quinta-feira, 30 de abril de 2015

Assassination Classroom

Eu adoro os japoneses! Sempre falo isso.
Não importa o quão bizarro soe, ou tão merda que pareça, eles fazem e que se dane!
E pelo que entendi o filme abaixo já tem até a continuação garantida.



Mas ok, assumo, não fui parar no trailer totalmente por acidente sem saber o que é isso... [mas o fato de ter um trailer live-action foi um susto, sim] Eu estou lendo o quadrinho [mangá, se preferirem. mas se reclamarem eu chamo de gibi] e está bem legal. O anime também, mas depois de testar com os primeiros episódios, resolvi que prefiro fazer o certo: primeiro o original, depois a adaptação. Então fico atrasando assistir porque já sei o que vai acontecer. Todavia... Foi ter visto o 1º episódio que me deu aquele estalo de "Ok... Fiquei intrigado... vou ler essa porra." [comercial gratuito para a Comix.com.br porque eles enviam muito bem embalado] [já a Panini... não sei, porque eles tiveram a idéia idiota de só poder assinar essa revista assinando outra junto...]

Ah, a história... Resumindo bem: o bicho amarelo acima destrói a Lua e fala que a Terra será a próxima em 1 ano. A não ser que consigam matá-lo. E aí ele resolve ser professor de uma turma de colégio onde, além de carinhosamente ensinar matemática, literatura, etc, para um bando de adolescentes problemáticos (que ele matará em 1 ano...) e "junto a essa turminha do barulho, se meter em incríveis confusões", ele também as ensina técnicas de assassinato, para que elas melhor tentem matá-lo (daí o nome da franquia).

Faz todo sentido do mundo.

OBS: o filme já foi até lançado, faz mais de mês! [eu tô virando um nerd de meia tijela... já não sei de nada que acontece]

E para dar créditos a quem é devido: Matando Robôs Gigantes nº 233 onde ouvi falar disto a primeira vez. Mas foi só pelo embalo de ouvir na seqüência, tanto que só este ano que resolvi dar uma olhada - e só lembrei porque estava no embalo de crianças assassinas após ter assistido o Angel Beats [que tem uma postagem curta ainda em rascunho...]. Podem assistir esse também, já fechou. Início, meio e fim em 13 episódios. Este não lembro onde conheci. Acho que foi no AMV Hell igual a Haruhi.

E é isso. Recomendações rápidas só para aproveitar o embalo do susto que levei com o trailer acima. Bom divertimento.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Ninji'n loves you, yeah!

Mil cacetes voadores!!

Eu já tinha ficado chocado outra vez, em descobrir que algumas músicas eram versões (postagem "Cacete!", em  Outubro de 2013), mas agora foi demais!

Estava a esmo no Youtube, depois de ver o tal fanime do Tie Figther (link) que foi assunto umas semanas atrás (que por sua vez é a versão longa de um que foi assunto uns anos atrás) [comentário: gostei mais da música da versão curta], fiquei rolando entre sugestões, apareceu Macross, resolvi reouvir a musiquinha da cenoura (o título desta postagem e primeiro vídeo abaixo) [e que vocês podem imaginar, com razão, que eu gosto, pois é a terceira vez que ela aparece no blog]; e aí resolvi clicar numa versão ao vivo dela (segundo vídeo); e por absoluta falta do que fazer numa Páscoa modorrenta... Resolvi ler os comentários!

<< Interrupção explicativa: "ニンジーン Loves you yeah!" ('a cenoura ama você!') é uma musiquinha que toca no desenho Macross Frontier, quando a personagem principal - que sonha ser cantora - só consegue emprego cantando o jingle de um horti-fruti. Macross Frontier é uma (a melhor) das continuações do Macross original, que é mais conhecido por aqui pela versão-crioulo-doido "Robotech". E voltando na musiquinha, todo mundo que gosta do desenha gosta dela. Eu adoro. Nas palavras de uma fã exagerada "Megumi singing Ninjin loves you ya! gave me diabetes XD" >>  Continuando com a postagem original agora...

Ainda estou chocado com o terceiro vídeo!

Parei tudo na hora para vir postar. [por "tudo" entendam "assistir Youtube sonolentamente"] Pior que eu conhecia a France Gall, já ouvi muita coisa dela, mas não essa! [hora de ouvir mais.] [e pensando agora, ela tem a maior cara de anime também.]

CHOCADO!

Seguem os vídeos. Primeiro os "originais" e depois a "revelação"!

1) Versão "comercial de TV" (curta):


Versão "ao vivo" no desenho (longa): link (letra e tradução aqui)

2) Versão ao vivo de verdade:
    (não consegui achar o link do show em Budokan, mas a versão abaixo é boa também)




3) France Gall, "Poupée de cire, poupée de son":


(curiosidade: essa música foi a campeã do Eurovision de 1965)


Ok... Mas aí, depois de ter feito a postagem e perdido um bom tempo procurando versões melhores dos vídeos - e aí vendo outros num ciclo quase sem fim [e feito umas experiências com o HTML da postagem que não deram certo também], é que eu descubro que a canção acima é baseada numa sonata de Beethoven, que talvez seja de onde realmente veio a idéia para a musiquinha da cenoura. A Yoko Kanno (responsável pela trilha de Macross) é pianista (dentre outros instrumentos, ela toca até acordeon) e deve ter uma excelente formação clássica.

Bem... Não sei e não achei nada conclusivo [e já perdi tempo demais nisso. rs!!!]. Mas ser inspirado por Beethoven é menos chocante do que ter tirado idéia de uma cantora francesa... (por mais que goste de ambos)

De qualquer jeito, ouvindo a sonata inteira enquanto terminava a postagem... Acho que ela pegou inspiração da France Gall mesmo, porque o máximo de vagamente parecido que achei foram rapidos pedacinhos entre 15 e 16 minutos e no começo do 18º.

Mas não deixa de ter sido interessante. E eu conheci novas músicas. E vocês ganharam uma postagem com 5 links musicais. [mais um de brinde] E um desenho de Guerra nas Estrelas. Nada mal. Todo mundo saiu lucrando.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Destino de Júpiter

Título original: Jupiter Ascending
Duração: 2h07min  --  Ano: 2014  --   Trailer / outro trailer
De: Andy & Lana Wachowski (de MatrixV de Vingança e A Viagem [cuja resenha acabei de descobrir que está em rascunho desde 2013! aqui no site! putz!]) [supermini resenha de A Viagem: mesmo não sendo kardecista, gostei muito]
Com: Mila Kunis (de That 70's Show, O Livro de Eli, Ted e Oz), Channing Tatum (do novo Anjos da Lei, A Legião Perdida, Magic Mike [ele é o Mike] e A Toda Prova), Sean Bean (o Boromir e o Ned Stark) [e aí? será que dessa vez ele morre de novo?], Eddie Redmayne (o Stephen Hawking no A Teoria de Tudo) [sorte dos filmes terem sido lançados quase ao mesmo tempo, que assim ninguém vai lembrar dele nesse aqui], Douglas Booth (um dos filhos do Noé), Tuppence Middleton (de várias séries de TV desconhecidas e pontas em filmes que não vi), Doona Bae (de A Viagem) e Charlotte Beaumont. [ok, essas duas últimas aparecem bem menos que outras pessoas no filme, mas eu tenho uma queda por olhos puxados e a filha do Sean Bean no filme é muito bonitinha.]

Taí! Fui esperando ver um filme bem space opera, com um quê kitsch [brega!] à lá Flash Gordon e... foi o que recebi!

Ainda não li resenhas do filme por aí, então essa não está contaminada... E depois de ter visto o filme não imagino qual seja a birra que se armou contra ele. Ou porque o filme foi atrasado e tudo. Eu gostei muito. Ok... Mila Kunis + Naves Espaciais... Eu não precisava de mais nada!

Voltando ao assunto, eu gostei do filme. Belíssimas naves, que me fizeram pensar muito no filme de Duna (e um pouco nos do Ridick). Um universo de "FC feudal" (novamente, estilo Duna) [eu também pensei na Casta dos Metabarões, mas a verdade é que não sei como o universo deles funciona. Nunca li nada a respeito, mas tinha vontade. De qualquer jeito, pensei neles.] [Indevidamente, provavelmente]. Talvez até um quê de Barbarella [assumo, pensei nisso só por causa das asas]. Não sei. Também pensei no Cidade das Sombras quando a cidade foi reformada.

Isso significa que o filme tem tanto clichê que você pode encontrar referências para qualquer coisa? Provavelmente!! E MUITO! Mas não necessariamente é uma coisa ruim. Desde que as referências tragam bos ou divertidas lembranças, tá valendo!

O filme criou um universo [ou fingiu criar, soltando palavras soltas e sem história por trás... mas, isso não importa de verdade - "assim é, se lhe parece"] que ao mesmo tempo que me deu uma vontade doida de saber muito mais sobre aqueles mundos, ler livros no mesmo universo ou mais filmes... a história é redonda e terminou muito bem ali.

Bem, muito bem não, eu podia ter ficado sem a última cena. Aqueles 2 segundinhos finais da mulher patinando na direção da tela. Que tivesse parado um instante antes, com ela patinando "pro pôr do sol". Melhor. Mas sim, isso sou eu fazendo picuinha com um detalhe ridículo de, realmente, 2 segundos num filme de 2 horas. Ok. Próximo assunto.

Continuação? Não pesquisei ainda se vai ter ou não [estou digitando isso no Bloco de Notas, porque se eu abrir o navegador, vou começar a querer pesquisar antes de terminar de digitar, e estou aproveitando que não fazia nada no site faz muito tempo, e digitando rápido, para não perder o embalo]. Mas então... Ganchos para isso, ficaram. Dois [e eles são parentes] Mas pela birra que tenho ouvido do filme [de repente foi mal nas exibições de teste, depois eu descubro] ele provavelmente foi um fracasso de renda. Mas, de novo, ao mesmo tempo que eu acharia divertido, não precisa. Foi um romancesinho espacial redondo. Tem lá seus buraquinhos de roteiro, e personagens que aparecem e somem à toa [a irmã e o trio de mercenários, senti falta deles novamente no filme], mas satisfez. Fico esperando pela versão do diretor, porque esse filme parece ter sido bem picotado na edição. [comentário solto: o planeta da irmã parece Naboo]

Dúvida solta: como diabos, num universo de humanos espalhados pela galáxia inteira, o cara (o Tatum) rastreou a mulher? Veja bem, se alguém tivesse dito "Vai na Terra, que com certeza está lá", eu até poderia entender. Mas, baseado no que vimos em tela, o cara precisou identificá-la entre todos os planetas DA GALÁXIA! (talvez várias, nem sei).

Ah, Robotech! Voltando a falar de possíveis referências e das naves, eu sempre imaginei como seria se fizessem um filme de Macross em respeito às naves pessoais. [tá, o link anterior foi zuação, esses dois são decentes: Macross original e Macross Frontier] Eu acho que filme resolveu isso muito bem, os "batalhóides" deles deram uma boa solução para algo que voa como caça e tem forma de robô com asas depois. Não fica num formato de F-15 [Strike Eagle II! joguinho divertido dos velhos tempos], mas ok, não se pode ter tudo. Gostei da solução do filme das coisas ficarem flutuando em volta ao invés de tudo ter dobradiça.

A arte do filme está muito boa. Novamente, o visual feudal no espaço de que tanto gosto. Lembrei agora da nave de vidro daquele filme da Disney. [Buraco Negro] O filme foi só passável para a época, mas a nave do vilão, voando no espaço como uma catedral.. era muito bonita. Quem fez a direção de arte desse filme... Quero num futuro filme de Duna! [sim, eu gosto muito de Duna] Só evitem fazer um novo "Planeta Museu de Bilbao". [era o que parecia o primeiro planeta que aparece no Júpiter]

E quer dizer que os dinossauros evoluíram para gárgulas? Então...

Próximo assunto.

A propósito, a história, né? Sempre bom, para quem não viu:

Rainha do espaço "reencarna"(*) numa terráquea e os filhos dela não querem que ela seja reconhecida como tal - para não perderem suas fatias da herança ou, o inverso, pegar eles a fatia que seria dela de volta - que é o nosso bom e velho planeta Terra. E aí temos mercenários espaciais tentando sequestrá-la ou matá-la. Um pouquinho de complexo de Estocolmo [na verdade não, isso eu achei divertido, dela ter partida pra cima. pô, mulherada também pode dar o primeiro passo].

(*) Como? Mas como diabos uma sociedade evoluída aceitaria coincidência genética como base legal para devolução de posses e títulos?!? Sim, porque se ainda fosse uma sociedade religiosa e a "reencarnada" tivesse direito à seus antigos bens porque "O Deus-do-Espaço falou assim!". Ok. Cada um segue a igreja alienígena que preferir. Mas... Não era o caso, era puramente genética mesmo no filme!

E claro, ela é reseqüestrada, temos batalha, depois outra. Muita ação sem câmera lenta [tem um pouco, mas na maioria tu fica meio atordoado mesmo, o que é bem legal] E aí beijinho e todo mundo feliz.

Sim, não é um filme com dramas e sacrifícios finais. Todo mundo termina bem. [quer dizer, menos o vilão] Sessão da Tarde! Romance, "ciência" sem sentido, visuais coloridos e malucos e muita explosão. Seus filhos podem ver. O máximo que aparece "de errado" é uma bunda. Tem também uma rápida traição no filme e ela é resolvido ao estilo Dolph Lundgren no Mercernários: "Porra cara, tu tentou me matar. Que vacilo", "Foi mal, aê.", "Beleza então. Vamos jantar." Sem grandes melodramas sobre quebra de confiança, tudo resolvido na amizade em 3 segundos a pronto. [quem é homem sabe: muitas discussões são resolvidas antes da DR-masculina sequer começar com um mero "Ah, foda-se. Vamos esquecer isso."]

E ela limpando banheiro no final do filme? Porra! Não faz sentido algum! A "reencarnação passada" deixou a Terra no testamento, mas nenhuma conta bancária? Nem sequer um mero colar de diamantes-espaciais que pudesse ser vendido? Sim, sim, tem toda aquela coisa fofinha de "E depois de toda essa aventura... Juju aprendeu a não reclamar da vida!". Não concordo, mas aceito. [mas ainda não faz muito sentido.]

O filme tem também piadas soltas e uma seqüência inteira (que não sei se encaixou realmente no filme, mas eu gostei) [eu sou estranho] da personagem e o protetor num tipo de "fórum espacial" cuja utilidade foi... nenhuma. Mero humor com um visual que parecia que eu estava num quadrinho do Moebius.

Eu recomendo. Visualmente muito bonito. A Mila melhora qualquer coisa. O Tatum com cara de elfo marciano... Errrr... bizarro, mas não incomoda. E a trama é uma clichêsada da boa. Duas horas divertidas com muita correria e explosão. [adorei a cena de batalha em volta da torre da igreja] Boa forma de fechar um dia.

[Atualização: sim, o filme foi um fracaso de bilheteria. Pena.]

[Outra atualização: cacilda! a cena do "fórum" é com o Terry Gilliam e é uma homenagem ao filme Brazil! Ha! Agora sim! Faz sentido. [ainda que continue achando a cena deslocada]]

E acabei de notar que eu gosto do estilo dos Wachowskis. Todos os últimos fracassos de bilheteria deles são filmes que eu sempre defendo. :)

Ah, e vi uma boa descrição do filme por aí: "conto de fadas sci-fi!". Encaixa.

E algumas resenhas alternativas:
Cinema com Rapadura: A rendição dos Wachowskis
-- Eu concordo com tudos que eles dizem, mas... gostei mesmo assim.
Tor.com: "Jupiter Ascending is a bad movie."
-- Que, educadamente, esculhamba o filme todo. Mas... mesmo caso acima.
Tor.com de novo, agora gostando: "We need more movies like this one!"

Ou, se você já ficou cansado de ter lido a minha resenha e está com saco apenas para mais uma, leia esta, que é curtinha e concorda comigo no esquema de "danem-se os furos, foi muito divertido":
FangirlNation: "As a whole, this movie was ridiculously entertaining."

Postagem PS (o sumiço do site)

Ah, sim, o blog... É, eu também notei que ele morreu por uns 6 meses. Na verdade, estava só meio que em coma. Mas ainda totalmente ativo em bloquinhos e anotações em folhas soltas. Tenho um semestre inteiro de postagens rascunhadas em papeis rasgados aqui e ali. [mas não tantas quando eu gostaria.] E alguns TXTs no desktop também. E uma ou outra postagem semi-rascunhada direto no próprio Blogger. Quero ver se começo a colocar tudo pra cá aos poucos.

Então... só uma explicação rápida do sumiço. E um conselho de nerd para nerd.

Se você resolver se mudar... E olhar em volta e pensar "dá para melhorar isso aqui um pouco" ou alguém perguntar "vai reformar?"...

TU SOLTE UM RISADA MANÍACA vire de costas e saia rindo de forma louca. E resolva o assunto da seguinte forma:


Melhor construir do zero do que consertar. "Mas blogueiro... Não é uma casa, é um apartamento!" Queima! "Mas..." QUEIMAAAAA!!!!!

Eu não fiz isso. E faz 6 meses que não tenho finais de semana. Como diria o corvo: "Nunca mais!" Próxima vez, ou resolvo com o conselho acima ou só vou varrer, tirar as teias [ou pererecas! já morei um tempinho num lugar que tinha pererecas como numa praga egípcia] e dizer "Está lindo!"

Então... Estou de volta. Mais ou menos. Continuo sem finais de semana por algum tempo. E provavelmente ficarei sem telefone umas duas semanas. Mas tentarei voltar ao [péssimo] hábito de blogar de madrugada. Dá sono mas é divertido. E eu estava com saudades dessa bagaça. :-D

[tô tão desacostumado, que esqueci que essa postagem ia ficar ANTES da outra no mesmo dia, por ter sido publicada depois, ao invés de ficar na ordem e o "PS" fazer sentido... Bem... nada que uma edição no horário da postagem não resolva...]

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

The Last Rites of Ransom Pride

Duração: 1h22min  --  Ano: 2010  --   Trailer / outro trailer
De: Tiller Russell (de nada interessante)
Com: Peter Dinklage. Isso mesmo, o Peter Dinklage! Eu disse PETER DINKLAGE! [Estou zuando o tom, claro, ele só faz uma ponta; mas acho que a única maneira de fazer alguém se interessar por este filme é falar que o Tyrion de Guerra dos Tronos está nele.] Falando sério agora...

Com: Lizzy Caplan (de Cloverfield - O Monstro e Hot Tub Time Machine), Dwight Yoakam (de Os Três Enterros de Melquiades Estrada, Bandidas e Adrenalina 2), Jon Foster (só filme ruim), Cote de Pablo (do seriado NCIS), Scott Speedman (o mocinho da trilogia Anjos da Noite), Kris Kristofferson (da trilogia Blade e... [eu estava olhando a lista de filmes deste cara, tentando lembrar onde eu o conheci e porque ele é famoso - porque a lista tinha muita porcaria - e aí o Wikipedia me ajudou: esse cara é um compositor de música country!, ser ator deve ser só um passatempo, então era daí que eu o conhecia!] [mas filme... continuo não lembrando qual o 1º onde o vi]), Peter Dinklage (de Vira-Lata, o Super Cão) e Blu Mankuma (de Mundos Opostos e do seriado Forever Knight [adorava essa série! e o texto do link está +/- errado, porque eu vi essa série foi é na TV aberta mesmo]).

A história: matam o pai da menina e a menina mata o cara que matou o pai. Anos depois, já adulta, o namorado da menina morre e ela promete a ele enterrá-lo na terra da família. Mas... o cara matou o irmão de outra sujeita (uma bruxa (?) mexicana) que não quer devolver o corpo. E temos a sujeita querendo se vingar da menina e vice-versa. O pai do namorado (que já foi matador e agora é pastor) querendo se vingar dela por ter descaminhado o filho. Um amigo do pai ajudando. E um anão no meio da história que também está se vingando de alguma coisa pelo jeito. E um militar aposentando. E gêmeos siameses moribundos.

Opinião: Esse filme estava na minha lista para ver a anos. Eu não lembro porque. Algo me fez ficar curioso na época. talvez tenha sido só a estética amalucada. Não sei. Provavelmente os mini-trailers de 20 segundos que saíram na época.

O filme é uma mistureba de paisagens legais e enquadramentos bonitos (apesar de eu não gostar da tonalidade usada) com a impressão que ter sido feito como um trabalho em grupo pra faculdade - mas tinha gente demais do departamente de arte e gente de menos na parte de redação.

E provavelmente alguém bem chato da parte de montagem, que não devia ter muito que fazer e insistiu em cortes abruptos que as vezes servem como flashbacks relâmpagos, e outras vezes só estão lá porque, pelo jeito, o cara precisava fazer alguma coisa para justificar o salário. Irrita depois de 10 minutos. Os tais cortes as vezes estão resumindo a cena que acabou de acontecer e que ainda lembramos com perfeição. Para que eu precisava de um resumo dela?

Sinceramente, se não fosse a atriz bonitinha [enquanto eu via ela me lembrou a que fez a Pekkala] eu talvez não tivesse suportado tanto tempo. Lá no começão, quando o filme ainda era só uma idéia, saiu um teaser com atores completamente diferentes e uma loirinha genérica como protagonista (mais um ponto a favor da minha teoria dele ser um tipo de projeto, e não algo perfeitamente planejado). Nada contra loiras que parecem ter saído de Coyote Ugly buscando vingança no México de 1911, mas... aquele trailer não inspirava nenhuma confiança. Os seguintes (tanto os longos como os de 20 segundos) foram mais divertidos e os atores pareciam finalmente terem sido escolhidos "direito".

Mas ainda é muita canastrice (exceto pelo Kristoferson, mas que aparece bem pouco), numa história bem rala, que é uma desculpa para vários tiroteios e a mocinha principal fazer cara de eu sou foda o tempo todo. Apesar da última cena dela ser uma luta de facas usando uma camisola das antigas, então a última aparição dela em cena nem é memorável. Mas o chapéu de maquinista dela é tao legal, dando um ar steampunk ao visual, que 10 minutos depois do filme você provavelmente só se lembrará dela desta forma. E no dia seguinte você nem mais lembrará do filme.

Bom para uma tarde modorrenta. Mas nem tanto, que se der sono, a preguiça falará mais alto e você preferirá tirar um cochilo. [foi exatamente o que aconteceu comigo, e eu optei pela soneca de meia hora. e só resolvi terminar o filme depois só porque eu realmente estava sem nada melhor para fazer - e se deixasse para ver outro dia corria o risco de nunca terminar].

E para ninguém falar que eu estou sendo mal com o coitado... Algumas opiniões de outros sites. [e eu juro que não induzi o Google, peguei as primeiras páginas que vieram colocando o nome do filme + "review"]

"A boring, one-dimensional film with an uninteresting plot" (Blog Critics), "falls well short of the mark" (Screen Daily), "what can go wrong? As it turns out; everything." (Cinema Blend) e, resumindo, "Well, it's a big pile of shit." (Den of Geek).

O pior é que a produtora desse filme começou com ambição (vide The Hollywood Reporter e Film School Rejects) [ah, a ironia...] como se fosse ser alguma revolução. Bem... Para cada história de sucesso há muitas de fracasso. Mais uma para pilha.

domingo, 14 de setembro de 2014

Atualizações fora de ordem

Minhas postagens não são colocadas no ar na ordem que eu as faço. Eu posso ler um livro em janeiro, por ex., rascunhar o texto sobre ele (ou não) e terminar apenas meses depois. E aí, quando eu o colocar no ar... Eu o coloco em janeiro!, não no mês atual. [mas claro, não é sempre que isso acontece]

Eu prefiro assim; que além de lembrar quando li ou vi algo, não fica estranho uma postagem dizendo "acabei de sair no cinema" para um filme que saiu de cartaz no ano anterior. E quem achar a postagem pelo Google, não faz diferença.

Mas para alguém que acompanhe o site [descobri que existe!], ferrou! Essa pessoa teria que ficar passeando pelo site o tempo todo procurando o que surgiu depois numa data anterior. Pois então... Eu já havia pensado na possibilidade, mas não em como resolvê-la. Mas agora que sei que existe alguém [talvez o primeiro de muitos? nunca se sabe], sempre que fizer isso vou largar uma postagem como esta. [e mesmo se o Anônimo for meu único seguidor, tudo bem, fazer essas postagens não levará nem 5 minutos quando precisar - e eu preciso tratar bem os clientes.]

Mas vamos lá. Atualizações em ordem maluca de hoje:

The Chessmen of Mars (quinto livro da série iniciada com o Um Princesa de Marte), postado em abril/2014.
Godzilla (2014) & Gojira (o filme atual e o de 1954), postado em junho/2014.


PS: fui testar se aquele link no fundo "Assinar: Postagens (Atom)" serviria para cadastrar um email e ser avisado de novas postagens. [três ou quatro anos de blog, e eu nunca parei para olhar aquilo lá direito.] Bem, acabei de descobrir que não dá para cadastrar um email, mas lá as postagens são listadas nas datas reais em que foram ao ar (ou alteradas, caso eu tenha mexido alguma coisa - geralmente corrigir um erro de gramática que eu não vira antes). Muito bonito, mas... Isso deu certo no Internet Explorer. O tal link não funcionou no meu Chrome e no Firefox mostrou as postagens na ordem que eu coloquei, não na ordem que foram postadas. Resumindo: não é a coisa mais confiável ou fácil de entender do mundo.

Então a idéia de fazer esta postagem não é de todo o mal. Vou mantê-la.

sábado, 9 de agosto de 2014

Estantes para livros x Brasil

Preciso comprar estantes para livros. Chega uma hora que não adianta mais colocar livros em 3 "camadas" (isto é: livros na frente de livros que já estavam na frente de livros), nem ocupar todas as prateleira da casa [enfeitinhos e fotos, foram todos para caixas de sapato], a parte de cima da torre do computador, a tábua de passar roupa, e a mesa da sala (mesmo porque, nesses últimos casos os livros ficam deitados, e eu não gosto disso, deforma).

Já faz algum tempo que estava pesquisando e não achava nada. NADA! Nem cara existe por aí. Estantes para MUITOS livros, eu quero dizer. Para poucos tem os modelos bobinhos de sempre [de quem tem 5 livros na estante, só leu 1, e não joga todos fora porque fica legal esteticamente]. Pelo jeito só mandando fazer. Ou se contentar em comprar várias padronizadas (e caras, mesmo sendo vagabundas e não ajustáveis) e ir colocando lado a lado. Ou comprar de metal ou aquelas coloridas de biblioteca pública.

Esbarrei com este texto agora, de 2012:
Triste realidade brasileira: não há estantes de livros à venda - porque as pessoas não têm livros em casa.

Pois é. Não tem. E aí eu resolvi fazer o teste que o cara fez e fui na IKEA. E estava lá, na primeira página, entre os primeiros resultados, uma estante lisa, alta, de madeira e com prateleiras ajustáveis. Simples e eficiente. Do tipo que qualquer dono de livro pensaria como o modelo óbvio. Se eu morasse nos EUA, teria comprado agora, na mesma hora, 2 ou 3 delas (provavelmente duas + prateleiras adicionais, e mais umas duas sem esquina, para colocar ao lado).

Se alguém quiser trazer na bagagem, de presente, é essa abaixo. Ou pelo menos fica a recomendação. Estante Billy (cód. 290.204.70) [putz, aqui é impossível achar uma boa estante para comprar, já lá é algo tão desdenhoso, que a estante se chama BILLY!, como se fosse um molequinho remelento...]


Tem horas que é chato ser do terceiro-mundo... [e nem somos thundercats nem nada...]. Porra IKEA! Site nacional!! [chequei, e não seria impossível comprar lá para entregar aqui... a Ikea não faz, mas teria como... O problema é que eu já sinto um aperto no peito quanto preciso pagar mais de $20 dólares de envio de livros que custam $5... Pagar $415 na estante + $660 no envio... x3! Estou sentindo o miocárdio fechar só de digitar isso. Não vai acontecer. Terei que comprar algum modelo vagabundo e criar novos buracos nela eu mesmo...]

Bem, essa postagem é 90% inútil, mas eu precisava desabafar.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Transformers 4: A Era da Extinção

Eu nem ia fazer essa postagem. O filme não merece. Mas parece que ultimamente só tenho feito postagens longas e quando eu gosto de algo. Hora de voltar a fazer valer a parte ranzinza do título dessa bagaça.

E porra, que filme merda! [desculpem os termos, mas é a forma mais rápida de resumir toda a situação] Eu tinha esperanças. Achei que iam deixar de lado a parte mais infantilóide e dar um rumo decente. Não ia virar um drama oscarizável, claro, mas não ser vergonha alheia, do tipo que pré-adolescentes, depois de ver, renegariam, para não ficar mal entre os amiguinhos (mas todos teriam visto, claro) que foi esse.

Fiquei feliz só de pensar que os carros caipiras do 2º ou 3º filme estariam mortos nesse. E aí me colocam um robô usando saias! Outro samurai, com mais expressões faciais que os atores humanos! E o robô vilão tinha a cara do Esqueleto (vilão do He-Man)!

Tem horas que eu fico feliz em ver um filme sem história e muitas explosões. Mas precisa ser bem feito. Eu até me diverti com a porradaria do Líder Optimus no 3º filme. Ele puxando uma espada. Ele usando uma escopeta! Mas tudo tem limite... e esse filme não teve. Foi criado por uma criança sem noções de bom cinema. E eu não sabia que o filme tinha TRÊS HORAS!!

Bem, foi melhor que o segundo filme e sei que verei o quinto quando sair. Mas foi muito ruim. É até bom estar postando alguns dias depois de ter visto - no calor do momento eu teria muito mais reclamações, mas agora já estou de bom humor. [mas ficar relembrando o filme não está ajudando] Por falar nisso, cacete!, quer fazer a droga do robô vazar óleo para parecer sangue, OK!!!, mas não me faça a droga do ROBÔ tossir e babar!

Se der na telha depois eu coloco o cartaz na postagem, para manter a tradição. Talvez. Mas esse filme não merece nem uma postagem bem feita.

Um link para o Rapadura pelo menos, que também não gostou, mas sabe explicar que o filme é um fiasco com argumentos e boa educação: Tiro, porrada, bomba e tédio.