sequer havia visto o trailer correto até ainda a pouco. Mas claro, sabia já que não eram o mesmo filme porque vira algumas cenas soltas na TV.

O tema musical: Prelúdio, de Tristão e Isolda, de Wagner.

O final: não deixem de ver a cena após os créditos. Tudo se resolve bem. Brincadeira. Morreram todos mesmo. E não estou entregando nenhum segredo, morrem todos no primeiro minuto de filme.

Na verdade, morreram todos só 10 minutos depois do começo. O filme abre com uma longa, lenta, e viajante (podem dizer "onírica" se preferirem) seqüência de cenas estranhas, do tipo que se você estivesse sonhando aquilo, preferiria acordar.

E não que isso faça qualquer tipo de diferença para gostar ou não do filme... Mas para os que não estudaram direito Ciências no colégio ou não têm bom senso e vieram parar aqui... Vão embora! 1) Sim, pode acontecer. Mas nem de perto será como no filme. 2) Qualquer site dizendo que VAI acontecer, é mentira.

Resuminho do filme: garota que sofre de depressão clínica tem uma crise (seria esse o termo médico correto?) durante o casamento. As coisas desandam. Ironicamente, há várias cenas engraçadas nesta parte do filme. Algum tempo depois vemos a mesma garota indo passar um tempo na casa da irmã devido a outra crise. E ficamos sabendo que entre os dois fatos rolou a notícia de um planeta em rota de quase-colisão com a Terra, que afeta bastante a irmã mais velha, que já é mãe. A história segue daí, com a irmã tentando ajudar a outra outra em crise, e depois o inverso. Ainda que a Kirsten Dunst não seja exatamente amigável nem no estado alterado, nem no estado são. Mas ela se redime, não se preocupem, vocês não terminarão o filme com raiva dela.

A Kirsten ganhou Melhor Atriz em Cannes pelo filme. Não vi as concorrentes, mas ela está muito bem. Merecido. O filme é lento e longo, mas foi uma boa pedida. Só não vá me levar a namorada achando que é um filme romântico ou um filme catástrofe.

Outras opiniões:
Adoro Cinema  --  Melhores Coisas  --  Guardian  --  Cine Resenhas  --  Omelete

E agora, momento DJ!
Tal qual Besouro Verde, que eu recomendei o que ouvi em seguida, segue recomendação de trilha para ouvir pós-Melancolia. Se você saiu tranqüilaço, as músicas estão de acordo. Se você saiu deprê, essa sequência pode te animar um pouco:

Greased Lightning - John Travolta (de Nos Tempos da Brilhantina)
You Never Can Tell - Chuck Berry (de Pulp Fiction)
Juke Box Blues - Reese Witherspoon (de Johnny e June)
Soon my Lord - canto religioso melanésio (de Além da Linha Vermelha, mas não se deixe enganar pelo filme ou pelo estilo, é uma música alegre)
Hey Ya - OutKast
Shut Up and Drive - Rihanna
45 Seconds of Ecstasy - Meat Loaf
The Rhythm of Life - Sammy Davis Jr (deste excelente comercial da Guinnes: noitulovE)
The Lady Is a Vamp - Spice Girls ("She's the talk of the town, she's the best, Yes!")
AD Police - Rockin' the Beat (de Bubblegum Crisis)

domingo, 24 de julho de 2011

Filosoraptor comenta o ateísmo

Não sou crente. Mas não sou ateu. E finalmente achei alguém que me entende. rs!!!!



Tradução: « Como a ciência pode apenas descrever o universo empiricamente observável, "Não há deus" é necessariamente uma expressão de fé. »

Eu achei uma réplica a este argumento num fórum de filosofia; mas, ainda assim, não convence: « Se o deus em questão pode causar mudanças no "universo empiricamente observável" e estas mudanças não são "empiricamente observadas", então é razoável inferir que o deus em questão não exista. Se o deus em questão não causa estas mudanças observáveis, então sua existência é indistinguível da não-existência de outros deuses imaginários. »

Todavia, nosso filosofante amigo abstrai o fato de que a indistinguibilidade da não-existência não é prova da mesma, logo, afirmações não podem ser feitas. Na parede da minha casa, dentro do cimento, há uma moeda de R$ 1. Eu sei disso porque eu a enfiei lá. [achei que seria interessante algum futuro morador, numa futura reforma, encontrá-la e ficar bolado - nunca imaginei que a usaria numa argumentação metafísica] Sua presença lá é indistinguivel de sua não-presença... Mas ela está lá. E ainda que o deus em questão não faça mudanças observáveis, ele pode ter sido apenas malandro o suficiente para fazê-las de forma não mágica e perfeitamente compreensíveis. Quem via (ou vê a reprise) de Dead Like Me, lembra que todas as mortes acidentais eram causadas por gremlins do além (?), mas todas perfeitamente explicáveis no nosso universo natural.

Respeito a de todos. Tanto as posivitivas (há algo), as negativas (não há) [sim, ateus, vocês são todos "homens de fé"!], e as mistas (aquela coisa meio jedi). Agora respeitem os neutros (ou os sem-fé, se preferirem).

Leitura recomendada:
Desciclopédia: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Agnosticismo
Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnosticismo
Know Your Meme: http://knowyourmeme.com/memes/philosoraptor

Atualização 26/05/2012: achei, por mero acaso, um texto rápido e interessante chamado Atheism is not Faith. Os argumentos são válidos, mas não me convenceu do contrário. A racionalidade de uma decisão não a torna correta. E assumir a correção de um dado sem evidência... vou chamar de até o fim dos tempos.
Mas os textos do cara são interessantes. Vale passear pelo site, que é meio confuso, da Era Geocitiezóica.
A página inicial é essa aqui e eu esbarrei no site por essa aqui: Biblical Problems, que não consegui achar indo pela tela inicial.