quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Efeito Lázaro

Título original: The Lazarus Effect
De: Frank Herbert e Bill Ramsom 
Ano original / edição: 1983 / 1990
Páginas: aprox. 185 por volume
Editora: Europa-América
Tradução: Francisco Faia
ISBN: 9721031410 (vol.1) e 9721031585 (vol.2)

Este livro é a segunda continuação do Destination: Void. [*]
A história original foi bem estranha, mas era interessante. Tínhamos uma nave com uma tripulação de clones, cada um com uma especialidade, mas apenas uns 5 acordados. O resto congelado para ser serem acordados só conforme a necessidade ou quando a nave atingir seu objetivo. Acontece que a viagem era uma armação. Os responsáveis por ela (que seria mais uma de várias destas falsas viagens) já haviam programado a nave para falhar num certo ponto, de forma que a única escapatória possível para a tripulação fosse criar uma inteligência artificial consciente para resolver o problema - e a criação dessa inteligência é que era a verdadeira intenção.
Isso explica também o nome do livro: como a nave não tinha um destino de verdade, iria parar no meio do caminho, o destino deles era justamente o nada interestelar, daí... "Destino: O Vazio"


Não lembro exatamente que rolo foi esse para precisarem de uma solução tão sofisticada, mas eles terminam. E a nave sai muito mais esperta do que deveria...
E doida.

Tampouco lembro como termina. Mas foi um bom livro.

[* = o nome e as cores entre o meu blog e esse linkado foram uma divertida coincidência, e nós dois ainda adoramos Frank Herbert, muito maneiro. Dei um "Oi" lá para ele até, em outra postagem sobre o FH]

Aí veio a continuação amalucada ("O Incidente Jesus", que não resenharei, porque já li anos atrás), envolvendo engenharia genética, algas inteligentes, uma viagem no tempo para ver Jesus, e "A Nave" por trás disso tudo. Porque depois do primeiro livro ela resolveu que era Deus e povoou um planeta (Pandora) com alguns dos clones congelados. Bizarro. Muito bizarro. Li até o fim, claro, mas acho que o estado de choque ajudou um pouco. Isso faz alguns anos... Estava enrolando para ler as continuações desde então. Não é um livro que dê para ler num momento light qualquer, "ah, hoje acho que vou ler isso aqui para me divertir". Não, para isso vá ler livros de zumbi, se você vai ler a "Tetralogia Void", principalmente as continuações, você tem que estar no clima de ler algo meio confuso, que segue uma história meio doida. Os neurônios terão que se esforçar.

Há um bom parágrafo sobre os livros neste link: É Difícil Ser um Clássico, no site Vimana. O texto é sobre Duna, o parágrafo que eu falo é o primeiro depois da capa do Herdeiras de Duna.

E depois do choque que foi o 1º livro (o 2º na verdade, mas é a primeira continuação), bateu aquela falta de paciência com a continuação seguinte. Depois de 3 páginas confusas você já fica naquele de "onde foi que me enfiei?", mas como o Herbert é um dos meus escritores preferido, resolvi que ia ter que engolir. Claro, como o livro é feito a duas mãos, sempre posso imaginar que as partes ruins não são do Frank. :-)

Em que ponto estamos na história no Lázaro? Mini-recapitulação do primeiro: no primeiro livro a Nave-deus está presente, é um personagem, tem contato com os habitantes do seu planeta e fica fazendo experiências com a humanidade como um todo, dá até a entender que aprontou algo com a História da Terra (pois é, ela consegue). E essa sobra de humanidade está tentando se virar em viver na porcaria de planeta que Nave arranjou, praticamente sem ter onde morar e colonizar (é quase tudo oceano), tendo que criar clones mais adaptáveis, com animais marinhos violentos, e uma alga consciente que na verdade compartilha sua mente com o planeta inteiro, e os clones querendo se rebelar [Planeta Pandora... flora e fauna com mente coletiva... Povo adaptado x Humanos normais.... hummmm... Avatar??]... É, deu merda! Maior matança no final e destruíram a alga. [o que me faz lembrar de outro livro do Herbert, onde matam todos os insetos e depois descobrem que não foi uma boa idéia]

Pois bem, livro seguinte: A desgraça no final do Jesus já faz alguns séculos. A Nave está fora também, a alga-consciente está morta, e os mares subiram e não há mais terra habitável. Estamos num mundo que parece o Waterworld do Kevin Costner. Mas sem os jet-skis. Mentira, no livro até que eles têm bastante coisa, não estão numa espécie de Mad Max marinho não. A humanidade está dividida em duas. Temos as pessoas quase normais, mas que são praticamente sereios (são os "maromens" na tradução portuguesa de Portugal), que vivem no fundo do mar, em cidades meio SeaQuest, com tecnologia mais parecida com a nossa (coisas de metal); e temos os descendentes dos experimentos genéticos criados no 2º livro - temos aí gente com braços gigantes, mulheres de 3 seios, cabeças imensas com olhos laterais, super-visão... todo tipo de anomalia sai desta segunda parcela da humanidade, menos desenvolvida em muitas aspectos, e que vivem em ilhas (eles são os "ilhéus"), com casas criadas organicamente, que precisam ser "alimentadas" (daí ter ressaltado acima que os maromens têm "coisas de metal", a tecnologia deles é "normal", a dos ilhéus é genética - as próprias ilhas estão vivas!).

Os dois lados vivem uma harmonia torta. Há relação política, trocas comerciais, etc, mas os maromens têm um certo desdém dos primitivos e religiosos ilhéus, além de um sentimento meio ariano contra a diversidade física caótica deles; os ilhéus por sua vez invejam as capacidades técnicas dos primeiros, mas não são fãs de sua arrogância e de sua falta de fé. Se bem que os maromens *têm* seus motivos para não terem muita fé na divindade da Nave; mas eles também não querem que todos os ilhéus se explodam (bem, alguns sim), pois eles têm interesse em repopular os mares com a barrilha (alga), mesmo sabendo que esta não será tão consciente como a original, o que permitirá que o planeta volte a ter terra habitável.

No livro, temos vários dos temas preferidos do Herbert: sociedades diferentes da nossa; questões religiosas/messiânicas; e ecologia.

Algo que fiquei com a impressão em algumas partes, não sei se justa, é que os personagens principais não são atores da trama, eles estão praticamente "Forrest Gumpeando" na História. Ok, eles são presos, fogem, matam um aqui outro ali, mas eles pareciam que estavam sendo empurrados de um lado para o outro, sem nenhum poder de interferir ou mudar nada que esteja acontecendo. Mas não é mal, depois que você se acostuma com todos os personagens, e o estilo pesado do Herbert se reentranha, a história flui suave, quase que uma aventura romântica (tem um casalzinho apaixonado entre os "gumps").

O que temos?
Personagens ilhéus: um pescador experiente e seu ajudante, um Juiz (esqueci exatamente o cargo, mas ele é de uma comissão genética, que decide quando fetos mal-formados precisam ser abortados), uma Capelã-Psiquiatra (responsável por tomar conta do híbrido alga-humano que surgiu no final da 1ª continuação), e um historiador que trabalha com alguns maromens.
Personagens maromens: um cientista do bem (que cuida das plantações de algas), a embaixadora maromen entre os ilhéus, uma jovem 'instrutora de algas', e um cientista do mal. [atente: estas são descrições extremamente resumidas e toscas]

O maromen do mal quer acabar com os grotescos ilhéus, assumir o governo da sociedade, ter controle sobre as algas, que por sua vez o permitirá recriar áreas de terra sobre o mar, onde a população poderá voltar a habitar deixando o fundo do mar. Para isso ele precisa da ajuda da embaixadora (não lembro bem porque) e do cientista do bem (para controlar as algas). Os pescadores, o historiador e a instrutora entraram de gaiatos no rolo. O Juiz um pouco também. E a Capelã aparece aqui e ali, principalmente quando temos que ver o que se passa com a híbrida alga-humano, e um agregado que ela tem. Mas não pensem que são personagens inúteis, sem eles não teria história e com eles podemos ter o ponto de vista de boa parte das diferentes sociedades pandoranas. O que eles não afetam muito é a História com H maiúsculo. Ah, e o cientista do mal quer ir em órbita pegar os clones humanos congelados que Nave deixou ainda no espaço. Ninguém sabe bem o que está lá, congelado há séculos, mas ele tem certeza que isso o ajudará em seus planos. ["Cérebro, o que você quer fazer esta noite?"]

Importante, eu não percebi problemas com a tradução portuguesa, há aquelas frases de efeitos frankherbertianas aqui e ali que você fica na dúvida se não fez sentido porque traduziram mal ou se é porque a frase é estranha mesmo, então você fica com a segunda opção (realmente a mais provável) e segue em frente; mas por acaso eu tenho esse livro em inglês também e resolvi ler o capítulo final nele, de bobeira... E não é que eu pego algo que talvez seja um problema sério de tradução? E logo na frase que fecha o livro?
Ou talvez em PT-PT o verbo gostar tenha usos que o PT-BR desconheça... Deixo essa questão para vocês, saquem só:

Contexto:
- personagem X está tentando convencer o Z de que os sonhos dele para o futuro dos povos é o ideal.
- Z não concorda.
- X se espanta e comenta com Y
- E Y, que já tinha sofrido a influência de X antes, não concorda nem discorda, mas responde.

Resposta traduzida: Vês? Gostamos de quem nos força a ter os nossos sonhos.
Resposta original: You see? We care who forces our dreams onto us!

No meu entendimento, Y deu uma bela sacaneada em X, e a frase tem sentido de "Nós nos importamos com quem força sonhos na gente" (porque X já tinha forçado seus sonhos no Y), completamente diferente do que pareceu quase que um agradecimento da versão portuguesa. Preocupante. Faz-me temer pela tradução de outras conversas importantes ao longo do livro. Ou então eu preciso melhorar meu conhecimento verbal do português europeu.
Por falar nisso, quem nunca leu em PT-PT ficam duas dicas: ecrán = monitor; e o pretérito imperfeito deles parece o nosso perfeito: "eu gostava de ir" significa (não sei se sempre) "eu gostaria de ir".

No final, um bom Herbert, não tão estranho como a 1ª continuação, e, como eu disse, depois que se entra no embalo é quase que uma curta aventura - com "planos dentro de planos", tiradas políticas, antropológicas e ecológicas, mas ainda assim, uma aventura. Ao ler O Incidente Jesus eu fiquei reticente de ler as continuações. Ao ler este... eu fiquei curioso como a tetralogia termina. Ao invés de esperar alguns anos, já está na fila para os próximos meses.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ficção de Polpa - Volume 1


Organizado por: Samir Machado de Machado
Editora: Não Editora  --  umas 130 páginas  --  Ano: 2007
17 contos  --  ISBN: 978-85-61249-02-1

Primeiro, a triste verdade: as histórias não são necessariamente boas. Criativas [grande parte] não há como negar, mas um tanto alternativas demais [para o MEU gosto]. Sei lá, seria isso o chamado New Weird? Porque as histórias são estranhas. Mas são curtas, isso é bom. Mesmo que de repente você tenha um estalo de "Que porra! Este conto é uma merda!" você já leu 2 páginas curtas e agora só falta mais 1 para terminar. Então você termina. [O autor que me perdoe, mas escrevo isso lembrando especificamente do conto da velhinha com o fantasma francês (?), um marido lobisomem (?) e um quadro de olhar maligno, no meio de um furacão - nada fez sentido e o conto termina fazendo menos].

Mas, como a própria introdução do livro fala, não tivemos por aqui muito desta cultura, de contos fantásticos, ficção científica ou aventureiros - putz, o mais próximo que me vem a cabeça que tivemos parecido é a literatura de cordel, com seus cachorros, cangaceiros e fantasmas - então qualquer iniciativa no estilo é bem-vinda. Ok, os contos não me agradaram tanto assim, achei que o estilo deles na verdade é bem mais moderno do que seriam na época das pulp fictions originais; mas... até onde entendi, a proposta não era mesmo emular o estilo. Então está valendo. E para não ficar na reclamação, gostei bastante do conto em que o cara dá carona para uma garota na estrada. Várias divertidas reviravoltas. [Edição: o conto é o: O Desvio, de Antônio Xerxenesky.] Ia citar outro agora também, mas folheei o livreto duas vezes procurando o conto... e aí me toquei: ele é do Volume 2! É... mas o Volume 1 valeu pela curiosidade e para ter a coleção completa [o que me faz lembrar... tenho que ver se já saiu a nova Imaginários. [ih! saiu!] Essa é outra coleção no mesmo estilo, com contos variados de terror, fantasia e fc, que eu compro todos os que saem - apesar de ainda não ter lido nenhum.]

Algo legal: há um rápido making-of da capa.
Outra coisa legal: conto do Lovecraft ao final. Eles estão fazendo isso, colocando uma "faixa bônus" no fim, com algum grande clássico do gênero pulp. E no volume 2 já vi que o conto é do Weinbaum, de quem sou grande fã. Isso aumenta bastante a expectativa sobre o conto bônus do 3º livro, que é de um cara que eu não conheço. E nos 2 primeiros eles colocaram 2 de meus escritores preferidos... Só isso já me dá vontade de ler logo todos, para chegar no conto. [sim, eu podia lê-lo agora. mas gosto de ler na ordem.]

//  E interrompo a narrativa para colocar aspas gigantes, porque eu realmente sou fã do Weinbaum e gosto de puxar a sardinha do cara sempre que possível. Mal comecei o Volume 2 ainda, mas já saibam vocês que a compra talvez já valha só de poder conhecer a obra mais famosa do sujeito. « "Uma Odisséia Marciana" teve, no campo, o efeito de uma granada explodindo. Com apenas esta história Weinbaum foi instantâneamente reconhecido como o melhor escrito vivo de ficção-científica, e ao mesmo tempo quase todo escritor no campo tentou imitá-lo. » Não são minhas palavras, são do bom doutor Isaac Asimov. O cara foi elogiado até pelo Lovecraft. Não é bolinho, não.  //

Voltando ao Polpa, leituras recomendadas: rock loco: Raízes da Cultura Pop
(fala da série e explica um pouco o que é a 'ficção de polpa')
A introdução do livro aqui: coluna do Roberto Sousa Causo, no Terra Magazine
E uma breve resenha conto a conto: de novo, via o Roberto Sousa Causo
[eu vivo indo parar nas colunas dele sempre que pesquiso algo sobre FC... nem é proposital]

Não gostei muito deste primeiro volume e, pelo tamaninho que é, talvez pudesse custar uns R$ 9 ao invés de R$ 15, mas não des-recomendo a leitura. É interessante, é legal ler sabendo que os escritores são nacionais, e tem coisa diferente para quem está começando a ler o estilo agora. Só atentem que as histórias são principalmente de suspense, há pouca ficção-científica *clássica* mesmo quando o conto é do gênero, e o terror não te deixa tenso. Sinto que é obrigatório na estante de um fã, mas não consigo terminar a postagem num enfático "Leiam!". Fiquem com o seguinte: Experimentem!
(e depois eu volto quando ler os demais da coleção, atualmente em 4 volumes)

[ATUALIZAÇÃO: na introdução do Volume 2 é explicado que o primeiro volume pendeu mais para o terror e que o segundo focará na ficção-científica. Não sei se foi proposital, ou se acidental e estão remediando, mas para quem curte mais FC, não desistam da série!]

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dragon Head

Post curto, é só para constar e ter mais um lugar em português falando sobre o filme.

Nome original: ドラゴンヘッド / Doragon Heddo
Trailer (não vejam ainda, continuem lendo)
Duração: 2h02min  --  Ano: 2003  --  País: Japão
De: Joji Iida (飯田譲治) --  Com: Satoshi Tsumabuki (妻夫木聡) e Sayaka Kanda (神田沙也加). E outros, mas você não vai nem lembrar o nome dos 2 principais mesmo...
Viu? Já esqueceu!
A propósito, a Sakaya é a cantora. A vivo aqui e aqui. [alguém aí que seja nerd de j-pop... me explica aí a outra cantora chorando no primeiro vídeo, e o que diabos é o segundo? super-fofo. rs!]

Resolvi ver o filme após esta postagem aqui: Cinema ao Sol Nascente: Doragon heddo [mas não lembro como fui parar lá...] Não li a resenha toda antes de ver o filme, para não estragar nenhuma surpresa, mas já fica aqui a recomendação que está lá: não veja o trailer. Parece feito por um brasileiro, a porcaria do trailer conta o filme todo, praticamente na mesma ordem. Só não parece totalmente um trailer brasileiro pois é curto. Mas fora isso...

Se querem entender o que eu digo, vejam o trailer do Vôo da Fênix. Não é um trailer, é um resumo do filme. [por mais que o próprio nome do filme já entregue o final, o trailer podia ter sido melhor] Na verdade, até o poster do Dragon Head é meio 'spoilerento', mas não queria deixar a postagem sem o poster... É bom pra chamar a atenção! E aí você lê a opinião do cara acima (em português), e resolve assistir o filme. Missão cumprida. [a propósito, caso alguém note, a imagem não é mesmo do poster, não achei uma boa imagem (só essa), então editei a capa do DVD para ficar parecido]

Comentários rápidos: Sim, é longo. Sim, é lento. Mas prende a atenção se você não for nenhum maníaco hiperativo. Vendo as imagens na postagem acima eu sabia que o filme teria cenas externas. Mas no começo do filme, com 40 minutos deles presos num túnel, eu achei que o filme inteiro se passaria ali... e estava tudo bem por mim. Cogitei que as cenas externas seriam ao final... aquela coisa meio final de episódio de Além da Imaginação: " Veja, surgiu uma abertura. Vamos sair. ESTAMOS SALVOS! Estamos salv..... Oh-oh, o mundo acabou. " 
Outra coisa interessante de se saber: o filme é baseado num quadrinho [ok, ok... num seinen mangá!, melhorou?] de mesmo nome (link). Que tem início, meio e fim, então pode dar seu jeito de ler também se você gostar muito da história. Mas já aviso que lá você não saberá muita coisa mais do que já soube no filme. Uma ou outra sobre a geopolítica, mas não sobre os personagens, e menos ainda sobre o final. [eu chequei! rs.] E ser baseado em quadrinho explica o estilo meio episódico da história.

Ah, resumo relâmpago da história: bando de alunos num trem e, ao passarem por um túnel, alguma desgraça acontece. O filme começa com o túnel desabado e 3 sobreviventes acordando: um casal e outro moleque que fica meio surtado. Depois de um tempo presos lá eles escapam para a superfície e descobrem que, seja lá o que aconteceu, não apenas derrubou o túnel onde passavam, mas destruiu boa parte do Japão (e talvez do mundo). Daí em diante eles precisam se virar para chegar a Tóquio, onde imaginam que a situação seja um pouco melhor, através de um ambiente apocalíptico e uma sociedade que rapidamente descambou.

Podem ler também a resenha que linkei no alto, concordo com quase tudo lá e fala um pouco mais sem entregar quase nada.

Vale o passatempo se estiverem no clima. Mas caso não, guardem o nome para depois.

sábado, 24 de dezembro de 2011

I have a dream today, my friends!

Em homenagem a data, com vocês, minha canção natalina preferida. [é sério!]
Max Headroom
cantando Merry Christmas Santa Claus (You're a Lovely Guy).



Putz!... O clip ficou lá anos e aí chega época de Natal e o Youtube tira do ar o único link do vídeo. Não vou recolocar eu mesmo porque:
1) vão tirar; e 2) mal entrei no Youtube, não quero já ser expulso. rs!

ATUALIZAÇÃO JAN/2013: o link abaixo não abre mais, achei de novo no Youtube, qualidade ruim, estou quase entrando em contato com o cara para mandar a minha cópia, mas por enquanto, mais um link:
www.youtube.com/watch?v=X8lA4csneMo

ATUALIZAÇÃO: é sempre bom ter amigos que conhecem mais sites que você.
Link alternativo: http://www.tudou.com/v/hKyqd-6noYc/  (ou link tela cheia)
[Mas não consegui descobrir como fazer embbed... deve estar escrito em algum lugar...e o site é lento feito o inferno... e ainda tem que assistir uns comerciais estranhos antes]


Quem preferir Youtube sobraram Outras 2 opções:
Para ver pedaços do clip original (mas mal ouvir a musica):
www.youtube.com/watch?v=ePwsivCdSlU
(tirado de um episódio de Beavies & Butt-Head)
Ou ouvir a música, sem clip e com uma qualidade bem ruim:
www.youtube.com/watch?v=BEX-igaJUVY


------------------

E para vocês cantarem juntos, a letra:
(daria os créditos, mas desconheço-os)

[falando]
There's an old man on a sleigh
Who's like me-me-me-me for just one day
When he bestrides the world like a huge co-co-co-colostomy
He gets no presents, he gets no fun
And he's forgotten when he's done
So here's a little gift
A song to him, from me:

Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas,
You are one love-love-lovely guy.

So let us recall what started it all
On that Bethlehem night so long ago
When people gazed from afar
Upon a giant star
Which reminds me of someone you all know (hehe!)

Jesus in that manger lay
While the sheep and donkeys sway
And the wise men and shepherds bowed their heads
Jesus heard the lullaby so he opened up his eyes
And looked up at his mummy, and said...

Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy

[falando]
Dear, dear Santa... You know... Words don't come easily to me...
I just wanna say -- I love you. From the top of your Christmas stocking
To the bottom of your Christmas bot-bot-bottom!

I have a dream today, my friends!
That before this Christmas ends
A big Santa’s sack of love I’ll bring

And we'll unite the whole world throug,
Yes, even Belgians too!
And we'll all stand together and sing:

Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, Santa Claus
Merry Christmas, you're a lovely guy

[meio falando, meio cantando]
Merry Christmas, Santa Claus!
Merry Christmas, Santa Claus!
Merry Christmas! You are such a lovely guy!

Merry Christmas, Santa Claus!
Merry Christmas, just because!
Merry Christmas, You are a lovely, fat, but nice and lovely guy.
Merry Christmas, ...


E se você chegou até aqui... Revelação bombástica:
Max Headroom NÃO ERA FEITO POR COMPUTAÇÃO!
Foi um choque quando descobri isso!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

And the Prince of Tuvalu... I love you all!

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

sábado, 12 de novembro de 2011

Visitas

É divertido ver como as pessoas vieram parar aqui no blog. Acompanhava antes pelas estatísticas do Blogger e faz algum tempo pelo Google Analytics. [isso quando há tempo, mal tenho postado por este motivo]

Minhas primeiras visitas foram gente procurando a tradução de uma frase em latim deste post. Ao que parece, na internet toda só existem 2 sites com a frase, e eu sou o único que aparece no Google. É que no primeiro ela está escrita numa figura... e assim o Google não entende. O pior é que a tradução está no site da escritora também, mas você precisa colocar o mouse sobre o texto. Acho que todo mundo que vai lá fica curioso tão rápido que nem pensa em clicar sobre a imagem (que dá erro, mas implicaria em colocar o mouse sobre o texto). Eu fiz a mesma coisa na minha vez.

Nem escrevi a frase aqui de novo para que o Google continue indo direto para o post original. É que eu ia resenhar o livro (vou ainda!) e enquanto não resenhava, queria fazer com que algum leitor acidental ficasse curioso com o post, visse o link para o site e conhecesse os livros. São super divertidos. Feitos para fãs de Jornada nas Estrelas e Tropas Estelares.

Mas falando dos demais... Meu grande sucesso é o Escaduxe!
Das 140 visitas que eu tenho mapeadas, metade disso são miscelâneas - coisas como procurar "girias californianas", "ratbert", "tudo relacionado a supergirl" [putz, eu mal a mencionei 1 única vez] ou "cantos melanésios".

Do que sobra, divagar sobre a "tradução" de Skadoosh me rendeu umas 30 visitas. O que me deixa feliz e espantado. Feliz por não ter sido o único a se incomodar (?) com o termo sendo usado em 'português', ou pelo menos não ser o único com a curiosidade. Espantado por mais ninguém divagar sobre o tema! (eu não achei...). E se eu multiplicar a qtd de visitas pela média de paginas visitadas, este primeiro lugar fica ainda mais distante de todo o resto.

Curiosidade tecnológica: foram minhas únicas visitas pelo Android. Deve ter sido molecada conversando no meio da aula "Ei, naquela cena... Que porra foi aquela que ele disse?" "Sei lá, joga aí na internet". Ah, essas crianças... O mundo tá perdido.

Depois disso, meu segundo maior "sucesso", com 12 visitas, é gente procurando a frase do Hemingway no filme Predadores. Pior que em metade das visitas eu nem a dava. Coloquei depois, após o aclame popular pela dita cuja.

E o terceiro colocado das bizarrices... É gente procurando pelo Mestre Shifu. Na verdade, acho que foi a mesma pessoa varias vezes. Foram 12 consultas exatamente iguais "mestre shifu lemur". NÃO, ele não é um lêmure! [ou de repente o cara gostou do site mas não guardou o link, então sempre jogava a mesma busca para achá-lo novamente... é meu maior fã e eu aqui implicando com ele...]


Daí em diante, algumas visitas de gente que também jogou Metro 2033, procurando legenda para Loup, opinião sobre A Garota Que Conquistou o Tempo, e querendo saber sobre "bons livros de zumbi" ou especificamente os "Zomblogs".
Talvez tenha sido meu post mais "útil"... Se consegui fazer alguém ler algum livro que eu tenha gostado, o blog serviu seu propósito. Fico feliz. Talvez mude o nome do site para Comentários Aleatórios de um Zumbi Escaduxe! Vou bombar! [rs!!!]

Terminando o post...

Prêmio Visitante Esforçado: alguém tentou ler o blog com Google Translator... da Finlândia!

Prêmio Visitante Distante: um russo procurando pela frase "que foi anteontem que eu". Nunca entendi o interesse... Deve ser de alguma letra de música.

Prêmio Visitante Pornográfico: É empate! Procuraram por "gatas molhadas" e "kung fu panda tigresa hentai"

MEGA COMBO! É o Prêmio Visitante Fashion + Prêmio Origem Mais Bizarra + Prêmio Visitante Interessado! Vai tudo para uma pessoa só que procurou por "cabelos curtos micro braid" no Google Imagens, achou a figura do Woola e depois ficou no site por 32 minutos! [minha segunda visita mais longa, 25min, pesquisava o Smurf Audaz...]

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Os Três Mosqueteiros (2011)

Nome original: The Three Musketeers
Duração: 1h40min  --  Trailer  --  Ano: 2011
De: Alexandre Dumas e Paul W.S. Anderson (de Resident Evil e Alien vs Predador)
Com: Logan Lerman (Percy Jackson!), Matthew Macfadyen, Milla Jovovich (a eterna Leeloo - e putz! ela fez uma ponta em Parker Lewis!), e Christoph Waltz (o nazista de Bastardos Inglórios). E também, só para citar logo todos: Ray Stevenson (o Justiceiro, na última tentiva), Luke Evans, Orlando Bloom (o Legolas), Mads Mikkelsen, Freddie Fox, Juno Temple e Gabriella Wilde.

Eu li o livro. [um dos poucos que li mais de uma vez. (não por falta de vontade de reler outros, fique claro, falta de tempo mesmo)], e das duas uma:
- ou Alexandre Dumas se debateu na tumba pela história ter sofrido um processo de "300-de-espartalização" com um toque de "matrix do reino" e uma pitadinha de "extraordinário" para dar liga [ahá! captaram? muito sutil!]
- ou, como ele mesmo adorava um exagero dramático e não se incomodava em mudar a História para fins de entretenimento, divertiu-se como nunca.

O filme é pipocão. É algo que de repente poderia ter sido escrito à duas mãos com Julio Verne. Este tinha a mente um pouco mais amalucada e há uns toques steampunks no filme. Mas ainda gostaria algum dia de ver algo bem fiel ao livro. Podia até ser uma série, porque ficaria longo. Mas não significa que este seja ruim. Só é um divertimento diferente. Feito para Geração Ben-10 (a Geração Pokemon já tá ficando velha).

Bem... Vou falar muito não. Putz, são os Três Mosqueteiros. A história: 3 espadachins precisam salvar o rei de um religioso maligno aprontando contra ele. E... tá bom. Tem muita luta de espada e cenas exageradas, explosões, e assim vai. Como eu disse: pipocão! E a Milla está lindíssima. Absurdo. Bonequinha como nunca. Podem ver. Só não esperem que os neurônios se exercitem.

Agora é esperar a próxima versão, que já lança em 2013 se tudo der certo (será uma préquência). E é esperar que algum dia façam uma nova versão daquela que sempre será a minha preferida. Pô, se fizeram um novo Thundercats... Porque não um novo:


Outros comentários: o final foi meio abrupto e SPOILER: como eles roubam planos do Da Vinci, e num dado momento aparece no tal plano algo que parecia uma asa delta, achei que seria esta a solução para não ter morrido um dado personagem numa queda. O personagem abriria asas ocultas à lá Batman. Ou de alguma forma bem forçada, abriria um paraquedas-pirâmide. A solução dada foi bem absurda.
Veja bem... Eu não ligo para absurdos necessários à trama, como o balão-navio (que eu sempre achei algo maneiro, uma pena nunca ter existido), ou zumbis, ou o Homem-Aranha ser capaz de soltar teias biológicas (de onde vem tanta matéria-prima?), mas alguém cair de 1km de altura no mar e depois só sair de lá com cara de susto de "opa! me molhei" não. Éééé... Não. Não, não e não. NÃO.
Até cheguei a achar que "ah, então morreu mesmo", e aí entraria outro problema: o D'Artagnan *tinha* que ter pelo menos tentado argumentar. O do livro o faz, e não teve motivo no filme para ele só ficar quieto olhando.

Ah, e vamos lá... legendadores... aprendam comigo. Já que parece que ninguém ensinou. Em inglês os gentílicos são capitalizados. Simplifico: aquela palavra que diz da onde tu é, começa com letra maiúscula. Morou?
Ou seja, em bom português eu escrevo "Eu sou brasileiro", já em inglês seria "Eu sou Brasileiro". Perceberam? Notaram a diferença "b" e "B"? Bons meninos. Isso é regra deles, em inglês é assim.
Não é a primeira vez que eu vejo isso acontecer em filme. O sujeito vê a letra maiúscula e vai no embalo: "É nome próprio. Fica assim mesmo." Não. Não fica.
Porque essa reclamação toda? Repitam 3 vezes de frente ao espelho:
"Quem nasce na Gasconha é gascão".
Legendaram o filme todo gascão como Gascon, como se isso fosse o sobrenome (?) do D'Artagnan. Horripilante. E não satisfeitos, deixaram Gasconha em inglês Gascony. Attention, people, please. Mas o Gascony passa, o Gascon em tela o tempo todo é que estava me deixando louco.

Link rápido para resenha alternativa (foi de onde roubei a jpeg do poster, antes de resolver trocar pelo poster de Portugal, mas já fui parar nesse blog outras vezes, é bem legal):
http://estou-sem.blogspot.com/2011/10/filme-os-tres-mosqueteiros-rapidinhas.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Gigantes de Aço

Nome original: Real Steel
Duração: 2h07min  --  Ano: 2011
Trailers: curto, longo e musical.
De: Shawn Levy (dos Uma Noite No Museu) e Richard Matheson (conto original).
Com: Hugh Jackman (o Wolverine), Dakota Goyo (ele fez o Thor criança) [HA-HA, nome de garota] e Evangeline Lilly (a Kate de Lost).

Esse é um daqueles casos em que eu gostei do filme, mas não tinha nada para comentar. Abri o rascunho sem texto e ficou por isso mesmo vários meses [quase 1 ano na verdade]. Acabei de rever o filme no Telecine... e nada! Mas é uma tipo de conquista pessoal conseguir desrascunhar postagens abandonadas. Então voltei aqui.

Mas continuo sem ter o que falar. Não dá para ficar reclamando de falhas de roteiro nem nada muito complicado. Cacete... É um filme sobre robôs lutando boxe. O filme é igual ao Falcão - O Campeão dos Campeões, só ligeiramente invertido: lá o cara estava amarradão em ser pai, e o filho desdenhava da relação. Aqui é o contrário. Ambos os pais envolvidos num tipo de competição e dirigindo caminhões. Filme legal lá, filme legal cá. Futura boa sessão da tarde para a garotada da geração seguinte. Também já ouvi comparação com Rocky, mas aí é só na luta final na verdade.

Bem, algo pode ser dito, mas é puramente pessoal. Algo que me ocorreu na época do trailer. Pô... perderam a chance do filme se chamar One Must Fall, que era um jogo muito divertido (o 2º na verdade, o One Must Fall 2097, nunca joguei o 1º ou o 3º). Ele tinha algo que não sei se mais tarde algum outro jogo incorporou, mas você podia melhorar seu "lutador" de acordo com seu estilo de luta ou deficiências. Ao invés de apenas ficar cada vez mais difícil, sem evolução ou melhoria alguma do personagem. Era um bom jogo.

A propósito, a história do filme: no futuro, o boxe e outros tipo de luta perderam a graça, e a platéia toda migrou para assistir boxe com robôs. Nesse futuro, um ex-lutador de boxe de verdade, meio babaca e derrotista, ganha a vida participando de lutas vagabundas com seus robôs lutadores vagabundos, devendo dinheiro para um monte de gente e enrolando a garota que gosta dele. Para piorar, uma antiga namorada morre e deixa para ele o filho de 11 anos, com quem ele terá que passar alguns meses.

E aí ele passa a amar a criança, se entender com a namorada, vira um bom moço e etc. E tudo isso com robôs nem tão gigantes se batendo no meio.

A história é manjada e clichê, mas é tudo feito de forma bem redonda. Filme bem legal. Eu só teria diminuído um pouco a quantidade de zooms na cara do robô. Também a cena dele se olhando no espelho. E até o pseudo-nariz e boca que ele tinha (2 baita arranhões na grade da cabeça). Originalmente vi o filme assustado, achando que a qualquer momento iriam estragar tudo fazendo o robô ter consciência e demonstrar carinho, ou se esforçar mais na luta porque ouviu a criança gritar... Graças a São Asimov não teve nada disso. O bicho era só um pouco mais esperto que um liqüidificador. E só.

Última coisa, eu não tenha nada contra a Kate de Lost, mas não consigo acreditar muito em filme quando tem alguma personagem que morou na lama, viveu num ambiente ferrado, mecânica de tanques desde criança, ou qualquer coisa assim, e a mulher é uma magrelinha gata. Ok, eu gosto de ver mulheres bonitas. E as cenas românticas não teriam apelo se a atriz fosse a Helena Bonham Carter (e o sujeito o John Goodman), mas algum dia eles precisam passar a colocar mulheres mais normais, com um nariz torto, ou musculosas de forma não-sexy, ou sem peito, etc. No caso do filme, a Kate passou a vida envolvida nos assuntos - e nos lutadores - da academia de box do pai. Não precisam exagerar, mas normalizar um pouco, tipo cinema europeu. A Lois Lane do filme do Super-Homem, por exemplo [estou falando do filme de 1978], não era grande coisa, mas não era feia. Acredito num relacionamento entre ela e um repórter emocionalmente passivo com problemas de fala, visão e vestuário. Já não acreditaria se, ao invés da Margot Kidder, tivessem colocando a Demi Moore ou a Rebecca De Mornay.

Mas é isso, falei que não ia falar muito, e fiquei divagando.

Ah, comentário final e uma dúvida:
- comentário: na luta final, quando o robô-vilão (por assim dizer) pula por cima das cordas do ringue, gostei do fato do personagem do Jackman ter achado legal e digo algo no estilo "Muito maneiro!". Finalmente! Uma reação que eu considero mais realista nesse tipo cena. Geralmente eu esperaria os personagens fazendo cara de nervosismo ou reprovação. Mas eu, pelo menos, já usei muitas vezes a frase "Eu não gosto dele, mas isso foi f*da!" ou "Aha! Boa!" (quando ouço um bom argumento, mesmo que a pessoa esteja completamente errada).
- Na luta final, a mulher que segurava a plaquinha indicando os rounds, a roupa dela não pareceu ser aleatória. Acho que já vi aquela "mulher-robô" em algum lugar... Alguém lembra onde? Depois de escrever essa frase, fui pesquisar sobre "garotas robô cromadas" e cheguei nesse nome: Hajime Sorayama. É. Talvez seja isso. Vejam vocês as imagens.

Menti. Terminei ainda não. Estava esquecendo de comentar... Para quem interessar, o filme é baseado em um conto de Richard Matheson, o mesmo que escreveu "Eu Sou a Lenda" [esqueçam o filme cretino, o livro é muito bom - e no livro o título faz sentido] e o conto que deu origem ao filme A Caixa [outro filme cretino]. O conto é o "Steel", de 1956. Envolve robôs lutando boxe e o personagem principal é ex-boxeador. Acabam aí as semelhanças. No conto, os robôs têm aparência humana até. Nada muito notável, mas não é ruim não. Não sei se já foi publicado em português, mas acha-se fácil em várias coletâneas de contos de FC. Também virou um episódio de Além da Imaginação (mas não sei se o episódio seguiu a história do conto ou se é só vagamente baseado também).