Nome original: Loup (tradução: só "Lobo", nada de subtítulo bizarro, pior só se fosse "Uma Amizade Animal")
Duração: 1h42min -- Ano: 2009 -- Trailer
De: Nicolas Vanier -- País: França
Com: um monte de gente com nome estranho que você não vai conhecer mesmo...Mas só para este post aparecer no Google se alguém procurar, toma: Nicolas Brioudes (o mocinho), Pom Klementieff (a mocinha, belíssima canadense cruza franco-russo-coreana), Min Man Ma (o pai), Vantha Talisman (a mãe) e Bernard Wong (o mala).
A história: o mocinho é de um povo do interior da Sibéria, nômades criadores de renas. Chega o dia em que ele atinge a idade de assumir responsabilidades e é encarregado de tomar conta do rebanho e protegê-lo dos lobos (= atirar para matar sem fazer perguntas). Mas como adolescente faz tudo errado, ele dá uma de Mogli e fica amigo de todos, batizando cada um com graciosos nomes russos. Em paralelo, ele é visitado pela namoradinha de outra tribo, que inicialmente é a única a descobrir a lambança que ele está fazendo; pertubado pelo mala despeitado; e precisa pôr as idéias em ordem e encarar o pai, porque ele sabe que está fazendo algo totalmente contra as crenças do clã de "lobo bom é lobo morto".
Opinião: de cara, levei um susto. Putz! O filme é em francês. Ok, o nome francês deveria ter me deixado preparado... Mas realmente achei que o filme seria falado em algum dialeto local russo (onde eles moram) ou mongol (que eles parecem). Non! Ils parlê tut le francê! Foi um choque, mas menos mal que não foi dublado em inglês ou algo assim. E eu tive esse alívio lá no cinema. Tive alívio duplo agora ao descobrir no IMDb que nos EUA o filme foi mesmo dublado em inglês, com sotaque e gírias californianas!
O filme não é tão lento e contemplativo quando eu imaginei, há várias cenas de belas paisagens, lobos fazendo pose, mas devido ao protagonista ter medo da reação da tribo e (tanto ele como a platéia) temer pela integridade dos animais, há tensão no filme. Eu não vi o trailer antes de ir, então achei que seria tudo fofo do começo até o fim. E há a tensão extra de que, dada a reação esperada dos familiares e aquela coisa "escorpião do Esopo", você passa a maior parte do filme pensando "isso vai dar merda...". Claro, todo mundo torce pelo cara e sua amizade pelos lobos... "Mas isso ainda vai dar merda..."
Não vou entregar o final [a namorada morre, atacada pelos lobos que o cara protegeu!!!! brincadeira!], mas não foi nem o que eu pensei de pior nem o de melhor (que seria algo tipo "Como Treinar Seu Dragão"). Teve um final surpreendentemente adulto, poderia dizer. Politicamente correto? Talvez. Mas nada no estilo "aprendi minha lição, lobos são criaturas de deus, e a partir de agora esta tribo é amiga dos animais!"
No final de tudo, é um filme bem leve. Tinha até criança na sessão. Há também umas indiretas ecológicas aqui e ali, mas nada que destoe. Um filme bonito, com algum drama e suspense, um pouco de romance, e até rápidos toques de humor.
Outras críticas:
Gostou: Cinema na Rede -- Não gostou: Omelete -- Ambos: Verdade Alternativa
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Belas Maldições
Ou, Os Mochileiros Americanos do Apocalipse!
Ok, isso é mais uma comparação ilógica, mas quando comecei a ler o livro, talvez por ser do Gailman e começar com algumas figuras mitológicas conversando, pensei logo em Deuses Americanos. Como eram anjos e demônios, veio a mente o A Batalha do Apocalipse, do Eduardo Spohr. E logo de cara, o estilo de humor me lembrou do O Guia do Mochileiro das Galáxias, do Douglas Adams (possivelmente pelos 2 escritores serem ingleses). Então desculpem os autores envolvidos... Mas o apelido acima me veio logo nas primeiras páginas. Podia ter sido A Batalha dos Deuses Mochileiros também... Mas não foi isso que me veio a cabeça na hora. [sabe como é... ler livro no ônibus, o cérebro vai chacoalhando... não dá certo.]
Detalhes ténicos:
Título: Belas Maldições: as belas e precisas profecias de Agnes Nutter, bruxa.
Original: Good Omens: The Nice and Accurate Prophecies of Agnes Nutter, Witch
De: Terry Pratchett (da série Discworld) & Neil Gaiman (Sandman!!)
Reino Unido -- 1990 -- Editora nacional: Bertrand Brasil
No começo algumas pequenas coisas incomodaram aqui e ali... Num dado momento no início do livro há uma frase em inglês, mas o asterisco apontando a nota de rodapé está algumas páginas depois, no que só pode ter sido um engano. E algumas coisas eu teria traduzido de forma diferente. Ou traduzido, ponto. Mas ok, aí entra o detalhe de que não sou tradutor profissional e o cara que traduziu o livro, sim [espero]. Então podem confiar. Foi só uma questão de gosto pessoal.
Mas uma coisa é certa, não por culpa da tradução, mas fazia tempo que eu não tinha vontade de ler um livro no original ao invés de em português. Eu gosto de ler livros traduzidos porque leio mais rápido e em inglês sempre surge uma palavra nova - em português isso é raro e eu consigo aproveitar melhor (e novamente, mais rápido) o texto. No caso de Belas Maldições, mesmo em português eu notava as vezes "aqui teve um trocadilho" (ex.: quando usam a palavra padrinho). E se eu notei alguns... imagine quantos não! Muitas piadas devem ter se perdido. Algumas partes eu não resisti e reli em inglês num PDF do livro que arranjei nos cantos (não-)obscuros da internet. Mas claro, aí novamente vi várias partes onde eu não teria idéia do que estavam dizendo. É o mesmo dilema do dublado/legendado ou ler o livro antes/depois do filme.
Agora... Este é um daqueles posts atrasados, que eu começo numa época e depois me lembro que nunca terminei. Os parágrafos acima eu escrevi quando ainda lia o livro, só para lembrar de comentar a questão das traduções. Mas nestes últimos 2 meses [estou sem setembro]... Fez "puf!" tudo o mais que eu pensara em falar sobre o livro. Então daqui para baixo minha resenha será tão boa quanto a de alguém que leu um resumo do livro na internet [coisa que eu farei para reativar a memória] para apresentar em sala de aula como se tivesse lido.
Uma coisa que eu lembro é que eu realmente gostei do começo do livro. Nos primeiros capítulos somos apresentados e acompanhamos 2 personagens: o anjo Azirafale e o demônio Crowley (do inglês crawly, rastejante. O sujeito era a cobra do Paraíso). A "química" entre os dois personagens é excelente. São dois sujeitos que vivem na Terra a milhares de anos. E ao mesmo tempo que são inimigos, por assim dizer, são praticamente os únicos amigos um do outro. Nenhum deles concorda com o "lado" do outro, mas eles gostam da vida aqui e não estão muito contentes com esse papo de Armagedon se aproximando.
Não consigo pensar numa boa comparação para o anjo, mas o Crowley me lembrou o "O Contador" do Fúria Sobre Rodas (resenhado aqui). Ambos até dirigem carros antigos.
Mas porque estou falando de ter gostado tanto do começo? Porque pouco depois o livro muda de rumo, e foca em crianças. Crianças! Pô, trocamos de 2 seres mitológicos sacanas e imortais para... crianças. Na hora foi um choque. Aquela coisa de "Ah, não... PQP! O que é isso?" Os dois voltam, mas demora um pouco. Mas fiquei "olhando torto" para as crianças um bom tempo, pelo disparate delas terem roubado o foco.
Estou falando de Armagedon, crianças, e nada faz sentido porque não resumi o fio condutor da história (o "plot"). Pois bem, o mundo vai acabar. E como todo mundo que viu A Profecia (ou leu O Escolhido) sabe, isso começa com o nascimento do Anti-Cristo. Com direito a freiras malignas trocando o bebê e tudo. Só que há uma confusão e a criança trocada é re-trocada. O tempo passa e só depois os encarregados de ficarem de olho no moleque (o anjo e a cobra) percebem que o perderam de vista, não têm idéia de onde a criança foi parar e nem como foi criada, e precisam localizá-la antes que o Fim do Mundo não tenha mais volta.
Na verdade, seria função deles que o Fim corresse bem, mas eles gostam daqui. Querem que as coisas continuem como estão, mas não sabem muito bem como resolver isso e não querem encrenca com os seus respectivos "chefes". E eles só têm 4 dias.
Nisso a história muda de foco, e mostra justamente o anti-cristo de 11 anos de idade, que não tem idéia disto, e seus amigos; que formam uma pequena gangue de crianças arteiras e traquinas das redondezas da cidadezinha em que vivem. Em paralelo, acompanhamos também a reunião d'Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse; um caçador de bruxas e seu pupilo; e a descendente da bruxa no título do livro. No final todos se encontram e todas as histórias se entrelaçam. Tudo com muito humor britânico, referências pop, piadas cínicas, e, para não ficar só na palhaçada, muitas indiretas sobre filosofia e a natureza humana.
É um ótimo livro. Se eu não consegui convencer ninguém com este protótipo de resenha, ignorem-me. Achei algumas resenhas um pouco melhores para vocês lerem:
Resenha curta: Mar de Histórias
Média: R.izze.nhas
Omelete: O apocalipse nunca foi tão divertido
Em inglês: Wonderful Comics
E mais duas: Meia Palavra e Fala Livros [porque não consegui decidir direito quais linkar]
Ok, isso é mais uma comparação ilógica, mas quando comecei a ler o livro, talvez por ser do Gailman e começar com algumas figuras mitológicas conversando, pensei logo em Deuses Americanos. Como eram anjos e demônios, veio a mente o A Batalha do Apocalipse, do Eduardo Spohr. E logo de cara, o estilo de humor me lembrou do O Guia do Mochileiro das Galáxias, do Douglas Adams (possivelmente pelos 2 escritores serem ingleses). Então desculpem os autores envolvidos... Mas o apelido acima me veio logo nas primeiras páginas. Podia ter sido A Batalha dos Deuses Mochileiros também... Mas não foi isso que me veio a cabeça na hora. [sabe como é... ler livro no ônibus, o cérebro vai chacoalhando... não dá certo.]
Detalhes ténicos:
Título: Belas Maldições: as belas e precisas profecias de Agnes Nutter, bruxa.
Original: Good Omens: The Nice and Accurate Prophecies of Agnes Nutter, Witch
De: Terry Pratchett (da série Discworld) & Neil Gaiman (Sandman!!)
Reino Unido -- 1990 -- Editora nacional: Bertrand Brasil
No começo algumas pequenas coisas incomodaram aqui e ali... Num dado momento no início do livro há uma frase em inglês, mas o asterisco apontando a nota de rodapé está algumas páginas depois, no que só pode ter sido um engano. E algumas coisas eu teria traduzido de forma diferente. Ou traduzido, ponto. Mas ok, aí entra o detalhe de que não sou tradutor profissional e o cara que traduziu o livro, sim [espero]. Então podem confiar. Foi só uma questão de gosto pessoal.
Mas uma coisa é certa, não por culpa da tradução, mas fazia tempo que eu não tinha vontade de ler um livro no original ao invés de em português. Eu gosto de ler livros traduzidos porque leio mais rápido e em inglês sempre surge uma palavra nova - em português isso é raro e eu consigo aproveitar melhor (e novamente, mais rápido) o texto. No caso de Belas Maldições, mesmo em português eu notava as vezes "aqui teve um trocadilho" (ex.: quando usam a palavra padrinho). E se eu notei alguns... imagine quantos não! Muitas piadas devem ter se perdido. Algumas partes eu não resisti e reli em inglês num PDF do livro que arranjei nos cantos (não-)obscuros da internet. Mas claro, aí novamente vi várias partes onde eu não teria idéia do que estavam dizendo. É o mesmo dilema do dublado/legendado ou ler o livro antes/depois do filme.
Agora... Este é um daqueles posts atrasados, que eu começo numa época e depois me lembro que nunca terminei. Os parágrafos acima eu escrevi quando ainda lia o livro, só para lembrar de comentar a questão das traduções. Mas nestes últimos 2 meses [estou sem setembro]... Fez "puf!" tudo o mais que eu pensara em falar sobre o livro. Então daqui para baixo minha resenha será tão boa quanto a de alguém que leu um resumo do livro na internet [coisa que eu farei para reativar a memória] para apresentar em sala de aula como se tivesse lido.
Uma coisa que eu lembro é que eu realmente gostei do começo do livro. Nos primeiros capítulos somos apresentados e acompanhamos 2 personagens: o anjo Azirafale e o demônio Crowley (do inglês crawly, rastejante. O sujeito era a cobra do Paraíso). A "química" entre os dois personagens é excelente. São dois sujeitos que vivem na Terra a milhares de anos. E ao mesmo tempo que são inimigos, por assim dizer, são praticamente os únicos amigos um do outro. Nenhum deles concorda com o "lado" do outro, mas eles gostam da vida aqui e não estão muito contentes com esse papo de Armagedon se aproximando.
Não consigo pensar numa boa comparação para o anjo, mas o Crowley me lembrou o "O Contador" do Fúria Sobre Rodas (resenhado aqui). Ambos até dirigem carros antigos.
Mas porque estou falando de ter gostado tanto do começo? Porque pouco depois o livro muda de rumo, e foca em crianças. Crianças! Pô, trocamos de 2 seres mitológicos sacanas e imortais para... crianças. Na hora foi um choque. Aquela coisa de "Ah, não... PQP! O que é isso?" Os dois voltam, mas demora um pouco. Mas fiquei "olhando torto" para as crianças um bom tempo, pelo disparate delas terem roubado o foco.
Estou falando de Armagedon, crianças, e nada faz sentido porque não resumi o fio condutor da história (o "plot"). Pois bem, o mundo vai acabar. E como todo mundo que viu A Profecia (ou leu O Escolhido) sabe, isso começa com o nascimento do Anti-Cristo. Com direito a freiras malignas trocando o bebê e tudo. Só que há uma confusão e a criança trocada é re-trocada. O tempo passa e só depois os encarregados de ficarem de olho no moleque (o anjo e a cobra) percebem que o perderam de vista, não têm idéia de onde a criança foi parar e nem como foi criada, e precisam localizá-la antes que o Fim do Mundo não tenha mais volta.
Na verdade, seria função deles que o Fim corresse bem, mas eles gostam daqui. Querem que as coisas continuem como estão, mas não sabem muito bem como resolver isso e não querem encrenca com os seus respectivos "chefes". E eles só têm 4 dias.
Nisso a história muda de foco, e mostra justamente o anti-cristo de 11 anos de idade, que não tem idéia disto, e seus amigos; que formam uma pequena gangue de crianças arteiras e traquinas das redondezas da cidadezinha em que vivem. Em paralelo, acompanhamos também a reunião d'Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse; um caçador de bruxas e seu pupilo; e a descendente da bruxa no título do livro. No final todos se encontram e todas as histórias se entrelaçam. Tudo com muito humor britânico, referências pop, piadas cínicas, e, para não ficar só na palhaçada, muitas indiretas sobre filosofia e a natureza humana.
É um ótimo livro. Se eu não consegui convencer ninguém com este protótipo de resenha, ignorem-me. Achei algumas resenhas um pouco melhores para vocês lerem:
Resenha curta: Mar de Histórias
Média: R.izze.nhas
Omelete: O apocalipse nunca foi tão divertido
Em inglês: Wonderful Comics
E mais duas: Meia Palavra e Fala Livros [porque não consegui decidir direito quais linkar]
domingo, 10 de julho de 2011
Highschool of the Dead
Título original: 学園黙示録, Gakuen Mokushiroku (Academia Apocalipse) -- Trailer -- Abertura
De: Daisuke Sato (mangá) e Tetsuro Araki -- Ano: 2010
Duração: aprox. 4h (12 episódios) -- Madhouse Studios
Essa postagem é sobre o anime. Assista-o apenas SE:
1) Você é grande fã de histórias envolvendo zumbis; e/ou
2) Você é um entusiasta por peitos gigantes, calcinhas e bundas em desenhos japoneses. [seu punheteiro!]
Eu me encaixo só na primeira opção. Não sou um cara pudico nem nada, mas quando quero ver peito prefiro vê-los em humanas, ao vivo se possível, não em desenhos caricatos e atrapalhando o desenrolar da história. Mas se você gosta de desenho japonês, ainda que só se encaixe na primeira opção também, é um divertimento leve que não causa arrependimento.
Irrita imensamente ter uma personagem que não vê problema algum em passar o dia inteiro apenas vestindo botas de cano alto e um avental de cozinha, mas não a ponto de desistir. Re-atentem para o negrito lá na condição nº 1. E depois ela arruma roupa melhor. [ou seja, veste-se novamente como uma colegial, como se essa fosse a melhor roupa para se vestir em qualquer situação possível, ainda mais durante combates armados durante o apocalipse.]
A história: dia normal num colégio japonês, até que um professor vai tirar satisfação com um passante, incomodando junto ao portão. Era um zumbi. Ele é infectado. A desgraça se espalha rápido. E ficamos apenas com nossos personagens principais. O garoto com pinta de bad boy, mas de bom coração, secretamente [como sempre em animes] apaixonado pela melhor amiga. A melhor amiga. O melhor amigo, atual namorado da melhor amiga. A médica tapadinha (única adulta entre eles) com seios maiores que a cabeça. [todas tem seios imensos, mas exageram nesta] A riquinha (amiga de infância do cara, inteligente mas mimada e arrogante). O gordinho nerd apaixonado pela riquinha. E a aluna mais velha, exímia espadachin. Depois surgem mais alguns personagens e um dos acima morre.
Quando a galera acima percebe que ficar na escola, esperando socorro, não dará muito certo, eles resolvem ir atrás de seus pais. Então precisam enfrentar a cidade e se virar com o que surgir no caminho, tanto zumbis como humanos não-amigáveis.
São só 12 episódios de 20 minutos. Então juntando tudo, dá apenas um filme longo. Começar a detalhar mais a história começa a cair na descrição de cada episódio. Então vão ver. Ou não.
Coisas importantes para saber:
■ O episódio 6 e o 9 beiram a total inutilidade de tanto tempo perdido com peitos, bundas, camisetas molhadas, etc. O ep.6 tem uns 5 minutos aproveitáveis, o resto é ocupado pelo banho das 4 personagens principais. É sério. Veja este episódio com tempo, para que você veja o seguinte em seqüência e consiga esquecê-lo o quanto antes. (ou não, caso você tenha preenchido o 2º requisito).
O episódio 9 você quase esquece que é quase tão ruim - perto do final há uma revelação psicológica seguida de uma ótima luta, mas aí... a garota solta uma frase tão ridícula que te faz lembrar que o episódio foi uma bosta também. Ah, o "discurso motivador" do cara também não fica atrás.
■ Há cenas depois dos créditos. Só descobri isso após assistir metade dos episódios. As cenas não são "cenas dos próximos capítulos" (as vezes tem isso *também*). As cenas geralmente duram 2 minutos e não são tão importantes inicialmente, mas depois fazem falta (só as descobri por isso; achei que entre o fim de um episódio e o início do outro tinha faltado alguma coisa, e no rápido flashback do episódio anterior tinha uma cena que eu não vira).
■ E se você é meramente um onanista, que não liga para zumbis, veja outra coisa. É só peito, bunda e calcinha, não há sexo. É mais que mero fan-service, mas não chega a ser um hentai.
■ Ah, o OVA, de apenas 16 minutos, é uma merda. Fica entre o episódio 6 e o 9 em ruindade. Faz o seguinte, após ver o episódio do banho, veja-o também, que assim você resolve o assunto num sacrifício apenas e termina a série com uma boa impressão. Ver o OVA ao final é uma péssima última(*) lembrança para ter. Já se você for um descabelador do palhaço pode vê-lo em primeiro. Mas continua sem sexo. Ele até começa bem, com um super-rápido resumo dos 12 episódios (sem spoilers) em que até eles sacaneiam o episódio do banho, mas depois se perde.
(*) aparentemente haverá uma 2ª temporada, mas nada confirmado que eu tenho achado ainda.
E para quem quiser ler o mangá, saiba que a Panini o publica.
De: Daisuke Sato (mangá) e Tetsuro Araki -- Ano: 2010
Duração: aprox. 4h (12 episódios) -- Madhouse Studios
Essa postagem é sobre o anime. Assista-o apenas SE:
1) Você é grande fã de histórias envolvendo zumbis; e/ou
2) Você é um entusiasta por peitos gigantes, calcinhas e bundas em desenhos japoneses. [seu punheteiro!]
Eu me encaixo só na primeira opção. Não sou um cara pudico nem nada, mas quando quero ver peito prefiro vê-los em humanas, ao vivo se possível, não em desenhos caricatos e atrapalhando o desenrolar da história. Mas se você gosta de desenho japonês, ainda que só se encaixe na primeira opção também, é um divertimento leve que não causa arrependimento.
Irrita imensamente ter uma personagem que não vê problema algum em passar o dia inteiro apenas vestindo botas de cano alto e um avental de cozinha, mas não a ponto de desistir. Re-atentem para o negrito lá na condição nº 1. E depois ela arruma roupa melhor. [ou seja, veste-se novamente como uma colegial, como se essa fosse a melhor roupa para se vestir em qualquer situação possível, ainda mais durante combates armados durante o apocalipse.]
A história: dia normal num colégio japonês, até que um professor vai tirar satisfação com um passante, incomodando junto ao portão. Era um zumbi. Ele é infectado. A desgraça se espalha rápido. E ficamos apenas com nossos personagens principais. O garoto com pinta de bad boy, mas de bom coração, secretamente [como sempre em animes] apaixonado pela melhor amiga. A melhor amiga. O melhor amigo, atual namorado da melhor amiga. A médica tapadinha (única adulta entre eles) com seios maiores que a cabeça. [todas tem seios imensos, mas exageram nesta] A riquinha (amiga de infância do cara, inteligente mas mimada e arrogante). O gordinho nerd apaixonado pela riquinha. E a aluna mais velha, exímia espadachin. Depois surgem mais alguns personagens e um dos acima morre.
Quando a galera acima percebe que ficar na escola, esperando socorro, não dará muito certo, eles resolvem ir atrás de seus pais. Então precisam enfrentar a cidade e se virar com o que surgir no caminho, tanto zumbis como humanos não-amigáveis.
São só 12 episódios de 20 minutos. Então juntando tudo, dá apenas um filme longo. Começar a detalhar mais a história começa a cair na descrição de cada episódio. Então vão ver. Ou não.
Coisas importantes para saber:
■ O episódio 6 e o 9 beiram a total inutilidade de tanto tempo perdido com peitos, bundas, camisetas molhadas, etc. O ep.6 tem uns 5 minutos aproveitáveis, o resto é ocupado pelo banho das 4 personagens principais. É sério. Veja este episódio com tempo, para que você veja o seguinte em seqüência e consiga esquecê-lo o quanto antes. (ou não, caso você tenha preenchido o 2º requisito).
O episódio 9 você quase esquece que é quase tão ruim - perto do final há uma revelação psicológica seguida de uma ótima luta, mas aí... a garota solta uma frase tão ridícula que te faz lembrar que o episódio foi uma bosta também. Ah, o "discurso motivador" do cara também não fica atrás.
■ Há cenas depois dos créditos. Só descobri isso após assistir metade dos episódios. As cenas não são "cenas dos próximos capítulos" (as vezes tem isso *também*). As cenas geralmente duram 2 minutos e não são tão importantes inicialmente, mas depois fazem falta (só as descobri por isso; achei que entre o fim de um episódio e o início do outro tinha faltado alguma coisa, e no rápido flashback do episódio anterior tinha uma cena que eu não vira).
■ E se você é meramente um onanista, que não liga para zumbis, veja outra coisa. É só peito, bunda e calcinha, não há sexo. É mais que mero fan-service, mas não chega a ser um hentai.
■ Ah, o OVA, de apenas 16 minutos, é uma merda. Fica entre o episódio 6 e o 9 em ruindade. Faz o seguinte, após ver o episódio do banho, veja-o também, que assim você resolve o assunto num sacrifício apenas e termina a série com uma boa impressão. Ver o OVA ao final é uma péssima última(*) lembrança para ter. Já se você for um descabelador do palhaço pode vê-lo em primeiro. Mas continua sem sexo. Ele até começa bem, com um super-rápido resumo dos 12 episódios (sem spoilers) em que até eles sacaneiam o episódio do banho, mas depois se perde.
(*) aparentemente haverá uma 2ª temporada, mas nada confirmado que eu tenho achado ainda.
E para quem quiser ler o mangá, saiba que a Panini o publica.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Meia-noite em Paris

[sem hífen só se fosse "Half a night in Paris"]
Nome original: Midnight in Paris
Duração: 1h34min -- Ano: 2011 -- Trailer (mas o trailer é muito fraquinho, melhor ver o filme sem vê-lo)
De: Woody Allen
Com: Owen Wilson (Marley e Eu) e outras pessoas.
Ok... Com Marion Cotillard e Rachel McAdams também. Tem mais um monte de gente famosa, mas o filme é do cara. Ah, e quem achou familiar mas não reconheceu (como eu), a Zelda é a baterista do Scott Pilgrim Contra o Mundo.
Eu gosto dos filmes do Woody Allen (Desconstruindo Harry e Zelig são os primeiros que me vêm a mente), mas não a ponto de ver cada um que lança. Vou vendo por acaso. Acho que se eu for checar, não vi nem 20%. [Pausa de 5 minutos] Claro, não podia escrever uma frase dessas e não ficar curioso. Quase acertei, vi *exatos* 20%.
A história: sujeito nostálgico, que sonha ser escritor mas que ganha a vida fazendo roteiros em Hollywood, vai com a noiva e futuros sogros para França. Chegando lá acha tudo lindo e maravilhoso, e imagina o quanto seria o máximo viver lá nos anos 20 - para espanto da noiva, do tipo sem-conteúdo, que só quer saber de compras e não vê nenhuma graça em coisas antigas (que dirá então o "velho" continente), paisagens ou andar na chuva. E para irritação dele (maneira de falar, já que ele o cara é tranquilaço tempo integral), ela ainda acha o máximo um conhecido babaca que eles deram o azar de encontrar por lá.
E aí, do nada... O cara é convidado, por uma galera num carro antigo que ia passando, a ir numa festa. A jogada é que a festa é justamente na Paris dos anos 20.
[Tenho uma certa birra nesta parte, porque o cara acredita muito rapidamente no que está acontecendo; mas ele havia bebido, então o cérebro alcolizado pode ter aceitado a brincadeira mais facilmente. E convenhamos, não dava mesmo para perder tempo da história fazendo-o questionar por mais que 30 segundos.]
Nos anos 20 ele acaba conhecendo vários nomes da literatura e outros artistas (como o casal Fitzgerald e Salvador Dalí), e ainda se envolve com uma moradora da época, peguete do Picasso, que circula no mesmo meio.
Daí em diante o filme reveza entre ele na Paris-presente, com a noiva que ele ama (mas não é algo arrebatador) e aturando os sogros idiotas; e na Paris-Anos-20, onde ele se sente muito mais em casa, discute seu livro (coisa que não faz no presente), e encontra algo mais próximo de uma alma-gêmea do que a mimada futura esposa.
Falando assim fica meio dramático, mas o filme, no final de tudo, é uma comédia romântica - então não se preocupem. Quem for do meio literário, ou pelo menos mais intelectual, talvez aproveite bem mais até, reconhecendo piadas envolvendo Hemigway ou Buñuel. Sobre este, por ex., há um momento no filme em que o protagonista dá a ele uma idéia para um filme. Sem esforço mental algum é óbvio que ele está dando ao Buñuel uma idéia de um filme do próprio futuro-Buñuel. Melhor ainda que o cineasta acha a idéia bizarra. Mas uma coisa é deduzir a piada na hora que o sujeito diz "Eu tenho uma idéia de um filme para você.", outra é rir quando ele a dá. [e o tal filme entrou na minha lista de pendências.]
Certamente muitas outras piadas e referências literárias/históricas eu nem notei por não terem sido tão óbvias.
O filme é bem legal de se ver. O que eu achei estranho é que, até o momento, conheço só 3 pessoas que também viram: uma amiga da minha idade, do tipo romântica; uma outra 10 anos mais nova, do tipo "prática"; e o seu namorado musculoso. Adivinha quem gostou do filme? Pois é... Essas meninas modernas são seres esquisitos - e os bombados ganharam alguns pontos comigo. Pô, o filme é legal. Pelo menos elas gostaram de O Fabuloso Destino de Amelie Poulain. Senão eu teria que mandar eutanasiá-las.
Acho que de repente nenhuma gostaria de namorar um sujeito como o do filme, deve ser isso. Aí não se identificaram. [ou seja, queriam mais que ele se danasse] Torço para o Woody Allen se representar novamente no cinema com o Owen Wilson. Ficou bem legal. Ele tem uma cara de bobão perdido, e um nariz estranho, que me fizeram sentir como se fosse o Allen ali mesmo. E a semelhança física é nula, então pontos para o Wilson.
Por falar em pontos, pontos positivos do filme: comédia leve, romantismo idem, e tiradas para quem tem 2 ou 3 neurônios a mais. Pontos negativos... são 2:
A Carla Bruni. Linda, mas achei desnecessária a participação dela. Até achei que ela teria um papel realmente, mas ela só faz 2 pontas. Durante a sessão fiquei com a impressão de que estava ali porque seria a única francesa que os americanos reconheceriam (além da Deneuve, talvez) e para o filme ser promovido pelo fato. Agora bolei a teoria de que, como na cena dela ela contradiz o amigo babaca, a função seria dar credibilidade ao personagem (instantâneamente todos concordariam com ela); mas isso foi resolvido com a fala seguinte "Você está contradizendo a guia?!" e pelo fato pregresso do personagem ser babaca, então (instantâneamente) discordamos dele. Se o motivo foi este, foi em vão.
E as explicações. Explico... [Ha!] No momento de epifania do sujeito, quando ele descobre uma falha fundamental numa de suas principais crenças, ele praticamente olha para a câmera e expõe sua descoberta. Ele teria que falar algo, ok, mas não explicar cada tin-tin. Essa postagem está sendo feita com atraso então já nem lembro bem a fala e não estou lembrando de outros exemplos, mas estão lá; mais de uma vez eu tive aquele tique-mental de "eu não sou burro, pare de me explicar e siga com a história". E talvez qualifique como uma explicação, talvez para deixar claro à platéia de que ele não estava louco, a cena onde ele descobre numa banca de jornal um livro antigo onde ele é nominalmente citado (sem margem de dúvidas de que fosse um homônimo) como realmente participante das atividades de 90 anos antes. Na hora nem encarei isso como uma explicação, porque ele tenta se aproveitar do fato de forma humorada, mas achei a cena bem forçada. Mas é rápida, é só um problema menor.
Menos mal que em momento algum ele pára para conversar com algum amigo cientista sobre fendas temporais... Necas! Ele viajar no tempo é deixado completamente como um fato que você tem que aceitar e pronto. Não pergunte e divirta-se. É assim que se faz.
Leitura adicional: www.nytimes.com/.../midnight-in-paris-a-historical-view
(explica algumas referências, até o sebo que aparece numa cena, e tem fotos dos "personagens" reais)
De resto, é tanto site sobre o filme, que deixo vocês na mão do Google.
E concluindo a post... RINOCERONTES!
domingo, 26 de junho de 2011
Piadas
Continuando a série "Eu tenho um problema mental"... Quase tive uma crise de riso com a piada do terapeuta. E ela é muito ruim. (rs!) Ri também na das duas torres. De resto, algumas são péssimas outras não, mas tem nerd pra tudo. [se bem que a dos aniversários e da gravidez devem ser ruins para todos...]
Divirtam-se: Marcos Castro - Piadas Nerds -- Dica do Nerdbox.
Divirtam-se: Marcos Castro - Piadas Nerds -- Dica do Nerdbox.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Kung Fu Panda 2
[atualização: para quem veio atrás do sentido ou origem da palavra "escaduxe", role até o final]
Hein? Como assim? A tradução de skadoosh é... escaduxe? Não vi o filme dublado, essa "pérola" foi na legendagem. Alguém que tenha visto dublado, por favor, me digam que usaram a idéia original... Não lembro como foi no 1º filme, mas no trailer dele eu lembro claramente que a tradução foi ZIRIGUIDUM!
E para aqueles sem o dom de só lembrarem inutilidades:
Trailer americano x trailer nacional. A interjeição é a última coisa do trailer, na hora da barrigada.
Mas putz! É para isso que existem tradutores e dubladores profissionais: se não dá para traduzir, adapte. E "ziriguidum" tinha ficado muito bom. (detalhe, no filme, na cena da barrigada acho que ele nem fala nada. Fui atrás do script e a interjeição aparece no golpe final, da dedada. Preciso rever para ver como dublaram).
Pois bem, eu acho que para esses filmes megalançamentos eu não devia nem resenhar, todo mundo viu ou já leu sobre eles nos megaplexes ou mega-sites. Ia me poupar tempo. Mas caí na roubada de decidir resenhar cada filme visto no cinema... Só para garantir 3 ou 4 posts mensais. Há! Mifu. Então vamos lá.
Nome original: Kung Fu Panda 2 [ou seja, o mesmo, mas eu tinha que escrevê-lo em algum lugar, todo post meu de filme tem o nome do filme em negrito branco - que eu acabei de me tocar, é uma insanidade lingüística]
Duração: 1h30min -- Ano: 2011 -- Teaser e Trailer: dublado e legendado
Com vozes de: Jack Black (vocês sabiam que o Jack Black participou de um episódio do Arquivo-X?), Angelia Jolie, Dustin Hoffman, Michelle Yeoh (de O Tigre e o Dragão), Gary Oldman (o Comissário Gordon), Jackie Chan e Lucy Liu (sardas e olhos puxados... que combinação!).
Momento risada atrasada: uma das vozes no filme é do Jean-Claude Van Damme. Só fiquei sabendo disto nos créditos e só agora fui checar no IMDB de quem ele era a voz. Tinha que ser... É o personagem que faz espacate! :-)
O filme. Bem, o 1º, como quase sempre, é melhor. Mas esse também é muito bom. Eu achei que ele podia era ter sido um pouco mais longo. A história já parte para ação logo de cara, e você nem tem aquela coisa de, no final do filme, ter a surpresa "ei, veja... ele tá fazendo aquela coisa... ". Não. Como é tudo corrido, você sabe desde a primeira cena que "ok, ele vai fazer isso na luta final.". Tipo os filmes do Karate Kid, que você sempre sabe que o golpe final será o chute da garça [garças chutam?] ou o golpe do bonequinho de madeira (terceiro filme?).
Sobre a história. O panda ainda é preguiçoso, comilão e meio surtado, mas já tem uma noção bem melhor do que faz. Destaque para a primeira luta, em que apesar de ser "salvo" várias vezes pelos colegas, ele está disparando ordens que parecem nomes de filmes de kung-fu, todo mundo o segue, e as coisas funcionam sem esforço.
E logo de cara, nesta luta (que também é logo de cara no filme), o panda começa a ter lembranças da infância. Nenhum telespectador realmente achava que ele tinha nascido da mamãe-pata, né? Termina a luta e eles têm que correr para ajudar outra cidade que foi tomada pelo vilão principal. No caminho ele pára para saber um pouco mais sobre o passado dele com o papai-pato e tem um pouco mais de lembranças.
Momento gay: AAaaaaaaaahhhhhhhh, que fofo!
Chegam na cidade, correria, lutam, se dão bem no começo, se ferram, momento dramático/inspirador, volta triunfal, luta final. Droga, a gente vai ficando velho e sabe que todo enredo de filme nesse estilo é igual. Maldito monomito! Pelo menos eles se ferram duas vezes e o dramático/inspirador são cenas diferentes. rs!
Mas é bom, é bom... Podem ir ver. O 3D nem estraga o filme.
Aproveitando, achei que neste filme ia rolar um clima entre a tigresa e o panda. Fica a sugestão para o próximo filme. E o filho deles seria a origem dos pandas-vermelhos! [Isso! eu sou um gênio da biologia!]
Na verdade, como não rolou o clima, só teríamos bebêzinhos no quarto filme. Outra sugestão para o próximo então: o vilão é o pai, ou melhor, a mãe dela, já que já tivemos 2 vilões machos (assim de uma tacada só teríamos reunião familiar, saberíamos porque ela foi largada no orfanato, e o foco da história seria menos o Po).
A propósito... Em que século que se passa a história? Estou já pensando num crossover Tigresa / Gato de Botas! :-D
[ATUALIZAÇÃO: putz! O Mestre Shifu é um panda-vermelho!! Nunca tinha me tocado disso. Mas também, nunca parara para pensar no assunto... Um lêmur ou um esquilo é que ele não era... Que coisa! Pena, minha sugestão genética não vale mais.] [Atualização da atualização: há um gibi com os personagens onde o Po diz que achava que ele era um guaxinim! Boa! Devem ter colocado isso lá porque os americanos burros nunca devem ter ouvido falar em pandas-vermelhos - que nem são ursos na verdade! Mas guaxinim não é bicho chinês, não sei se eu teria pensado nisso.]
Personagens de apoio: gostei do vilão. É o clichê do mau-feito-pica-pau, mas tem um quê de trauma infantil. Se bem que o vilão do primeiro também tinha. Humm. Pensando bem, teria sido melhor se ele fosse só um maníaco mesmo. Afinal... "Por que, no filme do Spielberg, o ET é marrom?" [ponto para quem reconhecer a citação.]
A cabra com voz da Yeoh também ficou legal. Já o lobo-chefe eu achei um pouco mais aparvalhado do que precisava, mas deve ter sido o jeito que tiveram para ele poder "sumir" da história depois sem os mocinhos terem 2 vilões para dar cabo (se ele fosse puro-mal, não teria como ter a cena final dele). E dar cabo de alguém é coisa que mocinho de filme infantil quase nunca faz. - O que me leva à uma grande dúvida: o que aconteceu com o vilão do primeiro filme?
Bem, é isso. Não tenho muito o que comentar mesmo. Queria uns 10 minutos a mais de filme no início, e uns 20 a mais no total. O filme é menos comédia que o primeiro, mas é divertido. Tem piadas bem bobas aqui e ali, mas diverte quem já tem cabelo branco também. De repente com minutos a mais caberiam mais piadas (ou qualquer outra coisa) sem perder as partes de drama e ação.
Mas consola-me que acabei de descobrir que nunca assisti o especial de natal deles. Então ainda tenho 20 minutos de coisas inéditas para ver. Eles tinham que passar essas coisas no cinema também. Eles poderiam colocar o ingresso sendo 30% do valor, sendo que a duração é 80% menor. 4 sessões na mesma duração de 1 filme = lucro! Só não poderiam ter os mesmos nojentos 10 minutos de comercial de refrigerante, isotônico e essas chatices todas. Podiam em cada uma das 4 sessões, colocar só UM comercial e UM trailer, cada vez diferente. Pronto. Fechou! Respeitam o contrato que devem ter com os patrocinadores. Ganham mais dinheiro. E quem prefere ver as coisas no telão, vê. Todo mundo sai feliz.
Outro comentário solto: fora o teaser, que só mostrava o panda olhando pra platéia do cinema, eu não tinha visto nenhum outro trailer do filme até fazer este post. AINDA BEM! Cacete! Os trailers de hoje em dia entregam muito. Querem impressionar com as cenas e você vai ver o filme sabendo "ih, é agora que vai acontecer aquilo!", "ih, esse lugar vai explodir", "ih, etc...". Coisa chata. Os trailers têm que ser meio termos. Nada de panda só olhando pra platéia, mas também não mostrem como os mocinhos fugirão!
Leitura adicional:
Cinema com Rapadura: Ação ininterrupta supera original
Adoro Cinema: Diversão faixa preta
Screen Rant: While not as epic (...) is still a pretty good sequel
Omelete: Redondinho
Comentário quase final: a cena do barco pedia a fala "O mastro não revida!". :-D
/* e algumas horas de internet lenta depois... */
Não resisti... Baixei o 1º filme dublado SÓ para checar a cena no final. Foram momentos de tensão. E a dublagem de SKADOOSH foi.... trurururum... "escaduxe"!
Ah, que merda!
[ATUALIZAÇÃO 7/JUL]: Vi que vieram parar aqui perguntando ao Google "o que é escaduxe" e pedindo "skadoosh tradução". [Iú-rrú! Eu tenho leitores!] Bem, eles não devem voltar mais, mas fiz uma rápida pesquisa [Google, claro] e seguem links e conclusões.
1) a palavra foi inventada no filme, foi um improviso do Jack Black.
2) ela é baseado numa expressão mais antiga "(23) skidoo" (dos anos 20) baseada numa gíria mais antiga, "scadoodles" (final do séc. XIX) e o verbo "skedaddle".
3) O verbo significa meramente "sair/mover rapidamente", a gíria significava "um monte" (no sentido de qtd), já a expressão tinha novamente o sentido de "sair rapidamente" (a força ou não) ou ainda "sair no momento propício".
4) Ou seja, não tem tradução (desconheço uma gíria nossa adequada; "hora de picar a mula" perde por ser longo) nem é nada real. Foi só uma palavra legal, parecida com a gíria antiga e com +/- o mesmo sentido, criada pelo dublador do urso, que é comediante e deve conhecer gírias de todas as épocas.
Aí junta uma gíria antiga sobre "pular fora" com aquele som de "vuuuush" de coisa rápida, e pronto! Está criado o skadoosh.
O nosso "ziriguidum" no trailer pode não ter o mesmo uso, mas ainda acho que teria sido uma dublagem/legendagem melhor.
Ou ainda, que criassem uma gíria aqui... Sei lá, até "escafedido" poderia ter sido usado. Além de ser o particípio do verba escafeder, com sentido e som parecido, poderia ser engraçado para crianças menores devido ao "fedido" no termo. (outra boa alternativa seria o "escafudeu", mas aí o trocadilho seria impróprio)
A matéria do Boston Globe relembra o fato de que no trailer a palavra estava numa cena e no filme propositalmente a trocaram de lugar. No trailer o vilão realmente "saía rapidamente no momento propício" (ele era arremessado longe com a barrigada) bem mais do que na sua morte (?) na dedada, mas o sentido ainda é válido mesmo então.
fontes:
http://www.boston.com/bostonglobe/ideas/articles/2008/06/29/skadoosh/
Que resume tudo isso.
E estes abaixo são outro links que eu li a toa, antes de chegar na matéria do Boston...
http://languagelog.ldc.upenn.edu/nll/?p=288
http://www.word-detective.com/2008/07/14/oodles/
http://www.visualthesaurus.com/cm/wordroutes/1444/
http://www.barrypopik.com/index.php/new_york_city/entry/twenty_three_skidoo_myth/
Hein? Como assim? A tradução de skadoosh é... escaduxe? Não vi o filme dublado, essa "pérola" foi na legendagem. Alguém que tenha visto dublado, por favor, me digam que usaram a idéia original... Não lembro como foi no 1º filme, mas no trailer dele eu lembro claramente que a tradução foi ZIRIGUIDUM!
E para aqueles sem o dom de só lembrarem inutilidades:
Trailer americano x trailer nacional. A interjeição é a última coisa do trailer, na hora da barrigada.
Mas putz! É para isso que existem tradutores e dubladores profissionais: se não dá para traduzir, adapte. E "ziriguidum" tinha ficado muito bom. (detalhe, no filme, na cena da barrigada acho que ele nem fala nada. Fui atrás do script e a interjeição aparece no golpe final, da dedada. Preciso rever para ver como dublaram).
Pois bem, eu acho que para esses filmes megalançamentos eu não devia nem resenhar, todo mundo viu ou já leu sobre eles nos megaplexes ou mega-sites. Ia me poupar tempo. Mas caí na roubada de decidir resenhar cada filme visto no cinema... Só para garantir 3 ou 4 posts mensais. Há! Mifu. Então vamos lá.
Nome original: Kung Fu Panda 2 [ou seja, o mesmo, mas eu tinha que escrevê-lo em algum lugar, todo post meu de filme tem o nome do filme em negrito branco - que eu acabei de me tocar, é uma insanidade lingüística]
Duração: 1h30min -- Ano: 2011 -- Teaser e Trailer: dublado e legendado
Com vozes de: Jack Black (vocês sabiam que o Jack Black participou de um episódio do Arquivo-X?), Angelia Jolie, Dustin Hoffman, Michelle Yeoh (de O Tigre e o Dragão), Gary Oldman (o Comissário Gordon), Jackie Chan e Lucy Liu (sardas e olhos puxados... que combinação!).
Momento risada atrasada: uma das vozes no filme é do Jean-Claude Van Damme. Só fiquei sabendo disto nos créditos e só agora fui checar no IMDB de quem ele era a voz. Tinha que ser... É o personagem que faz espacate! :-)
O filme. Bem, o 1º, como quase sempre, é melhor. Mas esse também é muito bom. Eu achei que ele podia era ter sido um pouco mais longo. A história já parte para ação logo de cara, e você nem tem aquela coisa de, no final do filme, ter a surpresa "ei, veja... ele tá fazendo aquela coisa... ". Não. Como é tudo corrido, você sabe desde a primeira cena que "ok, ele vai fazer isso na luta final.". Tipo os filmes do Karate Kid, que você sempre sabe que o golpe final será o chute da garça [garças chutam?] ou o golpe do bonequinho de madeira (terceiro filme?).
Sobre a história. O panda ainda é preguiçoso, comilão e meio surtado, mas já tem uma noção bem melhor do que faz. Destaque para a primeira luta, em que apesar de ser "salvo" várias vezes pelos colegas, ele está disparando ordens que parecem nomes de filmes de kung-fu, todo mundo o segue, e as coisas funcionam sem esforço.
E logo de cara, nesta luta (que também é logo de cara no filme), o panda começa a ter lembranças da infância. Nenhum telespectador realmente achava que ele tinha nascido da mamãe-pata, né? Termina a luta e eles têm que correr para ajudar outra cidade que foi tomada pelo vilão principal. No caminho ele pára para saber um pouco mais sobre o passado dele com o papai-pato e tem um pouco mais de lembranças.
Momento gay: AAaaaaaaaahhhhhhhh, que fofo!

Mas é bom, é bom... Podem ir ver. O 3D nem estraga o filme.
Aproveitando, achei que neste filme ia rolar um clima entre a tigresa e o panda. Fica a sugestão para o próximo filme. E o filho deles seria a origem dos pandas-vermelhos! [Isso! eu sou um gênio da biologia!]
Na verdade, como não rolou o clima, só teríamos bebêzinhos no quarto filme. Outra sugestão para o próximo então: o vilão é o pai, ou melhor, a mãe dela, já que já tivemos 2 vilões machos (assim de uma tacada só teríamos reunião familiar, saberíamos porque ela foi largada no orfanato, e o foco da história seria menos o Po).
A propósito... Em que século que se passa a história? Estou já pensando num crossover Tigresa / Gato de Botas! :-D
[ATUALIZAÇÃO: putz! O Mestre Shifu é um panda-vermelho!! Nunca tinha me tocado disso. Mas também, nunca parara para pensar no assunto... Um lêmur ou um esquilo é que ele não era... Que coisa! Pena, minha sugestão genética não vale mais.] [Atualização da atualização: há um gibi com os personagens onde o Po diz que achava que ele era um guaxinim! Boa! Devem ter colocado isso lá porque os americanos burros nunca devem ter ouvido falar em pandas-vermelhos - que nem são ursos na verdade! Mas guaxinim não é bicho chinês, não sei se eu teria pensado nisso.]
Personagens de apoio: gostei do vilão. É o clichê do mau-feito-pica-pau, mas tem um quê de trauma infantil. Se bem que o vilão do primeiro também tinha. Humm. Pensando bem, teria sido melhor se ele fosse só um maníaco mesmo. Afinal... "Por que, no filme do Spielberg, o ET é marrom?" [ponto para quem reconhecer a citação.]
A cabra com voz da Yeoh também ficou legal. Já o lobo-chefe eu achei um pouco mais aparvalhado do que precisava, mas deve ter sido o jeito que tiveram para ele poder "sumir" da história depois sem os mocinhos terem 2 vilões para dar cabo (se ele fosse puro-mal, não teria como ter a cena final dele). E dar cabo de alguém é coisa que mocinho de filme infantil quase nunca faz. - O que me leva à uma grande dúvida: o que aconteceu com o vilão do primeiro filme?
Bem, é isso. Não tenho muito o que comentar mesmo. Queria uns 10 minutos a mais de filme no início, e uns 20 a mais no total. O filme é menos comédia que o primeiro, mas é divertido. Tem piadas bem bobas aqui e ali, mas diverte quem já tem cabelo branco também. De repente com minutos a mais caberiam mais piadas (ou qualquer outra coisa) sem perder as partes de drama e ação.
Mas consola-me que acabei de descobrir que nunca assisti o especial de natal deles. Então ainda tenho 20 minutos de coisas inéditas para ver. Eles tinham que passar essas coisas no cinema também. Eles poderiam colocar o ingresso sendo 30% do valor, sendo que a duração é 80% menor. 4 sessões na mesma duração de 1 filme = lucro! Só não poderiam ter os mesmos nojentos 10 minutos de comercial de refrigerante, isotônico e essas chatices todas. Podiam em cada uma das 4 sessões, colocar só UM comercial e UM trailer, cada vez diferente. Pronto. Fechou! Respeitam o contrato que devem ter com os patrocinadores. Ganham mais dinheiro. E quem prefere ver as coisas no telão, vê. Todo mundo sai feliz.
Outro comentário solto: fora o teaser, que só mostrava o panda olhando pra platéia do cinema, eu não tinha visto nenhum outro trailer do filme até fazer este post. AINDA BEM! Cacete! Os trailers de hoje em dia entregam muito. Querem impressionar com as cenas e você vai ver o filme sabendo "ih, é agora que vai acontecer aquilo!", "ih, esse lugar vai explodir", "ih, etc...". Coisa chata. Os trailers têm que ser meio termos. Nada de panda só olhando pra platéia, mas também não mostrem como os mocinhos fugirão!
Leitura adicional:
Cinema com Rapadura: Ação ininterrupta supera original
Adoro Cinema: Diversão faixa preta
Screen Rant: While not as epic (...) is still a pretty good sequel
Omelete: Redondinho
Comentário quase final: a cena do barco pedia a fala "O mastro não revida!". :-D
/* e algumas horas de internet lenta depois... */
Não resisti... Baixei o 1º filme dublado SÓ para checar a cena no final. Foram momentos de tensão. E a dublagem de SKADOOSH foi.... trurururum... "escaduxe"!
Ah, que merda!
[ATUALIZAÇÃO 7/JUL]: Vi que vieram parar aqui perguntando ao Google "o que é escaduxe" e pedindo "skadoosh tradução". [Iú-rrú! Eu tenho leitores!] Bem, eles não devem voltar mais, mas fiz uma rápida pesquisa [Google, claro] e seguem links e conclusões.
1) a palavra foi inventada no filme, foi um improviso do Jack Black.
2) ela é baseado numa expressão mais antiga "(23) skidoo" (dos anos 20) baseada numa gíria mais antiga, "scadoodles" (final do séc. XIX) e o verbo "skedaddle".
3) O verbo significa meramente "sair/mover rapidamente", a gíria significava "um monte" (no sentido de qtd), já a expressão tinha novamente o sentido de "sair rapidamente" (a força ou não) ou ainda "sair no momento propício".
4) Ou seja, não tem tradução (desconheço uma gíria nossa adequada; "hora de picar a mula" perde por ser longo) nem é nada real. Foi só uma palavra legal, parecida com a gíria antiga e com +/- o mesmo sentido, criada pelo dublador do urso, que é comediante e deve conhecer gírias de todas as épocas.
Aí junta uma gíria antiga sobre "pular fora" com aquele som de "vuuuush" de coisa rápida, e pronto! Está criado o skadoosh.
O nosso "ziriguidum" no trailer pode não ter o mesmo uso, mas ainda acho que teria sido uma dublagem/legendagem melhor.
Ou ainda, que criassem uma gíria aqui... Sei lá, até "escafedido" poderia ter sido usado. Além de ser o particípio do verba escafeder, com sentido e som parecido, poderia ser engraçado para crianças menores devido ao "fedido" no termo. (outra boa alternativa seria o "escafudeu", mas aí o trocadilho seria impróprio)
A matéria do Boston Globe relembra o fato de que no trailer a palavra estava numa cena e no filme propositalmente a trocaram de lugar. No trailer o vilão realmente "saía rapidamente no momento propício" (ele era arremessado longe com a barrigada) bem mais do que na sua morte (?) na dedada, mas o sentido ainda é válido mesmo então.
fontes:
http://www.boston.com/bostonglobe/ideas/articles/2008/06/29/skadoosh/
Que resume tudo isso.
E estes abaixo são outro links que eu li a toa, antes de chegar na matéria do Boston...
http://languagelog.ldc.upenn.edu/nll/?p=288
http://www.word-detective.com/2008/07/14/oodles/
http://www.visualthesaurus.com/cm/wordroutes/1444/
http://www.barrypopik.com/index.php/new_york_city/entry/twenty_three_skidoo_myth/
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Metro 2033 (o jogo)
Bojiei materi! Mãe do céu... é bug atrás de bug!
Lembro que o S.T.A.L.K.E.R. teve essa fama de bugado, mas comigo nunca deu problema. E um ou outro jogo, ter um pedaço mais ferrado aqui ou ali, que você tem que baixar a resolução, ou andar olhando pro chão, ou fazer algo... Isso acontece. Mas acabei de passar 1 hora no Metro 2033 para fazer um percurso de 5 minutos. Quando desisti e resolvi voltar, mais uns 15 reinícios só para passar por cima de uma poça d'água. E nem dá para pular os logotipos, que sou obrigado a ver todas as vezes. Para piorar, ao rejogar toda a fase, descobri que o caminho a fazer é o que eu estava mesmo fazendo quando desisti de ir por ali.
A única coisa que o jogo pode reclamar é do meu Windows (XP 64 bits), de resto... Permitam-me disparar siglas e numerozinhos: 890FX Deluxe 4 + MSI N460GTX 1GB + 8GB Kingston HyperX + AMD Phenom II X6 1090T BE. Em suma, um bom brinquedo.
E... o... jogo... maldito... só... dá... pane! Instalei o patch e nada. Baixei até o pirata, porque já vi jogo crackeado ser mais estável. Necas! No feriadão da semana que vem vou reinstalar tudo e tentar achar mais dicas de como resolver (não sou o único pelo menos. tem gente com erro que eu nem vi ainda). Mas acho que não faltou testar nada... O jogo parece ser realmente injogável! O jeito é esperar um Patch 2 e torcer pelo melhor.
Mas tinha que reclamar logo.
Mas para não ficar só na reclamação, esse monte de bug me fez lembrar de uma musiquinha dos tempos da computação lascada. Divirtam-se! [e vejam se já estão velhos, reconhecendo todas as referências da letra]
[e eu também queria ver como esse editorzinho do Blogger se entenderia com HTML de tabela... digamos que foi uma experiência que nunca se repetirá.]
PS: acabei de ter uma idéia, instalar o Vista (o horror!) numa máquina virtual e ver se nele funciona. Semana que vem eu volto aqui e digo o que aconteceu.
[ATUALIZAÇÃO 2/JULHO]
Terminei o jogo. [E nem precisei instalar o Vista!] Depois de um certo ponto, parece que ele dá menos problema. A desgraça foi mesmo a parte acima. Para saber, caso mais alguém tenha problema na mesma parte: eu estava na primeira missão com o Bourbon na superfície, ele pede para eu segui-lo passando por cima de uns carros abandonados, mas um dos carros cai no esgoto radioativo (?) e ele manda eu achar outro caminho. O outro caminho é passando por cima de uma porta caída que serve de ponte sobre o esgoto. Quase sempre que eu tentava passar por ali, dava pane. E quando eu vi que o caminho era mesmo ali e tentava voltar... o "quase" virou "sempre". Solução: há um poste caído dentro do esgoto... jogue-se lá e suba por ele. Depois de muito penar foi o que consegui fazer. Se não fosse este poste, talvez ainda estivesse travado no mesmo local.
E na mesma fase, ao sair do prédio pelo buracão no corredor, eu só consegui passar sem dar pane ladeando a parede. Ir para direita ou descer em linha reta era volta imediata ao Windows. Virei a esquerda e fui andando junto ao muro e à parede sem pressa. Desenhei o contorno do lugar com a minha bunda (estava de costas, pro caso de aparecer algum bicho). Deu certo.
Sobre o jogo, achei bem legal, mas queria ter mais liberdade de movimento. Joguei no modo mais difícil, então não dava para abusar, já que a munição acabava fácil e os monstros não eram bolinhos, mas mesmo assim, eu não teria muita opção de para onde passear. Ou, para compensar a falta de liberdade, achei que ele podia ser mais longo. O mapa do metrô é imenso... E mal passamos por 1/4 das estações. Ok, talvez seja assim no livro. E ok, talvez as outras estações sejam usadas em futuras continuações. Mas ainda assim... Mais uns 2 ou 3 finais de semana jogando seriam bem vindos. O jogo estava legal. Ah, e quem jogar no modo mais difícil, saiba que antes de você conseguir juntar "dinheiro" (munição boa) suficiente, o jogo terminará, então não precisa ser econômico nos disparos. Nas últimas fases eu estava tentando até matar monstro a facada, para poder juntar grana, mas nem voltei mais à nenhuma estação de metrô antes do fim. Consegui no meio do jogo comprar um revólver com silenciador. Foi uma boa aquisição. Fora isso, não usei as lojinhas para nada. Só para munição e kit médico.
Ah, e o jogo tem 2 finais, mas achei que seria mais complicado vê-los. Parece que se você for maligno durante o jogo você nem tem como ver o "final bonzinho". Então lembrem de, lá no meio da história, quando uma moradora vier te dar munição de presente, diga "Não, minha senhora. Eu agradeço, mas você precisa mais do que eu.". Verdade seja dita, eu só não aceitei porque era tão pouca munição que não faria diferença. E já estava acostumado com Fallout, onde ser bonzinho dava ponto.
Lembro que o S.T.A.L.K.E.R. teve essa fama de bugado, mas comigo nunca deu problema. E um ou outro jogo, ter um pedaço mais ferrado aqui ou ali, que você tem que baixar a resolução, ou andar olhando pro chão, ou fazer algo... Isso acontece. Mas acabei de passar 1 hora no Metro 2033 para fazer um percurso de 5 minutos. Quando desisti e resolvi voltar, mais uns 15 reinícios só para passar por cima de uma poça d'água. E nem dá para pular os logotipos, que sou obrigado a ver todas as vezes. Para piorar, ao rejogar toda a fase, descobri que o caminho a fazer é o que eu estava mesmo fazendo quando desisti de ir por ali.
A única coisa que o jogo pode reclamar é do meu Windows (XP 64 bits), de resto... Permitam-me disparar siglas e numerozinhos: 890FX Deluxe 4 + MSI N460GTX 1GB + 8GB Kingston HyperX + AMD Phenom II X6 1090T BE. Em suma, um bom brinquedo.
E... o... jogo... maldito... só... dá... pane! Instalei o patch e nada. Baixei até o pirata, porque já vi jogo crackeado ser mais estável. Necas! No feriadão da semana que vem vou reinstalar tudo e tentar achar mais dicas de como resolver (não sou o único pelo menos. tem gente com erro que eu nem vi ainda). Mas acho que não faltou testar nada... O jogo parece ser realmente injogável! O jeito é esperar um Patch 2 e torcer pelo melhor.
Mas tinha que reclamar logo.
Mas para não ficar só na reclamação, esse monte de bug me fez lembrar de uma musiquinha dos tempos da computação lascada. Divirtam-se! [e vejam se já estão velhos, reconhecendo todas as referências da letra]
É o fim do programa É erro fatal O começo do drama É turbo Pascal Diz que falta um begin Não me mostra onde é É capota no fim É dois, é três É quatro oito meia Instrução ilegal QEMM bloqueia É erro no boot É um disco mordido Hard disk estragado Aí meu Deus tô fudido São as barras de espaço Exibindo um borrão É a promessa de video Se espalhando no chão | Me fazendo de otário Não compila o programa Salva só o comentário É ping, é pong O meu micro reboota O scan não remove Vírus filho da puta O Windows não entra E nem volta pro DOS Não funciona o reset Me detona o CMOS É abort, é retry Disco mal formatado PCTools não resolve Norton trava o teclado É impressora sem fita Engolindo o papel Meu trabalho de dias Foi cuspido pro céu.... |
[e eu também queria ver como esse editorzinho do Blogger se entenderia com HTML de tabela... digamos que foi uma experiência que nunca se repetirá.]
PS: acabei de ter uma idéia, instalar o Vista (o horror!) numa máquina virtual e ver se nele funciona. Semana que vem eu volto aqui e digo o que aconteceu.
[ATUALIZAÇÃO 2/JULHO]
Terminei o jogo. [E nem precisei instalar o Vista!] Depois de um certo ponto, parece que ele dá menos problema. A desgraça foi mesmo a parte acima. Para saber, caso mais alguém tenha problema na mesma parte: eu estava na primeira missão com o Bourbon na superfície, ele pede para eu segui-lo passando por cima de uns carros abandonados, mas um dos carros cai no esgoto radioativo (?) e ele manda eu achar outro caminho. O outro caminho é passando por cima de uma porta caída que serve de ponte sobre o esgoto. Quase sempre que eu tentava passar por ali, dava pane. E quando eu vi que o caminho era mesmo ali e tentava voltar... o "quase" virou "sempre". Solução: há um poste caído dentro do esgoto... jogue-se lá e suba por ele. Depois de muito penar foi o que consegui fazer. Se não fosse este poste, talvez ainda estivesse travado no mesmo local.
E na mesma fase, ao sair do prédio pelo buracão no corredor, eu só consegui passar sem dar pane ladeando a parede. Ir para direita ou descer em linha reta era volta imediata ao Windows. Virei a esquerda e fui andando junto ao muro e à parede sem pressa. Desenhei o contorno do lugar com a minha bunda (estava de costas, pro caso de aparecer algum bicho). Deu certo.
Sobre o jogo, achei bem legal, mas queria ter mais liberdade de movimento. Joguei no modo mais difícil, então não dava para abusar, já que a munição acabava fácil e os monstros não eram bolinhos, mas mesmo assim, eu não teria muita opção de para onde passear. Ou, para compensar a falta de liberdade, achei que ele podia ser mais longo. O mapa do metrô é imenso... E mal passamos por 1/4 das estações. Ok, talvez seja assim no livro. E ok, talvez as outras estações sejam usadas em futuras continuações. Mas ainda assim... Mais uns 2 ou 3 finais de semana jogando seriam bem vindos. O jogo estava legal. Ah, e quem jogar no modo mais difícil, saiba que antes de você conseguir juntar "dinheiro" (munição boa) suficiente, o jogo terminará, então não precisa ser econômico nos disparos. Nas últimas fases eu estava tentando até matar monstro a facada, para poder juntar grana, mas nem voltei mais à nenhuma estação de metrô antes do fim. Consegui no meio do jogo comprar um revólver com silenciador. Foi uma boa aquisição. Fora isso, não usei as lojinhas para nada. Só para munição e kit médico.
Ah, e o jogo tem 2 finais, mas achei que seria mais complicado vê-los. Parece que se você for maligno durante o jogo você nem tem como ver o "final bonzinho". Então lembrem de, lá no meio da história, quando uma moradora vier te dar munição de presente, diga "Não, minha senhora. Eu agradeço, mas você precisa mais do que eu.". Verdade seja dita, eu só não aceitei porque era tão pouca munição que não faria diferença. E já estava acostumado com Fallout, onde ser bonzinho dava ponto.
domingo, 19 de junho de 2011
Garotas Escravas do Além-Infinito
Terminei agora de rever Predadores (Predators) na TV. Pior que eu já vira no cinema. Há coisas que só o tédio faz por você... Muito ruinzinho. Mas lembrou-me de algo e pelo menos o filme serviu para alguma coisa.
Convenhamos, Predadores é ou não é uma versão moderna e sem biquíni de...
Ok, eu sei, eu sei, é tudo porcamente baseado no conto do Richard Connell (The Most Dangerous Game); ou até na frase Hemingway que o Pianista cita no filme dos predadores [se você veio aqui para isso, pode rolar até o final*], mas foi divertido associar um filme ao outro. :-)
Nem sei quando assisti esta pérola (Rebelião das Galáxias, em português), mas deve ter sido na época em que só tinhámos 7 canais de televisão, não existia internet, e eu já lera tudo de interessante que tinha para ler em casa... Ou seja, época em que não havia NADA a se fazer numa noite sem sono a não ser assistir qualquer coisa que passasse. Mas mesmo naquela época, eu já tinha noção que estava assistindo uma porcaria sem tamanho, que não prestava nem como ficção-científica nem para ver eventuais seios de fora. Mas.... falta de opção era falta de opção.
A história: fugitivas de biquíni roubam uma nave e são forçadas a pousar num planeta inóspito, onde, ainda de biquíni, são bem recebidas pelo dono do castelo local e pela Brinke Stevens, para em seguida serem caçadas pela floresta pelo mesmo sujeito. De biquíni. (elas, não o sujeito)
Bem, não vou me alongar resenhando uma coisa escrota dessas. Era só para constar que alguém viu e ainda se lembra. [você não está só, caso seja outro pobre desgraçado de memória não-seletiva!]
Para quem se interessou, leitura adicional:
Wikipedia: Slave Girls from Beyond Infinity
House of bad cinema and wafflles: resumo e imagens de todo o filme
Badmovies.org: lições, cenas a observar e, nos comentários, um pouco do making-of.
Poster: JPEG gigante


Convenhamos, Predadores é ou não é uma versão moderna e sem biquíni de...
Ok, eu sei, eu sei, é tudo porcamente baseado no conto do Richard Connell (The Most Dangerous Game); ou até na frase Hemingway que o Pianista cita no filme dos predadores [se você veio aqui para isso, pode rolar até o final*], mas foi divertido associar um filme ao outro. :-)
Nem sei quando assisti esta pérola (Rebelião das Galáxias, em português), mas deve ter sido na época em que só tinhámos 7 canais de televisão, não existia internet, e eu já lera tudo de interessante que tinha para ler em casa... Ou seja, época em que não havia NADA a se fazer numa noite sem sono a não ser assistir qualquer coisa que passasse. Mas mesmo naquela época, eu já tinha noção que estava assistindo uma porcaria sem tamanho, que não prestava nem como ficção-científica nem para ver eventuais seios de fora. Mas.... falta de opção era falta de opção.
A história: fugitivas de biquíni roubam uma nave e são forçadas a pousar num planeta inóspito, onde, ainda de biquíni, são bem recebidas pelo dono do castelo local e pela Brinke Stevens, para em seguida serem caçadas pela floresta pelo mesmo sujeito. De biquíni. (elas, não o sujeito)
Bem, não vou me alongar resenhando uma coisa escrota dessas. Era só para constar que alguém viu e ainda se lembra. [você não está só, caso seja outro pobre desgraçado de memória não-seletiva!]
Para quem se interessou, leitura adicional:
Wikipedia: Slave Girls from Beyond Infinity
House of bad cinema and wafflles: resumo e imagens de todo o filme
Badmovies.org: lições, cenas a observar e, nos comentários, um pouco do making-of.
Poster: JPEG gigante


Momento 'Charlie's Angels!' Now bring in some fucking predators!
[ATUALIZAÇÃO SET/2011]: De tempos em tempos eu recebo visita aqui no site de gente procurando a frase do Hemingway... Poxa, ninguém veio aqui procurando fugitivas espaciais de biquíni? Mas ok, eu sou um cara legal, coloco a frase para vocês.
Um pouco de História: a frase surgiu e abre o texto em um artigo escrito em 1936, para revista Esquire, chamado "On The Blue Water: A Gulf Stream Letter". [Fiquei curioso em saber o contexto que a fez ser colocada em um texto sobre pescaria...] Este artigo é considerado um primeiro vislumbre do que viria a ser o "O Velho e O Mar".
Segue a frase no orignal:
Pronto. Satisfeitos?
[ATUALIZAÇÃO SET/2011]: De tempos em tempos eu recebo visita aqui no site de gente procurando a frase do Hemingway... Poxa, ninguém veio aqui procurando fugitivas espaciais de biquíni? Mas ok, eu sou um cara legal, coloco a frase para vocês.
Um pouco de História: a frase surgiu e abre o texto em um artigo escrito em 1936, para revista Esquire, chamado "On The Blue Water: A Gulf Stream Letter". [Fiquei curioso em saber o contexto que a fez ser colocada em um texto sobre pescaria...] Este artigo é considerado um primeiro vislumbre do que viria a ser o "O Velho e O Mar".
Segue a frase no orignal:
« Certainly there is no hunting like the hunting of man and those who have hunted armed men long enough and liked it, never really care for anything else thereafter. »Não achei nehuma a tradução nacional oficial, achei duas por aí (link1/link2) e mexi nelas da forma que achei melhor:
« Certamente nenhuma caçada se compara à caça ao homem e aqueles que caçaram homens armados por tempo suficiente e gostaram, nunca mais se interessam por qualquer outra coisa. »E segue também a versão legenda-pirata-do-filme: (fonte: FCL)
« Não há nenhuma caça como a caça ao homem. E quem já caçou homens armados por muito tempo e gostou... nunca mais se interessou por outra coisa depois disso. »
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