domingo, 27 de dezembro de 2015

Singularidade & Fuga

Título: Astronauta: Singularidade
Continuação de: Astronauta: Magnetar
Autor: Danilo Beyruth  --  Editora: Panini
Com personagens de: Maurício de Sousa
Coleção: Graphic MSP (nº 6)
Páginas: 80  --  Ano: 2014
ISBN: 978-85-8368-087-1  --  Tamanho: +/- uma folha A4.
Em versões capa dura e mole. Páginas coloridas.

Pô, entre a última postagem que fiz de uma Graphic MSP e essa, eu li o Lições, e as revistas do Penadinho e do Piteco. [e lembrei que li o Louco outro dia, mas vou aproveitar e tentar falar dele também ao final]. O primeiro é muito bom, o segundo é legal e o terceiro foi um passatempo ok - mesmo porque, não sabia absolutamente nada dos personagens pré-históricos do Maurício, só sabia que existia um casal de gordinhos da época das cavernas, e só.

Mas então, resolvi que ia terminar de ler todos esse ano ainda. São tão finos, que só não li ainda por falta de vergonha na cara. Não quer dizer que vou fazer postagens de todos [é só olhar pra barra lateral que vocês verão que o site tá, assim... como direi... meio parado], mas já que falei do 1º Astronauta, me senti na obrigação de falar do 2º.

E duas coisas que falei na época parece que se confirmaram. Na época, quando estavam saindo as primeiras MSPs, eu achei que cada personagem teria só UMA revista a pronto. Isso tornaria a revista especial. Ou sei lá, não tinha pensado então, mas se fosse o caso ter outra com o mesmo personagem, que fosse outro escritor e desenhista, e sem continuidade. Bem, eu falei lá que aquilo parecia uma "edição nº0", algo para introduzir uma nova revista. E cá estamos, essa é a nº 2 do personagem nesta versão ultimate dele e já sei que vai sair a nº 3. Putz, isso desmerece a coleção na minha cabeça. De novo, se fossem 3 revistas, que fossem com 3 autores e 3 desenhistas e que não fossem seqüênciais.

Outra coisa, realmente, não são quadrinhos para adultos. Claro, "Pavor Espaciar" do Chico Bento não passa nem perto disso, mas nem deveria mesmo. Mas as do Astronauta tentam dar esse ar, sei lá, mas não cola. Confirmando, o Astronauta deste coleção é uma versão dele para pré-adolescentes. A história desse Singularidade eu achei muito fraquinha, sem nada demais para qualquer pessoa que já passou por algumas dezenas de filmes ou livros. [o que eu espero que já ter sido feito por pessoas dos 16 em diante]

A história: o Astronauta está passando por uma avaliação psicológica (devido ao que aconteceu na primeira revista) e a psicóloga está achando que o cara está beirando o colapso. Mas devido a necessidade do enredo o sujeito precisa decolar numa missão conjunta com um americano (o óbvio vilão) e a psicóloga a tiracolo (a óbvia futuro interesse romântico). Aí lá o vilão "descobre" que onde eles foram (pesquisar outra coisa, a tal singularidade do título) tinha uma nave abandonada que ele "por coincidência" resolve ficar estudando. E claro, sendo o vilão [e burro, num nível não esperado para um astronauta treinado - mas a história só tinha 80 páginas para terminar], resolve usar para o mal, com direito à uma armadura meio Doutor Octopus no processo. E depois de uma luta e um beijo, tudo termina bem.

Não é (muito) ruim, mas... Se você não está comprando a coleção inteira por algum tipo de TOC literário [culpado], pode comprar a primeira (que é cheia de clichês, mas bem legal) e pular esta (meramente passável, com clichês no mal sentido). Eles até tentam se redimir com o "discurso" final da doutora, mas meia dúzia de frases a mais não salvam a revista. Depois vou até reouvir o MRG sobre o assunto, que lembro ter ouvido na época, mas não lembro a opinião deles. [ouvi enquanto revisava o texto, eles gostaram.]

Não vou nem colocar links para resenhas externas. São fáceis de achar. O legal é que abri as primeiras 5 ou 6 que o Google me deu e só 1 deles gostou, dando nota máxima. Nas outras, uma diz que a qualidade da revista termina na arte, e outra diz que o que funcionou em Magnetar falhou miseravelmente nesta. Bem, leiam aí, e vejam o que vocês acham, mas achei que foi o ponto fraco de todas as MSPs até o momento. Não li ainda Caminho, Muralha e Lições, mas sei que estarão acima.


Título: Louco: Fuga
Autor: Rogério Coelho  --  Editora: Panini
Com personagens de: Maurício de Sousa
Páginas: 80  --  Ano: 2015  --  Graphic MSP nº 10
ISBN: 978-85-4260-289-0
◄ clique na capa para arte completa.

Essa agora... Geralmente quando faço uma postagem falando bem pouco de algo no final, é que o algo é ruim. Desta vez a razão é outra. Fuga é muito bom. Mas eu sou incapaz de discorrer sobre ela. Está acima do meu nível. A história, como é explicada na introdução do Maurício, não é para ser muito bem explicada mesmo, e eles (felizmente) conseguiram. É algo simples, mas bem artístico e fofinho, cheio de metáforas e metalinguagem. Você sente todo um carinho com o personagem que você não sente (mesmo que tenha tido) na revista acima. Se tiverem que comprar apenas uma dessas duas, não pensem duas vezes e comprem Louco: Fuga em dobro.

A história: o sujeito, que circula entre o mundo "real" (do personagens da Turma da Mônica, eu quero dizer) e o mundo da fantasia (vamos dizer assim), precisa libertar um passarinho porque... bem, porque sim. [infelizmente, não estou com a revista por perto agora, mas acho que realmente não é explicado] O pássaro foi preso pelos Guardiões do Silêncio, que são algum tipo de inimigos da imaginação, criados por um autor qualquer anterior. No processo de fugir dos guardiões, saltando entre mundos imaginados, ele encontra a turminha e ainda presta homenagem a algumas outras versões. Isso tudo em meio a uma história que, quando não é composta apenas pelas belíssimas imagens, é basicamente um monólogo.

É uma história meio maluca (louca, se preferirem), mas combinou perfeitamente. Aquele tipo de coisa que você não precisa entender tudo, mas gosta de tudo que leu e termina feliz por tê-lo feito. A arte está maravilhosa e o enredo é de uma graça e delicadeza que, enquanto não lançarem uma MSP do Horácio (que eu torço que tenha algum dia e terei gigantescas expectativas caso aconteça), talvez seja o ponto alto da série.

[ATUALIZAÇÃO em 1/Jan/16]: Pronto! Li todas. Laços, Lições e Louco são as melhores realmente (ordem alfabética). E a Singularidade é mesmo a mais fraca. Com boa margem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Entardecer dos Mortos

Catarse: Entardecer dos Mortos

https://www.catarse.me/pt/entardecer#about

Resumindo: vão lá e apoiem! Falta pouco tempo. Um amigo me mandou o link do Jovem Nerd/NerdNews (Entardecer dos Mortos é uma HQ sobre um zumbi vendedor de sabonetes), fiquei curioso... E aí... Ok, dei meu dinheiro. Na verdade não dei, porque não é doação. Se a revista não sair, o dinheiro volta. Então... Vão lá vocês também e comprem. Esse blog tem pouca visita, mas não custa nada tentar um comercialzinho aqui também. E sim, assumo, eu não sou um divulgador de projetos nacionais nem nada, é só porque eu estou apoiando e quero que ele termine a revista. (rs!) Mas ok, apoio é apoio. E o tempo tá passando. Ainda há várias opções, desde R$ 10 até R$ 150. Se você é fã de zumbis, quadrinhos [putz! e cadê o volume 2 do A Última Bailarina? Mas um problema de cada vez... ], ou só quer dar um apoio aos quadrinistas brasileiros... Clique no link acima ou em qualquer figura desta postagem!



https://www.catarse.me/pt/entardecer#about


[ATUALIZAÇÃO em 2/Jan/16]: a revista acabou saindo e li hoje. Legal. Não gostei do final ser tão em aberto quanto foi e acho que o cara conseguiria fácil o financiamento para uma futura edição nº 2 sem precisar ter apelado para uma reviravolta de última hora e um gancho barato. Mas ok, a revista foi legal, é bem acabada, a arte é boa e a história é divertida. Tudo pelo que paguei. Então estou tranquilo. Se virem vocês agora para conseguirem ler. (rs!)

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O Mundo Sombrio, de Robert E. Howard

Bem, como eu sempre tento dar uma força para os lançamentos da Clock Tower (o site completo está fora do ar, tem o Facebook enquanto isso) [que são caros, mas com pouca tiragem não tem muito jeito] então, cá estamos, com mais um [que já comprei]. Mas é tarde e quero dormir, então vou só copiar-e-colar o email deles! [não deu certo... tive que acertar a formatação na mão, ficou tudo ferrado só colando direto... tentei reproduzir o melhor que deu o email original]

Eu sempre fui meio purista. Jornada ou Guerra nas Estrelas só vale o que passou na TV ou cinema, por ex. Conan só vale o que o Howard escreveu. E... mitos de Cthulhu só vale o que o Lovecraft botou a mão! Mas... Junta dois caras que eu tenho respeito... [e ainda por cima vindo da Clock Tower] eu tenho que ter esse livro. Vai para pilha... Vou acabar lendo só daqui a 10 anos... Mas já foi! Já paguei. [e podem confiar neles vocês também.]

Então, sem mais delongas, comercial gratuito:
(dúvidas, erros de português, vírus, roubo do cartão de crédito, extração de rins e acordar numa banheira de gelo, ou qualquer coisa... falem com eles! tem o email no texto, minha participação termina neste parêntese aqui: --->)

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Olá! Tudo bem?

Ontem tive a oportunidade de fazer ao vivo, junto a alguns dos membros do time Clock Tower, o lançamento AO VIVO da nossa campanha do "O Mundo Sombrio" (você pode assistir aqui). Agora você já pode adquirir seus exemplares do livro!

Aproveite e garanta seu livro agora mesmo:

Garantir o meu "O Mundo Sombrio"!

Dentre os melhores de contos de Robert E. Howard sobre os Mitos de Cthulhu, esta é a lista de obras deste livro incrível (e inédito em português):

The Black Stone
The Children of the Night
The Haunter of the Ring
Arkham (poema)
Dig Me No Grave
The Fire of Asshurbanipal
The Thing on the Roof
"The Shadow Kingdom" (1929)
"The Gods of Bal-Sagoth" (1931)
"Worms of the Earth" (1936)
"People of the Dark" (1932)
Bell of Morni (poema)
The Little People
The Black Bear Bites

O livro contará ainda com uma série de EXTRAS, como é tradição nos livros produzidos pela Clock Tower. Dentre os principais, podemos citar:

  • Uma rica introdução de S.T. Joshi, considerado a maior autoridade hoje na obra de H. P. Lovecraft;
  • Prefácio de Rochett Tavares, escritor e estudioso brasileiro da obra de Robert E. Howard;
  • Biografia completa do Robert E. Howard escrita por Rusty Burke, principal biógrafo do autor;
  • Ilustrações internas de Leander Moura, autor da capa de O Rei de Amarelo e aclamado ilustrador de temas relacionados aos Mitos de Cthulhu;
  • Um raro texto do próprio H.P. Lovecraft em memória de Robert E. Howard;
  • Seu nome no livro, como colaborador;
  • E muito mais!

Então, NÃO PERCA TEMPO! Adquira o seu livro o quanto antes (CLIQUE AQUI).


A campanha se encerrá no dia 08 de novembro, mas o quanto antes você puder adquirir, melhor! Como você bem sabe, e como foi todos os projetos da Clock Tower até aqui, é o dinheiro arrecado na pré-venda que nos permite produzir os livros sob demanda para nossos leitores. Assim, quanto mais rápido atingirmos nossa meta (1.000 livros vendidos! o/ ), mais rápido poderemos terminar o livro, produzirmos e enviarmos para todos os colaboradores.

Vale lembrar que nós trabalhamos produzindo livros "de fãs para fãs", então a sua ajuda é muito importante. Ajude a compartilhar esta novidade entre seus amigos, em seus sites e blogs, e da forma que puder. Toda a ajuda é bem vinda e muito necessária para que possamos alcançar mais pessoas.

Assim, se você ainda não adquiriu seus exemplares (recomendamos seriamente adquirir mais de um, pois não há garantia de uma segunda edição), aproveite AGORA:
 
Quero meu "O Mundo Sombrio"!
Contamos com vocês!

Se tiverem qualquer dúvida ou qualquer problema, basta responder este e-mail, ok? [escreva para: editoraclocktower arroba gmail ponto com]

Grande abraço!
Edu Costa
Marketing - Editora Clock Tower

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Atualizações fora de ordem

Incrível! Consegui tirar uma postagem de rascunho! Então, mantendo a promessa de avisar, cá está a atualização fora de ordem de hoje:

All You Need Is Kill & No Limite do Amanhã
   Filme e livro resenhados, postado em maio/2014.

domingo, 26 de julho de 2015

Canção Norstrilia / Song from Norstrilia

" To be me, is it right, is it good?
To go on, when the others have stood -
To the gate, through the door, past the wall,
Between this and the nothing-at-all.

It is cold, it is me, in the out.
I am true, I am me, in the lone.
Such silence leaves room for no doubt.
It is brightness unbroken by tone.

To be me, it is strange, it is true.
Shall I lie? To be them, to have peace?
Will I know, can I tell, when I'm through?
Do I stop when my troubles must cease?

If the wall isn't glass, isn't there
If it's real but compounded of air,
Am I lost if I go where I go
Where I'm me? I am yes. Am I no?

To be me, is it right, is it so?
Can I count on my brain, on my eye?
Will I be you or be her by and bye?
Are they true, all these things that I know?

You are mad, in the wall. On the out,
I'm alone and as sane as the grave.
Do I fall, do I lose what I save?
Am I me, if I echo your shout?

I have gone to a season of time....
Out of thought, out of life, out of rhyme.
If I come to be you, do I lose
The chance to be me if I choose? "

Do livro "Norstrilia", de Cordwainer Smith.
Postado só porque gostei.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Monstros 2

Título original: Monsters: Dark Continent
E só. Vai ter mais dados do que isso não.
'bora resumir logo? Que filme merda!

Eu ouvi as pessoas reclamaram... Vi gente falando mal... Vi as poucas estrelinhas em tudo que é site, mas... Nerd teimoso duma figa... Com tanto filme para ver, resolve ver justo esse. [Nausicaä, seu FDP! até hoje tu não viu Nausicaä!!!]

[ATUALIZAÇÃO: não confundir com Universidade Monstros (o "Monstros S.A 2"), outra coisa que teria sido melhor ver do que este.]

Aprendam com meus erros criancinhas. Vejam o 1º. NÃO VEJAM o 2º.
Parece que o cara queria fazer um filme cabeça sobre traumas de guerra (dessas modernas, no deserto e com gente de turbante), mas viu que não ia prestar. E aí pensou: "Putz! Já sei!! ET's gigantes ao fundo!!!" Mas... Não... Não deu certo.
O trailer com o poeminha foi bem legal, o poster é interessante... E eu NÃO esperava um filme de montros, porque o 1º filme não era isso. Mas... Não foi. Não sei o que poderiam ter feito, mas para fazer aquilo... Não.... Nã-nã-nã-não!

E vejam bem, parece que estou usando psicologia reversa ou fazendo suspense para deixar vocês curiosos. Mas não. É só sono mesmo. O filme realmente foi ruim no sentido de ruim, chato e desperdício de tempo.

Monstros legais. Adorei o "passarinho". Muito cut-cut. E os gigantões ficaram interessantes. Mas se é só para ver monstros legais por 30 segundos, vai no Devianart.

É isso. Esse filme não me motiva a fazer uma postagem melhor não. Com tanta postagem rascunhada pelo meio de coisa muito melhor... Eu devia estar colocando uma delas no ar. Mas eu achei o filme tão ruim, que tive que comentar. [parece, mas o site não morreu! eu que troquei de emprego e estou com menos tempo ainda! porque desgraça nunca vem sozinha... mudança... reforma que só deu problema... e deu cupim... e aí emprego novo que, só de sacanagem, ficou mais longe ainda agora. HA!]

[ah, e nos finais de semana, no tempo que sobra, fico com preguiça de viver e fico jogando Dying Light (que não é tão bom quanto dizem ou parece, mas é bem legal para jogar quando você está com preguiça de pensar e só quer ficar de bobeira batendo em zumbi com a chave inglesa ou vendo quantos tu consegue incendiar de uma só vez - e aí tu vai fazendo as missões só como desculpa para correr no meio dos zumbis e recomeçar) ou Divinity: Original Sin! (esse sim, bem legal, cheguei a perder 1 hora só para matar 3 flores. É sério. Mas tinha virado pessoal. rs!!!) Muito bons!] [E FALLOUT 4 ANUNCIADO! IÚ-RRÚ!!! Agora falta o S.T.A.L.K.E.R. 3 também!!] [Half-Life 2 Episódio 3 eu já desisti...Virou o novo Duke Nukem Forever.]

[ATUALIZAÇÃO: é S.T.A.L.K.E.R. 2, e não 3. Ou até 4, se numerássemos todos os originais. Eu esqueci que o Clear Sky existia, foi o mais fraquinho deles.]

Voltando ao filme, nem falei da história... Toma, tem uma breve resenha aqui. Não fala muito da história também, mas é que é pouca mesmo.

E para verem como o filme foi ruim, perdi mais tempo agora no Youtube vendo vídeos com as músicas do Nausicaä (muito bom, pena que não achei um bom vídeo com a original) e metade da postagem é falando sobre jogos de computador... Filme muito ruim.
E com esse eloqüente testemunho cinematográfico fechando o texto, vou dormir agora!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Assassination Classroom

Eu adoro os japoneses! Sempre falo isso.
Não importa o quão bizarro soe, ou tão merda que pareça, eles fazem e que se dane!
E pelo que entendi o filme abaixo já tem até a continuação garantida.



Mas ok, assumo, não fui parar no trailer totalmente por acidente sem saber o que é isso... [mas o fato de ter um trailer live-action foi um susto, sim] Eu estou lendo o quadrinho [mangá, se preferirem. mas se reclamarem eu chamo de gibi] e está bem legal. O anime também, mas depois de testar com os primeiros episódios, resolvi que prefiro fazer o certo: primeiro o original, depois a adaptação. Então fico atrasando assistir porque já sei o que vai acontecer. Todavia... Foi ter visto o 1º episódio que me deu aquele estalo de "Ok... Fiquei intrigado... vou ler essa porra." [comercial gratuito para a Comix.com.br porque eles enviam muito bem embalado] [já a Panini... não sei, porque eles tiveram a idéia idiota de só poder assinar essa revista assinando outra junto...]

Ah, a história... Resumindo bem: o bicho amarelo acima destrói a Lua e fala que a Terra será a próxima em 1 ano. A não ser que consigam matá-lo. E aí ele resolve ser professor de uma turma de colégio onde, além de carinhosamente ensinar matemática, literatura, etc, para um bando de adolescentes problemáticos (que ele matará em 1 ano...) e "junto a essa turminha do barulho, se meter em incríveis confusões", ele também as ensina técnicas de assassinato, para que elas melhor tentem matá-lo (daí o nome da franquia).

Faz todo sentido do mundo.

OBS: o filme já foi até lançado, faz mais de mês! [eu tô virando um nerd de meia tijela... já não sei de nada que acontece]

E para dar créditos a quem é devido: Matando Robôs Gigantes nº 233 onde ouvi falar disto a primeira vez. Mas foi só pelo embalo de ouvir na seqüência, tanto que só este ano que resolvi dar uma olhada - e só lembrei porque estava no embalo de crianças assassinas após ter assistido o Angel Beats [que tem uma postagem curta ainda em rascunho...]. Podem assistir esse também, já fechou. Início, meio e fim em 13 episódios. Este não lembro onde conheci. Acho que foi no AMV Hell igual a Haruhi.

E é isso. Recomendações rápidas só para aproveitar o embalo do susto que levei com o trailer acima. Bom divertimento.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Ninji'n loves you, yeah!

Mil cacetes voadores!!

Eu já tinha ficado chocado outra vez, em descobrir que algumas músicas eram versões (postagem "Cacete!", em  Outubro de 2013), mas agora foi demais!

Estava a esmo no Youtube, depois de ver o tal fanime do Tie Figther (link) que foi assunto umas semanas atrás (que por sua vez é a versão longa de um que foi assunto uns anos atrás) [comentário: gostei mais da música da versão curta], fiquei rolando entre sugestões, apareceu Macross, resolvi reouvir a musiquinha da cenoura (o título desta postagem e primeiro vídeo abaixo) [e que vocês podem imaginar, com razão, que eu gosto, pois é a terceira vez que ela aparece no blog]; e aí resolvi clicar numa versão ao vivo dela (segundo vídeo); e por absoluta falta do que fazer numa Páscoa modorrenta... Resolvi ler os comentários!

<< Interrupção explicativa: "ニンジーン Loves you yeah!" ('a cenoura ama você!') é uma musiquinha que toca no desenho Macross Frontier, quando a personagem principal - que sonha ser cantora - só consegue emprego cantando o jingle de um horti-fruti. Macross Frontier é uma (a melhor) das continuações do Macross original, que é mais conhecido por aqui pela versão-crioulo-doido "Robotech". E voltando na musiquinha, todo mundo que gosta do desenha gosta dela. Eu adoro. Nas palavras de uma fã exagerada "Megumi singing Ninjin loves you ya! gave me diabetes XD" >>  Continuando com a postagem original agora...

Ainda estou chocado com o terceiro vídeo!

Parei tudo na hora para vir postar. [por "tudo" entendam "assistir Youtube sonolentamente"] Pior que eu conhecia a France Gall, já ouvi muita coisa dela, mas não essa! [hora de ouvir mais.] [e pensando agora, ela tem a maior cara de anime também.]

CHOCADO!

Seguem os vídeos. Primeiro os "originais" e depois a "revelação"!

1) Versão "comercial de TV" (curta):


Versão "ao vivo" no desenho (longa): link (letra e tradução aqui)

2) Versão ao vivo de verdade:
    (não consegui achar o link do show em Budokan, mas a versão abaixo é boa também)




3) France Gall, "Poupée de cire, poupée de son":


(curiosidade: essa música foi a campeã do Eurovision de 1965)


Ok... Mas aí, depois de ter feito a postagem e perdido um bom tempo procurando versões melhores dos vídeos - e aí vendo outros num ciclo quase sem fim [e feito umas experiências com o HTML da postagem que não deram certo também], é que eu descubro que a canção acima é baseada numa sonata de Beethoven, que talvez seja de onde realmente veio a idéia para a musiquinha da cenoura. A Yoko Kanno (responsável pela trilha de Macross) é pianista (dentre outros instrumentos, ela toca até acordeon) e deve ter uma excelente formação clássica.

Bem... Não sei e não achei nada conclusivo [e já perdi tempo demais nisso. rs!!!]. Mas ser inspirado por Beethoven é menos chocante do que ter tirado idéia de uma cantora francesa... (por mais que goste de ambos)

De qualquer jeito, ouvindo a sonata inteira enquanto terminava a postagem... Acho que ela pegou inspiração da France Gall mesmo, porque o máximo de vagamente parecido que achei foram rapidos pedacinhos entre 15 e 16 minutos e no começo do 18º.

Mas não deixa de ter sido interessante. E eu conheci novas músicas. E vocês ganharam uma postagem com 5 links musicais. [mais um de brinde] E um desenho de Guerra nas Estrelas. Nada mal. Todo mundo saiu lucrando.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Destino de Júpiter

Título original: Jupiter Ascending
Duração: 2h07min  --  Ano: 2014  --   Trailer / outro trailer
De: Andy & Lana Wachowski (de MatrixV de Vingança e A Viagem [cuja resenha acabei de descobrir que está em rascunho desde 2013! aqui no site! putz!]) [supermini resenha de A Viagem: mesmo não sendo kardecista, gostei muito]
Com: Mila Kunis (de That 70's Show, O Livro de Eli, Ted e Oz), Channing Tatum (do novo Anjos da Lei, A Legião Perdida, Magic Mike [ele é o Mike] e A Toda Prova), Sean Bean (o Boromir e o Ned Stark) [e aí? será que dessa vez ele morre de novo?], Eddie Redmayne (o Stephen Hawking no A Teoria de Tudo) [sorte dos filmes terem sido lançados quase ao mesmo tempo, que assim ninguém vai lembrar dele nesse aqui], Douglas Booth (um dos filhos do Noé), Tuppence Middleton (de várias séries de TV desconhecidas e pontas em filmes que não vi), Doona Bae (de A Viagem) e Charlotte Beaumont. [ok, essas duas últimas aparecem bem menos que outras pessoas no filme, mas eu tenho uma queda por olhos puxados e a filha do Sean Bean no filme é muito bonitinha.]

Taí! Fui esperando ver um filme bem space opera, com um quê kitsch [brega!] à lá Flash Gordon e... foi o que recebi!

Ainda não li resenhas do filme por aí, então essa não está contaminada... E depois de ter visto o filme não imagino qual seja a birra que se armou contra ele. Ou porque o filme foi atrasado e tudo. Eu gostei muito. Ok... Mila Kunis + Naves Espaciais... Eu não precisava de mais nada!

Voltando ao assunto, eu gostei do filme. Belíssimas naves, que me fizeram pensar muito no filme de Duna (e um pouco nos do Ridick). Um universo de "FC feudal" (novamente, estilo Duna) [eu também pensei na Casta dos Metabarões, mas a verdade é que não sei como o universo deles funciona. Nunca li nada a respeito, mas tinha vontade. De qualquer jeito, pensei neles.] [Indevidamente, provavelmente]. Talvez até um quê de Barbarella [assumo, pensei nisso só por causa das asas]. Não sei. Também pensei no Cidade das Sombras quando a cidade foi reformada.

Isso significa que o filme tem tanto clichê que você pode encontrar referências para qualquer coisa? Provavelmente!! E MUITO! Mas não necessariamente é uma coisa ruim. Desde que as referências tragam bos ou divertidas lembranças, tá valendo!

O filme criou um universo [ou fingiu criar, soltando palavras soltas e sem história por trás... mas, isso não importa de verdade - "assim é, se lhe parece"] que ao mesmo tempo que me deu uma vontade doida de saber muito mais sobre aqueles mundos, ler livros no mesmo universo ou mais filmes... a história é redonda e terminou muito bem ali.

Bem, muito bem não, eu podia ter ficado sem a última cena. Aqueles 2 segundinhos finais da mulher patinando na direção da tela. Que tivesse parado um instante antes, com ela patinando "pro pôr do sol". Melhor. Mas sim, isso sou eu fazendo picuinha com um detalhe ridículo de, realmente, 2 segundos num filme de 2 horas. Ok. Próximo assunto.

Continuação? Não pesquisei ainda se vai ter ou não [estou digitando isso no Bloco de Notas, porque se eu abrir o navegador, vou começar a querer pesquisar antes de terminar de digitar, e estou aproveitando que não fazia nada no site faz muito tempo, e digitando rápido, para não perder o embalo]. Mas então... Ganchos para isso, ficaram. Dois [e eles são parentes] Mas pela birra que tenho ouvido do filme [de repente foi mal nas exibições de teste, depois eu descubro] ele provavelmente foi um fracasso de renda. Mas, de novo, ao mesmo tempo que eu acharia divertido, não precisa. Foi um romancesinho espacial redondo. Tem lá seus buraquinhos de roteiro, e personagens que aparecem e somem à toa [a irmã e o trio de mercenários, senti falta deles novamente no filme], mas satisfez. Fico esperando pela versão do diretor, porque esse filme parece ter sido bem picotado na edição. [comentário solto: o planeta da irmã parece Naboo]

Dúvida solta: como diabos, num universo de humanos espalhados pela galáxia inteira, o cara (o Tatum) rastreou a mulher? Veja bem, se alguém tivesse dito "Vai na Terra, que com certeza está lá", eu até poderia entender. Mas, baseado no que vimos em tela, o cara precisou identificá-la entre todos os planetas DA GALÁXIA! (talvez várias, nem sei).

Ah, Robotech! Voltando a falar de possíveis referências e das naves, eu sempre imaginei como seria se fizessem um filme de Macross em respeito às naves pessoais. [tá, o link anterior foi zuação, esses dois são decentes: Macross original e Macross Frontier] Eu acho que filme resolveu isso muito bem, os "batalhóides" deles deram uma boa solução para algo que voa como caça e tem forma de robô com asas depois. Não fica num formato de F-15 [Strike Eagle II! joguinho divertido dos velhos tempos], mas ok, não se pode ter tudo. Gostei da solução do filme das coisas ficarem flutuando em volta ao invés de tudo ter dobradiça.

A arte do filme está muito boa. Novamente, o visual feudal no espaço de que tanto gosto. Lembrei agora da nave de vidro daquele filme da Disney. [Buraco Negro] O filme foi só passável para a época, mas a nave do vilão, voando no espaço como uma catedral.. era muito bonita. Quem fez a direção de arte desse filme... Quero num futuro filme de Duna! [sim, eu gosto muito de Duna] Só evitem fazer um novo "Planeta Museu de Bilbao". [era o que parecia o primeiro planeta que aparece no Júpiter]

E quer dizer que os dinossauros evoluíram para gárgulas? Então...

Próximo assunto.

A propósito, a história, né? Sempre bom, para quem não viu:

Rainha do espaço "reencarna"(*) numa terráquea e os filhos dela não querem que ela seja reconhecida como tal - para não perderem suas fatias da herança ou, o inverso, pegar eles a fatia que seria dela de volta - que é o nosso bom e velho planeta Terra. E aí temos mercenários espaciais tentando sequestrá-la ou matá-la. Um pouquinho de complexo de Estocolmo [na verdade não, isso eu achei divertido, dela ter partida pra cima. pô, mulherada também pode dar o primeiro passo].

(*) Como? Mas como diabos uma sociedade evoluída aceitaria coincidência genética como base legal para devolução de posses e títulos?!? Sim, porque se ainda fosse uma sociedade religiosa e a "reencarnada" tivesse direito à seus antigos bens porque "O Deus-do-Espaço falou assim!". Ok. Cada um segue a igreja alienígena que preferir. Mas... Não era o caso, era puramente genética mesmo no filme!

E claro, ela é reseqüestrada, temos batalha, depois outra. Muita ação sem câmera lenta [tem um pouco, mas na maioria tu fica meio atordoado mesmo, o que é bem legal] E aí beijinho e todo mundo feliz.

Sim, não é um filme com dramas e sacrifícios finais. Todo mundo termina bem. [quer dizer, menos o vilão] Sessão da Tarde! Romance, "ciência" sem sentido, visuais coloridos e malucos e muita explosão. Seus filhos podem ver. O máximo que aparece "de errado" é uma bunda. Tem também uma rápida traição no filme e ela é resolvido ao estilo Dolph Lundgren no Mercernários: "Porra cara, tu tentou me matar. Que vacilo", "Foi mal, aê.", "Beleza então. Vamos jantar." Sem grandes melodramas sobre quebra de confiança, tudo resolvido na amizade em 3 segundos a pronto. [quem é homem sabe: muitas discussões são resolvidas antes da DR-masculina sequer começar com um mero "Ah, foda-se. Vamos esquecer isso."]

E ela limpando banheiro no final do filme? Porra! Não faz sentido algum! A "reencarnação passada" deixou a Terra no testamento, mas nenhuma conta bancária? Nem sequer um mero colar de diamantes-espaciais que pudesse ser vendido? Sim, sim, tem toda aquela coisa fofinha de "E depois de toda essa aventura... Juju aprendeu a não reclamar da vida!". Não concordo, mas aceito. [mas ainda não faz muito sentido.]

O filme tem também piadas soltas e uma seqüência inteira (que não sei se encaixou realmente no filme, mas eu gostei) [eu sou estranho] da personagem e o protetor num tipo de "fórum espacial" cuja utilidade foi... nenhuma. Mero humor com um visual que parecia que eu estava num quadrinho do Moebius.

Eu recomendo. Visualmente muito bonito. A Mila melhora qualquer coisa. O Tatum com cara de elfo marciano... Errrr... bizarro, mas não incomoda. E a trama é uma clichêsada da boa. Duas horas divertidas com muita correria e explosão. [adorei a cena de batalha em volta da torre da igreja] Boa forma de fechar um dia.

[Atualização: sim, o filme foi um fracaso de bilheteria. Pena.]

[Outra atualização: cacilda! a cena do "fórum" é com o Terry Gilliam e é uma homenagem ao filme Brazil! Ha! Agora sim! Faz sentido. [ainda que continue achando a cena deslocada]]

E acabei de notar que eu gosto do estilo dos Wachowskis. Todos os últimos fracassos de bilheteria deles são filmes que eu sempre defendo. :)

Ah, e vi uma boa descrição do filme por aí: "conto de fadas sci-fi!". Encaixa.

E algumas resenhas alternativas:
Cinema com Rapadura: A rendição dos Wachowskis
-- Eu concordo com tudos que eles dizem, mas... gostei mesmo assim.
Tor.com: "Jupiter Ascending is a bad movie."
-- Que, educadamente, esculhamba o filme todo. Mas... mesmo caso acima.
Tor.com de novo, agora gostando: "We need more movies like this one!"

Ou, se você já ficou cansado de ter lido a minha resenha e está com saco apenas para mais uma, leia esta, que é curtinha e concorda comigo no esquema de "danem-se os furos, foi muito divertido":
FangirlNation: "As a whole, this movie was ridiculously entertaining."

Postagem PS (o sumiço do site)

Ah, sim, o blog... É, eu também notei que ele morreu por uns 6 meses. Na verdade, estava só meio que em coma. Mas ainda totalmente ativo em bloquinhos e anotações em folhas soltas. Tenho um semestre inteiro de postagens rascunhadas em papeis rasgados aqui e ali. [mas não tantas quando eu gostaria.] E alguns TXTs no desktop também. E uma ou outra postagem semi-rascunhada direto no próprio Blogger. Quero ver se começo a colocar tudo pra cá aos poucos.

Então... só uma explicação rápida do sumiço. E um conselho de nerd para nerd.

Se você resolver se mudar... E olhar em volta e pensar "dá para melhorar isso aqui um pouco" ou alguém perguntar "vai reformar?"...

TU SOLTE UM RISADA MANÍACA vire de costas e saia rindo de forma louca. E resolva o assunto da seguinte forma:


Melhor construir do zero do que consertar. "Mas blogueiro... Não é uma casa, é um apartamento!" Queima! "Mas..." QUEIMAAAAA!!!!!

Eu não fiz isso. E faz 6 meses que não tenho finais de semana. Como diria o corvo: "Nunca mais!" Próxima vez, ou resolvo com o conselho acima ou só vou varrer, tirar as teias [ou pererecas! já morei um tempinho num lugar que tinha pererecas como numa praga egípcia] e dizer "Está lindo!"

Então... Estou de volta. Mais ou menos. Continuo sem finais de semana por algum tempo. E provavelmente ficarei sem telefone umas duas semanas. Mas tentarei voltar ao [péssimo] hábito de blogar de madrugada. Dá sono mas é divertido. E eu estava com saudades dessa bagaça. :-D

[tô tão desacostumado, que esqueci que essa postagem ia ficar ANTES da outra no mesmo dia, por ter sido publicada depois, ao invés de ficar na ordem e o "PS" fazer sentido... Bem... nada que uma edição no horário da postagem não resolva...]