sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Splice, Skyline e Sunshine

Mal comecei o blog, já comecei a ficar sem tempo e com a consciência pesada de não atualizá-lo. Pois bem... A partir de hoje vou começar a tradição de comentar cada filme que eu veja no cinema. Isso deve garantir pelo menos 48 posts anuais.
E se tiver spoiler eu aviso.

Pois bem... Acabei de chegar de Splice - A Nova Espécie.

O filme é melhor do que eu esperava. Mas isso não é grande coisa; esperava uma bomba de proporções fenomenais. Digamos que o filme sofra do que batizarei de Complexo Sunshine (não a pequena Miss, e sim o outro). Alerta Solar começou muito bem, calmo e interessante (ignoremos a premissa absurda). A cena onde as tripulação parou para ver Mercúrio eu achei espetacular. Linda. Era uma bolinha preta passando em frente a um fundo amarelo, e foi maestral. E o que acontece pouco depois, no meio do filme? Zumbi espacial.
Ok, não era um zumbi... Mas teria sido melhor que fosse! Tem uma frase que não é minha, li em algum canto na época, mas não esqueci mais (se você for o autor, manifeste-se), que resume perfeitamente: "O filme começa como uma ode à 2001, e termina como uma homaneagem à Jason X."

Estou falando sem parar de um filme para comentar outro porque a sensação foi a mesma. Só demorou mais.

O filme começa direito... Sem enrolação... E assim que começaram a mexer com a nova espécie eu tinha sempre aquela sensação de "Isso vai dar m*"... Mas não uma mera m*dinha (alguém morrrer ou um susto), era aquela sensação Além da Imaginação de que, no último instante, teríamos uma surpresa. Não consigo imaginar o quê, mas o filme foi me guiando assim. E foi, e foi... Estava tão naquela de não perder nada, que nem saí da sala pra chamar o segurança para expulsar uns idiotas fazendo algazarra (pena... devia ter feito, teria dado mais satisfação aos R$ 9 gastos do que o filme. rs!), e aí, no final do filme... monstro, umas correrias, alguém morre (alguém sempre morre!), e... nada. Um finalzinho meia boca que ficara óbvio várias cenas antes.

De repente eu aturei mais o filme porque eu gosto do Adrien Brody, se fosse o Chris Pine ou James Franco provavelmente evitaria a sessão. E a loirinha do Madrugada dos Mortos me deu o passatempo de tentar lembrar de onde a conhecia. Mas nada contra ela também. Ela tem cara de gente estrassada, então convence no papel. (e não sei porque, talvez a pouca maquiagem, mas me lembrou da Beatrix Kiddo). E a carequinha convenceu também. O cara do Stargate achei meio deslocado ali, e a empresa se chamar N.E.R.D. foi interessante, mas fora do tom.

Não vou ficar dando nota, senão cada vez que revisar um filme vou querer checar as que eu dei nos anteriores. Quem chegou até aqui já percebeu que não achei grande coisa. O filme não foi bom, mas não chegou a ser tempo perdido. Foi um passatempo não-desagradável. Fiquemos com isso.

Momento review-relâmpago:
Diga-se de passagem, é assim que classifico Skyline também. Se bem que o final deste foi melhor, mas você precisa ter um senso de humor bem cretino para apreciar.

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