segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Onde está WALL-E?

Acabei de receber de um amigo. Já tem alguns meses, mas não conhecia. Excelente!
Achar o Wall-e toma 2 minutos. A diversão mesmo é tentar reconhecer cada um - e forçar a memória naqueles que você conhece, mas não lembra de onde...
[além da nostalgia de relembrar alguns já esquecidos. no meu caso, o Zax]

Clique na imagem para ampliar e expandir.
fonte (e resposta): http://www.slashfilm.com/walle/
fonte da fonte: Hopewell Studios

OBS: no primeiro link há uma imagem numerada só dos contornos, para quem quiser imprimir e ir anotando ou marcando. Não dou nenhum link com a solução de todos eles porque eu não procurei - não quero cair em tentação de olhar. Procurem vocês. Mas quem quiser uma ajudinha, segue link com vários dos acima, inclusive alguns dos mais difíceis (como o robô de bigodinho): Robots in Film.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Super 8, Smurfs e Professora Sem Classe

Três filmes em três dias seguidos. Ainda não consegui "desrascunhar" umas 20 postagens... E fazer agora 3 postagens sobre 3 filmes em seqüência.  É RÓDIA HEIN que eu vou. Mas dei sorte, gostei de todos mas são filmes que não tenho muito o que falar, então vai tudo no mesmo bolo.

Ah, antes de mais nada, uma das sessões foi 3D e de novo no UCI do Rio de Janeiro. Desta vez nem saquinho tinha, mas estava lá... Ao longo de 10 metros de tela a mensagem dizendo que eles são higienizados entre as sessões! P*! Tava mais nojento que da última vez. E eu só consigo notar as sujeiras na lente, sei lá quantas sujeiras microscópicas estavam no resto dos óculos. Mas falemos dos filmes agora...



Nome original: The Smurfs
Duração: 1h43min  --  Trailer
De: Raja Gosnell e Peyo  --  Ano: 2011
Com: Neil Patrick Harris (de Dr. Horrible e Tal Pai, Tal Filho), Hank Azaria (de Heróis Muito Loucos), Jayma Mays (do horrendo Deu a Louca em Hollywood e Heroes) [ela é a garçonete que namora o Hiro] e vozes de Katy Perry e mais um tanto de gente.

Agora, preciso reclamar logo de algo... Smurf *Arrojado*? Ok, eu chequei o dicionário, assumo minha então ignorância de que o termo é sinônimo para valente, corajoso, audaz, destemido, ousado, etc... Mas sejamos sinceros... Ninguém diz que alguém é arrojado neste sentido. No mesmo dicionário, em ARROJO, antes de falar em ousadia aparece "Apresentação pomposa; magnificência, solenidade.", que é tudo que o "Smurf Escocês" não é. Putzgrila! Smurf Valente ou Smurf Audaz... Ou Smurf Corajoso... Smurf Ousado... Até Smurf Highlander se quiser ser criativo! Tudo teria encaixado melhor do que "Arrojado". Aposto que a imensa maioria também não entendeu a legendagem doida. Ou achou que ele era arrojado por ser um homem (!) que anda de saia...

[Tinha terminado o post, estava só relendo, e me toquei de um detalhe... De todas as traduções para Gutsy que eu dei acima, "arrojado" é a primeira em ordem alfabética!! Não quero acreditar... Será que a tradução foi feita pegando a primeira palavra que apareceu pela frente e pronto?! Se foi isso, vou ficar chateado.]

E é isso. É tudo que eu tinha para dizer. Não. Mentira. Gostei do filme. Bem leve. Achei que logo de cara já fazer o filme com eles vindo para Terra seria apelação. Que deixassem isto para um segundo filme e fizessem o primeiro lá na Smurf-Média. Mas ficou bem legal. O filme é bobo, mas bem divertido. Quem assistiu Smurfs quando criança não pode deixar de lado. Aguardo várias continuações. Se possível uma que se passe toda na Smurflândia.

Mas os atores também foram boas escolhas. O Patrick Harris (lembram dele em Tropas Estelares?) é um sujeito que eu sempre fui com a cara. Putz, eu o via criança na TV quando era criança. [E acabei de descobrir algo chocante! Sempre achei que Neil Patrick Harris era o Francis, o irmão mais velho no Malcolm in the Middle, mas era só um cara parecido! (Christopher Masterson) Estou bobo. Mas pelo menos não estou sozinho.] A Jayma Mays está lindíssima. Apesar de ficar o tempo todo lembrando dela no detestável Epic Movie, ela é super fofa. E adoro mulheres com olhões (ou aqui) [devo ter visto muito desenho japonês quando criança]. O Gargamel está bem exagerado e em qualquer outro filme eu teria ficado irritado, neste, o jeito histriônico e ilógico faziam sentido. Pô, ele não é um mago maligno... Ele é o Gargamel! Um sujeito que perdeu a sanidade faz tempo em sua busca ahabesca, então tem mais é que ser enlouquecido mesmo. O overacting estava perfeito. O Cruel podia melhorar um pouco, mas estava ok.

Outra coisa, fazia tempo que não via um 3D decente. Geralmente os efeitos estão lá só para justificar o aumento do ingresso.... Mas neste eu me senti feliz por não assistir em 2D. Não sei, de repente foi por dar mais realismo aos bichinhos, mas ficou legal. A seqüência inicial, na floresta, foi digna de James Cameron.

Ah, e aceito, smurfrutinhas foi uma tradução criativa. Mas elas são e sempre serão... smurf-amoras!


Nome original: Super 8
Duração: 1h42min  --  Teaser e Trailer
De: J.J. Abrams (no novo Jornada e de Lost) --  Ano: 2011
Com: Joel Courtney, Elle Fanning (a irmã da Dakota), Riley Griffiths, Ryan Lee, Gabriel Basso e Kyle Chandler (mais conhecido pela série Edição de Amanhã).

Outro filme legal sem muito a se falar. E o filme fez um sucesso tão grande, que resenhas, podcasts e o cacete sobre ele são o que não faltam. Pelo teaser original eu esperava algo mais para a linha de terror, ainda mais com a indireta de que seria "a coisa mais assustadora que eu já vi" (é o que está escrito no teaser, nas letras que passam rapidamente). É... Não foi. Mas depois que saiu o trailer, cheio de criancinhas, minhas expectativas já tinham baixado bastante. [Eu não gostei de Goonies! acho que sou o único no mundo, mas não gostei.]

A história do filme é basicamente "Alien, o 8º Passageiro" x "E.T. O Extraterrestre". Temos criancinhas envolvidas de alguma forma com um alienígena (não quero entregar o que acontece), militares querendo abafar e capturar, correria, com as crianças sabendo mais que todo mundo, e um et a solta matando gente - só que não vemos a cara dele quase até o final. E o final do filme me lembra bastante um dos filmes acima.

Mas é um filme legal. Podem ver. Só achei que ao final, quando o ET (sim, vou entregar uma cena) podia matar a criancinha e decide não fazê-lo, não precisa mudar a cara para ter uma pupila humana. Coisa irritante. O bicho já tinha decicido não matar o moleque. Teríamos visto que ele podia ser um cara legal na hora que ele baixou a criança e foi cuidar da vida. Não precisava, do nada, a cara bizarra dele revelar carinhosos olhos humanos por trás de suas pálpebras demoníacas. Que ficasse o bicho com sua cara... como direi?... humm... alienígena!... e pronto. Mas não... platéia é tratada como débil-mental, e se o bicho não fizesse uma carinha amiga ninguém ia entender que ele estava sendo simpático. (Não comer a criança seria uma boa dica disso!)

O filme tem mesmo o climão anos 80 que tanto falavam. Já fazia tempo que eu não via um filme do gênero "gang de crianças correndo e aprontando" (ET, Conta Comigo, Goonies, Kids, etc...), mas com um toque mais atual, porque nestes filmes acima ninguém morria comido pelo alien, mas ainda com aquelas sortes que só filme infantil tem, como super-descarrilamento do início do filme não ter decepado nem ferido ninguém - lembrando que elas estavam bem no meio, correndo entre a chuva de metal retorcido.
Diga-se de passagem, a cena foi excelente. E talvez já pensando em cinemas que tem o som mais baixo, o som nesta cena é bem mais alto, fazendo a cadeira do lugar vibrar com as batidas todas.

Ah, e ok, é uma cena bonitinha de significado nada sutil, mas sejamos sinceros, quantos deixariam o colar, presente da sua mãe morta, com a foto dela, sair voando? Ele poderia passar a usar menos, guardar na gaveta, mas não jogar fora. Ok, eu entendi a cena e todo o clima de let it go... Mas não... Eu consigo "acreditar" num et vagando pela cidade montando uma nave com peças de lego, mas o moleque jogando o colar fora foi inverossímil.

E terminando, uma coisa legal deste filme é que ele me arranjou um passatempo.
SPOILER A SEGUIR:
A história de "alien matador, que no final só queria voltar para casa, e mesmo após muito sangue derramado, todos dão tchauzinho e vai-com-deus" me lembrou muito um filme dos anos 80 ou 90, com um et matando gente numa nave, e no final, quando ele finalmente aparece, ele parece uma cruza do Floquinho (o cachorro do Cebolinha) com o ET do Spielberg. Só que todo laranja, meio gosmento, olhos azuis, uns tipos de pseudópodes e acho que tinha um bico no lugar da boca. Era um filme barato e ruim, que vi na TV e nem gostei, mas estou tentando descobrir que filme era esse até agora...
FIM DOS SPOILERS.

[ATUALIZAÇÃO NOVEMBRO/2012]:
por acaso, agora, mais de 1 ano depois, acabei de descobrir o tal filme. O tal ET gosmento se chamava Gar (e não tinha olhos azuis, ok, memória distorcida). O imdb diz que o nome brasileiro é Terror no Espaço. Mas acho que o vi com o nome de Gar, o Pequeno Homem do Espaço. O nome original é Star Crystal. Leia sobre ele e veja o ET gosmento com "bico" (?) aqui: X-Entertainment Blog ou uma foto melhor dele aqui: Badmovies.org.



Nome original: Bad Teacher
Duração: 1h32min  --  Trailer
De: Jake Kasdan  --  Ano: 2011
Com: Cameron Diaz, Lucy Punch, Jason Segel (que me lembrou o Brendan Fraser no Endiabrado), Justin Timberlake (sim, da boy band 'N Sync, aquele Menudo dos anos 90), Phyllis Smith e John Michael Higgins.

Lembram do meu post sobre o "Esposa de Mentirinha"? Podem ir lá, ler o primeiro parágrafo e pronto. Tá resenhado este filme também. Deduz-se quase tudo pelo trailer. O que eu gostei, e aí sim foi surpresa, é que a mulher aproveitou, enganou e trapaceou quase todos ao longo do filme e... nada! Ela não foi desmascarada para então mostrar-se uma pessoa melhor, dar a volta por cima e conquistar o amor, conhecendo-se de forma mais profunda no processo. Ela é o Pica-Pau! Aprontou todas e se deu bem! Gostei. O filme tem algumas piadas desnecessárias, havia formas melhores de mostrar que o personagem do Timberlake era babaca, e não era necessário mostrar a ereção de um aluno para deixar claro que uma professora gostosa (contexto! contexto!) em micro roupas molhadas estava deixando os jovens alunos excitados. Não feriu minha sensibilidade nem nada... só achei fora do tom mesmo. Ela fala muita putaria, isso é divertido, mas uma coisa é mencionar um boquete, dar nome aos bois ao falar dos órgãos sexuais [realmente, não entendo esse problema das pessoas em falar pênis, vagina, e etc], outra é mostrar um ridículo esfrega-esfrega com close nas expressões do sujeito. Tem gente que acha graça, ok, mas tinha que estar em outro filme, puxado para esse estilo... Não neste.

Ah, outra reclamação para o UCI! Pô... Odeio, mas tolero os ridículos comerciais que não me farão comprar nem consumir nada que eles anunciem, mas cacete!... passar os comercias e NÃO passar trailers é sacanagem! Daqui a pouco farão o quê? Intervalos comerciais no meio do filme? Animações no alto da tela? Créditos achatados como na TV a cabo? Tá ficando cada vez mais difícil gostar de ir ao cinema, e depois eles reclamam colocando a culpa em novas mídias, nova geração, novos tempos... E não nas próprias velhas burrices. Sobre o tema, esbarrei num texto interessante do Pablo Villaça ao pesquisar sobre o UCI: Dez regras para salvar os cinemas.

E é isso. Hora de terminar o post, porque no tempo entre começar esta postagem e terminá-la, fui ao cinema outra vez... :-)  [o novo Planeta dos Macacos, mini-resenha em breve]

domingo, 21 de agosto de 2011

Corredores na ficção-científica

Não lembro mais o que eu pesquisava quando fui parar nesta página, mas achei bem interessante! [e realmente absurdamente nerd, como o texto já inicia dizendo]

Em louvor dos corredores sci-fi, via Den of Geek:
http://www.denofgeek.com/movies/313130/in_praise_of_the_scifi_corridor.html

sábado, 20 de agosto de 2011

Lanterna Verde

Sou só eu, ou mais alguém nunca tinha pensando no Tomar-Re como um peixe? Ok, tinha o moicano-nadadeira no meio da cabeça, mas ele sempre me pareceu mais um passarinho do que outra coisa! Olho para ele e penso num pinto! [no sentido galináceo de ser]

Nome original: Green Lantern
Duração: 1h54min  --  Trailer legendado
De: Martin Campbell (de Zorro 1 e Zorro 2)  --  Ano: 2011 
Com: Ryan Reynolds (de Arquivo-X e Sabrina, a Bruxinha Adolescente - é sério, ele fez ponta nos dois), Blake Lively (Gossip Girl), Peter Sarsgaard, Mark Strong (em breve no filme Uma Princesa de Marte), Tim Robbins, e CGI, muito CGI.

Resumo para não iniciados: uma espécie de Polícia Espacial só arranja novos membros se um deles morre. E um deles morre logo na Terra, fazendo com que um piloto de testes seja escolhido como substituto. Ele não aceita muito bem e inicialmente nem topa. Mas justo na mesma época, ressurge um monstro comedor de planetas, antigo inimigo da tal polícia. E ele está vindo... COMER A TERRA!!!

Falando assim, parece que eu estou querendo sacanear o personagem. Mas essa resumo ridículo é a mais pura verdade, e saiu naturalmente tentando simplificar. Não o levem muito em conta para decidir ver o filme.

Bem, não vou escrever muito não. Bem melhor do que eu espera, de tanto que ouvi falar mal antes do filme lançar. Mas também não foi nada epopéico... Foi uma boa introdução aos personagens. O ator, que inicialmente eu achei uma péssima escolha, faz um trabalho direitinho levando-se em conta o tom escolhido para o filme. Daqui para frente dá para partir tanto para filmes lights, como foi este, com um monstro de fumaça e um "cientista louco"; como para ficções mais elaboradas ou dramáticas.

OBS: SPOILER NO PARÁGRAFO ABAXO.
(mas é pequeno, porque não é um filme para ter surpresas...)

O Sinestro como vilão dá margem para histórias bem mais sombrias. E ainda poderíamos ter ao final do filme a famosa cena do Hal com vários anéis (para derrotar o Sinestro neste caso, acho que no quadrinho o motivo não foi este) e o sorriso maligno (mas ficaria meio repetitivo 2 filmes terminarem com um mocinho se corrompendo).

FIM DO SPOILER
.

Antes do filme lançar, a roupa me incomodou um pouco, aquela coisa de vermos os dedos dos pés do cara, achei - para usar expressões modernas - muito sem noção, nada a ver. Mas no filme nem reparei no dedão de ninguém. Se bem que a máscara dele eu achei esquisita o filme inteiro. O tom de rosa do Abin Sur eu não gostei muito, mas talvez tenha sido para não ficar muito parecido com o Sinestro. Este por sua vez, excelente. Não tem aquela aparência naturalmente maligna que ele passou a ter atualmente, é só um sujeito que parece o diabo, mas com cara de sujeito legal. Um tipo de Spock vermelho.

O filme é meio corrido, você nem sente as duas horas. Eu até queria mais tempo de treinamento para o Hal, mais cenas com os outros Lanternas dos quadrinhos que fizeram ponta, mas do jeito que foi, não deu muito tempo de parar para pensar, então não deu tempo de se chatear. E temos que pensar naqueles que nunca ouviram falar do personagem.

Neste aspecto, acho que abusaram um pouco. A história poderia ser um pouco mais "complicada" ou melhor trabalhada, a solução final me lembrou muito O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado. Do nada, só porque ficou chateado, o mocinho consegue, sozinho, vencer o vilão que os *melhores* da Tropa não conseguiram. Acho que quiseram muito agradar a garotada de 13 anos que já nasce sem paciência de algo um pouco mais complexo. Acho que precisamos urgentemente passar nos Cartoons da vida desenhos japoneses de 30 anos atrás... Bons tempos de Rei Artur, Yamato ou mesmo Nick e Neck, onde tinha uma história por trás (o último não) e personagens morriam e NÃO voltavam à vida depois.
Outra coisa, para um sujeito que foi escolhido por ser destemido, ele passa tempo demais do filme reclamando que está com medo. Parece que quiseram forçar uma identificação com o sujeito, nada dele ser "O" cara logo de cara. E putz, ele aceita muito rapidamente que está em outro planeta, com ETs, para então pular fora também muito rápido, como se fosse um festa que ele achou chata no prédio vizinho.

Bem, eu disse que não ia escrever muito. Paremos por aqui. Resenhas sobre este filme é o que não faltam na internet. E não tenho grandes opiniões a partilhar fora o "achei legal".

Já coloquei o trailer verdadeiro no alto... Mas não posso passar o post sem linkar o trailer falso também. É divertido para quem é fã de Firefly ou para reconhecer de onde são as cenas: www.youtube.com/watch?v=60Uyglt4DwQ

E claro, a piada é velha, mas não posso também deixar de registrar minha lembrança e homenagem ao MAIOR Lanterna Verde de todos os tempos:

Mogo

Quase de lei aqui no blog: ScreenRant sobre o filme e comparação com os quadrinhos.

E finalmente, não dá para pensar em Lanterna Verde e não pensar em Fábio Yabu (já linkado acima até): Resenha: Lanterna Verde. Só achei que vindo de quem veio, a resenha ficou muito curta. Mas cliquem no marcador "Lanterna Verde" que surge um pouco mais coisa para ler.
E acabei de ver que ele participa do OmeleTV especial sobre o tema. Não assisti ainda, mas fica valendo como adendo.

PS: estava esquecendo de mencionar... nada a ver com o filme, mas tenho que reclamar: o UCI precisa tomar vergonha na cara e limpar os óculos 3D entre as sessões!
Não me venham com aquele papo de "lacrados e higienizados". Talvez, não sei, joguem algum bactericida, para ninguém pegar doença dos outros; mas TODAS AS VEZES que eu assisti à um filme 3D no UCI (Barra da Tijuca, Rio de Janeiro), mesmo vindo em envelopinho lacrado, ele estava nojento de dedadas na lente. Cacete! Arranjem um estagiário para passar um paninho!
Eu não tinha nenhum comigo e nem guardanapos de lanche... A minha sorte foi que eu tinha passado na Lojas Americanas e comprado, dentre outras coisas, um pacotinho de cuecas! Adivinhem o que eu fiz? Pois é... Que cena linda... Eu, no meio do cinema, esfregando uma cueca nos óculos 3D! Estava zerada e limpinha, claro, mas se alguém notou a cena, deve ter ficado horrorizado. Tomara que tenham ficado! E tomara que o UCI tenha perdido algum cliente por causa disto. Que aprendam a limpar DIREITO os óculos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Audrey Hepburn

Porque ela merece. Também fazia tempo que não postava foto de mulher. E já fiz 2 posts com atrizes atuais (*), estava hora de colocar um pouco mais de classe no blog.
[* talvez tenham mais a essa hora... é que eu 'desrascunho' minhas postagens numa ordem meio aleatória - eu olho e penso "hoje estou no clima de terminar... ESSE aqui!"]

Mas a Audrey teria um post de qualquer jeito. Coloquei musas nerds para começar por causa do nome do site, mas se o tempo permitir, teremos ainda muitas musas da era P&B. Carolyn Jones está na fila. [eu sei, você não reconheceu o nome... é a Mortícia dos anos 60] Mas hoje estava assistindo Como Roubar Um Milhão de Dólares, e resolvi tomar vergonha na cara.

Talvez nenhuma outra postagem tenha demorado tanto na proporção "texto digitado / tempo de digitação". E nem falo no sentido de que isso ficou no rascunho uns 4 meses. É que é MUITA foto para olhar. Escolher então, nossa senhora... Muito gracinha. [quando nova, claro, mas já vi gente envelhecer muito pior] E eu olhei pouco. Foto dela é o que não falta. Só tinha era definido que não seria a famosa foto do Bonequinha de Luxo. [não vou linkar a foto não, você tinha que saber qual é.]

Meninas, aprendam com ela! Vejam só, ela está usando uma roupa que parece um meio termo entre filme de ninja da Sessão da Tarde e uniforme de chofer [é isso mesmo, Bruce Lee nos 2 links]. Tem mais duas fotos da mesma série ao final, dá para ver melhor. Era magra (nada de peitão siliconado). Diminuiu com o tempo, mas um traço marcante eram os sobrancelhões. Cabelo curto e nada de chapinha, e menos ainda aloiramento.
E ainda é um marco de beleza feminina passados meio século desde a foto acima.
E nem é algo contextual - ela seria linda hoje ainda também. Mas é isso. Vou parar senão vou ficar reclamando aqui e qualquer garota que apareça no site nunca mais volta. Não é que as de hoje sejam feias nem nada, claro que não... Tenho amigas lindas [que alisaram, aloiraram e siliconaram] e nasceu gente feia naquela época também. Mas cacete! Vejam as fotos! É covardia. :-D

E mais fotos com a roupa de shaolin:
clique para ampliar

sábado, 13 de agosto de 2011

A Árvore da Vida

Esse filme precisa ser visto no cinema!
[momento de silêncio para punchline]
Porque se você tentar vê-lo em casa você desiste! Ok, tem gente que gosta. E eu talvez sinta até uma certa admiração por elas. Mas eu sou apenas parcialmente o público alvo de um filmes destes. Não digo que não sou porque afinal... fui ver e nem saí no meio. Mas se você tem o mesmo gosto que eu... Até explico melhor a minha primeira frase, lá eu só defino a forma como ele deve que ser visto... Não que ele tenha que sê-lo. Algumas vezes não saber nada do filme antes de assisti-lo... é uma coisa ruim. Agora que já vi, não me arrependo. É interessante. De uma forma meio bizarra, mas é... E putz... parece que foi anteontem que eu fiz um post dizendo que, nestes tempos de falta de tempo, vir escrever sobre o filme no blog, logo após a sessão, era um bom sinal. Sei lá, não sei... Não será todo mundo dizendo que é uma obra-prima que vai me fazer gostar.

Com todo o oba-oba que fizeram sobre o filme, a verdade é que ao sair do cinema o considerei a maior pegadinha do Mallandro da história. São 2 horas e meia até o HÁ!

Nome original: The Tree of Life
Duração: 2h18min (e já falam numa versão de 6 horas!)  --  Trailer legendado
De: Terrence Malick (de Além da Linha Vermelha)  --  Ano: 2011 
Com: Hunter McCracken, Brad Pitt, Jessica Chastain e pontas de Sean Penn.

O início do filme é espetacular. Perdi um pouco de tempo me localizando, mas quando vi a divisão celular logo após e cena do poço de lama fervente [sei que não era lama, estou com preguiça de pensar no termo correto] entendi o que estava acompanhando. Espetacular.
Foi até uma injustiça cerebral minha o fato de que toda hora eu cantarolava em silêncio Umba! Ontchi... bumba! Ontchi... bumba! (entenda a referência aqui). A cena do dinossauro aquático sangrando em terra, prenunciando a etapa seguinte da evolução... Lindo. [era um elasmossauro, a quem interessar]

Por falar em coisa bonita, a trilha sonora é fantástica. Excelente. MAS... como sempre... as músicas boas NÃO estão na trilha sonora do filme. A trilha sonora do filme tem só as musiquinhas de elevador que tocam nos momentos não-importantes. Coisas como a versão de Má Vlast, Vltava que toca no começo do trailer e no filme, a Lacrimosa, ou a marcha fúnebre... Nada disso está na trilha. Então não comprem. Só de birra. Até eles aprenderem a colocar nos discos das trilhas sonoras *todas* as músicas que tocam nos filmes - e também as dos trailers. Que seja um album triplo. Eu pago. Mas não vou pagar para ter só as músicas que não fariam falta. [e aí, nós procuramos as músicas boas na Internet, e *nós* é que somos os piratas malignos]
Mas a internet é cheia de gente legal, então seguem 2 links para vocês:
Criterion Corner: The Real Tree of Life soundtrack (não tem todas, mas as principais)
The Playlist: All 37 Songs Featured In The Tree Of Life

Voltemos ao filme... Após mostrar a evolução da vida na Terra, o filme mostra a infância do protagonista em curtos saltos de tempo. Neste começo achei que o filme estava indo muito bem. Achei que ele seria meio doido, não se prendendo a história nenhuma, e seguiria a vida do cara em saltos até o momento em que ele estava no começo do filme (velho) e passaria daquilo. E aí voltaríamos para mais 20 minutos de planetário, talvez mostrando o fim da vida na Terra. E voilá, início, meio e fim. É o que sempre se espera de uma história. E eu teria gostado! É sério.

Mas as vezes, do nada, vinha a voz da mãe, como se estivesse conversando com Deus. [acho que era isso mesmo] E quando chegamos na adolescência do protagonista, param os saltos. Acompanhamos a vida complicada dele e dos irmãos num intervalo de poucos meses ou anos, com um pai amoroso do jeito ruim dele e rígido ao extremo. E a mãe doce e divertida com as crianças - quando o marido escroto não está por perto. Uma espécie de Desperate Housewives com Conta Comigo, mas sem o humor, sem o sexo, e com muitos problemas psicológicos na bagagem.

Quem quiser uma sinopse decente, sugiro a do Cinema com Rapadura.

Devo ter pescado algumas das mensagens do diretor, aqueles clichês da busca da criança interior, de fazer as pazes com os fantasmas do passado e estas coisas [e devo ter perdido outras menos óbvias], mas ainda assim, saí do cinema rindo. Aquela coisa de "pqp! pq eu vi isso?" Mas eu levei na esportiva. Como eu disse, sou parcialmente público alvo destas tranqueiras.
O filme serviu para "animar" a noite de muita gente, vi muitos rindo pela mesma razão e outros rindo de comentários de terceiros sobre "2h e meia perdidas para sempre", "que b*", esse tipo de coisa. Até as mocinhas que ficam na porta ao término da sessão estavam rindo, porque sabiam o que estava acontecendo. :-D

Leitura recomendada: resenhas do ScreenRant: sobre o trailer e sobre o filme.

ATUALIZAÇÃO: Ok, tudo isso acima eu escrevi ao chegar em casa, no "calor do momento". Não retiro nada. Mas o cérebro humano é safado e é só começar a passar um pouco de tempo que ele começa a esquecer as partes ruins de qualquer coisa. Hoje de manhã já acordei com uma impressão melhor do filme. Agora de noite já começo a quase achar bom. Dê-me uma semana e o estarei recomendando [humm... acho que não.] Mas façam o seguinte então, se forem ver não se desesperem durante a sessão, e esperem 2 dias. Aí vejam o que sobrou na memória.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Melancolia

Taí... Uma postagem sobre o filme logo após a sessão, isto não fazia faz tempo. Significa uma [duas] coisa[s]: o filme é muito bom [e estou sem sono]. E aqueles que leram o resto do blog, lembrarão só de outra situação parecida: eu saí do cinema feliz. E duas horas de Kirsten Dunst em tela nem foi o motivo [ô magrelinha albina danada de bonita]. E não foi feliz-satisfeito-com-o-resultado; saí feliz de bem com a vida. Sei lá, acho que não estar participando da extinção da vida humana num ambiente deprimente faz tudo parecer menos ruim. Se foi esta a intenção do diretor, ótimo. Se não foi, o filme foi um fracasso. Melancólico não passou nem perto de como me senti ao sair do cinema.

Detalhes técnicos:
Nome original: Melancholia
Duração: 2h15min  --  Ano: 2011  --  Trailer legendado
De: Lars von Trier  --  País: Dinamarca e outros.
Com: Kirsten Dunst (T-T-T-Torrance!), Charlotte Gainsbourg (a irmã), Kiefer Sutherland (o cunhado), John Hurt (o pai), Charlotte Rampling (a mãe), Alexander Skarsgård (o noivo) e Udo Kier. Tem uma criança também, mas podemos ignorá-la. Na verdade, o filme é basicamente as duas irmãs de personagem, o resto é ponte para elas.

Agora, de cara, coisas a se dizer:

Para fãs de FC. (e abro parêntese para comentar para os não fãs: FC não é só homenzinho-verde de Marte nem tentáculos estupradores, você deve gostar de vários filmes ou livros de FC e nem se dar conta disso).
Achei que o filme seria mais suburbano, teríamos uma situação mais caseira e familiar, com várias pessoas esperando o fim do mundo, e as reações que isso traria. NOPES! A primeira hora de filme ninguém nem está sabendo de nada. É um drama, onde você é meio que jogado no meio de uma situação horrível, que só desanda, ainda que vagarosamente. Detalhe divertido: é um casamento. E 95% de tudo ali é ignorado na segunda hora. Onde o tema "o mundo vai acabar" parece central, mas não é.
Se bem que, verdade seja dita, quando eu resolvi ver o filme estava confundindo-o com o Another Earth (não sei ainda o nome em português) e sequer havia visto o trailer correto até ainda a pouco. Mas claro, sabia já que não eram o mesmo filme porque vira algumas cenas soltas na TV.

O tema musical: Prelúdio, de Tristão e Isolda, de Wagner.

O final: não deixem de ver a cena após os créditos. Tudo se resolve bem. Brincadeira. Morreram todos mesmo. E não estou entregando nenhum segredo, morrem todos no primeiro minuto de filme.

Na verdade, morreram todos só 10 minutos depois do começo. O filme abre com uma longa, lenta, e viajante (podem dizer "onírica" se preferirem) seqüência de cenas estranhas, do tipo que se você estivesse sonhando aquilo, preferiria acordar.

E não que isso faça qualquer tipo de diferença para gostar ou não do filme... Mas para os que não estudaram direito Ciências no colégio ou não têm bom senso e vieram parar aqui... Vão embora! 1) Sim, pode acontecer. Mas nem de perto será como no filme. 2) Qualquer site dizendo que VAI acontecer, é mentira.

Resuminho do filme: garota que sofre de depressão clínica tem uma crise (seria esse o termo médico correto?) durante o casamento. As coisas desandam. Ironicamente, há várias cenas engraçadas nesta parte do filme. Algum tempo depois vemos a mesma garota indo passar um tempo na casa da irmã devido a outra crise. E ficamos sabendo que entre os dois fatos rolou a notícia de um planeta em rota de quase-colisão com a Terra, que afeta bastante a irmã mais velha, que já é mãe. A história segue daí, com a irmã tentando ajudar a outra outra em crise, e depois o inverso. Ainda que a Kirsten Dunst não seja exatamente amigável nem no estado alterado, nem no estado são. Mas ela se redime, não se preocupem, vocês não terminarão o filme com raiva dela.

A Kirsten ganhou Melhor Atriz em Cannes pelo filme. Não vi as concorrentes, mas ela está muito bem. Merecido. O filme é lento e longo, mas foi uma boa pedida. Só não vá me levar a namorada achando que é um filme romântico ou um filme catástrofe.

Outras opiniões:
Adoro Cinema  --  Melhores Coisas  --  Guardian  --  Cine Resenhas  --  Omelete

E agora, momento DJ!
Tal qual Besouro Verde, que eu recomendei o que ouvi em seguida, segue recomendação de trilha para ouvir pós-Melancolia. Se você saiu tranqüilaço, as músicas estão de acordo. Se você saiu deprê, essa sequência pode te animar um pouco:

Greased Lightning - John Travolta (de Nos Tempos da Brilhantina)
You Never Can Tell - Chuck Berry (de Pulp Fiction)
Juke Box Blues - Reese Witherspoon (de Johnny e June)
Soon my Lord - canto religioso melanésio (de Além da Linha Vermelha, mas não se deixe enganar pelo filme ou pelo estilo, é uma música alegre)
Hey Ya - OutKast
Shut Up and Drive - Rihanna
45 Seconds of Ecstasy - Meat Loaf
The Rhythm of Life - Sammy Davis Jr (deste excelente comercial da Guinnes: noitulovE)
The Lady Is a Vamp - Spice Girls ("She's the talk of the town, she's the best, Yes!")
AD Police - Rockin' the Beat (de Bubblegum Crisis)