Nome original: Total Recall
Duração: 1h58min -- Ano: 2012 -- Trailer (há outro trailer, mas estraga mais cenas do que esse, que já entrega demais) [e não tinha visto trailer nenhum até agora. putz, que chamada mal feita: "O que é real... O que é Recall..." Claro, faz muito sentido para quem não fala inglês! Pelo menos tivessem colocado com K, para fazer sentido com o nome da empresa fictícia, mencionada antes no próprio trailer!]
De: Len Wiseman (de Anjos da Noite)
Com: Colin Farrell (de Demolidor e Miami Vice), Kate Beckinsale (de Anjos da Noite, Van Helsing e Click) [essa moça precisa variar mais os papéis, ela fez até a Alice uma vez e coisas como isso, mas ficou famosa fazendo beicinho e metendo a porrada, e não parou mais], Jessica Biel (de Blade: Trinity, Ameça Invisível e O Ilusionista) e vários outros atores, com personagens completamente irrelevantes.
Baseado no conto: Podemos Recordar Para Você Por um Preço Razoável (We Can Remember It for You Wholesale), de Philip K. Dick.
OBS: conto já publicado pela Record quando lançaram o Minority Report (livro de mesmo nome), e novamente agora no livro Realidades Adaptadas. Mas note que se você já tem livros anteriores do PKD em português, este é meio desnecessário. De novo, só as traduções do Adjustment Team e do The Golden Man (veja a relação dos contos aqui). Caso não, é uma introdução interessante, pois são todos contos que viraram filmes - o mal nisso é que de repente você não terá grandes surpresas (uma ou outra, em contos como o deste filme, muito diferente da versão filmada, mas o final em si, você já saberá).
Voltando ao filme, tenho feito tão poucas postagens, que não quero desperdiçar uma longa com essa coisa. Numa palavra: chato.
Não sei se serviu para atualizar a história para aqueles que não conheciam o filme original. E tanto esse e o do Schwarzenegger fugiram tanto do conto, que de repente você pode ver os dois sem se sentir vendo uma refilmagem - o que na verdade este não é, só bebeu da mesma fonte e fez algumas rápidas homenagens ao outro filme. Diga-se de passagem, a melhor parte foi quando apareceu a gordinha na cena da alfândega. Todos que viram o original devem ter pensado "ih, a gordinha cuja cabeça explode" e ficaram na expectativa. [mas duvido que alguém tenha usado a palavra "cuja"] Ah, e por falar no filme original, sim, há uma mulher de 3 peitos nesse também.
É um bom filme de ação, visuais impressionantes, e achei interessante a disputa Terra-Marte ter virado algo Norte-Sul [não se preocupem, sem relação com a Guerra da Secessão], até o absurdo modo de transporte teve lá sua graça, pela "coragem" de mostrar algo tão ridículo em tela. Mas o filme deu sono algumas vezes. Fazer barulho (literalmente) não é o que me mantêm acordado.
Ah, e 2 comentários meio spoiler: porra, o cara precisava de espaço vital... mas achei a região dele extremamente espaçosa. Havia um metrô inteiro podendo abrigar gente para começo de conversa. Espaços abertos e arborizados... Tinha que ter mostrado as duas cidades sem espaço algum. Só quem parecia não ter espaço era a galera do sul, da tal Colônia, e não da Federação. A propósito... Colônia do quê?
Outra coisa irritante, para um mundo precisando de espaço... a zona contaminada, onde ninguém pode viver... me pareceu bem inofensiva. Qualquer prédio velho ou uma máscara meia-boca que nem tapa a pele resolve. Logo: espaço de sobra para abrigar a humanidade! É só fechar direito a janela e só sair pra soltar pião no carpete do vizinho, porque não terá pracinha (bem, pode ter, desde que seja coberta).
Ah, outra coisa que irritou, o cara que fez esse script é o mesmo que fez o do Eu, Robô? Veja bem, porque diabos você gravaria um holograma para você mesmo, para te contar o que você precisa saber, e o diabo só te fala o que você perguntar, e ainda repetindo uma frase quase igual ao do outro filme "Esse holograma tem uma programação limitada, refaça a pergunta". Lá, no Eu, Robô, ainda tinha toda a jogada do "ESSA é a pergunta certa!" do velhinho... Aqui não. O cara correu um sério risco de ter cometido "suicídio" por não ter feito uma gravação simples e direta, do tipo "aperte play e ouça". (porque vai que o 'outro eu' dele não fizesse a pergunta certa...)
Última coisa, no original, a sensação de "Isso está acontecendo mesmo ou é tudo imaginação?" ficou muito mais bem feita. Até hoje ainda seria uma discussão válida. Neste... em momento algum achei que ele poderia acordar ou ter esse tipo de reviravolta. Tentaram empurrar isso numa cena bem forçada, mas não colou.
Última coisa mesmo agora, para não dizerem que só reclamo: gostei da cena de porrada entre a vampira e o Bull's Eye. Foi divertida, lembrou-me Sr. e Sra. Smith (ótimo filme).
E três resenhas dos outros, só para não ficar sem:
Omelete, que concorda comigo de forma mais sucinta e bem escrita.
O ScreenRant até que elogia bem, mas concorda que é um filme raso.
E o Daily Mail joga a pá de cal.
E pronto. Escrevi demais.
PS: demorei tanto com isso no rascunho, que saiu um podcast do MRG e outro do Cinema com Rapadura sobre o tema. Bem divertidos.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Nome original: The Dark Knight Rises
Duração: 2h44min -- Ano: 2012
Trailer 1 (hospital), trailer 2 (estádio) e trailer 3.
De: Christopher Nolan
Com: Christian Bale (o garotinho de O Império do Sol), Gary Oldman (o Dr. Smith do filme de 98), Tom Hardy (o cara que não termina com a Witherspoon em Guerra é Guerra!), Joseph Gordon-Levitt (500 dias com ela e o garoto de 3rd Rock from the Sun), Anne Hathaway (Diários de Princesa), Marion Cotillard (a garota que o loiro conhece nos anos 20 em Meia-noite em Paris) [eu sabia que a conhecia de algum lugar!!], Morgan Freeman (de Tempos de Glória e Deus), Michael Caine (de Minhas Idéias Assassinas) [achei que esse filme fosse mais antigo], Christopher Judge (o Teal'c, numa participação mínima) e Juno Temple [outra que eu conhecia de algum lugar] (a rainha da França no último Os Três Mosqueteiros).
[cacete, essa deve ter sido a maior relação de atores que já coloquei no site, muita gente famosa de uma vez só - e mais 2 que eu mencionei porque quis]
OBS: dou spoilers a vontade no meio do texto. Dessa vez nem direi "pule o parágrafo seguinte", se você não viu e não quer saber de nada, clique aqui para passar o tempo.
Ok, vamos lá...
Eu estou ficando velho. Não tenho mais tempo de ficar bolando teorias ou imaginando o que vai acontecer. Acho que as continuações de Matrix me escaldaram. Eu nem ficava bolando muita teoria, mas gostava de ler as dos outros. E tinha tanta coisa tão boa... E no final quase tudo ficou tão diferente e pior... que meu neurônios boladores de teoria entraram em greve, desistiram, e trocaram de emprego.
Digo isso porque quase tudo no filme me pegou de surpresa. Fui com um amigo que já sabia do Robin. Outra amiga adivinhou sobre a vilã porque achou que a criança tinha cara de menina. Já eu, achei mesmo que iam matar o Batman para o policial assumir o manto. O filme inteiro me pegou de surpresa.
Ok, quase, quando o Bane matou o vilão-engravatado, eu pensei na hora "Ou seja, existe um plano B! Momento reviravolta: é a moça ecológica!". E só cheguei nessa conclusão, porque não tinham outros personagens para assumir o papel. Mas em momento algum em pensei que ela fosse seria a Talia al Ghul.
A idade tem suas vantagens: o filme ficou bem mais divertido comigo tendo surpresas como uma criança da era pré-internet.
O filme é cheio de buraco e cretinices? Cheio eu não sei, mas vários, sim. E se até eu notei, está feia a coisa. Mas, sinceramente, não ligo muito, porém... algo me incomodou: que porra de plano ridículo foi aquele?
"Oi, eu sou Talia, depois de trazer de volta à ativa a minha super organização criminosa, vou viver 5 meses como refugiada e depois cometer suicídio coletivo só para irritar um sujeito que eu nunca conheci e que teve uma parcela de culpa, por legítima defesa, na morte do meu pai genocida."
"Oi, eu sou Bane. Depois de fazer de tudo para salvar a vida de uma garotinha, virar um mercenário espetacular, aliciar órfãos, viver no esgoto e o diabo, vou cometer suicídio coletivo junto à ela, quando na verdade deveria estar convencendo-a a 'deixa disso, eu tive o maior trabalho para te manter viva' ".
Ah, outro plano cretino: "Oi, eu sou Gordon, sou o mais inteligente policial da cidade e, secretamente e fora de tela, fiz um acordo com todos os criminosos de uma ilha inteira para eles não assaltarem, matarem nem nada, porque só assim explica eu colocar todos os policiais de uma vez só em 1 único lugar, sem ninguém tomar conta de todo o resto."
[é, ficar escrevendo falas é má influência do Movie Plot Holes, site bem divertido. mas vou parar com isso]
Outra coisa que incomodou: na cidade inteira só devem existir 2 órfãos maiores de idade: o Bruce e o policial. Ou de alguma forma o policial pesquisou todos os órfãos da cidade e sabe que nenhum deles consegue disfarçar um sorriso. Porque a grande dedução do policial para Bruce=Batman foi "ele também é órfão e sorri amarelo." Ah, não. Não colou. Ok, ficou uma conversa de efeito legal, com frases dramáticas, mas tudo muito fácil.
O teletransporte. [que convenhamos, não foi. o cara levou dias para voltar] A Selina saber dirigir uma moto diferente de todas as que existem no planeta. O avião imenso chegar perto do menorzinho DA CIA! e eles não notarem, e o cacete... Isso tudo eu relevo como efeito dramático. Foi como eu já comentei em outras postagens [mas não lembro quais, para linkar] eu aceito premissas loucas sem as quais um filme não pode existir. Eu aceito zumbis ou o Homem-Aranha andar pelas paredes ao invés de morrer de câncer por contaminação genética e radioativa, por exemplo, mas tem coisa que incomoda porque não são premissas absurdas necessárias, são só ofensas a minha inteligência mesmo, colocadas lá por preguiça do roteirista. Não estou conseguindo pensar em nenhum bom exemplo agora, mas sei que já reclamei disso antes, podem procurar.
A propósito, depois de escalar a porcaria da parede até a primeira parte, era só gritar para baixo: "agora amarrem uma tábua na corda, que vou subir com ela, apoiar aqui, e ANDAR até a outra parte".
Não me entendam mal. O filme foi foda! Por todas as surpresas que fui tendo, saí do cinema (mentalmente) saltitando feio uma criancinha demente [por fora ninguém nem diria que eu gostei do filme], mas que é todo esburacado. Isso é. Rolou muita preguiça para efeito dramático. Mas estamos falando de um cara fantasiado que combate o crime, se eu deixo passar isso, deixo o resto.
Não dá para ficar elogiando partes específicas, porque, analisando isoladamente, começa-se a ver todas as falhas, mas no todo, entrando no clima (e fazendo muita vista grossa), filmaço. Pelo menos para fãs não xiitas de quadrinhos (ou seja, ajuda muito ser fã dos quadrinhos, mas também ajuda não ser do tipo que reclama de tudo e fica comparando as histórias).
Ah, e a Hathaway até que enganou bem como Mulher-Gato, tinha minhas dúvidas, mas na hora nada ali comprometeu. Ela no final com o Bruce achei meio forçado, entendo a confiança, mas o romance foi meio repentino [mas ok, não sei o que aconteceu entre a morte e as férias na Europa] e não teria como Bill Gates fingir sua morte e depois ficar andando por aí, com cara de Bill Gates dizendo "uai! não sô! só só parecido com ele".
Mas é isso, esse é um daqueles casos em que o filme é tão famoso, com tanto site já falando de tudo, que não me sobra nada de interessante realmente para comentar. Vou nem linkar resenhas e podcasts abaixo. Vou usar o tempo para desrascunhar outras postagens menos pop.
Duração: 2h44min -- Ano: 2012
Trailer 1 (hospital), trailer 2 (estádio) e trailer 3.
De: Christopher Nolan
Com: Christian Bale (o garotinho de O Império do Sol), Gary Oldman (o Dr. Smith do filme de 98), Tom Hardy (o cara que não termina com a Witherspoon em Guerra é Guerra!), Joseph Gordon-Levitt (500 dias com ela e o garoto de 3rd Rock from the Sun), Anne Hathaway (Diários de Princesa), Marion Cotillard (a garota que o loiro conhece nos anos 20 em Meia-noite em Paris) [eu sabia que a conhecia de algum lugar!!], Morgan Freeman (de Tempos de Glória e Deus), Michael Caine (de Minhas Idéias Assassinas) [achei que esse filme fosse mais antigo], Christopher Judge (o Teal'c, numa participação mínima) e Juno Temple [outra que eu conhecia de algum lugar] (a rainha da França no último Os Três Mosqueteiros).
[cacete, essa deve ter sido a maior relação de atores que já coloquei no site, muita gente famosa de uma vez só - e mais 2 que eu mencionei porque quis]
OBS: dou spoilers a vontade no meio do texto. Dessa vez nem direi "pule o parágrafo seguinte", se você não viu e não quer saber de nada, clique aqui para passar o tempo.
Ok, vamos lá...
Eu estou ficando velho. Não tenho mais tempo de ficar bolando teorias ou imaginando o que vai acontecer. Acho que as continuações de Matrix me escaldaram. Eu nem ficava bolando muita teoria, mas gostava de ler as dos outros. E tinha tanta coisa tão boa... E no final quase tudo ficou tão diferente e pior... que meu neurônios boladores de teoria entraram em greve, desistiram, e trocaram de emprego.
Digo isso porque quase tudo no filme me pegou de surpresa. Fui com um amigo que já sabia do Robin. Outra amiga adivinhou sobre a vilã porque achou que a criança tinha cara de menina. Já eu, achei mesmo que iam matar o Batman para o policial assumir o manto. O filme inteiro me pegou de surpresa.
Ok, quase, quando o Bane matou o vilão-engravatado, eu pensei na hora "Ou seja, existe um plano B! Momento reviravolta: é a moça ecológica!". E só cheguei nessa conclusão, porque não tinham outros personagens para assumir o papel. Mas em momento algum em pensei que ela fosse seria a Talia al Ghul.
A idade tem suas vantagens: o filme ficou bem mais divertido comigo tendo surpresas como uma criança da era pré-internet.
O filme é cheio de buraco e cretinices? Cheio eu não sei, mas vários, sim. E se até eu notei, está feia a coisa. Mas, sinceramente, não ligo muito, porém... algo me incomodou: que porra de plano ridículo foi aquele?
"Oi, eu sou Talia, depois de trazer de volta à ativa a minha super organização criminosa, vou viver 5 meses como refugiada e depois cometer suicídio coletivo só para irritar um sujeito que eu nunca conheci e que teve uma parcela de culpa, por legítima defesa, na morte do meu pai genocida."
"Oi, eu sou Bane. Depois de fazer de tudo para salvar a vida de uma garotinha, virar um mercenário espetacular, aliciar órfãos, viver no esgoto e o diabo, vou cometer suicídio coletivo junto à ela, quando na verdade deveria estar convencendo-a a 'deixa disso, eu tive o maior trabalho para te manter viva' ".
Ah, outro plano cretino: "Oi, eu sou Gordon, sou o mais inteligente policial da cidade e, secretamente e fora de tela, fiz um acordo com todos os criminosos de uma ilha inteira para eles não assaltarem, matarem nem nada, porque só assim explica eu colocar todos os policiais de uma vez só em 1 único lugar, sem ninguém tomar conta de todo o resto."
[é, ficar escrevendo falas é má influência do Movie Plot Holes, site bem divertido. mas vou parar com isso]
Outra coisa que incomodou: na cidade inteira só devem existir 2 órfãos maiores de idade: o Bruce e o policial. Ou de alguma forma o policial pesquisou todos os órfãos da cidade e sabe que nenhum deles consegue disfarçar um sorriso. Porque a grande dedução do policial para Bruce=Batman foi "ele também é órfão e sorri amarelo." Ah, não. Não colou. Ok, ficou uma conversa de efeito legal, com frases dramáticas, mas tudo muito fácil.
O teletransporte. [que convenhamos, não foi. o cara levou dias para voltar] A Selina saber dirigir uma moto diferente de todas as que existem no planeta. O avião imenso chegar perto do menorzinho DA CIA! e eles não notarem, e o cacete... Isso tudo eu relevo como efeito dramático. Foi como eu já comentei em outras postagens [mas não lembro quais, para linkar] eu aceito premissas loucas sem as quais um filme não pode existir. Eu aceito zumbis ou o Homem-Aranha andar pelas paredes ao invés de morrer de câncer por contaminação genética e radioativa, por exemplo, mas tem coisa que incomoda porque não são premissas absurdas necessárias, são só ofensas a minha inteligência mesmo, colocadas lá por preguiça do roteirista. Não estou conseguindo pensar em nenhum bom exemplo agora, mas sei que já reclamei disso antes, podem procurar.
A propósito, depois de escalar a porcaria da parede até a primeira parte, era só gritar para baixo: "agora amarrem uma tábua na corda, que vou subir com ela, apoiar aqui, e ANDAR até a outra parte".
Não me entendam mal. O filme foi foda! Por todas as surpresas que fui tendo, saí do cinema (mentalmente) saltitando feio uma criancinha demente [por fora ninguém nem diria que eu gostei do filme], mas que é todo esburacado. Isso é. Rolou muita preguiça para efeito dramático. Mas estamos falando de um cara fantasiado que combate o crime, se eu deixo passar isso, deixo o resto.
Não dá para ficar elogiando partes específicas, porque, analisando isoladamente, começa-se a ver todas as falhas, mas no todo, entrando no clima (e fazendo muita vista grossa), filmaço. Pelo menos para fãs não xiitas de quadrinhos (ou seja, ajuda muito ser fã dos quadrinhos, mas também ajuda não ser do tipo que reclama de tudo e fica comparando as histórias).
Ah, e a Hathaway até que enganou bem como Mulher-Gato, tinha minhas dúvidas, mas na hora nada ali comprometeu. Ela no final com o Bruce achei meio forçado, entendo a confiança, mas o romance foi meio repentino [mas ok, não sei o que aconteceu entre a morte e as férias na Europa] e não teria como Bill Gates fingir sua morte e depois ficar andando por aí, com cara de Bill Gates dizendo "uai! não sô! só só parecido com ele".
Mas é isso, esse é um daqueles casos em que o filme é tão famoso, com tanto site já falando de tudo, que não me sobra nada de interessante realmente para comentar. Vou nem linkar resenhas e podcasts abaixo. Vou usar o tempo para desrascunhar outras postagens menos pop.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
13 Assassinos
E Godzilla 2000 também.
Nome original: 十三人の刺客 / Jusan-nin no Shikaku
Duração: 2h6min (ou 2h21min, não sei qual versão eu vi)
País: Japão/Inglaterra -- Ano: 2010 -- Trailer
De: Takashi Miike -- Com: Koji Yakusho, Takayuki Yamada, Yusuke Iseya, Masachika Ichimura e Goro Inagaki.
Esse é um daqueles filmes que eu queria conseguir descrever direito ou falar demoradamente. Parece que meu cérebro é mais pop do que eu gostaria. Bem, na falta da capacidade de fazer referências e alusões à grandes clássicos de samurais em P&B, contexto histórico e etc... falemos rapidamente.
Importante: o filme começa devagar e de forma meio confusa. Até você se acostumar com quem é quem, e do que eles estão falando... eu levei algum tempo. E não ajuda todos terem o mesmo penteado e usarem roupas iguais na mesma cor. Mas eu também não me esforcei muito, sabia que o filme tinha mais de 2 horas e que talvez (talvez!) se eu deixasse passar algo logo nas primeiras conversas do filme, provavelmente não faria falta ou eu pegaria depois. Foi arriscado, mas deu certo. Mas evite ir ao cinema com sono (eu fui). Depois de 40 minutos o olho começou a pesar. Nem foi culpa do filme, mas ficar numa sala escura, com ar-condicionado, e com um filme ainda meio devagar, não ajudou. Só para saberem.
Mas se vocês não forem com sono nem se chatearem de não entender logo de cara as conversas, fiquem tranqüilos: tudo vai dar certo. Eu vi esse filme sem nem ter visto o trailer. Nem sabia que existia, aí li a vaga resenha do Bonequinho do O Globo e pensei "Ih, samurais. Legal! Vou ver." [meu cérebro é bem prático]
A história: o irmão do xogum (Lorde Naritsugu) anda por aí matando, estuprando e mutilando quando dá na telha. Sabe como é... tá um tédio... vamos amarrar e flechar algumas pessoas para passar o tempo. Sem conseguir uma solução dentro da lei e dos bons costumes, só sobra ao governante local (Doi Toshitsura) pedir a um amigo, samurai aposentado, que uma solução "paralela" seja tomada - simplificando: matar o filha-da-puta. Mas não é só de raivinha, eles sabem que se o sujeito algum dia chegar ao poder, ou simplesmente continuar agindo do jeito que age, em algum momento isso dará em guerra. O samurai (Shinzaemon) então pede ajuda a outros amigos, clãs, e subordinados, para formarem um grupo pequeno e elimarem o dondoco o quanto antes. No final, fica um grupo de... adivinhem quantos?! Ahá, erraram. De 12.
O 13º aparece depois, meio que por acaso, e se une ao grupo.
O filme leva cerca de 1 hora ambientando e na preparação, uns 30 minutos de "chegou a hora", e depois 40 minutos de luta sem parar. Parece muito, mas é muita gente para matar. Na hora você nem sente. É nessa parte do filme que alguns personagens meio mudos arranjam algo para falar até. E até a parte da preparação, por mais que pareça longo 1 hora e meia de planos e convites, passa rápido. O diretor desse filme é daqueles que fazem filmes sem parar, uns 3 ou 4 por ano (tenho que ver mais filmes dele por falar nisso), então o cara já deve ter a manha de como não te cansar.
E é isso, seguem resenhas dos outros, que sabem escrever melhor do que eu:
Café e Conversa - Crítica Daquele Filme - Adoro Cinema - PlayTV - Cinema na Rede
E uma entrevista rápida mas interessante com o diretor:
Eastern Kicks - Takashi Miike interview for 13 Assassins
E aproveitando a postagem sobre filme oriental, numa nota quase totalmente descorrelata, vi Godzilla 2000 no dia seguinte. Estava procurando uma cena de um filme no Youtube e, não achando, lembrei de um site anunciado no Jovem Nerd: o Crackle. Até vi depois que eles agora têm comercial na TV, mas na hora tive que ir no Google para lembrar o nome. Então, comentários rápidos sobre ambos:
- o site: achei legal, não tem muitos filmes ainda, mas é extremamente prático de usar, sem nenhum tipo de cadastro ou anúncios. [como este site ganha dinheiro!?] É clicar e começar a ver. E vi o filme inteiro sem tremeliques na imagem nem paradas para carregamento fora de hora (o site tem algumas paradas programadas, mas foram tão rápidas que nem faziam diferença), e vi o filme assim não numa conexão absurda de 10 ou 20 megas [com S!!! o substituto segue a regra dos substituídos!] mas sim numa de 1 MB e, para piorar, numa conexão sem fio a 20 metros do transmissor capenga. Ainda não substitui uma TV a cabo, locadora ou cinema, mas é uma opção de passatempo.
- o filme: sinceramente, é ruim. Pode ver você para checar. Comecei a ver achando que era o filme em que o Godzila japonês enfia a porrada no Godzila americano, mas logo no começo parei para pesquisar e esse seria o Godzilla Final Wars (e a tal cena nem é grande coisa, vejam aqui). Mas mesmo sendo ruim... sei lá... é o Godzila! Fazia tempo que não via um filme dele. Vi tranquilamente até o final sem sentir que estava fazendo um esforço. E a dublagem americana deu um certo humor ao filme também (geralmente involuntário, mas duvido que no original o editor do jornal tenha exclamando "Great Caesar's ghost!"). A história é a seguinte: tem um cientista que quer matar o Godzila e outro quer estudá-lo; mas, em paralelo, eles acham um antigo meteoro no fundo do mar que descobrem ser uma nave espacial. A nave obviamente é maligna e acaba gerando um monstro. E quem poderá nos salvar?!Espectr... Godzila!! (o fato dele, depois de salvar o mundo, destruir meia Tóquio só para mostrar "Eu sou O Cara!", é irrelevante)
Para quem se interessar, achei uma análise detalhada do filme aqui:
Toho Kingdom - Godzilla 2000: Millennium
Nome original: 十三人の刺客 / Jusan-nin no Shikaku
Duração: 2h6min (ou 2h21min, não sei qual versão eu vi)
País: Japão/Inglaterra -- Ano: 2010 -- Trailer
De: Takashi Miike -- Com: Koji Yakusho, Takayuki Yamada, Yusuke Iseya, Masachika Ichimura e Goro Inagaki.
Esse é um daqueles filmes que eu queria conseguir descrever direito ou falar demoradamente. Parece que meu cérebro é mais pop do que eu gostaria. Bem, na falta da capacidade de fazer referências e alusões à grandes clássicos de samurais em P&B, contexto histórico e etc... falemos rapidamente.
Importante: o filme começa devagar e de forma meio confusa. Até você se acostumar com quem é quem, e do que eles estão falando... eu levei algum tempo. E não ajuda todos terem o mesmo penteado e usarem roupas iguais na mesma cor. Mas eu também não me esforcei muito, sabia que o filme tinha mais de 2 horas e que talvez (talvez!) se eu deixasse passar algo logo nas primeiras conversas do filme, provavelmente não faria falta ou eu pegaria depois. Foi arriscado, mas deu certo. Mas evite ir ao cinema com sono (eu fui). Depois de 40 minutos o olho começou a pesar. Nem foi culpa do filme, mas ficar numa sala escura, com ar-condicionado, e com um filme ainda meio devagar, não ajudou. Só para saberem.
Mas se vocês não forem com sono nem se chatearem de não entender logo de cara as conversas, fiquem tranqüilos: tudo vai dar certo. Eu vi esse filme sem nem ter visto o trailer. Nem sabia que existia, aí li a vaga resenha do Bonequinho do O Globo e pensei "Ih, samurais. Legal! Vou ver." [meu cérebro é bem prático]
A história: o irmão do xogum (Lorde Naritsugu) anda por aí matando, estuprando e mutilando quando dá na telha. Sabe como é... tá um tédio... vamos amarrar e flechar algumas pessoas para passar o tempo. Sem conseguir uma solução dentro da lei e dos bons costumes, só sobra ao governante local (Doi Toshitsura) pedir a um amigo, samurai aposentado, que uma solução "paralela" seja tomada - simplificando: matar o filha-da-puta. Mas não é só de raivinha, eles sabem que se o sujeito algum dia chegar ao poder, ou simplesmente continuar agindo do jeito que age, em algum momento isso dará em guerra. O samurai (Shinzaemon) então pede ajuda a outros amigos, clãs, e subordinados, para formarem um grupo pequeno e elimarem o dondoco o quanto antes. No final, fica um grupo de... adivinhem quantos?! Ahá, erraram. De 12.
O 13º aparece depois, meio que por acaso, e se une ao grupo.
O filme leva cerca de 1 hora ambientando e na preparação, uns 30 minutos de "chegou a hora", e depois 40 minutos de luta sem parar. Parece muito, mas é muita gente para matar. Na hora você nem sente. É nessa parte do filme que alguns personagens meio mudos arranjam algo para falar até. E até a parte da preparação, por mais que pareça longo 1 hora e meia de planos e convites, passa rápido. O diretor desse filme é daqueles que fazem filmes sem parar, uns 3 ou 4 por ano (tenho que ver mais filmes dele por falar nisso), então o cara já deve ter a manha de como não te cansar.
E é isso, seguem resenhas dos outros, que sabem escrever melhor do que eu:
Café e Conversa - Crítica Daquele Filme - Adoro Cinema - PlayTV - Cinema na Rede
E uma entrevista rápida mas interessante com o diretor:
Eastern Kicks - Takashi Miike interview for 13 Assassins
E aproveitando a postagem sobre filme oriental, numa nota quase totalmente descorrelata, vi Godzilla 2000 no dia seguinte. Estava procurando uma cena de um filme no Youtube e, não achando, lembrei de um site anunciado no Jovem Nerd: o Crackle. Até vi depois que eles agora têm comercial na TV, mas na hora tive que ir no Google para lembrar o nome. Então, comentários rápidos sobre ambos:
- o site: achei legal, não tem muitos filmes ainda, mas é extremamente prático de usar, sem nenhum tipo de cadastro ou anúncios. [como este site ganha dinheiro!?] É clicar e começar a ver. E vi o filme inteiro sem tremeliques na imagem nem paradas para carregamento fora de hora (o site tem algumas paradas programadas, mas foram tão rápidas que nem faziam diferença), e vi o filme assim não numa conexão absurda de 10 ou 20 megas [com S!!! o substituto segue a regra dos substituídos!] mas sim numa de 1 MB e, para piorar, numa conexão sem fio a 20 metros do transmissor capenga. Ainda não substitui uma TV a cabo, locadora ou cinema, mas é uma opção de passatempo.
- o filme: sinceramente, é ruim. Pode ver você para checar. Comecei a ver achando que era o filme em que o Godzila japonês enfia a porrada no Godzila americano, mas logo no começo parei para pesquisar e esse seria o Godzilla Final Wars (e a tal cena nem é grande coisa, vejam aqui). Mas mesmo sendo ruim... sei lá... é o Godzila! Fazia tempo que não via um filme dele. Vi tranquilamente até o final sem sentir que estava fazendo um esforço. E a dublagem americana deu um certo humor ao filme também (geralmente involuntário, mas duvido que no original o editor do jornal tenha exclamando "Great Caesar's ghost!"). A história é a seguinte: tem um cientista que quer matar o Godzila e outro quer estudá-lo; mas, em paralelo, eles acham um antigo meteoro no fundo do mar que descobrem ser uma nave espacial. A nave obviamente é maligna e acaba gerando um monstro. E quem poderá nos salvar?!
Para quem se interessar, achei uma análise detalhada do filme aqui:
Toho Kingdom - Godzilla 2000: Millennium
terça-feira, 31 de julho de 2012
Valente
Nome original: Brave -- Duração: 1h40min
Teaser: dublado / original -- Trailer legendado
Ano: 2012 -- De: Mark Andrews e Brenda Chapman
Com vozes de: Kelly Macdonald (a Merida - ela fez uma fantasma num dos filmes do Harry Potter), Emma Thompson (a mãe - essa todo mundo conhece) e Billy Connolly (o pai). [Mas eu não ouvi nenhuma delas!!!]
Deixa eu reclamar disso primeiro até... porque só tinha sessão dublada, cacete?! Fiquei com muita vontade de não ir ver e baixar do computador. Sim, distribuidoras... é isso que acontece quando eu quero ver algo que vocês não mostram. Nem sempre temos a paciência de esperar meses ou anos como foi no caso do Scott Pilgrim, por exemplo. Ou Patrulha Estelar, que foi adiada várias vezes e no final não passou. Vocês acham que todo munda vai dizer "Ora pipocas! O jeito é assinar HBO ou Netflix... Estou tão feliz por ter essas opções!!" Não. A gente fica puto e pensa: eu queria pagar para ver, mas eles não querem meu dinheiro... Então vou ver sem dar dinheiro nenhum para eles.
Senti falta de ouvir as vozes originais (e dos sotaques), mas ok, estou sendo chato. Valente é o tipo de filme que dá para ver dublado (querendo, comparem os Teasers no alto) sem grandes traumas, não tem cara de que teria muitos trocadilhos ou piadas adultas escondidas. E pelo menos a nossa dublagem é a melhor do mundo. E se isso for lenda, não importa, o pseudo-prêmio seria merecido. Mas Piratas Pirados, por exemplo, está na fila para ver via "vias alternativas". Esse até passou legendado, mas ficou tão pouco tempo em cartaz, que no dia que fui ver, peguei um engarrafamento, perdi, e no dia seguinte não estava mais lá. Já o dublado ficou em cartaz várias semanas depois ainda.
Mas ok, o filme... Fico feliz por estar tendo tão pouco tempo de ver trailer. Eu vi só os 2 principais e não sabia nada da história. Acabou que o filme foi bem mais infantil do que eu esperava, mas é muito bom ir ver sem já ficar esperando por aquela cena X ou Y e sem saber NADA da história. E a cena do campeonato de arco-e-flecha, que apareceu em quase todos os trailers, essa foi logo no começo do filme. Pô, em livro ninguém precisa saber partes chaves do que acontecerá no meio e no final da trama para ler. [comecei a ler os livros da Torre Negra só sabendo que tinham um cowboy, que ia para uma torre. comecei a ler Tolkien só sabendo que tinham anões, elfos, e anéis mágicos. e assim por diante...] Trailers tinham que só dar uma noção da história e, se muito, cenas do começo. Nisso eu gostei dos trailers de Valente. Nenhum dos que eu vi mostrou nada do meio ou final da história (e no que mostrou, foi rápido e sem contexto. revendo agora, notei coisas que antes de ver o filme seria impossível eu ter entendido. até os 3 ursinhos, eu nem me toquei).
A história, para quem quiser saber [eu não gostaria, pode pular para o parágrafo seguinte que não ficarei chateado] é a seguinte: a menina, que é toda moleca, é doida para ser mais independente, ao invés de ser uma pequena dama com a mãe gostaria. O pai até não tem nada contra, mas não pode fugir muito das tradições e resta concordar com a mãe. Detalhe importante, o pai não tem uma das pernas, perdida para um urso anos antes. No final das contas, ninguém gosta de ursos no local. Pois bem, para fugir de um casamento arranjado, ela consegue um feitiço para fazer a mãe... digamos... mudar de opinião sobre o casamento. Resultado: a mãe vira um urso. E ela tem 2 dias para reverter o feitiço, sem que os clãs a vejam e a cacem, e ainda tem a questão do casamento para resolver. Fez-me lembrar vagamente daquele filme do Irmão Urso. Mas a história não tem nada a ver, não se preocupem.
No geral, um filme bem mais infantil que a média da Pixar. Talvez só não tanto quanto a série Carros. Mas divertido mesmo assim. Bem legal para os miúdos. Mas eu, com uma barba que está ficando branca [o horror!], também me diverti.
Falar do filme... Humm... Pô, nada para reclamar. E elogiar, também nada chamativo que eu me lembre agora. A trilha sonora é muito boa. Mas estou ainda para descobrir se o disco é mesmo bom ou se são só alguns pedaços soltos, e na hora de ouvir tudo junto, não compensa. Eu parei de comprar trilhas sem baixar antes [sim, eu baixo, mas se for boa, eu compro!] depois de ter comprado a do A Reconquista (Battlefield Earth). Durante o filme ela pareceu boa, mas no CD, descobri que eram várias faixas minúsculas só para ênfase das cenas. Muito ruim. Acho que nunca haverá outra trilha instrumentarl como Conan. Até Avatar não é um CD tão bom assim. Partindo para a parte vocal, Príncipe do Egito tem uma excelente trilha cantada.
Mas voltemos ao Valente. Vi em 3D, acho besteira, mas até já me acostumei. Era a sessão com melhor horário, fui ver de óculos então. Mas acho que não precisa. E como sempre, mata um pouco as cores do filme. De vez em quando eu tirava os óculos, para apreciar as cores, e aí recolocava. Ver filme colorido com óculos 3D é como passar pela praia de Copacabana dentro um carro com vidro fumê de nível máximo: você sabe que a cena é bonita, mas não está realmente curtindo o visual.
Deixem eu ler as resenhas dos outros para ver se arranjo o que comentar.
Pronto... 30 minutos depois, estou de volta. É, todo mundo fala algo parecido: é um filme sem grandes surpresas, bem Disney; e o 3D é excelente, todo mundo destaca o cabelo da garota. Algo que o CCR comentou e que eu não disse, e é algo que eu gosto nos filmes. Não sempre, claro, mas é tão raro, que quando fazem um filme assim, é bom (um exemplo foi o Hancock, que eu acho que fui o único que gostou): é um filme sem vilão! Não tem um rei malvado, nem bruxa maligna, nem irmã-gêmea do mal. A garota se mete numa fria e se vira para sair dela. Simples assim. Com lições de moral e momentos fofos entre mãe e filha. Mas sim, tem ação e humor, não se preocupem.
Principais resenhas dos outros que eu li:
Cinema com Rapadura -- Omelete -- ScreenRant -- Café com Desenho
Delfos -- Movie Plot Holes -- O Cinemista -- Preguiça Alheia -- Nós Geeks
E momento vergonha alheia: www.youtube.com/watch?v=ykAi_9H6tVs
(bem, a sujeita merece os parabéns pela empolgação... ou precisa começar rápido uma reabilitação de seja lá qual droga usa)
PS: há cena depois dos créditos.
Teaser: dublado / original -- Trailer legendado
Ano: 2012 -- De: Mark Andrews e Brenda Chapman
Com vozes de: Kelly Macdonald (a Merida - ela fez uma fantasma num dos filmes do Harry Potter), Emma Thompson (a mãe - essa todo mundo conhece) e Billy Connolly (o pai). [Mas eu não ouvi nenhuma delas!!!]
Deixa eu reclamar disso primeiro até... porque só tinha sessão dublada, cacete?! Fiquei com muita vontade de não ir ver e baixar do computador. Sim, distribuidoras... é isso que acontece quando eu quero ver algo que vocês não mostram. Nem sempre temos a paciência de esperar meses ou anos como foi no caso do Scott Pilgrim, por exemplo. Ou Patrulha Estelar, que foi adiada várias vezes e no final não passou. Vocês acham que todo munda vai dizer "Ora pipocas! O jeito é assinar HBO ou Netflix... Estou tão feliz por ter essas opções!!" Não. A gente fica puto e pensa: eu queria pagar para ver, mas eles não querem meu dinheiro... Então vou ver sem dar dinheiro nenhum para eles.
Senti falta de ouvir as vozes originais (e dos sotaques), mas ok, estou sendo chato. Valente é o tipo de filme que dá para ver dublado (querendo, comparem os Teasers no alto) sem grandes traumas, não tem cara de que teria muitos trocadilhos ou piadas adultas escondidas. E pelo menos a nossa dublagem é a melhor do mundo. E se isso for lenda, não importa, o pseudo-prêmio seria merecido. Mas Piratas Pirados, por exemplo, está na fila para ver via "vias alternativas". Esse até passou legendado, mas ficou tão pouco tempo em cartaz, que no dia que fui ver, peguei um engarrafamento, perdi, e no dia seguinte não estava mais lá. Já o dublado ficou em cartaz várias semanas depois ainda.
Mas ok, o filme... Fico feliz por estar tendo tão pouco tempo de ver trailer. Eu vi só os 2 principais e não sabia nada da história. Acabou que o filme foi bem mais infantil do que eu esperava, mas é muito bom ir ver sem já ficar esperando por aquela cena X ou Y e sem saber NADA da história. E a cena do campeonato de arco-e-flecha, que apareceu em quase todos os trailers, essa foi logo no começo do filme. Pô, em livro ninguém precisa saber partes chaves do que acontecerá no meio e no final da trama para ler. [comecei a ler os livros da Torre Negra só sabendo que tinham um cowboy, que ia para uma torre. comecei a ler Tolkien só sabendo que tinham anões, elfos, e anéis mágicos. e assim por diante...] Trailers tinham que só dar uma noção da história e, se muito, cenas do começo. Nisso eu gostei dos trailers de Valente. Nenhum dos que eu vi mostrou nada do meio ou final da história (e no que mostrou, foi rápido e sem contexto. revendo agora, notei coisas que antes de ver o filme seria impossível eu ter entendido. até os 3 ursinhos, eu nem me toquei).
A história, para quem quiser saber [eu não gostaria, pode pular para o parágrafo seguinte que não ficarei chateado] é a seguinte: a menina, que é toda moleca, é doida para ser mais independente, ao invés de ser uma pequena dama com a mãe gostaria. O pai até não tem nada contra, mas não pode fugir muito das tradições e resta concordar com a mãe. Detalhe importante, o pai não tem uma das pernas, perdida para um urso anos antes. No final das contas, ninguém gosta de ursos no local. Pois bem, para fugir de um casamento arranjado, ela consegue um feitiço para fazer a mãe... digamos... mudar de opinião sobre o casamento. Resultado: a mãe vira um urso. E ela tem 2 dias para reverter o feitiço, sem que os clãs a vejam e a cacem, e ainda tem a questão do casamento para resolver. Fez-me lembrar vagamente daquele filme do Irmão Urso. Mas a história não tem nada a ver, não se preocupem.
No geral, um filme bem mais infantil que a média da Pixar. Talvez só não tanto quanto a série Carros. Mas divertido mesmo assim. Bem legal para os miúdos. Mas eu, com uma barba que está ficando branca [o horror!], também me diverti.
Falar do filme... Humm... Pô, nada para reclamar. E elogiar, também nada chamativo que eu me lembre agora. A trilha sonora é muito boa. Mas estou ainda para descobrir se o disco é mesmo bom ou se são só alguns pedaços soltos, e na hora de ouvir tudo junto, não compensa. Eu parei de comprar trilhas sem baixar antes [sim, eu baixo, mas se for boa, eu compro!] depois de ter comprado a do A Reconquista (Battlefield Earth). Durante o filme ela pareceu boa, mas no CD, descobri que eram várias faixas minúsculas só para ênfase das cenas. Muito ruim. Acho que nunca haverá outra trilha instrumentarl como Conan. Até Avatar não é um CD tão bom assim. Partindo para a parte vocal, Príncipe do Egito tem uma excelente trilha cantada.
Mas voltemos ao Valente. Vi em 3D, acho besteira, mas até já me acostumei. Era a sessão com melhor horário, fui ver de óculos então. Mas acho que não precisa. E como sempre, mata um pouco as cores do filme. De vez em quando eu tirava os óculos, para apreciar as cores, e aí recolocava. Ver filme colorido com óculos 3D é como passar pela praia de Copacabana dentro um carro com vidro fumê de nível máximo: você sabe que a cena é bonita, mas não está realmente curtindo o visual.
Deixem eu ler as resenhas dos outros para ver se arranjo o que comentar.
Pronto... 30 minutos depois, estou de volta. É, todo mundo fala algo parecido: é um filme sem grandes surpresas, bem Disney; e o 3D é excelente, todo mundo destaca o cabelo da garota. Algo que o CCR comentou e que eu não disse, e é algo que eu gosto nos filmes. Não sempre, claro, mas é tão raro, que quando fazem um filme assim, é bom (um exemplo foi o Hancock, que eu acho que fui o único que gostou): é um filme sem vilão! Não tem um rei malvado, nem bruxa maligna, nem irmã-gêmea do mal. A garota se mete numa fria e se vira para sair dela. Simples assim. Com lições de moral e momentos fofos entre mãe e filha. Mas sim, tem ação e humor, não se preocupem.
Principais resenhas dos outros que eu li:
Cinema com Rapadura -- Omelete -- ScreenRant -- Café com Desenho
Delfos -- Movie Plot Holes -- O Cinemista -- Preguiça Alheia -- Nós Geeks
E momento vergonha alheia: www.youtube.com/watch?v=ykAi_9H6tVs
(bem, a sujeita merece os parabéns pela empolgação... ou precisa começar rápido uma reabilitação de seja lá qual droga usa)
PS: há cena depois dos créditos.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Night of the Living Trekkies (trailer)
Já tinha o 100 Gatos Que Mudaram o Mundo faz tempo, mas aí, só para "completar a coleção", ontem comprei o 100 Cães.... e bateu agora a curiosidade de saber se existia algum outro livro na série. Sei lá, 100 Aves seria possível (nunca se sabe, algum pato ou papagaio podem ter salvado a vida de alguém famoso). Pois bem, fui na Amazon, olhei a lista de livros do cara (Sam Stall), e encontro isso no meio:
[até quando a gente não está sendo nerd... a nerdice vai atrás...]
Infelizmente não é um filme, é um livro (não que seja ruim, mas se fossem os 2 seria muito melhor). Quem se interessar, saiba que na Amazon já não tem muitos em estoque. (link, obs: comprem o Bargain se ainda tiver, é a mesma coisa, no máximo com um carimbo quase invisível, e menos da metade do preço).
Detalhe importante para fãs de Duna: o co-autor do livro é Kevin D. Anderson - não é J. Anderson. Então menos mal.
Resenha do livro: Gil T.'s Pleasures - Night of the Living Trekkies
A única que eu li na verdade (fora algumas na Amazon depois). Achei legal que os trekkers/trekkies são bem tratados na história. E gostei até da capa meio ridícula, me lembrou a antiga série Mestres do Horror e da Fantasia, da Francisco Alves. Agora é esperar chegar. [já ler e resenhar, aí pode demorar]
[até quando a gente não está sendo nerd... a nerdice vai atrás...]
Infelizmente não é um filme, é um livro (não que seja ruim, mas se fossem os 2 seria muito melhor). Quem se interessar, saiba que na Amazon já não tem muitos em estoque. (link, obs: comprem o Bargain se ainda tiver, é a mesma coisa, no máximo com um carimbo quase invisível, e menos da metade do preço).
Detalhe importante para fãs de Duna: o co-autor do livro é Kevin D. Anderson - não é J. Anderson. Então menos mal.
Resenha do livro: Gil T.'s Pleasures - Night of the Living Trekkies
A única que eu li na verdade (fora algumas na Amazon depois). Achei legal que os trekkers/trekkies são bem tratados na história. E gostei até da capa meio ridícula, me lembrou a antiga série Mestres do Horror e da Fantasia, da Francisco Alves. Agora é esperar chegar. [já ler e resenhar, aí pode demorar]
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Io Sono Paranza dei Cachi
Fiz faz algum tempo postagens sobre músicas em holandês (link) e em russo (link). Continuando agora a educação musical de vocês... Hoje é aula de italiano!
Antes de mais nada, histórico! Era uma noite fria e tempestuosa... Trovões clamavam a soberania dos céus... O sono se evadia... E aí eu fiquei vendo Jô Soares entrevistando um cantor nordestino bizarro e com músicas que não ficavam atrás! (parte da entrevista aqui) Mas o ritmo de algumas era legal, e as letras e a voz do cara tão... anômalas!, que eu tive que ir atrás e guardar algumas, para não esquecer daquilo.
A principal delas é esta: Hélio dos Passos - Nas Ondas da Vida (Fica Comigo Agora).
Ouça a música acima antes de continuar.
Pois bem... Sei lá como, fui parar outro dia no clipe abaixo: [adoro o Youtube e suas recomendações insanas] Gianluca Grignani - L'Aiuola
Para incentivar vocês a verem: as dançarinas vão tirando a roupa ao longo do clipe.
Se preferirem, link para uma versão ligeiramente techno.
E se você está pensando em pedir para sua namorada se vestir desse jeito, tenho uma sugestão melhor: Alex Gaudino & Crystal Waters - Destination Calabria. [não fugi do tema, o Gaudino é italiano] [e clipe em versão legendada só para implicar, para você não saber se lê ou se olha as dançarinas]
Ok, deixemos perversões de lado e continuemos... Depois e esbarrar nisso acima e levar um baita susto ouvindo Hélio dos Passos em italiano cantado pelo Skid Row... Resolvi dar uma pesquisada e acabei ouvindo mais músicas italianas em 1 semana que nos últimos muitos anos. [Boys, boys, boys, I'm looking for a good time...]. E duas eu achei tão legais, que resolvi fazer uma postagem. Abaixo estão 3, que uma outra também achei que merecia constar.
1) Daniele Silvestri - La Paranza
Paranza, dentre outros significados, é uma fritada de peixes pequenos; mas aqui é o
nome de um estilo de dança, então não dá para traduzir.
Essa é a minha preferida do trio.
Tomem também a versão ao vivo e até uma paródia: "A Pança".
E se ao invés de um cara que parece o irmão do Zeca Pagodinho, vocês preferirem uma versão em voz feminina, por uma bella ragazza, segue link:
Virginia Raffaele - La Paranza
Ela é uma atriz e comediante italiana, mas canta muito bem. Vale a pena seguir as sugestões do Youtube de outras músicas dela no Radio2 Social Club (site oficial: link). Por ora, recomendo essa aqui também: Papaveri e Papere.
2) Elio e le Storie Tese - La Terra dei Cachi (A Terra dos Caquis)
Essa música é uma crítica bem humorada a vários dos problemas e escândalos
italianos, por isso o nome. OBS: ela fica mais animada a partir de 1:10.
Nota: no meio da música eles falam mesmo de fantasma, mas não de ectoplasma (era o que eu ouvia antes de ler a letra, mas é de plasma do sangue mesmo que eles falam, criticando questões médicas do país). [esse é o 3º clipe, que entrou na repescagem]
3) Tricarico - Io sono Francesco (Eu sou Francisco)
Esta é enganosa, a música soa como algo alegre e divertido, mas o clipe parece o
pesadelo de alguém e a letra é até bem dramática. [foi um susto quando a traduzi]
Nota: sim, ele está xingando a professora. Mas para cortar um pouco o drama, esta música também tem paródia: Io sono Mister Max
[OBS: nessa postagem inteira os links externos abrem em outra aba... fiz para aprender como era, mas é muito chato ficar colocando a tag nos links e tem gente que não gosta. Além de irritar ainda mais se você usa o IE. (mas você não devia usar o IE para começo de conversa...) Não acontecerá novamente. Quem achou legal, aprenda a ter o mesmo efeito da forma antiga: clique no link segurando a tecla Ctrl. Porque eu, nunca mais faço isso. (igual postar usando tabelas, impraticável sem ajuda do Dreamweaver)]
E só para não terminar o texto numa OBS, mais alguns links:
Mina - Tintarella di Luna (essa os brasileiros conhecem!) [putz! ela dança igual a Morticia]
Rita Pavone - Datemi Un Martello (outra conhecida por aqui, e com legendas)
Milva - Bella Ciao (vale conhecer a história da música para quem "gosta" da 2ª Guerra)
E um pouco mais de Virginia Raffaele
Antes de mais nada, histórico! Era uma noite fria e tempestuosa... Trovões clamavam a soberania dos céus... O sono se evadia... E aí eu fiquei vendo Jô Soares entrevistando um cantor nordestino bizarro e com músicas que não ficavam atrás! (parte da entrevista aqui) Mas o ritmo de algumas era legal, e as letras e a voz do cara tão... anômalas!, que eu tive que ir atrás e guardar algumas, para não esquecer daquilo.
A principal delas é esta: Hélio dos Passos - Nas Ondas da Vida (Fica Comigo Agora).
Ouça a música acima antes de continuar.
Pois bem... Sei lá como, fui parar outro dia no clipe abaixo: [adoro o Youtube e suas recomendações insanas] Gianluca Grignani - L'Aiuola
Para incentivar vocês a verem: as dançarinas vão tirando a roupa ao longo do clipe.
Se preferirem, link para uma versão ligeiramente techno.
E se você está pensando em pedir para sua namorada se vestir desse jeito, tenho uma sugestão melhor: Alex Gaudino & Crystal Waters - Destination Calabria. [não fugi do tema, o Gaudino é italiano] [e clipe em versão legendada só para implicar, para você não saber se lê ou se olha as dançarinas]
Ok, deixemos perversões de lado e continuemos... Depois e esbarrar nisso acima e levar um baita susto ouvindo Hélio dos Passos em italiano cantado pelo Skid Row... Resolvi dar uma pesquisada e acabei ouvindo mais músicas italianas em 1 semana que nos últimos muitos anos. [Boys, boys, boys, I'm looking for a good time...]. E duas eu achei tão legais, que resolvi fazer uma postagem. Abaixo estão 3, que uma outra também achei que merecia constar.
1) Daniele Silvestri - La Paranza
Paranza, dentre outros significados, é uma fritada de peixes pequenos; mas aqui é o
nome de um estilo de dança, então não dá para traduzir.
Essa é a minha preferida do trio.
Tomem também a versão ao vivo e até uma paródia: "A Pança".
E se ao invés de um cara que parece o irmão do Zeca Pagodinho, vocês preferirem uma versão em voz feminina, por uma bella ragazza, segue link:
Virginia Raffaele - La Paranza
Ela é uma atriz e comediante italiana, mas canta muito bem. Vale a pena seguir as sugestões do Youtube de outras músicas dela no Radio2 Social Club (site oficial: link). Por ora, recomendo essa aqui também: Papaveri e Papere.
2) Elio e le Storie Tese - La Terra dei Cachi (A Terra dos Caquis)
Essa música é uma crítica bem humorada a vários dos problemas e escândalos
italianos, por isso o nome. OBS: ela fica mais animada a partir de 1:10.
Nota: no meio da música eles falam mesmo de fantasma, mas não de ectoplasma (era o que eu ouvia antes de ler a letra, mas é de plasma do sangue mesmo que eles falam, criticando questões médicas do país). [esse é o 3º clipe, que entrou na repescagem]
3) Tricarico - Io sono Francesco (Eu sou Francisco)
Esta é enganosa, a música soa como algo alegre e divertido, mas o clipe parece o
pesadelo de alguém e a letra é até bem dramática. [foi um susto quando a traduzi]
Nota: sim, ele está xingando a professora. Mas para cortar um pouco o drama, esta música também tem paródia: Io sono Mister Max
[OBS: nessa postagem inteira os links externos abrem em outra aba... fiz para aprender como era, mas é muito chato ficar colocando a tag nos links e tem gente que não gosta. Além de irritar ainda mais se você usa o IE. (mas você não devia usar o IE para começo de conversa...) Não acontecerá novamente. Quem achou legal, aprenda a ter o mesmo efeito da forma antiga: clique no link segurando a tecla Ctrl. Porque eu, nunca mais faço isso. (igual postar usando tabelas, impraticável sem ajuda do Dreamweaver)]
E só para não terminar o texto numa OBS, mais alguns links:
Mina - Tintarella di Luna (essa os brasileiros conhecem!) [putz! ela dança igual a Morticia]
Rita Pavone - Datemi Un Martello (outra conhecida por aqui, e com legendas)
Milva - Bella Ciao (vale conhecer a história da música para quem "gosta" da 2ª Guerra)
E um pouco mais de Virginia Raffaele
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Tucker & Dale contra O Mal
Nome original: Tucker and Dale vs Evil
Duração: 1h25min -- País: Canadá/EUA -- Ano: 2010
Trailer: aviso logo, o trailer entrega muita coisa. Eu assisti para decidir ver o filme... Se você confia em mim, veja o filme sem o trailer; caso não, duas opções: faça como eu e veja o Trailer e depois espere quase 2 meses antes de ver o filme [mas eu não planejei isso, foi mero acaso mesmo], que assim você esquece de boa parte dele e lembra só que quer ver o filme, ou faz o seguinte: assista ao trailer em alemão ou em russo, que você pega o espírito da coisa, entregando um pouco menos das cenas, e nada das falas.
De: Eli Craig e Morgan Jurgenson -- Com: Tyler Labine (o melhor amigo do protagonista de Reaper [excelente série! merecia ter durado mais]), Alan Tudyk (o Wash de Firefly), Katrina Bowden (a loirinha assistente da Tina Fey em 30 Rock) e Jesse Moss (antigo dublador do Enzo Matrix).
A história... Bem, se você não resistiu e viu o trailer, está lá, até demais. Caso não, segue a sinopse oficial em Portugal (porque aqui em Pindorama... nada do filme ser lançado): « Tucker & Dale Contra o Mal é uma sangrenta e hilariante comédia de terror que conta a história de dois amigos, um par típico de campónios [caipiras] bem-intencionados e inofensivos que, devido a uma série de terríveis mal-entendidos, acabam por ser confundidos como sendo psicopatas homicidas por um grupo de estudantes universitários.»
E é isso. Postagem curta mesmo, era só para dar a recomendação. Não me acabei de rir como vi gente comentando por aí, mas foi uma ótima sessão-da-tarde [vi durante o café-da-manhã, que foi as 11:30 porque acordei tarde]. Os personagens funcionam, as piadas são idiotas mas não soam forçadas, é aquela coisa mais antiquada de te fazer rir com algo e seguir em frente como se nada tivesse acontecido -- ao invés das porcarias atuais em que você vê que o ator vai soltar uma gracinha, que o roteirista achou que seria super engraçada, aí a cena praticamente pára para você (teoricamente) rir, e só depois continua.
A parte final do filme dá uma acalmada, mas não chega a ser ruim. Vi crítica dizendo que o filme é uma mesma piada esticada por tempo demais. Bem, o filme é curto (nem chega em 80 minutos desconsiderando os créditos), e se a piada for divertida, ok... podem esticar. O fato é que está com 85% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota 8 no IMDb - isso é mais que Titanic e quase igual ao Avatar. [ok, sabemos que é porque o filme é desconhecido e só quem gostou foi lá votar, mas por um brevíssimo instante, você ficou impressionado!]
Agora é torcer para algum dia fazerem uma continuação. O filme já está "velho" e se até agora não falaram nada, não deve existir. Mas com esse título "X e Y contra Z", a primeira coisa que eu pensei é que os personagens Tucker e Dale fossem de alguma série de livros, quadrinhos, esquetes de televisão ou até mesmo de algum seriado antigo, só conhecido pelos canadenses. E a segunda coisa foi que um título com um "versus" no meio pedia uma série. "Tucker & Dale contra o Terror", "contra a Inglaterra", "contra o Diabo" até, qualquer coisa. Eu assistiria.
Bem, fico por aqui e seguem duas resenhas interessantes sobre o filme:
CineSnark: It was worth the wait
ScreenRant: (...) deliciously fun satire (...) delivering plenty of outrageous entertainment.
Duração: 1h25min -- País: Canadá/EUA -- Ano: 2010
Trailer: aviso logo, o trailer entrega muita coisa. Eu assisti para decidir ver o filme... Se você confia em mim, veja o filme sem o trailer; caso não, duas opções: faça como eu e veja o Trailer e depois espere quase 2 meses antes de ver o filme [mas eu não planejei isso, foi mero acaso mesmo], que assim você esquece de boa parte dele e lembra só que quer ver o filme, ou faz o seguinte: assista ao trailer em alemão ou em russo, que você pega o espírito da coisa, entregando um pouco menos das cenas, e nada das falas.
De: Eli Craig e Morgan Jurgenson -- Com: Tyler Labine (o melhor amigo do protagonista de Reaper [excelente série! merecia ter durado mais]), Alan Tudyk (o Wash de Firefly), Katrina Bowden (a loirinha assistente da Tina Fey em 30 Rock) e Jesse Moss (antigo dublador do Enzo Matrix).
A história... Bem, se você não resistiu e viu o trailer, está lá, até demais. Caso não, segue a sinopse oficial em Portugal (porque aqui em Pindorama... nada do filme ser lançado): « Tucker & Dale Contra o Mal é uma sangrenta e hilariante comédia de terror que conta a história de dois amigos, um par típico de campónios [caipiras] bem-intencionados e inofensivos que, devido a uma série de terríveis mal-entendidos, acabam por ser confundidos como sendo psicopatas homicidas por um grupo de estudantes universitários.»
E é isso. Postagem curta mesmo, era só para dar a recomendação. Não me acabei de rir como vi gente comentando por aí, mas foi uma ótima sessão-da-tarde [vi durante o café-da-manhã, que foi as 11:30 porque acordei tarde]. Os personagens funcionam, as piadas são idiotas mas não soam forçadas, é aquela coisa mais antiquada de te fazer rir com algo e seguir em frente como se nada tivesse acontecido -- ao invés das porcarias atuais em que você vê que o ator vai soltar uma gracinha, que o roteirista achou que seria super engraçada, aí a cena praticamente pára para você (teoricamente) rir, e só depois continua.
A parte final do filme dá uma acalmada, mas não chega a ser ruim. Vi crítica dizendo que o filme é uma mesma piada esticada por tempo demais. Bem, o filme é curto (nem chega em 80 minutos desconsiderando os créditos), e se a piada for divertida, ok... podem esticar. O fato é que está com 85% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota 8 no IMDb - isso é mais que Titanic e quase igual ao Avatar. [ok, sabemos que é porque o filme é desconhecido e só quem gostou foi lá votar, mas por um brevíssimo instante, você ficou impressionado!]
Agora é torcer para algum dia fazerem uma continuação. O filme já está "velho" e se até agora não falaram nada, não deve existir. Mas com esse título "X e Y contra Z", a primeira coisa que eu pensei é que os personagens Tucker e Dale fossem de alguma série de livros, quadrinhos, esquetes de televisão ou até mesmo de algum seriado antigo, só conhecido pelos canadenses. E a segunda coisa foi que um título com um "versus" no meio pedia uma série. "Tucker & Dale contra o Terror", "contra a Inglaterra", "contra o Diabo" até, qualquer coisa. Eu assistiria.
Bem, fico por aqui e seguem duas resenhas interessantes sobre o filme:
CineSnark: It was worth the wait
ScreenRant: (...) deliciously fun satire (...) delivering plenty of outrageous entertainment.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Simon's Cat

Postagem rápida, então nem vou pesquisar por site original, página do Wikipedia nem nada... [acabei não resistindo. Wikipedia e site oficial] Há alguns melhores que outros, mas quem tem experiência com gatos não terá como não rir de vários dos vídeos. Não vi todos ainda (ou vi anos atrás e não lembro), mas todos os 21 curtas (entre 1 e 3 min) estão nesta página. Os 3 abaixo são muito bons:

Double Trouble: O gatinho aprende a defender a comida
Cat & Mouse: Você, um computador... E um gato! (ainda não puxaram a minha tomada, mas usar o teclado ou caçar a seta... é de lei.)
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