quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os Três Mosqueteiros (2011)

Nome original: The Three Musketeers
Duração: 1h40min  --  Trailer  --  Ano: 2011
De: Alexandre Dumas e Paul W.S. Anderson (de Resident Evil e Alien vs Predador)
Com: Logan Lerman (Percy Jackson!), Matthew Macfadyen, Milla Jovovich (a eterna Leeloo - e putz! ela fez uma ponta em Parker Lewis!), e Christoph Waltz (o nazista de Bastardos Inglórios). E também, só para citar logo todos: Ray Stevenson (o Justiceiro, na última tentiva), Luke Evans, Orlando Bloom (o Legolas), Mads Mikkelsen, Freddie Fox, Juno Temple e Gabriella Wilde.

Eu li o livro. [um dos poucos que li mais de uma vez. (não por falta de vontade de reler outros, fique claro, falta de tempo mesmo)], e das duas uma:
- ou Alexandre Dumas se debateu na tumba pela história ter sofrido um processo de "300-de-espartalização" com um toque de "matrix do reino" e uma pitadinha de "extraordinário" para dar liga [ahá! captaram? muito sutil!]
- ou, como ele mesmo adorava um exagero dramático e não se incomodava em mudar a História para fins de entretenimento, divertiu-se como nunca.

O filme é pipocão. É algo que de repente poderia ter sido escrito à duas mãos com Julio Verne. Este tinha a mente um pouco mais amalucada e há uns toques steampunks no filme. Mas ainda gostaria algum dia de ver algo bem fiel ao livro. Podia até ser uma série, porque ficaria longo. Mas não significa que este seja ruim. Só é um divertimento diferente. Feito para Geração Ben-10 (a Geração Pokemon já tá ficando velha).

Bem... Vou falar muito não. Putz, são os Três Mosqueteiros. A história: 3 espadachins precisam salvar o rei de um religioso maligno aprontando contra ele. E... tá bom. Tem muita luta de espada e cenas exageradas, explosões, e assim vai. Como eu disse: pipocão! E a Milla está lindíssima. Absurdo. Bonequinha como nunca. Podem ver. Só não esperem que os neurônios se exercitem.

Agora é esperar a próxima versão, que já lança em 2013 se tudo der certo (será uma préquência). E é esperar que algum dia façam uma nova versão daquela que sempre será a minha preferida. Pô, se fizeram um novo Thundercats... Porque não um novo:


Outros comentários: o final foi meio abrupto e SPOILER: como eles roubam planos do Da Vinci, e num dado momento aparece no tal plano algo que parecia uma asa delta, achei que seria esta a solução para não ter morrido um dado personagem numa queda. O personagem abriria asas ocultas à lá Batman. Ou de alguma forma bem forçada, abriria um paraquedas-pirâmide. A solução dada foi bem absurda.
Veja bem... Eu não ligo para absurdos necessários à trama, como o balão-navio (que eu sempre achei algo maneiro, uma pena nunca ter existido), ou zumbis, ou o Homem-Aranha ser capaz de soltar teias biológicas (de onde vem tanta matéria-prima?), mas alguém cair de 1km de altura no mar e depois só sair de lá com cara de susto de "opa! me molhei" não. Éééé... Não. Não, não e não. NÃO.
Até cheguei a achar que "ah, então morreu mesmo", e aí entraria outro problema: o D'Artagnan *tinha* que ter pelo menos tentado argumentar. O do livro o faz, e não teve motivo no filme para ele só ficar quieto olhando.

Ah, e vamos lá... legendadores... aprendam comigo. Já que parece que ninguém ensinou. Em inglês os gentílicos são capitalizados. Simplifico: aquela palavra que diz da onde tu é, começa com letra maiúscula. Morou?
Ou seja, em bom português eu escrevo "Eu sou brasileiro", já em inglês seria "Eu sou Brasileiro". Perceberam? Notaram a diferença "b" e "B"? Bons meninos. Isso é regra deles, em inglês é assim.
Não é a primeira vez que eu vejo isso acontecer em filme. O sujeito vê a letra maiúscula e vai no embalo: "É nome próprio. Fica assim mesmo." Não. Não fica.
Porque essa reclamação toda? Repitam 3 vezes de frente ao espelho:
"Quem nasce na Gasconha é gascão".
Legendaram o filme todo gascão como Gascon, como se isso fosse o sobrenome (?) do D'Artagnan. Horripilante. E não satisfeitos, deixaram Gasconha em inglês Gascony. Attention, people, please. Mas o Gascony passa, o Gascon em tela o tempo todo é que estava me deixando louco.

Link rápido para resenha alternativa (foi de onde roubei a jpeg do poster, antes de resolver trocar pelo poster de Portugal, mas já fui parar nesse blog outras vezes, é bem legal):
http://estou-sem.blogspot.com/2011/10/filme-os-tres-mosqueteiros-rapidinhas.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Gigantes de Aço

Nome original: Real Steel
Duração: 2h07min  --  Ano: 2011
Trailers: curto, longo e musical.
De: Shawn Levy (dos Uma Noite No Museu) e Richard Matheson (conto original).
Com: Hugh Jackman (o Wolverine), Dakota Goyo (ele fez o Thor criança) [HA-HA, nome de garota] e Evangeline Lilly (a Kate de Lost).

Esse é um daqueles casos em que eu gostei do filme, mas não tinha nada para comentar. Abri o rascunho sem texto e ficou por isso mesmo vários meses [quase 1 ano na verdade]. Acabei de rever o filme no Telecine... e nada! Mas é uma tipo de conquista pessoal conseguir desrascunhar postagens abandonadas. Então voltei aqui.

Mas continuo sem ter o que falar. Não dá para ficar reclamando de falhas de roteiro nem nada muito complicado. Cacete... É um filme sobre robôs lutando boxe. O filme é igual ao Falcão - O Campeão dos Campeões, só ligeiramente invertido: lá o cara estava amarradão em ser pai, e o filho desdenhava da relação. Aqui é o contrário. Ambos os pais envolvidos num tipo de competição e dirigindo caminhões. Filme legal lá, filme legal cá. Futura boa sessão da tarde para a garotada da geração seguinte. Também já ouvi comparação com Rocky, mas aí é só na luta final na verdade.

Bem, algo pode ser dito, mas é puramente pessoal. Algo que me ocorreu na época do trailer. Pô... perderam a chance do filme se chamar One Must Fall, que era um jogo muito divertido (o 2º na verdade, o One Must Fall 2097, nunca joguei o 1º ou o 3º). Ele tinha algo que não sei se mais tarde algum outro jogo incorporou, mas você podia melhorar seu "lutador" de acordo com seu estilo de luta ou deficiências. Ao invés de apenas ficar cada vez mais difícil, sem evolução ou melhoria alguma do personagem. Era um bom jogo.

A propósito, a história do filme: no futuro, o boxe e outros tipo de luta perderam a graça, e a platéia toda migrou para assistir boxe com robôs. Nesse futuro, um ex-lutador de boxe de verdade, meio babaca e derrotista, ganha a vida participando de lutas vagabundas com seus robôs lutadores vagabundos, devendo dinheiro para um monte de gente e enrolando a garota que gosta dele. Para piorar, uma antiga namorada morre e deixa para ele o filho de 11 anos, com quem ele terá que passar alguns meses.

E aí ele passa a amar a criança, se entender com a namorada, vira um bom moço e etc. E tudo isso com robôs nem tão gigantes se batendo no meio.

A história é manjada e clichê, mas é tudo feito de forma bem redonda. Filme bem legal. Eu só teria diminuído um pouco a quantidade de zooms na cara do robô. Também a cena dele se olhando no espelho. E até o pseudo-nariz e boca que ele tinha (2 baita arranhões na grade da cabeça). Originalmente vi o filme assustado, achando que a qualquer momento iriam estragar tudo fazendo o robô ter consciência e demonstrar carinho, ou se esforçar mais na luta porque ouviu a criança gritar... Graças a São Asimov não teve nada disso. O bicho era só um pouco mais esperto que um liqüidificador. E só.

Última coisa, eu não tenha nada contra a Kate de Lost, mas não consigo acreditar muito em filme quando tem alguma personagem que morou na lama, viveu num ambiente ferrado, mecânica de tanques desde criança, ou qualquer coisa assim, e a mulher é uma magrelinha gata. Ok, eu gosto de ver mulheres bonitas. E as cenas românticas não teriam apelo se a atriz fosse a Helena Bonham Carter (e o sujeito o John Goodman), mas algum dia eles precisam passar a colocar mulheres mais normais, com um nariz torto, ou musculosas de forma não-sexy, ou sem peito, etc. No caso do filme, a Kate passou a vida envolvida nos assuntos - e nos lutadores - da academia de box do pai. Não precisam exagerar, mas normalizar um pouco, tipo cinema europeu. A Lois Lane do filme do Super-Homem, por exemplo [estou falando do filme de 1978], não era grande coisa, mas não era feia. Acredito num relacionamento entre ela e um repórter emocionalmente passivo com problemas de fala, visão e vestuário. Já não acreditaria se, ao invés da Margot Kidder, tivessem colocando a Demi Moore ou a Rebecca De Mornay.

Mas é isso, falei que não ia falar muito, e fiquei divagando.

Ah, comentário final e uma dúvida:
- comentário: na luta final, quando o robô-vilão (por assim dizer) pula por cima das cordas do ringue, gostei do fato do personagem do Jackman ter achado legal e digo algo no estilo "Muito maneiro!". Finalmente! Uma reação que eu considero mais realista nesse tipo cena. Geralmente eu esperaria os personagens fazendo cara de nervosismo ou reprovação. Mas eu, pelo menos, já usei muitas vezes a frase "Eu não gosto dele, mas isso foi f*da!" ou "Aha! Boa!" (quando ouço um bom argumento, mesmo que a pessoa esteja completamente errada).
- Na luta final, a mulher que segurava a plaquinha indicando os rounds, a roupa dela não pareceu ser aleatória. Acho que já vi aquela "mulher-robô" em algum lugar... Alguém lembra onde? Depois de escrever essa frase, fui pesquisar sobre "garotas robô cromadas" e cheguei nesse nome: Hajime Sorayama. É. Talvez seja isso. Vejam vocês as imagens.

Menti. Terminei ainda não. Estava esquecendo de comentar... Para quem interessar, o filme é baseado em um conto de Richard Matheson, o mesmo que escreveu "Eu Sou a Lenda" [esqueçam o filme cretino, o livro é muito bom - e no livro o título faz sentido] e o conto que deu origem ao filme A Caixa [outro filme cretino]. O conto é o "Steel", de 1956. Envolve robôs lutando boxe e o personagem principal é ex-boxeador. Acabam aí as semelhanças. No conto, os robôs têm aparência humana até. Nada muito notável, mas não é ruim não. Não sei se já foi publicado em português, mas acha-se fácil em várias coletâneas de contos de FC. Também virou um episódio de Além da Imaginação (mas não sei se o episódio seguiu a história do conto ou se é só vagamente baseado também).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Gatinhos Jedi

Tu olha e parece bem tosco... Para os padrões atuais deve ser mesmo.
Mas eu olho para isso e penso "Uau, não estou vendo os fios", "Não estou vendo a mão", "Issa! Sabres de luz!" e "Aaahhhh.... gatinhos!". Muito bom! :-D



via: Garotas Geeks
vídeos por: Final Cut King

E os bastidores: Jedi Kittens - Behind the Scenes

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Conan, O Bárbaro (2011)

Nome original: Conan the Barbarian
Duração: 1h43min  --  Trailer  --  Ano: 2011
De: Marcus Nispel (diretor de clips musicas, tá explicado)
Com: Jason Momoa (o Cigano Igor da ficção-científica), Stephen Lang (o vilão de Avatar), Rachel Nichols (a ruiva de G.I. Joe) [ignorem os posters e rolem para 3ª foto... me faltam adjetivos!], Ron Perlman (Hellboy!!) e Rose McGowan (de Jovens Bruxas/Charmed).

Morgan Freeman? Ah, não... Pô, enfiaram a voz de deus na narração. Forçado. Deslocado pra cacete. [se bem que no dia que eu morrer, naquele papo de 'deus assume várias formas', o meu será o George Burns. Esse foi o meu primeiro deus cinematográfico. Morgam Freeman pode ser Jesus, como prêmio de consolação]. E a mudança no texto soou estranha, mudaram de repente de um tom meio epopéico para algo mais mundano. Mas isso é coisa de fã do original.

De cara, falemos da trilha sonora. Ela é impactante, mas não grandiosa. Marca bem as cenas, mas não marca a memória. Grande perda. Você sai do filme sem lembrar uma notinha sequer. Tyler Bates não fez nada de "Uau!" até agora, mas já vi coisa melhor dele. A trilha do primeiro filme (Basil Poledouris) é uma das melhores (se não for a melhor) trilha que já ouvi.
Ao ouvir o CD, cada faixa, cada tema, relembra uma parte do filme. A música praticamente reconta a história. [é o CD INTEIRO bom e com músicas bem diferentes entre si. ISSO é difícil. Há trilhas por aí que são boas por inteiro também, mas você mal nota quando trocou de faixa] Neste... Fiquei com a impressão que devem ter tido um grande esforço para preencher os 70 minutos de disco.
O maestro deve ter chegado na sala dizendo "Já sei! nessa cena tocaremos Tcha-rum-TUM-TUM e vai ficar maneiro" e aí o diretor diz "Perfeito. Agora estica isso por 3 minutos, para ser uma faixa do disco", e aí o músico faz cara de Macunaíma.

A história: bem... história? Ééé... parece que tem. Mas se formos chatos, o primeiro também não tinha muita. Podem considerar que é basicamente a mesma coisa, contada de forma diferente: Chefe de tribo maligna mata família do Conan criança. Conan cresce. No meio tempo o vilão vira um Imperador do Mal. E Conan adulto quer vingança.
Este filme pelo menos mostra o Kid Conan treinando. No primeiro temos a impressão de que ele virou um super-espadachim pelo simples fato de ficar rodando "A Roda do Conan" por 15 anos. O pai do Conan ser o Hellboy ficou excelente. Mas a Nadiuska era muito mais bonita. [se bem que morena ela fica muito parecida com a Sônia Braga, ainda mais fazendo filmes bem ao estilo brasileiro dos anos 70].

Quanto a história... Deixa eu ver se eu entendi... Todo mundo vive num lugar violento em que matar não causa grandes traumas. Queimar pessoas vivas em exibições públicas também não. Aí tem uma profecia que diz que um cara maligno vai remontar a Coisa Mágica Super Maligna... mas... para ela dar partida... precisará do sangue da última descendente de um antigo mago! Última! Putz! MATEM-NA. Resolvido.
E por Crom! Porque mantiveram viva a linhagem sabendo que ia dar merda no futuro?

E escrever "Por Crom" me lembrou do negão que solta um "Por Mitra!" no filme... Poxa, ele sumiu do nada! O cara foi unha e carne do Ronon Dex por anos, e aí, olha pro relógio e diz "Já amanheceu e a garota não veio... Ah, deve estar tudo bem. De repente, mesmo meu chapa Conan tendo dito para eu tomar conta dela, ele pode ter resolvido levá-la para o meio da batalha sangrenta. É, deve ter sido assim. <aí vira pra tripulação de guerreiros e fala> É isso aí, galera. Hora de zarpar." E some. Ele parecia um bom personagem. Podiam pelo menos tê-lo matado de forma honrosa, como um bom klingon.

E ainda na mesma cena... De onde veio aquela floresta??

Voltando a história... É um bom filme de ação. Quase não pára. Sempre tem alguma desculpa para ter alguma correria, porradaria, ou etc. Mas fica só nisso. Por 1 hora e meia. A seguinte frase é um tanto exagerada, mas acho que faltou neste filme um pouco da poesia do primeiro. Momentos calmos, com uma música bonita, talvez até uma rápida reflexão... Neste agora, a cena mais calma foi a de sexo. Um tanto gratuita, apesar de não mostrar nada demais.

Esbarrei agora num trailer de fã que é mais condizente com o produto final:
Sangue jorrará! E cabeças rolarão! Na sua maldita pipoca!  (via: io9)

O novo filme ficou meio Cavaleiros do Zodíaco: ele foi derrotando vários vilões-capanga em fila até chegar no vilão-chefe. Numa luta que pareceu tirada de Piratas do Caribe (aquele começo, deles lutando e se equilibrando). E o cara já tinha conseguido o Capacete Mágicos dos Internos... Ora, pipocas! Soltasse um raio da testa! Invocasse demônios! Conjurasse Dagon! Qualquer coisa, mas ele podia ter vencido a luta se quisesse. E nem me venham dizer que ele quis vencer de forma honrada, que nada na fita me fez considerá-lo desta forma.

Eu lembro que ia implicar com mais coisas do filme. Mas já não lembro mais quais foram. O matte painting de algumas cenas estava muito na cara. E ainda bem que eu não vi 3D - fora na abertura, acho que o efeito só chamaria a atenção na boba cena dos homens-de-areia. [o que foi aquilo? cena cortada do Príncipe da Pérsia?]

Ah, e alguém me explique eles andarem por aí carregando um navio de tijolos, nas costas de elefantes? Se a evolução do personagem tivesse mostrado que ele ficou louco, tudo bem, mas não foi o caso. Vou nem comentar mais sobre este assunto, daria um post inteiro dizendo tudo que isso tem de errado.

Falemos algo de bom: as mulheres. [fora a mãe do Conan, já comentada]. De cara algo bizarro. Eu estava achando a vilã uma gata também. Estava ficando preocupado comigo. Mas tudo bem, galera. Está tudo certo. Eu sou normal. Descobri agora que era a Cherry Darling. [estou escrevendo isso antes de colocar a lista de atores no alto, daí a surpresa]. Será que foi prêmio de consolação por não ter saído o filme dela da Sônia Vermelha?
E a mocinha eu adorei. Deu o toque de comédia que precisava. Tinha uma personalidade decente. E como diriam na minha época, um tesourinho. Linda. Mas eu tenho algo contra ela: isso! [eu sou fã de Jornada, mas não podia deixar passar...].

E só para acabar a resenha e o filme, peralá... No começo da história o pai reclama "Meu filho... Tu tá muito fogoso, tem que se acalmar, ser também como a água...". Aí o sujeito passa o filme todo tresloucado atrás de sangue e o diretor tem o desplante de terminar o filme com um flashback do pai?
Mas independentemente deste papo líqüido, não foi uma boa cena final. O cara vai andando, vê uma forja parecida com a do pai, faz pose e tem um flashback... Créditos. Sei lá. Não me convenceu como cena de encerramento, aquela última que você vê e guarda antes de acenderem as luzes... Não colou. [e nem fiquei com nenhuma impressão de que ele tenha aprendido 'o segredo do aço' (?)]

PS: fiz a resenha inteira sem falar nada dos contos do Robert E. Howard... Sou grande fã das histórias originais, acho que dá até medo entrar por esse caminho... Fazer o seguinte: versão oficial: "ih, esqueci.". Pronto.

PS.2: me toquei que não linkei resenha de ninguém... Peguemos logo pesado então:
Cinema com Rapadura: Nova versão é um tormento para os fãs tradicionais
Screen Rant: Difícil recomendar para quem procura mais que uma aventura violenta

[ATUALIZAÇÃO 30/SET]: Acabei de assistir ao NerdOffice S02E31.Vão lá e assistam aos primeiros 7 minutos. É a resenha deles do filme. Em uma palavra: filmeco. Perfeito. (mas assistam mesmo assim, que é sempre divertido).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Reboot da DC Comics



Mais alguém gostou do Reboot da DC? Não no sentido "gostou das histórias novas?" e sim no "gostou de terem rebootado?"
Eu parei de ler faz alguns anos por falta de tempo. Sempre pretendi voltar [e vou!] mas rolava aquele desânimo de "antes de terminar de ler a última crise, surgirá uma nova...".
Pois bem, facas Ginsu que me perdoem, mas MEUS PROBLEMAS ACABARAM!
Literalmente.

O que eu tinha pendente de leitura... agora tem fim!! Não é mais uma parte de um infinito meio... São as últimas edições da cronologia. E quando eu chegar na edição de agosto de 2011... ACABOU! The End. Eu gostei disso - e não é sarcasmo.

Claro, vou dar uma conferida no novo Super bad-boy que usa calça jeans, na Liga novata e na nova Maravilha de leggings e coleira, mas será só de curtição. A história que eu acompanhava, praticamente uma novela, passou a ter início (lá na Crise das Infinitas Terras), meio (e Crise "Infinita" [que agora confirmamos, era mentira. rs!]) e FIM (o tal do Flashpoint). [acho que para compensar que o Flash salvou o universo da outra vez, desta vez ele o destrói.]

Já dizia o Q: "All good things must come to and end".

Eu gostei. A nova geração começa a ler uma história (ainda) não tão confusa (vamos lá, quem tem saco para entender a existência de 478 Supergirls? Eu gostava daquela que se aposentou mandando uma carta para o Super, um pouco da última, mas só no início, e da Poderosa. Aquela feita de geleca nunca me convenceu).

Agora eu posso ler com calma, tranqüilo, que a história terá um "e viveram felizes para sempre". (*)
Baixa a cortina.
E platéia vai comer um cachorro-quente na calçada.

(*) ok, eu sei que não é assim (link) mas dane-se, eu não me incomodo com finais abertos.

Só espero é que sejam machos e não me venham daqui a 3 anos com uma "Crise das Terras Passadas" onde tudo volta ao que era. Querem reverter, que inventem uma desculpa para fazer o Super colocar a cueca por cima das calças e vão aos poucos igualando. E nem me venham com "socos na realidade" [isso não é uma expressão... os dcnautas sabem do que eu estou falando... ]. Não teremos um final digno para nenhum dos personagens, e ao que parece, Flashpoint não tem o peso da Crise de 1986...

Mas repito, estou feliz em saber que os personagens que eu lia foram para seu descanso. Há um ponto final.
Agora surgem outros, com mesmo nomes e logotipos. Mas são OUTROS. Para nova geração. Os "meus" terminam aqui. Acho que sou um dos pouco que estão zens a respeito, com o sentimento de alívio e let it go... Estou me repetindo. Não sei explicar.

Vou nem dar links de "leitura recomendada"... Se jogar "DC comics reboot" na net são páginas infinitas para ler. Desde fanboys revoltados até os newbies maravilhados. (já os "fanboys agradecidos", como eu, aí não sei...)

Videozinho: The DC Relaunch

Putz! Pensei na analogia perfeita: é como quando uma boa série de TV termina antes de se estragar. O sentimento que eu estou agora [se bem que ainda tenho 3 anos de gibis atrasados, talvez seja tudo uma bela merda neste período...] é igual à sensação de quando acabou Babylon 5. [dadas as devidas proporções, porque B5 foi top de linha!]
Uma outra possível analogia, é que me sinto como o Andy no final do Toy Story 3.

Para matar saudades: os últimos 5 minutos de B5. Nada a ver com o assunto, mas a trilha ainda é de arrepiar.

Voltando... Concordo que com bons escritores, não precisaria apagar tudo e recomeçar (Hitler Reacts to the DC Comics Reboot), mas que seja egoísmo, eu gostei.
Torço para as novas histórias serem bem escritas [e não a porradaria sem miolos do começo dos anos 90] e desejo a melhor das sortes para a DC e seus personagens que tanto nos divertiram e emocionaram. Que a nova galera possa ter as experiências que tivemos e ler coisas tão boas quanto eu li [perdido no meio. mas tinha...].

Vão que é tua, criançada. Eu paro aqui.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Homem do Futuro

Nome original: (o mesmo, claro)
Duração: 1h46min  --  Teaser  --  Trailer
Ano: 2011  --  Brasil

De: Cláudio Torres (de A Mulher Invisível e Mandrake)
Com: Wagner Moura (Capitão Nascimento), Aline Moraes (com 1 N só, porque foi assim que a mãe batizou! Coitada, dá carinho e educação para filha... Aí a menina fica velha e começa a acreditar em numerologia), Fernando Ceylão (do Sítio do Pica-Pau Amarelo) e Maria Luísa Mendonça (ela vai me detestar, mas... a eterna Buba!) [fazer o quê? foi uma personagem marcante!]

De cara... acho que preciso pegar umas Caras ou Contigos para ler... Acho que estou ficando nerd demais.

Ok, Feitiço do Tempo e De Volta para o Futuro são coisas fáceis de lembrar ao ver este filme... Mas logo no começo ele me fez lembrar do livro The Gods Themselves, do Asimov... Depois me lembrou O Quarteto Fantástico... Seguido por ninguém menos que O Super-Homem Desconhecido do Ano 4500 (essa eu fui longe... mas é sério, me ocorreu). E claro, não pude deixar de notar o som das portas de Doom!

Explico cada um dos surtos:
- criação de fonte de energia infinita e falar que serão deuses com isso. [deve ter vindo disto a péssima tradução nacional como "O Despertar dos Deuses"]
- partículas instáveis [mas depois lembrei que as do Quarteto são *moléculas* instáveis]
- a cara enfaixada. [sim... eu podia ter pensado em múmias! mas pensei no Super-Homem... fazer o quê? - quem quiser pesquisar, em inglês é "Unknown Superman from A.D. 4500"]

Ok, paremos com minhas divagações e falemos do filme...

Errr... Viagem no tempo + Romance + Humor leve. Uma bom filme para levar a namorada não-fã de FC e introduzi-la ao conceito. [não estou sendo machista. Mero empirismo. Eu vejo sempre casais de Ele-Nerd + Ela-Normal, ou Ambos-Nerds. Nunca vi uma nerd com um genérico. (melhor assim, garotas nerds são iguais pessoas com sange O-!). E no segundo caso, ninguém precisará de explicações.] Se ela gostar, tu podes arriscar a pegar pesado e pô-la para ler Heinlein: (PDFs:) All You Zombies ou By His Bootstraps.

Mas é isso. Filme divertido. Bem light. Nada contra nem de excepcional. Fiquei divagando minhas nerdices só para ter o que escrever no postagem.

Como no final eu não resenhei nada, segue resenha de outros para vocês:

Último Segundo: "O Homem do Futuro" recicla ficção científica hollywoodiana
Comentário sobre a resenha acima: atrapalhada ficava a sua vó! A "reviravolta" não é bem isso... A história só encaixa se... tcham, tcham, tcham, tcham!... aquilo tudo sempre aconteceu.
Se não me engano, a letra do "ZERO" na plaquinha não mudou entre os flashbacks iniciais e as cenas finais. (precisaria ver de novo para checar) Para ficar perfeito, nas cenas iniciais do flashback, num cantinho da cena da festa, teríamos que ter um astronauta ou uma 'múmia de jaleco' a vista.

Adoro Cinema: Tipicamente Americano
Comentário 1 sobre a resenha acima: o cara tentando se explicar nos comentários é a melhor parte.
Comentário 2 sobre a resenha acima: mas agora é minha vez... eu tenho que esculhambar o parágrafo final dele.. O filme é descaracterizado como cinema nacional? PQP! O filme tinha que ser como? Se passar na Bahia, o cara viajar no tempo com macumba, e tocando funk? Ninguém no filme se chamava Jack ou Bill, e ele se passou todo no Brasil... Por isso que Brasil não faz filme bom, quando faz, dizem que lhe falta brasileiridade, que é muito americanizado, etc... E se o filme é ruim e não tem público, dizem que "isso sim, é cinema nacional", "o público não que não entendeu", "o problema é a educação nas escolas"... Pois eu estudei a minha vida toda, estou tranquilamente em algum percentual do topo intelectual dessa joça, e digo: Não gosto de filme na Bahia. Não ligo para filme de mazelas sociais. Não quero saber de biografia de bandido. Eu gosto de filme bom. Ponto. Se por acaso for filme de bandido baiano pobre e aidético... Se for BOM, tá ótimo por mim. Até recomendo depois. Mas se não for, não vou elogiá-lo por sua "brasileiridade". Vou é dizer que achei uma merda. Já se for bom, usando um tema que já foi usado num filme americano... Dane-se! Filme bom é bom. E enfia a "descaracterização como filme brasileiro" no pelourinho!

Se só será caracterizado como 'brasileiro' se for filme de desgraça, Bahia, pornochanchada ou alguma coisa que ninguém nunca pensou antes, estamos muito ferrados. Não sobra nada. Nenhum filme tem que ter nada típico de país ou representá-lo. Que bom que o filme poderia se passar em qualquer lugar. Ele se torna universal desta forma. Que bosta seria se ninguém mais pudesse apreciá-lo. Coisas referenciais, que atingem um nicho (mesmo que o nicho seja um país inteiro) tem seu espaço. Eu quase não rio com Saturday Night Live, americanos provavelmente não ririam com TV Pirata. Mas se algo for mais amplo, isso não o torna ruim. Se a idéia já foi usada, também não.

Claro, o mesmo vale para filme americano, afegão, francês, e etc. Ninguém escapa. Todo mundo faz um tico de filmes decentes e uma imensa maioria de lixo. Não importa se o filme é uma patriotada ou é universal, tem ruim e bom nos dois grupos.

Cinema com Rapadura : Brasil mostra que pode fazer boa ficção científica
Comentário sobre a resenha acima: ... ééé... nenhum! Por isso que eu gosto deles! rs!
Se bem que fiquei curioso com quais seriam as menções indiretas (os easter eggs) à Stargate e Doctor Who. Exterminador eu até pensei durante a projeção, pela chegada ao passado ser feito numa bola de raios. Doctor Who... hummm... seria o vórtice? Já Stargate, me pegou!

Voltando ao filme, só uma coisa eu não entendi. Porque na segunda viagem, ele tentou escapar do buraco? Tentando correr para longe? Até achei (aí sim, seria uma reviravolta) que no último instante ele tivesse pensado em alguma coisa diferente e seria transportado para outro tempo. Imaginei até que o casal no carro fossem os pais dele, e estariam procriando o personagem naquela hora!

Mas é isso. Fim da resenha. O clone jovem do Cássio Gabus Mendes [vejam! e já achei melhores!] prova mais uma vez que é um bom ator. A Aline Moraes está uma graça [só acho ela muito bocuda]. E a história é legal, funciona tanto como comédia romântica como FC leve.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tartarugas Ninjas (link rápido)

Para os fãs de Tartarugas Ninja: David Rapoza Art (Devianart)

Tem também dois thundercats, coisas soltas e muita figura estilo D&D/WoW. Mas as tartarugas é que são o show principal. E a April nunca esteve tão bonita.
Só gostaria é de ver algum dia a faixa de pano parecer realmente de pano, e não de pasta americana em volta dos olhos. Por falar em olhos... O efeito dramático é excelente, e nos quadrinhos era assim, mas essas tartarugas sofrem todas de catarata. :-)

[Se bem que pensar em Tartarugas Mutantes Ninjas CEGAS partindo para cima de você é muito mais assustador até - e já faz mesmo parte da "mitologia dos animes" isso de guerreiros cegos, num exemplo recente, o Shiryu.]

domingo, 4 de setembro de 2011

Para passar o tempo

Recomendações de site para passar o tempo:

Um Sábado Qualquer
Tirinhas com deus como personagem principal, e algumas outras coisas aqui e ali.
www.umsabadoqualquer.com

Metamorfose Digital
Site sobre fotografia. O link abaixo cai nas ilusões de ótica, mas não se preocupe, você vai acabar esbarrando em outros assuntos e perder algumas horas no site...
www.mdig.com.br


via: Jovem Nerd
.